Presídios federais terão reconhecimento facial e muralhas

Medidas foram anunciadas pelo ministro Ricardo Lewandowski

Após a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na madrugada desta quarta-feira (14), o Ministério da Justiça e Segurança Pública irá modernizar o sistema de videomonitoramento dos cinco presídios federais e aperfeiçoar o controle de acesso, inclusive com reconhecimento facial de todos que ingressam nas unidades prisionais. As medidas foram anunciadas pelo ministro Ricardo Lewandowski nesta quinta-feira (15).  

Também serão ampliados os sistemas de alarmes e sensores de presença nas unidades prisionais federais. O governo pretende ainda viabilizar, por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), a construção de muralhas em todos os presídios federais, a exemplo do que foi feito no presídio do Distrito Federal. 

Outra medida anunciada pelo ministro é a requisição para a nomeação de 80 policiais penais federais, aprovados em concurso público, para reforçar o sistema prisional federal. Parte do contingente será deslocado para Mossoró.

Apuração da fuga 

Para apurar as causas da fuga estão sendo realizados dois tipos de investigação: uma de caráter administrativo, para apurar responsabilidades disciplinares, e um inquérito policial que foi aberto no âmbito na Polícia Federal, para apurar eventual responsabilidade de natureza criminal e a participação de pessoas que possam ter facilitado a fuga dos dois detentos.  

“Estamos atentos, operantes, e todos os esforços estão sendo desenvolvidos para a recaptura e na apuração de responsabilidade, tanto no âmbito administrativo quanto criminal”, disse Lewandowski. 

Trezentos policiais atuam desde quarta-feira (14) na busca pelos fugitivos. Além disso, três helicópteros (um da Polícia Federal, um da Polícia Rodoviária Federal e um do governo do Rio Grande do Norte) e drones também estão sendo usados para auxiliar na procura.

De acordo com o ministro, os dois presos utilizaram ferramentas encontradas dentro do presídio para escapar. A unidade estava passando por uma reforma interna e os equipamentos não foram guardados adequadamente, facilitando o acesso dos detentos. 

“Eles usaram um alicate que certamente estava jogado no canteiro de obras, quando deveria estar trancado, como ocorre em outras reformas de presídios”, explicou. 

Há, no Brasil, cinco penitenciárias federais em funcionamento. Classificadas como presídios de segurança máxima, cada unidade conta com sistema de vigilância avançado com captação de som ambiente e monitoramento de vídeo – material de vigilância que a secretaria afirma ser replicado, em tempo real, para a sede da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), em Brasília.

Medidas já tomadas

Ainda ontem, o ministro determinou o afastamento da direção da Penitenciária Federal em Mossoró. Hoje (15), mais cedo, o ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) Carlos Luis Vieira Pires foi nomeado interventor da unidade prisional potiguar. 

A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), entidade que congrega as policiais federais e estaduais que combatem o crime organizado, foram acionadas.

Os dois fugitivos foram incluídos no Sistema de Difusão Vermelha da Interpol e no sistema de proteção de fronteiras.  

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Segurança Pública usará ferramenta de reconhecimento facial para encontrar criminosos durante o Carnaval de BH

Foragidos da Justiça são os principais alvos; aposta é mais uma iniciativa para buscar a realização de uma festa segura no estado

Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), testará neste Carnaval a utilização de um sistema moderno de reconhecimento facial, embarcado nas duas carretas do Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC Móvel).

O software cruzará informações do banco de imagens do sistema de gestão prisional do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen) com as imagens captadas pelas seis novas câmeras de longo alcance e de alta definição instaladas nas carretas.

O subsecretário de Integração da Segurança Pública, Christian Vianna de Azevedo, lembra que a medida é fruto de uma longa estrada de muita pesquisa e busca, por parte da Sejusp, de aprimoramento tecnológico crescente para a segurança pública de Minas Gerais.

“Acredito que essa ferramenta viabilizará resultados importantes em diversas situações de grandes aglomerações, como carnavais, eventos, shows e partidas de futebol. O intuito é aprimorar constantemente o aparato tecnológico da segurança pública de Minas Gerais e garantir, cada vez mais, a segurança do cidadão”, diz Christian Vianna.

“Estamos chamando de fase de testes, mas o objetivo é avançarmos nas tratativas para que, se avaliada pelas forças de segurança de forma positiva, possamos passar a usar em Minas Gerais essa tecnologia em diversas outras situações”, conclui.

Foragidos

Uma das funções do software é cruzar as imagens de indivíduos que estão foragidos com as imagens capturadas pelas câmeras externas das carretas e, assim, fazer a varredura das aglomerações para buscar quem deveria estar atrás das grades. Caso o sistema consiga fazer a identificação, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) será acionada para se deslocar e efetuar a prisão do indivíduo.

Além dos foragidos da Justiça, as câmeras serão usadas para identificar indivíduos suspeitos de práticas de crimes e, também, pessoas desaparecidas, que constam no banco de dados da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A solução de Inteligência permite o reconhecimento de pessoas mesmo que elas estejam, por exemplo, com barba ou máscara. O cruzamento de informações de alta precisão será um dos grandes aliados da segurança pública neste carnaval.

As carretas ficarão estacionadas em dois pontos da capital, nas Avenidas Afonso Pena e dos Andradas. A partir desses locais, as câmeras farão o monitoramento dos transeuntes. “Queremos garantir que o cidadão se sinta seguro. É nosso dever primordial investir em tecnologias, sistemas e todo o aparato possível para reforçar a segurança pública e auxiliar o trabalho primoroso das forças de segurança, fazendo desse Carnaval, sem dúvida, um dos melhores e mais seguros do país”, pontuou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco.

Fiscalização móvel

Desde 2014, o Centro Integrado de Comando e Controle também funciona em caminhões com tecnologia embarcada. As viaturas são equipadas com diversos recursos de áudio, vídeo, equipamentos de informática, radiocomunicação, softwares modernos, entre outros itens.

A estrutura móvel é capaz de realizar as atividades de comando e controle em áreas específicas de interesse operacional por parte das instituições que integram as forças de segurança pública, além de propiciar a tomada de decisões rápidas e de forma integrada.

O CICC Móvel foi usado pela primeira vez no Carnaval de 2016, em Belo Horizonte. Ele foi deslocado para os locais de maior aglomeração de público, proporcionando um aumento no monitoramento de pontos críticos com câmeras de grande alcance. Desde então, a estrutura tem contribuído com a segurança de grandes eventos no estado.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Relíquia da culinária: Governo de Minas reconhece o Queijo Cozido artesanal e abre fronteiras para produto

Iguaria é produzida por 450 famílias de 24 municípios do Norte e Nordeste do estado. Evento também contou com a formalização da Rede Mineira de Pesquisas em Queijos Artesanais, coordenada pela Epamig

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa),  reconheceu o Queijo Cozido durante a abertura da Expoqueijo Brasil – Araxá International Cheese Awards, no Alto Paranaíba, na noite desta quinta-feira (24/8). A iguaria é tradicional no Norte e Nordeste de Minas, onde cerca de 450 famílias de 24 municípios a produzem, conforme estimativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). 

“Esse evento vem consagrar o trabalho realizado pela Seapa e por parceiros, de simplificar e facilitar a produção no estado. O concurso mostra a qualidade do queijo produzido em Minas Gerais para o Brasil e o mundo, abre fronteiras. E hoje tive o prazer de assinar aqui o reconhecimento de mais uma variedade de queijo artesanal mineira, o Queijo Cozido”, afirmou o secretário de Agricultura, Thales Fernandes.

A identificação contribui para a proteção do modo de produção do queijo passado de geração a geração de produtores. É essencial para a potencialização e o desenvolvimento do setor produtivo de queijos artesanais, na medida em que favorece a diversificação e a promoção de produtos, como fator de agregação de valor, gerando renda e empregos em Minas Gerais.

No caso específico do Queijo Cozido, sem a caracterização formal do Estado, ele costuma ser comercializado como muçarela. Assim, identificá-lo é, principalmente, valorizar a produção regional da variedade.  

“Economicamente, o reconhecimento muda a vida da gente na região, porque agrega valor ao produto. Como todos nós somos da agricultura familiar, nos ajuda demais. Por exemplo, o nosso Queijo Cozido é vendido a R$ 45, R$ 50 por quilo, mas só compra quem conhece. O muçarela em barra lá é vendido a R$ 27, R$ 28. Isso é uma grande diferença para nós, pequenos agricultores”, conta o produtor rural Sidney Ramos, do município de Ladainha.

O passo seguinte será a caracterização das regiões produtoras do Queijo Cozido. A solicitação formal à Seapa para início dos estudos foi realizada por entidade que representa os produtores e os municípios serão avaliados pela Emater-MG, em metodologia desenvolvida pela empresa. Por fim, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) irá elaborar o Relatório Técnico de Identidade e Qualidade do Queijo Cozido, que fixará os requisitos para a produção regularizada.

Rede de pesquisa

Também na abertura da Expoqueijo, a Seapa e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) formalizaram, por meio de resolução conjunta, a Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais. O evento foi marcado ainda pelo lançamento oficial do site do grupo de pesquisadores. 

Os objetivos da rede, coordenada pela Epamig, são articulação entre os diversos agentes envolvidos no setor, atendimento a demandas relacionadas ao reconhecimento e regulamentação da produção de queijos artesanais, difusão de tecnologias e definição de planos de capacitação para técnicos, fiscais e pesquisadores. 

Desde antes da formalização do grupo, a rede já trabalha em quatro projetos: caracterização dos queijos artesanais do Vale do Suaçuí;  levantamento dos principais desafios do setor; estudo sobre as regiões que tiveram seus queijos artesanais recentemente regulamentados e análise das alterações no fermento natural chamado “pingo” durante as diferentes estações do ano. Esses dois últimos foram aprovados por editais de fomento à pesquisa da Fapemig. 

Pingo 

Como exemplo, a pesquisa a respeito do pingo busca resposta a uma pergunta dos produtores: por quanto tempo e qual a melhor forma de armazenar pingo? É costume armazená-lo resfriado ou congelado, mas ainda não existem pesquisas científicas sobre a viabilidade temporal do refrigeramento. Estão sendo testados diversos tempos e condições para avaliação da microbiota. O projeto é desenvolvido na região Campo das Vertentes e será reproduzido em outras localidades por parceiros da rede.

Também integram o grupo a Embrapa Gado de Leite, as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Lavras (UFLA), Viçosa (UFV), São João del-Rei (UFSJ), Juiz de Fora (UFJF), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Uberlândia (UFU), os institutos federais Sudeste Rio Pomba e Bambuí, a Unimontes e a PUC-Minas.

A proposta da rede é voltada para a troca constante de informação entre as instituições participantes para a otimização de recursos e infraestrutura laboratorial, além da atualização e padronização de metodologias. 

Site 

Já a ideia do site é facilitar a interação entre os pesquisadores e divulgar o trabalho da rede, as ações de pesquisas realizadas em colaboração e as atividades de extensão executadas em parceria com a Emater-MG. O público-alvo é a comunidade acadêmica, produtores e demais interessados no universo dos queijos artesanais.

“O site é uma demanda antiga do Sistema Agricultura. Há mais de dez anos falamos sobre a necessidade de ter essas informações concentradas em um só local. E mais do que um repositório de pesquisas, este será um canal de comunicação entre os pesquisadores”, afirma o pesquisador da Epamig Sul e coordenador da rede, Daniel Arantes.

Cooperação técnica

Além do reconhecimento do Queijo Cozido e da formalização da Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais, foi assinado acordo de cooperação técnica entre a Emater-MG e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) durante a cerimônia de abertura da Expoqueijo.

Com duração de cinco anos e possibilidade de renovação, o acordo tem por objetivo o intercâmbio científico entre as instituições, como o compartilhamento de tecnologias e o treinamento de técnicos e extensionistas, especialmente voltado para o beneficiamento de leite e derivados. 

Queijo artesanal em Minas

Conforme estimativas da Emater-MG, Minas Gerais tem 8.370 agroindústrias familiares produtoras de queijos artesanais. Aproximadamente 31,4 mil toneladas desses produtos são elaborados anualmente por famílias mineiras. 

Já os dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, referentes a queijos industriais, apontam que Minas é o maior exportador de queijos no Brasil. De janeiro a julho de 2023, foram comercializados internacionalmente US$ 5,3 milhões e embarcadas 694 toneladas. As maiores encomendas vieram dos países Rússia, Estados Unidos, Taiwan, Chile e Angola.

Expoqueijo

Realizada entre 24 e 27/8, no Grande Hotel e Termas de Araxá, a Expoqueijo Brasil reúne quase 1,2 mil queijos inscritos, de aproximadamente 400 produtores, provenientes de dez países, na disputa por medalhas em cerca de 50 categorias e o título de grande campeão do Concurso Internacional de Queijos Artesanais. A expectativa da organização é receber 35 mil visitantes. 

Neste ano, a curadoria da competição é do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), vinculado à Epamig. Para a criação de metodologia genuinamente brasileira, as equipes do ILCT desenvolveram sistema de avaliação, regulamento, glossário de terminologias e método de inscrição dos produtos. 

Mais de 200 jurados foram treinados pelo instituto para analisar as amostras concorrentes e definir os vencedores. Para isso, eles irão avaliar atributos sensoriais dos queijos como aspecto global, cor, textura, odor, aroma, consistência e sabor, sendo que cada quesito possui um peso.

Concurso  

O produtor Alexandre Honorato, de Araxá, participa do concurso pelo terceiro ano consecutivo. A marca Fazenda Só Nata já venceu o ouro em 2022 e a prata em 2021 com o Queijo Minas Artesanal. Em 2023, está mais uma vez na disputa com um queijo mais recente, maturado por 60 dias, e uma amostra com seis meses de maturação. 

“É muito prazeroso participar e conquistar medalhas. Isso prova que a gente está no caminho certo, tem um produto que agrada às pessoas e, com certeza, agrega valor ao queijo, aparecem novos mercados, novos clientes. É uma roda que vai girando. A gente vai tocando o negócio, fazendo um produto com qualidade e com segurança alimentar, que é reconhecido nesses concursos, e vai conseguindo, a cada dia mais, aperfeiçoar e melhorar um pouco”, relata Alexandre. 

A Expoqueijo é uma realização da Bonare Eventos, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e suas vinculadas, Emater-MG, Epamig e IMA. Também são parceiros a Superintendência Federal de Agricultura de Minas Gerais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Sistema Faemg, o Sistema Ocemg, a Prefeitura de Araxá, associações de produtores de queijos e instituições de fomento ao agronegócio.

Relíquia da culinária: Governo de Minas reconhece o Queijo Cozido artesanal e abre fronteiras para produto

Iguaria é produzida por 450 famílias de 24 municípios do Norte e Nordeste do estado. Evento também contou com a formalização da Rede Mineira de Pesquisas em Queijos Artesanais, coordenada pela Epamig

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa),  reconheceu o Queijo Cozido durante a abertura da Expoqueijo Brasil – Araxá International Cheese Awards, no Alto Paranaíba, na noite desta quinta-feira (24/8). A iguaria é tradicional no Norte e Nordeste de Minas, onde cerca de 450 famílias de 24 municípios a produzem, conforme estimativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). 

“Esse evento vem consagrar o trabalho realizado pela Seapa e por parceiros, de simplificar e facilitar a produção no estado. O concurso mostra a qualidade do queijo produzido em Minas Gerais para o Brasil e o mundo, abre fronteiras. E hoje tive o prazer de assinar aqui o reconhecimento de mais uma variedade de queijo artesanal mineira, o Queijo Cozido”, afirmou o secretário de Agricultura, Thales Fernandes.

A identificação contribui para a proteção do modo de produção do queijo passado de geração a geração de produtores. É essencial para a potencialização e o desenvolvimento do setor produtivo de queijos artesanais, na medida em que favorece a diversificação e a promoção de produtos, como fator de agregação de valor, gerando renda e empregos em Minas Gerais.

No caso específico do Queijo Cozido, sem a caracterização formal do Estado, ele costuma ser comercializado como muçarela. Assim, identificá-lo é, principalmente, valorizar a produção regional da variedade.  

“Economicamente, o reconhecimento muda a vida da gente na região, porque agrega valor ao produto. Como todos nós somos da agricultura familiar, nos ajuda demais. Por exemplo, o nosso Queijo Cozido é vendido a R$ 45, R$ 50 por quilo, mas só compra quem conhece. O muçarela em barra lá é vendido a R$ 27, R$ 28. Isso é uma grande diferença para nós, pequenos agricultores”, conta o produtor rural Sidney Ramos, do município de Ladainha.

O passo seguinte será a caracterização das regiões produtoras do Queijo Cozido. A solicitação formal à Seapa para início dos estudos foi realizada por entidade que representa os produtores e os municípios serão avaliados pela Emater-MG, em metodologia desenvolvida pela empresa. Por fim, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) irá elaborar o Relatório Técnico de Identidade e Qualidade do Queijo Cozido, que fixará os requisitos para a produção regularizada.

Rede de pesquisa

Também na abertura da Expoqueijo, a Seapa e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) formalizaram, por meio de resolução conjunta, a Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais. O evento foi marcado ainda pelo lançamento oficial do site do grupo de pesquisadores. 

Os objetivos da rede, coordenada pela Epamig, são articulação entre os diversos agentes envolvidos no setor, atendimento a demandas relacionadas ao reconhecimento e regulamentação da produção de queijos artesanais, difusão de tecnologias e definição de planos de capacitação para técnicos, fiscais e pesquisadores. 

Desde antes da formalização do grupo, a rede já trabalha em quatro projetos: caracterização dos queijos artesanais do Vale do Suaçuí;  levantamento dos principais desafios do setor; estudo sobre as regiões que tiveram seus queijos artesanais recentemente regulamentados e análise das alterações no fermento natural chamado “pingo” durante as diferentes estações do ano. Esses dois últimos foram aprovados por editais de fomento à pesquisa da Fapemig. 

Pingo 

Como exemplo, a pesquisa a respeito do pingo busca resposta a uma pergunta dos produtores: por quanto tempo e qual a melhor forma de armazenar pingo? É costume armazená-lo resfriado ou congelado, mas ainda não existem pesquisas científicas sobre a viabilidade temporal do refrigeramento. Estão sendo testados diversos tempos e condições para avaliação da microbiota. O projeto é desenvolvido na região Campo das Vertentes e será reproduzido em outras localidades por parceiros da rede.

Também integram o grupo a Embrapa Gado de Leite, as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Lavras (UFLA), Viçosa (UFV), São João del-Rei (UFSJ), Juiz de Fora (UFJF), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Uberlândia (UFU), os institutos federais Sudeste Rio Pomba e Bambuí, a Unimontes e a PUC-Minas.

A proposta da rede é voltada para a troca constante de informação entre as instituições participantes para a otimização de recursos e infraestrutura laboratorial, além da atualização e padronização de metodologias. 

Site 

Já a ideia do site é facilitar a interação entre os pesquisadores e divulgar o trabalho da rede, as ações de pesquisas realizadas em colaboração e as atividades de extensão executadas em parceria com a Emater-MG. O público-alvo é a comunidade acadêmica, produtores e demais interessados no universo dos queijos artesanais.

“O site é uma demanda antiga do Sistema Agricultura. Há mais de dez anos falamos sobre a necessidade de ter essas informações concentradas em um só local. E mais do que um repositório de pesquisas, este será um canal de comunicação entre os pesquisadores”, afirma o pesquisador da Epamig Sul e coordenador da rede, Daniel Arantes.

Cooperação técnica

Além do reconhecimento do Queijo Cozido e da formalização da Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais, foi assinado acordo de cooperação técnica entre a Emater-MG e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) durante a cerimônia de abertura da Expoqueijo.

Com duração de cinco anos e possibilidade de renovação, o acordo tem por objetivo o intercâmbio científico entre as instituições, como o compartilhamento de tecnologias e o treinamento de técnicos e extensionistas, especialmente voltado para o beneficiamento de leite e derivados. 

Queijo artesanal em Minas

Conforme estimativas da Emater-MG, Minas Gerais tem 8.370 agroindústrias familiares produtoras de queijos artesanais. Aproximadamente 31,4 mil toneladas desses produtos são elaborados anualmente por famílias mineiras. 

Já os dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, referentes a queijos industriais, apontam que Minas é o maior exportador de queijos no Brasil. De janeiro a julho de 2023, foram comercializados internacionalmente US$ 5,3 milhões e embarcadas 694 toneladas. As maiores encomendas vieram dos países Rússia, Estados Unidos, Taiwan, Chile e Angola.

Expoqueijo

Realizada entre 24 e 27/8, no Grande Hotel e Termas de Araxá, a Expoqueijo Brasil reúne quase 1,2 mil queijos inscritos, de aproximadamente 400 produtores, provenientes de dez países, na disputa por medalhas em cerca de 50 categorias e o título de grande campeão do Concurso Internacional de Queijos Artesanais. A expectativa da organização é receber 35 mil visitantes. 

Neste ano, a curadoria da competição é do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), vinculado à Epamig. Para a criação de metodologia genuinamente brasileira, as equipes do ILCT desenvolveram sistema de avaliação, regulamento, glossário de terminologias e método de inscrição dos produtos. 

Mais de 200 jurados foram treinados pelo instituto para analisar as amostras concorrentes e definir os vencedores. Para isso, eles irão avaliar atributos sensoriais dos queijos como aspecto global, cor, textura, odor, aroma, consistência e sabor, sendo que cada quesito possui um peso.

Concurso  

O produtor Alexandre Honorato, de Araxá, participa do concurso pelo terceiro ano consecutivo. A marca Fazenda Só Nata já venceu o ouro em 2022 e a prata em 2021 com o Queijo Minas Artesanal. Em 2023, está mais uma vez na disputa com um queijo mais recente, maturado por 60 dias, e uma amostra com seis meses de maturação. 

“É muito prazeroso participar e conquistar medalhas. Isso prova que a gente está no caminho certo, tem um produto que agrada às pessoas e, com certeza, agrega valor ao queijo, aparecem novos mercados, novos clientes. É uma roda que vai girando. A gente vai tocando o negócio, fazendo um produto com qualidade e com segurança alimentar, que é reconhecido nesses concursos, e vai conseguindo, a cada dia mais, aperfeiçoar e melhorar um pouco”, relata Alexandre. 

A Expoqueijo é uma realização da Bonare Eventos, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e suas vinculadas, Emater-MG, Epamig e IMA. Também são parceiros a Superintendência Federal de Agricultura de Minas Gerais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Sistema Faemg, o Sistema Ocemg, a Prefeitura de Araxá, associações de produtores de queijos e instituições de fomento ao agronegócio.

Empresário de Itabirito é reconhecido na Times Square, em Nova Iorque

Durante os dias 10, 11 e 12 de julho, o itabiritense João Valle, especialista em Planejamento Financeiro de empresas e famílias, será homenageado em Nova Iorque.

João vem ao longo dos últimos anos recebendo premiações mundo afora pela qualidade e destaque de seu trabalho, sendo o 2° ano consecutivo que tem seu rosto estampas na Times Square.

“Me sinto orgulhoso em poder ajudar empresas e famílias a se organizarem financeiramente e ainda conseguir levar o nome de Itabirito mundo afora”!

Você pode acompanhar um pouco mais do seu trabalho pelo instagram @vallejoaoluiz.

FONTE SOU NOTICIAS

Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais: Estado trabalha para reconhecimento do Queijo Cozido

Variedade tradicional do Vale do Jequitinhonha possui modo de fazer próprio; número de famílias produtoras é estimado em cerca de 450

A “família” dos queijos mineiros, que é celebrada nesta terça-feira (16/5), o Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais, deve ganhar um novo integrante. O Governo do Estado trabalha para que o Vale do Jequitinhonha receba, nos próximos meses, o reconhecimento de uma variedade da iguaria, o Queijo Cozido, ainda não legitimado por nenhuma instância governamental no Brasil. Com modo de fazer tradicional e características sensoriais próprias, o produto, quando formalmente identificado, caminhará para a agregação de valor e o comércio legal em outras regiões fora do Nordeste mineiro.

Os trabalhos para a identificação do Queijo Cozido começaram com uma visita de equipes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) aos produtores dos municípios de Rubim, Almenara, Salinas e Araçuaí em março deste ano. Na oportunidade, foram discutidas possibilidades, desafios e potencialidades para o alimento típico jequitinhonhense.

“O reconhecimento, a promoção e a valorização desse queijo é fundamental para incentivar a produção sustentável, o consumo consciente e o respeito ao meio ambiente. Assim, contribuímos para gerar renda, auxiliar na diminuição das desigualdades sociais e erradicar a pobreza, problemas históricos na região, de forma alinhada com os objetivos de desenvolvimento promovidos pela ONU”, reflete o superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Seapa, Gilson de Assis Sales.

Atualmente, o grupo atua na elaboração de uma nota técnica, que culminará na publicação do reconhecimento em um futuro breve. A Emater-MG estima que aproximadamente 450 famílias produzam o Queijo Cozido em 24 municípios do Vale do Jequitinhonha.

Modo de fazer

Produzido há várias gerações no Nordeste mineiro, o Queijo Cozido é feito exclusivamente com leite de vaca. A partir da adição do soro fermentado e coalho ou coagulante, tem uma coagulação por geleificação, o que provoca mudanças na estrutura da caseína – uma proteína de alto valor biológico presente no leite -, e transforma-se em uma coalhada com a aparência de gel.

As próximas etapas da produção são a mexedura e o aquecimento. A coalhada tem a sua massa dividida com pás, o que aumenta a expulsão do soro e faz com que os grãos diminuam em volume e aumentem em densidade. Nessa fase, é adicionada água quente. Obtido o ponto da massa, tem início o processo de fermentação, com duração de duas a quatro horas. Por último, o queijo é moldado manualmente, em formato de bolas, nós ou tranças. A salga utilizada é em salmoura e o consumo se dá com o produto fresco.

Uma curiosidade sobre o processo de fabricação do Queijo Cozido é que os mestres queijeiros costumam usar o soro excedente no processo para a engorda de porcos em suas pequenas propriedades rurais ou devolvem esse subproduto para que os fornecedores de leite o aproveitem para o mesmo fim.

“O reconhecimento do Queijo do Vale do Jequitinhonha é mais um elemento para mostrar à sociedade as diversas riquezas socioculturais da região”, aponta o gerente de Certificação do IMA, Rogério Fernandes.

 

Emater-MG / Divulgação

Tradição

O produtor rural Genilson Moreira, de 51 anos, morador de Rubim, conta que a a família dele e outras do Jequitinhonha produzem o queijo há décadas. “Meu avô fazia, meu pai fazia, eu faço desde que me entendo por gente. Só esse nome, de Queijo Cozido, existe aqui na cidade e na microrregião há quase um século. Tem um monte de queijarias que fazem, é tipo um muçarela artesanal, só que mais gostoso, e o jeito de fazer é um só para todos nós”, relata.

Segundo Genilson, a expectativa pelo reconhecimento, entre os produtores regionais, é de valorização dos produtos e visibilidade. “Nós aqui somos conhecidos pela cultura, mas somos carentes de desenvolvimento industrial. Então, queremos mostrar o nosso queijo, que é de muita qualidade, já conhecido comercialmente como um bom queijo, e desenvolver os nossos laticínios. E acredito que vai ser bom para Minas Gerais também, ter mais esse filão de queijos no estado”, diz.

Formalização

O reconhecimento de variedades dos queijos artesanais e da caracterização das regiões produtoras, em Minas, é uma prerrogativa do Estado. Para isso, a Seapa e as suas vinculadas, a Emater-MG, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) seguem um protocolo de ações.

O assistente técnico de Ciência e Tecnologia de Laticínios da Emater-MG, Erik Flores, descreve as funções da empresa junto aos mestres queijeiros. “No dia a dia, nosso trabalho é bem específico, de apoiar os produtores rurais na produção, dando assistência em boas práticas agropecuárias e boas práticas de fabricação do queijo e do leite, nesse caso dos queijos artesanais. O objetivo é que eles fabriquem com qualidade sanitária cada vez melhor”, explica. Também cabe à Emater o levantamento histórico da produção, que irá fundamentar a caracterização das regiões produtoras, e oferecer assistência técnica aos produtores.

À Epamig, cabem pesquisas sobre a segurança no consumo desses produtos ou a validação de estudos realizados por instituições parceiras. E, ao IMA, a publicação das portarias, normativas e regulamentos, que abrirão portas para o mercado formal. Já a Seapa tem o papel de coordenar todo o processo, além de elaborar políticas públicas de valorização e promoção do queijo.

O Sistema Estadual da Agricultura, por meio da identificação desses produtos e seus modos de fazer, pode auxiliar os serviços de inspeção municipais a elaborarem regras próprias para o comércio e a fiscalização dos queijos.

Avanços

Desde 2019, o Governo de Minas caracterizou três novas regiões como produtoras de queijos artesanais: Alagoa, Mantiqueira e Jequitinhonha, esta última como produtora da variedade Cabacinha. Além delas, três regiões foram caracterizadas, no período, como produtoras de Queijo Minas Artesanal, sendo elas Serras da Ibitipoca, Diamantina e Entre Serras da Piedade ao Caraça. Atualmente, o estado soma 15 regiões produtoras de todos os tipos de queijo artesanal formalmente reconhecidos.

Além disso, na vanguarda brasileira, o Estado reconheceu, em dezembro de 2022, o Queijo Minas Artesanal na variedade de Casca Florida (QMACF). A resolução considera como casca florida a cobertura com presença ou dominância visualmente constatada de fungos filamentosos, popularmente chamados de mofos ou bolores. Nenhuma outra unidade federativa possui regimentos específicos para produtos artesanais com essa característica. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Diretoria da CDL Lafaiete se reúne com autor da lei que cria premiação de reconhecimento ao empreendedorismo local

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL recebeu, na manhã desta terça-feira (04/04), o vereador Erivelton Martins Jayme da Silva, autor da lei que cria premiação de reconhecimento aos empreendedores de Conselheiro Lafaiete e região.
Participaram da reunião o presidente da CDLCL, Edvaldo José Thereza; as diretoras de Ações Institucionais e Comunicação e Eventos, Lúcia Helena Leijôto Pinto e Olinda Franco Coura Limeres respectivamente; o gerente administrativo da CDLCL, Luiz Cândido; Matheus Reis, responsável pelo setor de (RIG) Relacionamento Institucional e Governamental da CDLCL; além do vicepresidente da Câmara Municipal e autor da lei, o vereador Erivelton Martins Jayme da Silva e a assessora Natally Marielli.
Na ocasião, foi apresentado a diretoria da CDLCL o decreto legislativo nº 003/2022 que dispõe da criação do Troféu de reconhecimento ao Mérito de Empreendedorismo José Milton de Carvalho Rocha e sua importância para destacar os empreendedores locais que fomentam a economia gerando empregos e renda.
Este troféu será entregue anualmente no mês de agosto, em sessão solene especialmente convocada para este fim.

Quem foi José Milton de Carvalho Rocha

José Milton era advogado e empresário, foi diretor da CDLCL por mais de uma década, reconhecido no meio empresarial no setor imobiliário. Foi destaque também na política, sendo vereador e prefeito de Conselheiro Lafaiete e vereador na cidade próxima de Catas Altas da Noruega. José Milton foi deputado estadual por dois mandatos e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM). Faleceu em 2021 por complicações da Covid-19, deixando um legado de empreendedorismo e na área social.
Juntamente com sua esposa Selma Rocha, ele mantinha a Fundação Casa, que atende gratuitamente pessoas com diabetes em Conselheiro Lafaiete e região.

PL quer reconhecer pets como membros da família e garantir pensão alimentícia; entenda

PL é pensado para certificar que pets continuem sendo amparados pelos tutores, mesmo depois da separação. Entenda!

Todos sabemos que cuidar de um animal de estimação é uma tarefa que exige responsabilidade e comprometimento. Os pets, principalmente com mais idade, podem ter um custo alto, devido a gastos em veterinários, medicamentos e rações específicas, o que aperta o orçamento de muitas famílias.

A partir desses argumentos, está tramitando no Congresso um Projeto de Lei que propõe uma nova condição aos pets, que os enquadra definitivamente como parte da família. Os tutores podem disputar pela guarda dos bichinhos e até pode haver a cobrança de pensão alimentícia.

Pets com direito a pensão alimentícia e guarda garantida

O Projeto de Lei é de autoria do deputado federal e delegado Matheus Laiola (União Brasil-PR) e quer reconhecer os animais de estimação como membros da família, o que pode garantir pensão alimentícia.

Este projeto é pensado para garantir que os pets continuem sendo amparados pelos tutores, mesmo depois da separação. A pensão alimentícia é nada mais do que um valor financeiro pago por alguém para ajudar no sustento de outro.

Segundo a ata do Projeto, os donos dos animais poderão recorrer de forma judicial em situações de disputa pela guarda dos pets e também solicitar a cobrança de pensão alimentícia. Após tramitar pelas comissões da Câmara dos Deputados, o projeto seguirá para o plenário.

Proteção e combate ao abandono de animais

O autor do projeto tem como objetivo garantir que os animais de estimação sejam reconhecidos como membros da família e tenham seus direitos e proteção assegurados.

Além disso, a iniciativa visa combater o abandono de animais e reduzir os casos de maus-tratos, promovendo a saúde e o bem-estar de cães e gatos. Caso o projeto seja aprovado, os tutores serão obrigados a manter suas responsabilidades financeiras com os animais mesmo após a separação.

FONTE CAPITALIST

Glaycon Franco é homenageado e trabalho como deputado é reconhecido

O deputado recebeu a Medalha Santos Dumont categoria Ouro e homenagem na comemoração dos 60 anos de emancipação política de Santana dos Montes  

O deputado estadual Glaycon Franco foi homenageado pelo município de Santana dos Montes durante evento de comemoração dos 60 anos de emancipação política realizado na sexta-feira 30/12.

O parlamentar fechou o ano de 2022 tendo seu trabalho em prol do município reconhecido em tão significativa data. A emancipação política ocorreu em 30 de dezembro de 1962. A homenagem enalteceu cidadãs e cidadãos que trabalham para tornar a cidade um lugar ainda melhor para se viver.

Glaycon foi reconhecido pela sua contribuição para o desenvolvimento da cidade. Em seus mandatos como deputado, Santana dos Montes sempre mereceu atenção do parlamentar com indicações de emendas destinadas à melhoria da qualidade de vida de seus moradores.

 “Estou muito feliz com esta homenagem e agradeço ao povo de Santana e ao prefeito Avanilson Alves de Oliveira, nosso querido “Cici”. Nunca esqueci de minha querida Santana dos Montes. Sempre enviei recursos para fortalecer a cidade e sempre estive à disposição das autoridades locais. Quando caminho pelas ruas de Santana dos Montes, em cada canto encontro uma lembrança.  Além das ações da minha vida pública, Santana é como se fosse minha segunda casa. Frequento a cidade desde criança, onde tive a satisfação de atuar como médico e tenho muitos amigos. Estou feliz e honrado com esta homenagem numa data tão importante para nossa querida Santana e só tenho a agradecer”, disse o deputado em discurso que emocionou os santanenses.

Medalha Santos Dumont

Em novembro o deputado Glaycon Franco também foi agraciado com a Medalha Santos Dumont. A honraria é concedida anualmente a personalidades com atuação de destaque no estado. 

O Governo de Minas Gerais fez a entrega em 10/11/2022, em cerimônia no município que leva o nome do pai da aviação.

Glaycon Franco recebeu a Medalha de Ouro; uma promoção, já que em 2016 o deputado havia sido agraciado com a Medalha de Prata.

Receberam a condecoração nas categorias Medalha de Ouro, Prata e Bronze, desembargadores, deputados, representantes de entidades civis, de universidades e das forças de segurança, entre outros.

Bombeiro que salvou idosa em incêndio é homenageado em São João del-Rei

Cabo Vinicius Paiva recebeu honraria concedida pela Câmara dos Vereadores da cidade

O Cabo do Corpo de Bombeiros de São João del-Rei que salvou uma idosa em um incêndio na região central da cidade recebeu o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara de Vereadores local. A cerimônia ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 8, e contou com homenagens a diversas pessoas que prestaram serviços significativos na cidade. A honraria foi concedida por indicação do Vereador Igor Sandin a pedido de familiares da Senhora Cristina, vítima que foi salva pelo Bombeiro.

De acordo com o Cabo Vinicius, “É bom saber que pude ajudar a salvar uma vida. Agradeço aos familiares e ao vereador pela homenagem. Esta é minha profissão e tenho muito orgulho de ter conseguido ajudar”.

Relembre o caso

No dia 2 de novembro de 2021, uma terça-feira, por volta das 9 horas da mahã, o Cabo Vinícius Paiva, do Corpo de Bombeiros de São João del-Rei, voltava para sua casa após ter ido comprar alguns remédios em uma farmácia no Centro da cidade. No meio do caminho, o Bombeiro percebeu uma grande quantidade de fumaça vindo de uma casa na Rua Dr. José Bastos, próximo à histórica Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico. De imediato, Vinícius correu até o local, onde se deparou com algumas pessoas tentando arrombar o portão, afirmando que havia uma senhora dentro da casa. “Neste momento, percebi que tinha que agir rapidamente. Entreguei todos os meus pertences a alguém que estava por ali e procurei um meio de adentrar ao imóvel. Dada a dificuldade acesso pela frente, consegui chegar até lá através da garagem de um vizinho. Quando entrei, havia muita fumaça e boa parte do local estava tomado pelas chamas. Me abaixei para conseguir alguma visibilidade, momento em que vi a senhora Cristina dentro da casa. Ela estava consciente, bastante desnorteada, já um pouco fraca devido à inalação de fumaça”, relata o Cabo. Ele então entrou no cômodo em chamas e retirou a mulher de lá. “Minha primeira alternativa seria pular o muro de volta mas, considerando a situação da vítima, uma senhora de 88 anos que se recuperava de um ferimento na perna, isto seria muito difícil. Neste momento, os vizinhos conseguiram abrir o portão, possibilitando a nossa saída”, conta Vinícius. Pouco depois, uma equipe de combate a incêndio chegou ao local e conseguiu debelar as chamas.

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