Minas Gerais se destaca no compromisso de proteger as Áreas Úmidas no estado

Com fiscalizações, promoção de práticas sustentáveis, projetos e educação ambiental, Minas tem estratégias para o uso sustentável das Zonas Úmidas, celebradas internacionalmente em 2 de fevereiro

Marcadas pela abundância de águas, as Áreas Úmidas são ambientes nos quais a terra permanece coberta por água – salgada, doce, ou um misto das duas – de forma permanente ou temporária. São os pântanos, corpos de água, naturais ou artificiais, entre outros. Neste dia 2/2, comemora-se o Dia Internacional das Zonas Úmidas, para as quais Minas Gerais se destaca pela proteção legal e pelas medidas práticas que asseguram o uso sustentável dessas regiões, por meio de fiscalizações, projetos, promoção de práticas sustentáveis e educação ambiental.

De acordo com informações da organização não governamental Ecologia e Ação (Ecoa), as áreas úmidas desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e na regulamentação do clima, além de serem cruciais para a segurança alimentar, já que cerca de 400 milhões de pessoas vivem perto dessas regiões e dependem delas para garantir o próprio sustento. Isso se deve à variedade significativa de espécies que habitam esses locais, incluindo diversos tipos de peixes, répteis, anfíbios e pássaros, além de mamíferos como onças-pintadas e tigres que encontram abrigo e comida nessas localidades.

Apesar dessa importância, o estudo “The Global Wetland Outlook” da Convenção Ramsar aponta que um terço desses ecossistemas cruciais desapareceu nos últimos 45 anos em escala mundial. A Convenção Ramsar é um importante acordo internacional feito para proteger essas regiões. O Brasil comporta 24 unidades de conservação e três Sítios Ramsar Regionalizados, totalizando 27 sítios na Lista de Ramsar. Em Minas, estão localizadas duas destas áreas: a Peter Lund Karst, em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; e o Parque Estadual do Rio Doce, administradas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Proteção em Minas

“Em Minas Gerais, essas áreas estão resguardadas por legislações ambientais robustas, incluindo o Código Florestal Brasileiro e leis estaduais específicas. Além disso, há medidas práticas para assegurar o uso sustentável das Áreas de Proteção Permanente. A fiscalização rigorosa contra ocupações irregulares é uma prática essencial, enquanto a promoção de práticas agrícolas sustentáveis visa equilibrar a necessidade de desenvolvimento com a preservação ambiental”, comenta Marcelo Araki, analista ambiental do IEF e coordenador do projeto Conexão Mata Atlântica.

Um dos destaques é o projeto Conexão Mata Atlântica, que conseguiu recuperar mais de 1.500 hectares de áreas degradadas no estado, além de capacitar mais de 1 mil pessoas em temas de uso sustentável do solo e da água. “Por meio de estratégias como o plantio de espécies nativas e sistemas agroflorestais, o projeto não apenas restaura ecossistemas, mas capacita comunidades locais em práticas sustentáveis”, comenta Araki.

Enquanto as Zonas Úmidas enfrentam ameaças como poluição, mudanças climáticas e desenvolvimento desenfreado, as medidas de Minas Gerais são promissoras. “Além de proteger as Áreas de Proteção Permanente, o estado contribui para a sustentabilidade global, reconhecendo o papel vital desses ecossistemas na captura de carbono e na preservação da biodiversidade”, enfatiza Araki.

Ele cita para isso programas educacionais desenvolvidos em Minas para engajar a comunidade local na preservação dessas áreas, promovendo a compreensão da importância das Zonas Úmidas na manutenção do equilíbrio ambiental. “A proteção das Áreas Úmidas não é apenas uma responsabilidade legal, mas um investimento no futuro sustentável de Minas Gerais e do planeta como um todo”, conclui.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Fiscalização ambiental realizou 52 mil ações em 2023

Resultados dos esforços podem ser percebidos com a redução de 62% no desmatamento da Mata Atlântica em Minas

O trabalho de fiscalização ambiental realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMG), alcançou resultados expressivos em 2023. Foram 52 mil fiscalizações com mais de 16 mil infrações constatadas.

Os resultados dos esforços podem ser percebidos com a redução de 62% no desmatamento da Mata Atlântica em Minas, nos oito primeiros meses de 2023, segundo a MapBiomas Alert. “Foi o percentual mais expressivo do que o registrado no Brasil, que foi de 59%”, explica o superintendente de Fiscalização da Semad, Gustavo Endrigo de Sá Fonseca. Houve ainda redução de 12% no desmatamento do Cerrado em Minas, enquanto no Brasil houve crescimento de 3%, segundo dados do Inpe.

No atendimento a denúncias e requisições, foram recebidas 16.253 solicitações. Dessas, 12.102 foram atendidas e 1651 anuladas.

Outra ação desenvolvida ao longo de 2023 foi o programa Minas contra o Desmatamento. A união de esforços no combate ao desmatamento ilegal em Minas está fortalecida com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre Estado e municípios para o desenvolvimento de ações conjuntas e inéditas de prevenção e combate ao desmatamento, que terá continuidade em 2024.

Para fazer parte do plano, o Governo de Minas convidou os municípios que se destacaram em relação ao número de alertas de desmatamento no primeiro trimestre de 2023: Buritizeiro, Coromandel, Januária, João Pinheiro, Paracatu, Santa Fé de Minas e Três Marias.

Capacitação

A Semad investe, ainda, na capacitação de seus servidores. Um exemplo foi o treinamento para Fiscais e integrantes da Polícia Militar de Meio Ambiente que participaram, em outubro de 2023, de treinamento sobre o Sistema de Gestão e Controle de Passeriformes (Sispass) e as principais formas de identificação de fraudes encontradas durante as fiscalizações de criadores amadores de aves. A identificação é feita por meio da análise de plantel e de anilhas, que é um sistema de marcação de espécimes utilizados em passeriformes, o qual permite o registro e a identificação da ave. A atividade foi conduzida por integrantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O Sispass é um sistema utilizado pelo Ibama e órgãos estaduais e reúne informações sobre a criação amadorista de passeriformes (dados de criadores e seus respectivos plantéis, bem como as movimentações que são realizadas dentro do sistema).

Também foram promovidas capacitações para utilização das ferramentas da Infraestrutura de Dados Especiais (IDE) do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).

Investimentos

A Semad Investiu R$ 922.628,50 para aquisição de 322 kits de uniformes para Semad, Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). “Os kits incluem camisas, calças, cintos, mochilas, perneiras e cantis para uso individual, que darão mais segurança, conforto e identificação aos servidores”, observa o subsecretário de Fiscalização Ambiental da Semad, Alexandre Leal.

“O kit tem também uma finalidade preventiva muito grande, que é o que priorizamos na fiscalização, além de proporcionar aos servidores maior conforto, proteção e uma identidade funcional robusta”, destaca Leal.

O superintendente de Fiscalização Ambiental da Semad, Gustavo Endrigo, destaca que os uniformes são importantes para consolidar a identidade visual das equipes. “A consolidação da identidade visual de nossos fiscais em campo, seja na atividade repressiva ou preventiva, fortalece também o trabalho de planejamento, estratégia e inteligência desenvolvidos, aumentando o poder dissuasor da fiscalização ambiental”, afirma.

Outro investimento foi de R$ 1.030.852,00 para aquisição de 59 drones e treinamento para 350 servidores da Semad, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Feam e Igam.

Ainda serão investidos R$ 305.000,00 para construção das Salas de Inteligência e de Situação de Combate ao Desmatamento.

Reforma

Com a Reforma Administrativa definida pelo Governo do Estado, o setor de fiscalização ambiental da Semad ganhou 10 unidades regionais, seguindo a localização geográfica das antigas Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Suprams).

FONTE AGÊNCIA MINAS

Lula sanciona lei que protege mulheres de violência em bares e shows

Lei não se aplica a cultos nem outros eventos de natureza religiosa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria o protocolo Não é Não, mecanismo de combate ao constrangimento e à violência praticada contra mulheres em ambientes como casas noturnas, boates, bares, restaurantes, espetáculos musicais e demais locais fechados ou shows onde haja venda de bebidas alcoólicas.

lei 14.786, no entanto, “não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa”.

A nova legislação detalha alguns dos direitos das mulheres nesses ambientes, e deveres do estabelecimento. Entre eles está o de as mulheres serem imediatamente afastadas e protegidas do agressor, e de serem acompanhadas por pessoa de sua escolha tanto enquanto estiver no estabelecimento como para se dirigirem até seu transporte, caso queiram deixar o local. Estabelece também que caberá à mulher definir se sofreu “constrangimento ou violência”.

Estabelecimentos

Com relação aos deveres dos estabelecimentos, está o de assegurar que haja, na equipe de funcionários, pelo menos uma pessoa qualificada para atender ao protocolo “Não é Não”; e manter em locais visíveis informação sobre a forma de acionar o protocolo, bem como os telefones da Polícia Militar e da Central de Atendimento à Mulher – o Ligue 180.

Também caberá ao estabelecimento certificar-se com a vítima se ela está passando por situação de constrangimento (qualquer insistência física ou verbal por ela sofrida, após manifestada discordância com a interação) e, se for o caso, adotar medidas para preservar a dignidade e a integridade física e psicológica da mulher.

Havendo indícios de violência (situações em que o uso da força tenha como resultado lesão, morte ou dano), o estabelecimento deverá proteger a mulher, afastá-la do agressor, colaborar para a identificação de possíveis testemunhas, acionar autoridades de segurança e isolar o local onde haja vestígios da violência. Caso haja sistema de câmeras de segurança, garantir acesso das autoridades policiais.

O projeto prevê campanhas educativas sobre o protocolo e institui um selo a ser entregue às empresas que cumprirem as medidas, de forma a identificá-las como locais seguros para mulheres.

O poder público manterá e divulgará a lista Local Seguro Para Mulheres com as empresas que possuírem o selo Não é Não – Mulheres Seguras. A nova lei entrará em vigor no prazo de 180 dias.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Governo planeja ações de proteção às mulheres durante o carnaval

Uma das frentes é a de implementar o protocolo Não é Não

Os ministérios do Turismo e das Mulheres estão planejando uma série de medidas para garantir ao público feminino neste carnaval mais segurança, principalmente contra práticas de assédio e importunação sexual. A iniciativa ocorre no âmbito da campanha Brasil sem Misoginia para o Carnaval.

Uma das frentes de ação é a de implementar, durante o período carnavalesco, o protocolo Não é Não, sancionado em dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As medidas contarão com a colaboração de estabelecimentos do setor de turismo, que vão desde hospedagem (hotéis, pousadas) à alimentação (bares, restaurantes), passando por transporte e casas noturnas.

Protocolo

O protocolo Não é Não foi criado para prevenir o constrangimento e a violência contra as mulheres em ambientes nos quais sejam vendidas bebidas alcoólicas, como casas noturnas, boates e casas de espetáculos musicais em locais fechados ou shows.

Lei 14.786, que instituiu o protocolo, detalha alguns dos direitos das mulheres nesses ambientes, e deveres do estabelecimento. Entre eles está o de as mulheres serem imediatamente afastadas e protegidas do agressor e de serem acompanhadas por pessoas de sua escolha tanto enquanto estiverem no estabelecimento como para se dirigirem até seu transporte, caso queiram deixar o local. Estabelece também que caberá à mulher definir se sofreu “constrangimento ou violência”.

A nova legislação, no entanto, “não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa”.

Apoio

Em nota, o Ministério das Mulheres informou que o tema tem sido pauta de reuniões entre a ministra Cida Gonçalves e o ministro do Turismo, Celso Sabino, com a participação de representantes do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que já manifestaram apoio à iniciativa.

“É no carnaval que muitas mulheres são vítimas de abuso e outras violências. Com essa campanha, queremos tornar o carnaval e outras festas nacionais mais seguras para mulheres e meninas”, explicou a ministra Cida Gonçalves ao lembrar que, no Brasil, 45% das mulheres já tiveram o corpo tocado sem consentimento em local público.

“O Brasil é reconhecido como um país de grande hospitalidade, mas não podemos permitir que essa característica seja confundida com a liberdade ou disponibilidade que muitos turistas, infelizmente, ainda acreditam que as nossas brasileiras têm”, acrescentou o ministro do Turismo.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Câmeras, cerca elétrica ou policiamento: o que realmente impede invasão em casa?

Para quem foi vítima do crime, o que fica é o sentimento de revolta

“A sensação é que tudo que a gente fez foi em vão. Em segundos você vê suas coisas indo embora e de uma forma injusta: não é porque você perdeu, é porque alguém levou”. É assim que o técnico em segurança Cláudio Márcio, de 31 anos, descreve a sensação de ter tido a residência invadida por ladrões. Vários pertences dele foram furtados, em novembro de 2021, no bairro Juliana, na região Norte de Belo Horizonte.

Os criminosos entraram na casa de Cláudio enquanto ele estava no trabalho, de madrugada, arrombando uma janela, e levaram bebidas, videogame, roupas e relógios – um prejuízo de mais de R$ 6.000. Após o acontecido, o técnico em segurança instalou câmeras de monitoramento e trinca reforçada na janela. “A gente fica no conforto, achando que está tudo certo, que nada vai acontecer. Mas é bom realmente pensar no pior e melhorar a prevenção em casa. A nossa realidade é essa”, avalia Cláudio.

José Rodolfo Fernandes, dono da empresa Minas Seg, especializada em segurança residencial, diz que a grande maioria das pessoas só procura por serviços de proteção após sofrer algum furto ou roubo. “Poucos trabalham com prevenção, mas a gente percebe que residências e lojas que têm algum sistema sofrem menos com a ação de bandidos”, diz José Rodolfo – a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) não tem estudos que comprovem esse efeito. 

Já a pesquisadora Ludmila Ribeiro, do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG, diz que câmeras, alarmes e cercas elétricas não resolvem, já que os ladrões são capazes de burlar os sistemas e não se importam em serem filmados. “Tudo leva a crer que são pessoas altamente especializadas”, reforça.

Bandidos ‘cara de pau’

O dono da empresa Minas Seg, José Rodolfo Fernandes, acredita que quem pratica furtos e roubos está ficando mais “cara de pau”. “O criminoso tem ficado mais desinibido, não preocupa em ser filmado. Hoje, ele fica horas e horas tentando arrombar um portão, até mesmo com passagem de gente por perto”, exemplifica.

‘Furos’ de segurança

Ruas sem iluminação e policiamento e moradores ausentes. Quanto mais vulnerável for a casa, mais fácil ela vai se tornar alvo de ladrões. A falta de câmeras, concertinas e alarmes é mais um facilitador, mas, sozinhos, esses equipamentos não impedem a ação de bandidos. 

A localização da casa pode ser outro fator de risco. “O crime contra o patrimônio é mais comum em bairros de classe média e classe alta, porque são residências que têm equipamentos de maior valor”, comenta o especialista em segurança pública Luis Flávio Sapori – a Sejusp não tem dados por bairro ou região. 

Segundo a pesquisadora Ludmila Ribeiro, a melhor forma de evitar esses crimes é analisar quais são os “furos” da segurança. “Muitas vezes os furtos acontecem mais à tarde, quando as pessoas estão trabalhando, mas a PM só faz rondas à noite”, diz Ludmila. A PM, por sua vez, informou que analisa as ocorrências para identificar horários, dias e modo de ação dos bandidos.

FONTE O TEMPO

Veja 15 dicas para proteger a casa de furtos e roubos durante as férias

Segurança pública é essencial, mas atitudes individuais também inibem criminosos

Durante o período de férias, é comum que muitas famílias viajem e deixem as residências mais propensas a serem alvos de furtos. Não é à toa que janeiro é o mês em que esses crimes mais acontecem. Por isso, é importante tomar medidas preventivas para não ser vítima de invasões durante essa época do ano. Confira 15 dicas para se proteger:

1. Instale sistemas de segurança, como câmeras de vigilância, alarmes e cercas elétricas ou concertinas em muros

2. Reforce as portas e janelas com fechaduras e trancas

3. Ao sair de casa, tranque portas, janelas e portões

4. Não deixe luz acesa direto, pois isso sugere que a casa está vazia

5. Desligue a campanha quando estiver ausente para evitar que alguém toque e perceba que não há ninguém em casa

6. Jornais e revistas amontoados indicam a ausência de moradores

7. Evite deixar visíveis ferramentas, escadas ou outros objetos que possam facilitar a entrada de pessoas

8. Também não deixe exposto objetos de valor, fáceis de serem levados, como bicicletas e eletrônicos

9. A própria existência de equipamentos de segurança na residência já inibe os criminosos, que priorizam casas que estejam desprotegidas

10. Equipamentos desligados são fáceis de serem percebidos e não funcionam como uma proteção efetiva

11. Não divulgue informações sobre ausências prolongadas da residência

12. Esteja alerta à presença de pessoas suspeitas nas imediações de sua residência, principalmente nos momentos de sua chegada ou saída

13. Ao atender estranhos, mantenha os portões fechados e não os deixe entrar

14. Avise vizinhos de confiança que você está ausente para que eles possam monitorar e agir caso percebam alguma movimentação

15. Comunique imediatamente à polícia em caso de suspeita ou ocorrência de atividades criminosas

FONTE O TEMPO

Golpes online e como evitá-los durante o período da Black Friday 

Conheça alguns dos principais golpes aplicados durante a Black Friday e saiba como se proteger deles

A Black Friday se consolidou como um dos grandes eventos do varejo brasileiro: todos os anos, no fim de novembro, grandes redes tanto físicas quanto de e-commerce realizam promoções de produtos diversos. Mas a alta movimentação financeira promovida pelo evento também atraiu a atenção de golpistas, e, nas semanas que precedem a Black Friday, hackers e cibercriminosos empregam táticas diversas para enganar consumidores em busca de preços mais baixos. 

Durante a pandemia, os brasileiros ficaram em casa e passaram a apostar mais em compras online, e, mais do que isso, eles ganharam confiança no processo, atraídos pela conveniência e segurança. Os hábitos de compra foram alterados, e isso também chamou a atenção de golpistas dos mais diversos tipos. 

Confira abaixo quais são alguns dos golpes mais comuns aplicados em períodos como o da Black Friday, e entenda como o uso de uma VPN como a NordVPN pode ser fundamental para comprar com segurança e garantir os descontos oferecidos. 

Sites fraudulentos: um dos golpes usados por cibercriminosos 

Cibercriminosos projetam sites com objetivo de roubar dados de usuários, especialmente informações bancárias e de cartão de crédito. Disfarçados de sites legítimos, eles muitas vezes até imitam o design de lojas digitais conhecidas, mas há maneiras de detectar quando um site é falso: 

  • O endereço URL deve sempre contar com ‘HTTPS’ e um ícone de cadeado na barra de endereços do navegador; é uma garantia de que ele é seguro. Caso o cadeado não esteja presenta, ou o endereço comece apenas com ‘HTTP’, é bastante provável que seja um site falso. 
  • A gramática é outro bom indicador de legitimidade: os sites falsos costumam contar com erros gramaticais, de digitação, e mais. 
  • A área de contatos deve exibir endereço de e-mail para contato dos clientes, números de telefone e a localização real da empresa responsável pelo e-commerce. Na ausência dessas informações, o cliente pode presumir que se trata de um site falso. 

Engenharia social: golpes de phishing e apps falsos

golpes
Imagem: shutterstock/Minerva Studio

Cibercriminosos também aplicam táticas de engenharia social, ao tentar induzir o consumidor a fazer uma compra de um produto que não existe, ou simplesmente enviar dinheiro para uma conta se passando por uma loja legítima. 

  • Golpes de phishing envolvem geralmente o envio de uma mensagem de texto (via SMS ou mensageiros como WhatsApp) ou e-mail falsos, enganando o destinatário para que ele forneça informações pessoais. Por meio de interações humanas, os criminosos obtêm acesso a dados pessoais ou financeiros das vítimas;
  • Aplicativos falsos também se tornaram uma tática comum: os cibercriminosos enviam links para o download de apps supostamente relacionados a lojas legítimas, mas que contam com malwares para roubo de dados de cartão de crédito e mais. O indicado é sempre baixar aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store do iPhone ou a Play Store do Google;
  • Durante a navegação na web, usuários podem dar de cara com pop-up falsos de antivírus, com links para download de supostos softwares para navegar com segurança — quando, na verdade, é o oposto, e esses apps e softwares acabam sendo usados para roubar dados sensíveis do usuário. 

Como se proteger de golpes durante a Black Friday 

Felizmente, existem medidas que podem ser tomadas para evitar cair em golpes durante o período: além de sempre garantir que a loja em questão é legítima, os consumidores também devem considerar as seguintes ações: 

  • Optar por pagar usando serviços como Google Pay ou Apple Pay, ou então cartão de crédito. Assim, caso o vendedor não seja legítimo, há uma proteção legal para o cliente conseguir reaver o dinheiro gasto. 
  • Manter softwares do smartphone e PC sempre atualizados, desde sistemas operacionais a aplicativos de navegadores e antivírus — criminosos costumam se aproveitar de brechas de segurança para aplicar golpes; 
  • Evite baixar apps e softwares de links suspeitos; caso decida baixar do mesmo jeito, verifique sempre as informações do aplicativo para garantir que ele é legítimo;
  • Confira a seção de avaliações e fique de olho em avaliações ruins e negativas. Mas fique esperto que criminosos podem fraudar as avaliações para que elas sejam todas positivas. Preste atenção se elas parecem ou não confiáveis; 
  • Desconfie de ofertas boas demais para serem verdade ou ofertas de vale-presente grátis. Essas ofertas são atraentes, mas é importante ter senso crítico e questionar a intenção desses anúncios. 

Como serviços da NordVPN podem ajudar a não cair em golpes 

Serviços de VPN como a NordVPN contam com recursos avançados para garantir a segurança durante a navegação na web. Além de uma rede VPN ser importante para fins de privacidade, o uso de um serviço do tipo também adiciona uma camada extra de segurança, ao criptografar os dados e protegê-los de bisbilhoteiros. 

A NordVPN também oferece a Proteção Contra Ameaças, que ajuda a identificar documentos e aplicativos mal-intencionados. A ferramenta verifica os dados baixados automaticamente para ver se há malwares.

Outra medida importante é o uso de gerenciadores de senhas: ao criar uma conta em um e-commerce, use um desses serviços para criar senhas únicas e fortes. Elas depois ficam armazenadas na ferramenta e você consegue acessar a sua conta sem dificuldades e com muito mais segurança.

NordVPN
NordVPN. Imagem: Divulgação

Um bom exemplo de gerenciador de senhas é o NordPass, criado pela Nord Security. A ferramenta ajuda usuários a armazenar, salvar e preencher automaticamente senhas únicas e outras informações confidenciais com apenas um clique. 

A assinatura premium do NordPass ainda identifica senhas fracas, antigas e reutilizadas usando a ferramenta de integridade da senha para garantir a segurança do usuário. Além disso, o serviço ainda checa dados vazados na web para verificar se suas informações pessoais estão seguras. 

Com uma arquitetura de conhecimento zero, todas as suas senhas e informações privadas no NordPass são protegidas pela criptografia xChaCha20, de forma que suas credenciais essenciais ficam seguras e protegidas. 

FONTE OLHAR DIGITAL

Golpes online e como evitá-los durante o período da Black Friday 

Conheça alguns dos principais golpes aplicados durante a Black Friday e saiba como se proteger deles

A Black Friday se consolidou como um dos grandes eventos do varejo brasileiro: todos os anos, no fim de novembro, grandes redes tanto físicas quanto de e-commerce realizam promoções de produtos diversos. Mas a alta movimentação financeira promovida pelo evento também atraiu a atenção de golpistas, e, nas semanas que precedem a Black Friday, hackers e cibercriminosos empregam táticas diversas para enganar consumidores em busca de preços mais baixos. 

Durante a pandemia, os brasileiros ficaram em casa e passaram a apostar mais em compras online, e, mais do que isso, eles ganharam confiança no processo, atraídos pela conveniência e segurança. Os hábitos de compra foram alterados, e isso também chamou a atenção de golpistas dos mais diversos tipos. 

Confira abaixo quais são alguns dos golpes mais comuns aplicados em períodos como o da Black Friday, e entenda como o uso de uma VPN como a NordVPN pode ser fundamental para comprar com segurança e garantir os descontos oferecidos. 

Sites fraudulentos: um dos golpes usados por cibercriminosos 

Cibercriminosos projetam sites com objetivo de roubar dados de usuários, especialmente informações bancárias e de cartão de crédito. Disfarçados de sites legítimos, eles muitas vezes até imitam o design de lojas digitais conhecidas, mas há maneiras de detectar quando um site é falso: 

  • O endereço URL deve sempre contar com ‘HTTPS’ e um ícone de cadeado na barra de endereços do navegador; é uma garantia de que ele é seguro. Caso o cadeado não esteja presenta, ou o endereço comece apenas com ‘HTTP’, é bastante provável que seja um site falso. 
  • A gramática é outro bom indicador de legitimidade: os sites falsos costumam contar com erros gramaticais, de digitação, e mais. 
  • A área de contatos deve exibir endereço de e-mail para contato dos clientes, números de telefone e a localização real da empresa responsável pelo e-commerce. Na ausência dessas informações, o cliente pode presumir que se trata de um site falso. 

Engenharia social: golpes de phishing e apps falsos

golpes
Imagem: shutterstock/Minerva Studio

Cibercriminosos também aplicam táticas de engenharia social, ao tentar induzir o consumidor a fazer uma compra de um produto que não existe, ou simplesmente enviar dinheiro para uma conta se passando por uma loja legítima. 

  • Golpes de phishing envolvem geralmente o envio de uma mensagem de texto (via SMS ou mensageiros como WhatsApp) ou e-mail falsos, enganando o destinatário para que ele forneça informações pessoais. Por meio de interações humanas, os criminosos obtêm acesso a dados pessoais ou financeiros das vítimas;
  • Aplicativos falsos também se tornaram uma tática comum: os cibercriminosos enviam links para o download de apps supostamente relacionados a lojas legítimas, mas que contam com malwares para roubo de dados de cartão de crédito e mais. O indicado é sempre baixar aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store do iPhone ou a Play Store do Google;
  • Durante a navegação na web, usuários podem dar de cara com pop-up falsos de antivírus, com links para download de supostos softwares para navegar com segurança — quando, na verdade, é o oposto, e esses apps e softwares acabam sendo usados para roubar dados sensíveis do usuário. 

Como se proteger de golpes durante a Black Friday 

Felizmente, existem medidas que podem ser tomadas para evitar cair em golpes durante o período: além de sempre garantir que a loja em questão é legítima, os consumidores também devem considerar as seguintes ações: 

  • Optar por pagar usando serviços como Google Pay ou Apple Pay, ou então cartão de crédito. Assim, caso o vendedor não seja legítimo, há uma proteção legal para o cliente conseguir reaver o dinheiro gasto. 
  • Manter softwares do smartphone e PC sempre atualizados, desde sistemas operacionais a aplicativos de navegadores e antivírus — criminosos costumam se aproveitar de brechas de segurança para aplicar golpes; 
  • Evite baixar apps e softwares de links suspeitos; caso decida baixar do mesmo jeito, verifique sempre as informações do aplicativo para garantir que ele é legítimo;
  • Confira a seção de avaliações e fique de olho em avaliações ruins e negativas. Mas fique esperto que criminosos podem fraudar as avaliações para que elas sejam todas positivas. Preste atenção se elas parecem ou não confiáveis; 
  • Desconfie de ofertas boas demais para serem verdade ou ofertas de vale-presente grátis. Essas ofertas são atraentes, mas é importante ter senso crítico e questionar a intenção desses anúncios. 

Como serviços da NordVPN podem ajudar a não cair em golpes 

Serviços de VPN como a NordVPN contam com recursos avançados para garantir a segurança durante a navegação na web. Além de uma rede VPN ser importante para fins de privacidade, o uso de um serviço do tipo também adiciona uma camada extra de segurança, ao criptografar os dados e protegê-los de bisbilhoteiros. 

A NordVPN também oferece a Proteção Contra Ameaças, que ajuda a identificar documentos e aplicativos mal-intencionados. A ferramenta verifica os dados baixados automaticamente para ver se há malwares.

Outra medida importante é o uso de gerenciadores de senhas: ao criar uma conta em um e-commerce, use um desses serviços para criar senhas únicas e fortes. Elas depois ficam armazenadas na ferramenta e você consegue acessar a sua conta sem dificuldades e com muito mais segurança.

NordVPN
NordVPN. Imagem: Divulgação

Um bom exemplo de gerenciador de senhas é o NordPass, criado pela Nord Security. A ferramenta ajuda usuários a armazenar, salvar e preencher automaticamente senhas únicas e outras informações confidenciais com apenas um clique. 

A assinatura premium do NordPass ainda identifica senhas fracas, antigas e reutilizadas usando a ferramenta de integridade da senha para garantir a segurança do usuário. Além disso, o serviço ainda checa dados vazados na web para verificar se suas informações pessoais estão seguras. 

Com uma arquitetura de conhecimento zero, todas as suas senhas e informações privadas no NordPass são protegidas pela criptografia xChaCha20, de forma que suas credenciais essenciais ficam seguras e protegidas. 

FONTE OLHAR DIGITAL

Golpe da “mão fantasma” usa acesso remoto para obter dados bancários; veja como se proteger

À CNN Rádio, a coordenadora do Idec Ione Amorim explicou uma pesquisa que testou aplicativos de bancos

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) identificou que houve um aumento de reclamações de vítimas do golpe do acesso remoto ou da “mão fantasma”.

Na tentativa de golpe, o criminoso se passa por atendente de banco e aciona o usuário para que acesse remotamente a sua conta via celular ou notebook.

No aplicativo de acesso remoto, o fraudador observa o cliente da instituição financeira entrando no ambiente do banco e digitando a senha.

Munido das informações, posteriormente, a fraude – seja Pix, transferências ou mesmo empréstimos – é cometida usando os dados de acesso.

“A tecnologia trouxe facilidade, mas também novos desafios para a população e necessidade de educação digital para lidar com essa realidade”, analisou a coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec Ione Amorim.

À CNN Rádio, ela contou que o instituto acompanhou os critérios de segurança dos bancos.

“O Idec entende que o acesso remoto é uma comodidade, mas a questão da segurança deve se sobrepor”, disse.

Segundo a economista, os bancos “têm criado barreiras de melhoria” à medida que os golpes ganham força.

“O ideal é que, para que se tenha a possibilidade de acessar remotamente, haja um cadastro prévio, monitorado pelos bancos”, completou.

Dicas de segurança

Ione Amorim destacou que as pessoas devem “seguir todos os critérios de segurança das próprias instituições financeiras”, seja biometria ou controle de senhas.

“É importante nunca utilizar redes abertas de wi-fi para fazer consultas e transações, além de monitorar a fonte de pagamento de comércios eletrônicos para se certificar que quem receberá é a empresa”, acrescentou.

Mais uma dica essencial é a de “nunca entrar em links ou responder imediatamente mensagens SMS”.

“Normalmente os fraudadores se utilizam da característica psicológica do consumidor: seja do lado de um superdesconto ou medo”, disse.

No caso do medo, pode ser uma mensagem dizendo que uma compra de valor alto foi feita no nome do usuário, ou que algum benefício será cancelado.

*Com produção de Isabel Campos

FONTE CNN BRASIL

Golpe da “mão fantasma” usa acesso remoto para obter dados bancários; veja como se proteger

À CNN Rádio, a coordenadora do Idec Ione Amorim explicou uma pesquisa que testou aplicativos de bancos

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) identificou que houve um aumento de reclamações de vítimas do golpe do acesso remoto ou da “mão fantasma”.

Na tentativa de golpe, o criminoso se passa por atendente de banco e aciona o usuário para que acesse remotamente a sua conta via celular ou notebook.

No aplicativo de acesso remoto, o fraudador observa o cliente da instituição financeira entrando no ambiente do banco e digitando a senha.

Munido das informações, posteriormente, a fraude – seja Pix, transferências ou mesmo empréstimos – é cometida usando os dados de acesso.

“A tecnologia trouxe facilidade, mas também novos desafios para a população e necessidade de educação digital para lidar com essa realidade”, analisou a coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec Ione Amorim.

À CNN Rádio, ela contou que o instituto acompanhou os critérios de segurança dos bancos.

“O Idec entende que o acesso remoto é uma comodidade, mas a questão da segurança deve se sobrepor”, disse.

Segundo a economista, os bancos “têm criado barreiras de melhoria” à medida que os golpes ganham força.

“O ideal é que, para que se tenha a possibilidade de acessar remotamente, haja um cadastro prévio, monitorado pelos bancos”, completou.

Dicas de segurança

Ione Amorim destacou que as pessoas devem “seguir todos os critérios de segurança das próprias instituições financeiras”, seja biometria ou controle de senhas.

“É importante nunca utilizar redes abertas de wi-fi para fazer consultas e transações, além de monitorar a fonte de pagamento de comércios eletrônicos para se certificar que quem receberá é a empresa”, acrescentou.

Mais uma dica essencial é a de “nunca entrar em links ou responder imediatamente mensagens SMS”.

“Normalmente os fraudadores se utilizam da característica psicológica do consumidor: seja do lado de um superdesconto ou medo”, disse.

No caso do medo, pode ser uma mensagem dizendo que uma compra de valor alto foi feita no nome do usuário, ou que algum benefício será cancelado.

*Com produção de Isabel Campos

FONTE CNN BRASIL

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