Aliados do governo preferem prorrogação do auxílio emergencial ao Auxílio Brasil

Informações recentes indicam que uma ala do governo do presidente Jair Bolsonaro pende a favor da prorrogação do auxílio emergencial ao invés da implementação do Auxílio Brasil. O posicionamento, em parte, é uma preparação para a possível derrota da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. 

A PEC dos precatórios foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados na madrugada desta quinta-feira, 4, e deve ser apreciada em segundo turno entre hoje e a próxima terça-feira, 9.

Este foi o meio encontrado pela equipe econômica do Governo Federal para financiar o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família cuja promessa é pagar parcelas no valor de R$ 400. 

Aliados do governo preferem prorrogação do auxílio emergencial ao Auxílio Brasil
Aliados do governo preferem prorrogação do auxílio emergencial ao Auxílio Brasil. (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

Essa nova esperança depositada na prorrogação do auxílio emergencial surgiu em meio à aprovação acirrada da PEC dos precatórios em primeiro turno, e o receio em não ser apreciada favoravelmente em segundo turno.

Isso porque, na próxima etapa é quando os deputados irão sugerir e analisar destaques em pontos específicos do texto, o que pode prolongar ainda mais a aprovação a caráter conclusivo. 

No entanto, uma possível derrota em segundo turno seria o argumento usado pela equipe técnica do Governo Federal para dizer que a oposição decidiu votar contra o Auxílio Brasil. Por esta razão não restou outra alternativa, a não ser a prorrogação do auxílio emergencial que pagou a sétima e última parcela no mês de outubro.

É justamente essa ala do governo que defende a prorrogação do auxílio emergencial com o objetivo de atender o mesmo público que já estava sendo atendido.

Isso quer dizer que os 39 milhões de beneficiários poderão continuar recebendo uma ajuda financeira por mais algum tempo, e não somente os 14,6 milhões que serão incluídos no Auxílio Brasil. 

O número expressivo se deve ao fato de que, além dos beneficiários do extinto Bolsa Família, o auxílio emergencial também amparava outros 22 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social.

Essa é a parcela da população considerada como invisível aos olhos do Ministério da Economia por não possuírem nenhum cadastro social, precisando da ajuda do governo para se manter.

Também é justamente este público que ficaria fora do Auxílio Brasil. Somente uma parcela mínima de, aproximadamente 2,4 milhões de pessoas, teriam a oportunidade de inclusão no novo programa de transferência de renda.

Desde o princípio, o Governo Federal anunciou que os cidadãos inscritos no Bolsa Família seriam automaticamente incluídos no Auxílio Brasil. 

Em contrapartida, também prometeu a ampliação do número de beneficiários de 14,6 milhões, total atendido pelo Bolsa Família hoje, para 17 milhões. Este é o saldo de 2,4 milhões que receberam o auxílio emergencial e que terão a chance de integrarem o Auxílio Brasil caso se enquadrem nos requisitos de pobreza e pobreza extrema, além de estarem inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). 

FONTE FDR

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.