EVENTO MUSICAL: final de semana tem apresentação da Orquestra de Violas

Em comemoração ao Dia Municipal das Viloas de Queluz, celebrado em 29 de março, a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, traz à cidade a Orquestra Paulistana de Viola Caipira, que se apresentará na Praça São Sebastião, no sábado, 13 de abril, às 19 horas.

E no domingo, 14 de abril, a festa continua na Praça São Sebastião, a partir das 10 horas, com o Encontro de Violeiros e a celebração da Missa Sertaneja.

Grito de Liberdade II – 13 de junho 1842 –  Liberais de  Queluz às armas

Por João Vicente

Queluz, teve uma presença marcante no Movimento de 1842, tanto do ponto de vista militar e econômico (fazendeiros ricos da região custeavam o movimento e colocavam seus escravos,familiares para engrossar as tropas, além das tropas da G.N.).No trecho abaixo, o Cônego Marinho, um dos líderes do Movimento de !842 descreve com detalhes no seu livro, “Historia do movimento político que no anno de 1842 teve lugar na província de Minas Geraes”, como foi a tomada de Queluz e o reconhecimento da Câmara da Vila de Queluz ao governo provisório dos insurgentes liberais instalado em Barbacena no dia 10 de junho.      

Em 2012 a Câmara Municipal de Conselheiro realizou Sessão Solne para comemorar a entrada de Queluz na Revolução Liberal de 1842

“Foi a Vila de Queluz a segunda povoação da Província, que aderiu ao movimento. No dia 13 de junho marchava do distrito de Catas Altas da Noruega,o tenente-coronel Jacó de Orneias Coimbra(1) à frente do batalhão do seu comando, a fim de fazer reconhecer na vila o governo insurgente, e à distância de meia légua o veio encontrar com a sua companhia o capitão Marciano Pereira Brandão que saído  do distrito de São Gonçalo, a quem, dias antes, o presidente Veiga havia promovido a major, mas que aderiu cordialmente ao movimento, a que com lealdade e zelo serviu até o último instante. Estas forças entraram na vila, que já se achava iluminada, sem que encontrassem o menor obstáculo, pois que dela se haviam retirado os poucos oligarcas que a habitam. Muito concorreu para que a Vila de Queluz se pronunciasse tão enérgica e decididamente pelo movimento, a influência dos cidadãos Joaquim Rodrigues Pereira, que presidia a municipalidade, Antônio Rodrigues Pereira( pai do Conselheiro Lafayette), nomeado chefe de legião, padre Gonçalo Ferreira da Fonseca, membro da Câmara, um dos mais ricos proprietários do termo, e um dos sacerdotes de melhores costumes, que possui a Província. A dedicação dos capitães Marciano e Rezende deu fortaleza à reunião de Queluz. A municipalidade reconheceu na mesma noite do dia 13 a presidência interina, e em poucos dias estava reunida na Vila de Queluz uma coluna, que continha para mais de 400 praças. Não é fácil avaliar devidamente os serviços prestados por essa porção de distintos mineiros, que tão próximos da capital, ameaçados de um ataque a cada dia pelas forças do Ouro Preto, nunca esmoreceram, nunca balancearam, e os homens mais acreditados do termo sobre quem não podia recair a suspeita de que estivessem possuídos de despeites, ou instigados por pretensões quaisquer, eram os que se achavam à frente do movimento. “

Quadro Ettore Marangoni  retratando a movimentação dos liberais de Sorocaba aderindo ao Movimento de 1842 na província de São Paulo ( imaginário que em Queluz esta cena se repetiu em 13 de junho de 1842 em frente a Câmara)
Gravura de Queluz em 1842. O numero 6 nesta gravura é o desenho da Câmara de Queluz

Essa data histórica sobre o feito heroico dos vereadores da Câmara de Queluz está preservada numa placa alusiva que se encontra no corredor do espaço cultural da Câmara Municipal de Conselheiro inaugurada em junho de 2012 nas comemorações dos 170 anos da presença de Queluz no Movimento Revolucionário de 1842, realizado pelo “Movimento Memória Viva de Queluz” em parceria com a Câmara Municipal, IHGMG e o ACCMC de Piranga. Abaixo, texto da Placa alusiva à data, que foi descerrada durante a solenidade.

“Apelo que, ontem, ecoou na Câmara de Queluz, hoje na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete relembramos esse brado feito há 170 anos, quando esta Casa Legislativa reconheceu o Governo Interino” (parte do texto da Placa alusiva à data, que foi descerrada durante a solenidade)

“Ilmo. Exmo.Sr. – A Câmara Municipal da Vila de Queluz tem a honra de comunicar a V.Excia. que acaba de reconhecer o seu Governo, e de transmitir a todos os juízes de paz do seu município as ordens, que V.Excia. lhe remeteu em portaria de 10 do corrente mês. Deus guarde a V.Excia. muitos anos. Paço da Câmara de Queluz em Sessão permanente aos 14 de junho de 1842 – Ilmo. E Exmo. Sr. Jose Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Presidente Interino da Província. – Joaquim Rodrigues Pereira, Joaquim Ferreira da Silva, Gonçalo Ferreira da Fonseca, Joaquim Albino de Almeida, Felisberto Nemésio Nery de Pádua.”

Hospital Queluz promove hoje (27) blitz educativa do “Outubro Rosa”

O Hospital Queluz, de Lafaiete, promove uma ação educativo em alusão ao mês dedicado a prevenção do câncer de mama.

Na quarta-feira (27), a partir das 9:30 horas, a instituição promove a blitz educativa de orientação e conscientização do “Outubro Rosa”.
O evento acontece à Rua Comendador Baeta Neves, em frente a sede do hospital e contará com a presença da PM e dos agente do Departamento Municipal de Trânsito.

A Gripe Espanhola em Queluz: 170 mortos em 2 meses

Um mal que veio da Guerra?

Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.

Parece bem ruim, não é mesmo? Era.

Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.

Em carta descoberta e publicada no British Medical Journal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.

“A origem do termo influenza é atribuída aos italianos e seria um reflexo das doutrinas prevalentes no início da época moderna, que ligavam os distúrbios físicos aos fenômenos astrológicos
Quando a astronomia tomou a dianteira (…) e as pessoas começaram a imaginar que todas as coisas terrestres eram governadas pelos céus, alguns médicos italianos propuseram que essa desordem provinha da influência das estrelas, e então deram a ela o nome de influenza…”

A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.

Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.

Apesar do nome ela não surgiu na Espanha
A teoria mais aceita pelos estudiosos do assunto é de que a gripe espanhola teria surgido em campos de treinamento militar nos Estados Unidos. Isso porque os primeiros casos da doença também foram registrados lá. Esses casos aconteceram em trabalhadores de uma fábrica em Detroit e em soldados instalados em um campo militar no estado do Kansas.

 

O Inimigo que veio do mar

Navio inglês “Demerara”, vindo de Lisboa, que trouxe doentes a bordo e causou a epidemia.

No Brasil, a epidemia chegou em setembro de 1918: o navio inglês “Demerara”, vindo de Lisboa, desembarca doentes em Recife, Salvador e Rio de Janeiro (então capital federal). No mesmo mês, marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste e em São Paulo.

As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, essa aposta se revelou rapidamente um engano.”

Tinha-se medo de sair à rua. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.

Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.

E a gripe espanhola chega a Queluz
A Historiadora e Genealogista Avelina Noronha cita o escritor mineiro AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA, que abordou, em uma de suas crônicas semanais no Estado de Minas, a “gripe espanhola”, que grassou no mundo em 1918, com a duração de três anos.

Na referida crônica é relatado um fato que muito me impressionou. Na tentativa de descobrir uma vacina contra a gripe,  alguns médicos resolveram realizar experiências em seres humanos, com prisioneiros da ilha de Deer, propondo a eles a absolvição de seus crimes, por piores que fossem, caso se submetessem aos testes. Os 62 presos selecionados, entre trezentos e tantos voluntários, foram, submetidos aos mais diversos testes e  O ESPANTOSO É QUE NENHUM DOS PRESOS CONTRAIU A GRIPE, mas o médico da enfermaria (ironicamente) contraiu-a e morreu em conseqüência…

Diz Affonso de Sant’Anna que a “espanhola”  infectou 600 milhões de pessoas e matou entre 20 milhões e 50 milhões, esclarecendo o autor que a diferença de 30 milhões é devida à falta de “estatísticas seguras nos países periféricos”. E prossegue: “Diz-se, no entanto, que 80% das baixas das tropas americanas na 1ª Guerra foram devidas à gripe e não às balas inimigas. Diz-se, também, que no Brasil houve, oficialmente, 35.240 óbitos, sendo 12.388 no Rio em 5.429 em São Paulo. Qual seria a estatística de Belo Horizonte, cidade no interior, então recém-criada?”

            De Belo Horizonte o Arquivo Jair Noronha não tem conhecimento, mas pode informar a da cidade de Conselheiro Lafaiete, que na época se chamava Queluz.

Morreram de gripe espanhola:

– em outubro de 1918, o primeiro número indicando o dia, e o segundo o número de pessoas: 27 – 1; 28 – 2; 29 – 2; 30 – 1; 31 – 1 (7 pessoas).

– em novembro de 1918:  1º –  1 ;  2 – 2; 3 – 3; 4 – 2; 5  –  3; 7 –  5;  8 – 2;   9 – 2;

10 – 5;  11 – 9; 12 – 12; 13 – 5; 14 – 3; 15 – 4; 16 – 9; 17 – 4, entre elas uma menina de 12 anos, Maria, irmã do museólogo Antônio Luís Perdigão Batista;  18 – 11 19 – 8; 20 – 8; 21 – 10; 22 – 3: 23 – 3; 24 – 3; 25 – 4; 26 – 2; 26 – 7; 30 – 3 (133 pessoas).

– em dezembro de 1918:   1º – 3; 2 – 2; 3 – 1;  4 – 1;  5 – 1; 6 – 4; 8 – 2;   9 – 2;   11- 1; 13 – 1; 14 – 2; 15 –1; 17 – 1; 21 – 2; 22 – 1; 23 – 2; 27 – 1 (30 pessoas).

Total170 pessoas morreram devido à gripe, (descontando 4 dias do final de dezembro nos 5 dias de outubro) num período de dois meses e um dia. E é preciso considerar que isso foi apenas na área da cidade de Queluz (e não no município), uma cidade ainda bem pequena naquele princípio de século.

Dizem que, em certos dias, devido ano número de mortos, os “fabriqueiros” da matriz não davam conta  de fazer caixão para todos, e alguns tinham de ser enterrados em sacos de aniagem.

Em tempo negros: solidariedade
Outro fato interessante é que sua avó Avelina tão logo a gripe espanhola atingiu nossa cidade, a situação rapidamente se  agravou e haviam casas em que não havia uma pessoa de pé para fazer comida.
Ela que morava na rua da Chapada, fazia caldeirões de sopa para levar nas casas das vítimas de gripe, e acompanhada da filha mais velha, menina de 9 anos, acompanhava-a nas visitas.
Após alimentar os doentes, avó recolhia as roupas sujas e as levava para lavar. Depois consertava aquelas que precisavam de reparos, passava-as e mandava entregar nas casas.
E, não houve nenhuma vítima da “gripe espanhola” em sua casa….

Fique em Casa já era a ordem na época

Entre os que apostavam em iniciativas caseiras para derrotar a peste espanhola, era grande o número de adeptos a receitas de sucos de limão e de cachaça que, na visão deles, seria o melhor remédio para a cura. Não contavam, no entanto, com o apoio de médicos e cientistas.Já o governo central fazia campanha para que a população evitasse aglomerações e determinou o fechamento de escolas, proibindo ainda reuniões em grupos. As autoridades do país consideravam que visitas e passeios seriam o modo mais rápido de espalhar a moléstia. Portanto, o mantra ‘fique em casa!’ não nasceu com a vinda do coronavírus.

A cartoon acima questiona a capacidade da saúde pública em atender os doentes, algo comum ainda nos dias de hoje.

Um país doente

Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918,  escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades – mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.

Acima um trocadilho, onde o autor ressalta o grande a facilidade com que a gripe se disseminava no Brasil.

Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa.

A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.

Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes.  Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.

A evolução de um vírus mortal

As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918).
A criação, em 1922, do Comitê de Saúde e da Organização de Higiene, antepassadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), respondeu em parte a uma vontade de combater melhor este tipo de pragas. (Projeto Conhecer)

Fontes:
Gripe Espanhola – Avelina Noronha
(http://textosavelinaconselheirolafaiete.blogspot.com/2013/11/gripe-espanhola.html – Acesso em 31/03/2020)
A medicina e a influenza espanhola de 1918 – Anny Jackeline Torres Silveira
(http://www.scielo.br/pdf/tem/v10n19/v10n19a07.pdf – Acesso em 31/03/2020)
Pandemia de gripe de 1918 – Juliana Rocha
(http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=815&sid=7 _ Acesso em 31/03/2020)

 

Fonte: Projeto Conhecer

Para se transformar em Hospital de Campanha, São Camilo atenderá temporariamente no Queluz

Em nota divulgada agora há pouco, o Hospital São Camilo passará atender temporiamente no Hospital Queluz. A decisão é motivada já que a instituição será usado como Hospital de Campanha para o enfrentamento do Coronavírus.

“Estamos passando por um momento de grandes desafios, incertezas e medos. Nos últimos dias, nos vimos diante de uma pandemia mundial. Foi preciso mudar alguns comportamentos… o isolamento social se fez necessário.

Nós continuamos nosso trabalho, não podemos parar. A população de Conselheiro Lafaiete e região precisam da gente. Precisam do nosso trabalho, e mais do que nunca, precisam que tomemos a melhor decisão para o enfrentamento da COVID-19.

Sempre foi muito claro o nosso objetivo: Salvar o Hospital São Camilo. Durante esses 8 meses que estamos a frente dessa entidade tão querida pela sociedade, trabalhamos incansavelmente para conseguirmos cumprir com o nosso propósito.

Porém, os tempos mudaram. Surgiu um objetivo maior que uniu todos os hospitais da região e o governo municipal: o enfrentamento da COVID-19, a fim de trazer o mínimo de dado para a população de Conselheiro Lafaiete e região.

Para isso, o Governo Municipal, representado pela Secretaria de Saúde, sugeriu a todos que a sede do Hospital São Camilo fosse utilizada como Hospital Campanha para atender com exclusividade os casos de COVID-19 que vierem a se confirmar.

Nosso compromisso sempre foi, e sempre será o de ofertar um serviço humanitário a toda população, e por isso não conseguiríamos seguir com outra decisão a não ser essa. O cuidado a vida de todos vocês é o mais importante para nós nesse momento.

Estamos seguros de que conseguiremos, coletivamente, superar esses momentos de angústias e incertezas, e será muito importante compreender nossas decisões e todas as questões que devem ser aprimoradas, especialmente se quisermos pensar em estratégias preventivas e não somente reativas. Diante de tudo isso, o Hospital São Camilo, mudará de endereço o tempo necessário para que possamos enfrentar e vencer esse novo vírus que tantas mudanças já trouxe para nossas vidas.

Estaremos atendendo nas dependências do Hospital Queluz, em frente ao Hospital São Vicente, onde nossos pacientes encontrarão o mesmo carinho, a mesma atenção, os mesmos profissionais, mostrando que solidariedade, confiança gentileza e cooperação continuam sendo nossa prioridade.

Nossa Direção compreende que tais ações trazem a certeza que é possível sim superar esse momento difícil que estamos passando. Não estamos sozinhos! Juntos iremos nos cuidar e ficaremos bem ao longo deste desafio coletivo que estamos vivendo.

Nosso Hospital São Camilo continuará de portas abertas para receber com carinho todos que quiserem nos ajudar nesses tempos incertos.

Temos certeza que passaremos por isso e sairemos mais fortes e mais unidos”.

 

Hospital Queluz contesta suposta negligência médica e salienta que morte de bebe “sugere má formação congênita”

Em resposta aos nossos questionamentos em materia postada no sábado (17), na qual o casal Amauri Souza e Kemily Stéfani, acionam a Justiça sobre suposta negligência médica na morte do filho, João Miguel, de apenas um dia, a a equipe da instituição divulgou nota em que afirma que a causa da morte ocorrida na madrugada do dia 24/12/2019, “evoluiu com cianose e parada cardiorrespiratória, sugerindo má formação congênita”.

Leia na íntegra.

Hospital Queluz / DIVULGAÇÃO

“Paciente atendida pela equipe médica do Hospital Queluz, gestante do 9° mês, submetida à cesariana sendo observado, durante o ato cirúrgico, polidrâmnio. Ao nascer, bebê apresentou choro espontâneo, sendo realizado os primeiros cuidados, evoluindo posteriormente com dispnéia discreta, recebendo assistência durante sua permanência no berçário desse hospital. Na madrugada do dia 24/12/2019, evoluiu com cianose e parada cardiorrespiratória, sugerindo má formação congênita.

Todos os procedimentos administrativos foram observados pela instituição garantindo a melhor qualidade do atendimento a todas as nossas gestantes e recém – nascidos”.

 

Equipe Hospital Queluz

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Lafaiete: bebê morre em hospital e pais acionam a Justiça sobre suposta negligência médica

Integrante do Moto Clube Real de Queluz morre em acidente

Adenilson morreu em acidente perto de Ouro Preto

Um acidente ocorrido na manhã deste domingo (15/09) próximo a cidade de Ouro Preto, tirou a vida do motociclista, Adenilson Tavares, conhecido no meio moto ciclístico como (Amim), diretor regional do Moto Clube Real de Queluz.
De acordo com informações, o motorista de um veículo que trafegava pela rodovia em sentido contrário, perdeu o controle da direção do veículo invadiu a contramão e atingiu a motocicleta.
O velório do corpo do motociclista acontecerá no Cemitério Jardim do Éden em Conselheiro Lafaiete e o sepultamento está previsto para amanhã, segunda-feira (16) às 13 horas (AFX Notícias)

Livro Viola de Queluz será lançado hoje em Congonhas

Lançamento integra a programação da Semana de Patrimônio e conta com exposição e show com o violeiro Chico Lobo

Dando seguimento ao roteiro de lançamentos da obra “Viola de Queluz – Família Souza Salgado”, de Valter Braga de Souza, o livro será lançado neste dia 23 (sexta-feira) na cidade de Congonhas. O lançamento integra a Semana Municipal de Valorização do Patrimônio, realizada numa parceria entre os setores da Cultura e Educação da Cidade dos Profetas.

O autor Valter Braga de Souza/DIVULGAÇÃO

O lançamento será às 19 horas no Museu de Congonhas e contará com exposição de violas e show de Chico Lobo, um dos principais expoentes da cultura violeira em Minas com um trabalho respeitada no Brasil e no exterior.

Congonhas e as violas de Queluz

Diante da fama alcançada pelas violas produzidas em Queluz desde a aurora do século XIX até a segunda metade do século XX – sobretudo pelas famílias Salgado e Meirelles – uma pergunta paira sempre. Como pôde o instrumento alcançar tal projeção por toda Minas Gerais e o Brasil numa época provinciana com meios de comunicação e transporte bastante limitados? A resposta é o Jubileu de Congonhas.

Como mostra o pesquisador congonhense André Candreva em artigo que integra o livro, Jubileu de Congonhas atraía milhares de romeiros devotos do Bom Jesus de Matozinhos e também propiciou um forte e diversificado comércio nas ladeiras de Congonhas. Entre as inúmeras barracas e seus produtos, o instrumento também era exposto e comercializado no Jubileu, realizado até hoje no mês de setembro. Conforme Candreva luthiers montavam suas barracas, realizavam rodas de violas para chamar a atenção dos romeiros. Assim, as violas de Queluz encontravam muitos compradores e o instrumento chegava a “rincões distantes de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e outros”. No âmbito do Jubileu o violeiro e luthier José de Souza Salgado, avô de Valter Braga de Souza ficou conhecidíssimo no Estado e fora dele pela arte e excelência de suas violas.

Outro congonhense que participa do livro é o artista plástico e escultor Luciomar de Jesus, que desenhou a capa do livro.

O autor, os editores e membros da Secretaria de Cultura de Congonhas/CONGONHAS

Santa Cruz de Minas

No dia 31 o livro “Viola de Queluz – Família Souza Salgado” será lançado no 2º FestVita (Festival da Viola, Torresmo e Angu). O lançamento ocorrerá na praça São Sebastião, em Santa Cruz de Minas e também contará com show do violeiro Chico Lobo durante a programação.

      Serviço

  • O que: Lançamento do livro “Viola de Queluz – Família Souza Salgado”, de Valter Braga de Souza (Lesma Editores, 160 págs.)
  • Quando: 23 de agosto (sexta-feira)
  • Onde: Museu de Congonhas (Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica, Centro Histórico de Congonhas)
  • Quanto: R$ 30,00
  • Parceria: Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA e Prefeitura Municipal de Congonhas
  • Contatos: (31) 99399-2345 / 99245-3748

 

Copasa faz explicações sobre descarga em rede pluvial no bairro Queluz

 

Moradores cobraram ontem (24), através de um vídeo, providências sobre um possível vazamento o Bairro Queluz. “Neste video a água que esta saindo é da descarga do reservatório do Cemitério conforme previsto na Portaria do Ministério da Saúde e sai na drenagem da rede pluvial. A limpeza de reservatório neste caso a frequência é menor. Quando se corrige um vazamento antes de abrir os registros de manobra é feita a descarga de rede que em alguns caso feito por hidrante e outros lançamentos na rede de drenagem pluvial”, disse a nota enviada a nossa redação.

 

Leia também:

Comunidade denuncia desperdício de água no Queluz

Moradores enviaram à nossa redação um vídeo que denuncia desperdício pela Copasa de água no bairro Queluz, em Lafaiete. Eles informam que solicitaram providências, mas até o momento a empresa não resolveu o problema.

Fica registrada a denúncia na expectativa de uma solução imediata.

https://www.youtube.com/watch?v=GddDJfmFW04&feature=youtu.be

 

 

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