As 10 cidades brasileiras com nomes mais peculiares

O Brasil é uma nação diversa e não à toa alguns de seus topônimos refletem essa diversidade.

O Brasil é um país conhecido por sua diversidade cultural, geográfica e social. Uma das características mais distintivas do Brasil é a variedade de nomes de cidades que podemos encontrar em todo o país.

Esses nomes, por sua vez, muitas vezes refletem a história, a cultura e as tradições das regiões em que estão localizadas.

Como se não bastasse, o Brasil também é famoso por ter cidades com nomes altamente chamativos e peculiares, que frequentemente provocam risos ou questionamentos sobre suas origens. Divirta-se ao, a seguir, conhecer dez deles!

10 cidades brasileiras com nomes mais peculiares

1. Não-Me-Toque (Rio Grande do Sul)

Esta cidade está localizada no estado do Rio Grande do Sul, na região Sul do Brasil. Seu nome é, sem dúvida, um dos mais inusitados e provavelmente leva muitas pessoas a se perguntarem sobre sua origem. A cidade foi fundada em 1954 e tem uma economia baseada principalmente na agricultura.

2. Borrazópolis (Paraná)

Borrazópolis é uma cidade localizada no estado do Paraná, no sul do Brasil. Seu nome é bastante peculiar e não muito comum. A cidade foi fundada em 1952 e tem uma economia baseada na agricultura, principalmente na produção de soja, milho e café.

3. Ressaquinha (Minas Gerais)

Ressaquinha é uma cidade no estado de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil. O nome pode soar um tanto estranho, mas sua origem está relacionada a uma planta medicinal chamada ressaca, que era abundante na região. A cidade possui uma rica história ligada à mineração e ao ciclo do ouro no Brasil colonial.

Diversidade brasileira. Imagem: Shutterstock

4. Paudalho (Pernambuco)

Paudalho é uma cidade localizada no estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil. O nome, que pode parecer engraçado à primeira vista, é de origem indígena e significa “árvore grande”. A cidade tem uma herança cultural rica e é conhecida por suas festas tradicionais.

5. Piripiri (Piauí)

Piripiri é uma cidade localizada no estado do Piauí, no Nordeste do Brasil. Seu nome é uma palavra de origem indígena que significa “pequeno peixe”. A cidade é conhecida por suas belezas naturais, incluindo cachoeiras e trilhas, e também pela produção de mel.

6. São Miguel do Gostoso (Rio Grande do Norte)

Esta cidade está situada no estado do Rio Grande do Norte, na região Nordeste do Brasil. Seu nome, São Miguel do Gostoso, faz referência à beleza da região e ao clima agradável que atrai turistas em busca de praias paradisíacas.

7. Xique-Xique (Bahia)

Xique-Xique é uma cidade localizada no estado da Bahia, no Nordeste do Brasil. O nome é, sem dúvida, um dos mais peculiares do país. A cidade tem uma forte ligação com o Rio São Francisco e é conhecida por sua produção de artesanato.

8. Virginópolis (Minas Gerais)

Virginópolis é uma cidade situada no estado de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil. O nome pode sugerir uma conexão com a virgindade, mas sua origem está relacionada à devoção religiosa à Virgem Maria. A cidade tem uma economia baseada na agricultura e na agropecuária.

9. Pugmil (Tocantins)

Pugmil é uma cidade localizada no estado do Tocantins, na região Norte do Brasil. Seu nome é curioso e não muito comum, mas sua origem não é amplamente conhecida. A cidade tem uma economia baseada na agricultura e na pecuária.

10. Feliz Natal (Mato Grosso)

Feliz Natal é uma cidade localizada no estado de Mato Grosso, na região Centro-Oeste do Brasil. O nome da cidade evoca sentimentos de alegria e celebração, sendo um lugar conhecido por suas festas de Natal e decorações natalinas durante a temporada de fim de ano.

Os nomes das cidades no Brasil podem ser verdadeiramente distintos e, por vezes, engraçados. Eles refletem a diversidade cultural e geográfica do país, bem como sua rica história e tradições locais. Cada cidade, seja ela com um nome comum ou peculiar, contribui para a riqueza da tapeçaria cultural brasileira.

FONTE MULTIVERSO NOTÍCIAS

Beira Rio e Três Marias: A região de Minas onde o sertão vira mar

Uma região cercada por água, história e encantos, onde a mineiridade te acolhe como em um abraço e você se sente até parte do destino. 

Minas Gerais é um país, em dimensões territoriais e culturais. E é um país grande e diverso! São 853 municípios que apresentam as mais variadas características, cada um sendo único e encantador à sua própria maneira. E assim como o Brasil, que mesmo com toda a sua dimensão, ainda é visto apenas como praia, samba e futebol, Minas Gerais também é reduzida a uma idealização. Quando se fala em turismo em terras mineiras, a primeira associação são as cidades históricas, que realmente são marcos importantes, mas Minas Gerais tem muito mais a se conhecer e explorar. Te apresendo um destino surpreendente, composto pela cidade de Três Marias e pelo bairro Beira Rio, do município de São Gonçalo do Abaeté. Descubra a região de Minas onde o sertão vira mar!

Cerrado e Lago de Três Marias (Foto: Acervo Uai Turismo)

O destino se desenvolveu em torno do Rio São Francisco, principalmente após a criação da represa de Três Marias, no final dos anos 50 e início dos anos 60. No momento em que a água tomou conta da cidade, foi como se o sertão tivesse realmente virado mar. A história da construção da barragem e a da cidade se misturam, o que proporciona variadas versões destes acontecimentos. Mas, as principais, envolvem encanto, muita água e três irmãs: as três Marias. Eu vou contar, mas você precisa ouvir dos moradores locais para poder escolher a sua versão.

Em uma das versões, conta-se que moravam três irmãs às margens do Rio São Francisco, sendo elas: Maria Francisca, Maria das Dores e Maria Geralda, conhecidas pela comunidade como as três Marias. Começou a correr pelas ruas do povoado que o sertão seria alagado para a construção de uma represa, mas as irmãs não se mudaram e continuaram com o costume de nadar no rio. Até que um dia, enquanto as três estavam nadando, as águas começaram a vir, mas uma das Marias foi puxada pela conrrenteza e as outras, na tentativa de resgate, acabaram sendo carregadas para o fundo do rio também. Mas nem tudo é tristeza: dizem que as três irmãs ainda habitam o rio, só que agora, em forma de sereias. O causo das três Marias ficou tão famoso que se tornou nome da cidade e da represa. Enquanto isso, o bairro Beira Rio possui um nome autoexplicativo. 

O bairro Beira Rio e o município de Três Marias são localidades vizinhas, separadas apenas por uma ponte. A convite da Turismo 360º Consultoria, do Visite Beira Rio e do Descubra Três Marias, o Uai Turismo conheceu as novas experiências turísticas da região e vai contar tudinho para você! 

Águas do São Francisco

A água é o que move a região, mas não são só barcos que passam por lá. A localidade é bem movimentada pelo transporte rodoviário, por ser cortada por uma rodovia federal, a BR-040, que liga Brasília-DF ao Rio de Janeiro-RJ. Se estiver indo em qualquer uma das duas direções, já tem um ponto de parada obrigatório no caminho. Mas não é só para parar, a localidade banhada pelo São Francisco precisa ser vivenciada. 

Represa de Três Marias (Foto: Acervo Uai Turismo)

Além da imensidão de água, o cerrado se faz imponente, cercado pelas histórias de Guimarães Rosa pelo sertão. A região ainda te permite esquecer o estresse da cidade grande por uns dias e aproveitar o jeitinho típico do interior. A oferta turística é bem vasta! Você vai realizar atividades náuticas, experimentar a gastronomia típica, se aventurar pelo cerrado e ainda se encantar pelas histórias de Guimarães Rosa e dos moradores locais, que tem tanto a contar desta terra especial. 

É no Velho Chico que sugiro começar a experienciar o destino, para garantir que toda viagem seja abençoada pelas águas do grande rio. Da mesma forma, sugiro também terminar por ele, para fechar com chave de ouro a estadia. 

Um dia de pescador

Quando se fala em atividades no rio, a pesca é certamente um dos primeiros pensamentos que se vem à mente. No Lago de Três Marias não seria diferente. Além disso, a região é bastante reconhecida entre pescadores, em especial os praticantes da pesca esportiva do Tucunaré, contando ainda com diversos torneios realizados ao longo do ano. Mas seja para profissionais ou para amadores que querem apenas aprender, esse é um local para todos.

Na experiência A Arte da Pesca e Preparo do Peixe, realizada no Calangal Pesca, você vai ter a chance de viver um dia de pescador, mesmo sem nunca ter encostado em uma vara de pesca na vida. A vivência é basicamente um mini curso sobre a pesca esportiva, que você aprende como é praticada, as técnicas adequadas para que os peixes não sofram machucados profundos que os impedirão de se recuperar e, principalmente, a importância de devolver o peixe de volta ao rio após a pesca. 

O Tucunaré é considerado o embaixador da pesca esportiva no Brasil, por apresentar características agressivas para defender seu território e proteger seu ninho, que proporcionam muita emoção e adrenalina durante a pesca. O peixe não é nativo da bacia do Rio São Francisco, ele foi introduzido no Lago de Três Marias, mas acabou se tornando um símbolo da região e atraindo pescadores de todas as partes do Brasil para a prática da pesca esportiva. É de extrema importância que o Tucunaré seja devolvido ao Lago após a pesca, para que não haja diminuição da população existente e, assim, a prática continue acontecendo, atraindo pescadores profissionais e turistas interessados na vivência.

Equipamentos de pesca (Foto: Acervo Uai Turismo)

Após uma aula sobre os fundamentos da pesca esportiva, você também irá aprender sobre materiais, equipamentos e vestuário necessários para a prática. É claro, para a experiência você precisará apenas de um chapéu, bastante protetor solar e um sapato fechado, mas para caso você se encante e resolva virar um pescador de vez, já estará orientado. 

A teoria é muito importante na pesca esportiva, mas a grande emoção se encontra na prática. Depois de aprender sobre os materias necessários, você aprende como usá-los. O primeiro passo é descobrir se você é uma pessoa da carretilha ou do molinete, isso, realmente, só na hora. Mas independente do mecanismo para ‘soltar a linha’ que você se identifica, a próxima etapa será aprender a dar um verdadeiro nó de pescador na isca. Que, caso você seja como eu que não tem nenhum conhecimento sobre pesca, vai descobrir que existem diversos tipos, a depender do peixe pescado, da profundidade e do estilo de pesca. Mas não se preocupe, o nó que irão te ensinar serve para todas elas. Ufa!

Nó de pescador (Foto: Acervo Uai Turismo)

Assim que você aprende a prender a isca na linha, você só precisa aprender a arremeçar para poder começar a pescar. Os movimentos não são difíceis, mas você vai precisar de um pouco de coordenação motora, principalmente na hora de puxar a isca de volta. Ao final, é só juntar todos os passos aprendidos e começar a pescar (ou ao menos tentar)! A vivência é dividida em duas partes, na primeira você pesca em terra firme, logo na entrada do Lago e depois você tem a oportunidade de pescar embarcado. Pesca é um conjunto de técnica, paciência e, querendo ou não, um pouco de sorte. Pode ser que você consiga a sua foto com o Tucunaré em mãos, mas não se entristeça caso não consiga, você ainda sairá podendo contar para todos sobre o seu dia aprendendo a pescar e, quem sabe, até contar uma história de pescador…

Você deve estar se perguntando por que o nome da experiência é “A Arte da Pesca e Preparo do Peixe” se eu reforcei tanto a importância da devolução do Tucunaré ao Lago de Três Marias. Mas não se preocupe, o peixe preparado é outro. No Lago também existem cativeiros de tilápia e é daí que sai o almoço. Enquanto você se aventura pescando, a equipe do Calangal vai preparando uma tilápia grelhada “a lá Calangal”. Além de saborear a refeição, você também irá ouvir diversas histórias dos pescadores da região. É uma vivência completa pelo universo da pesca esportiva!

Imersão no Sertão Roseano

Guimarães Rosa é considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, suas obras continuam sendo agraciadas nos dias atuais, mas, definitivamente, os lugares em que mais são celebradas são aqueles que o escritor percorreu e escreveu sobre. Por isso, mais incrível que ler as obras de Guimarães Rosa, é poder ter a experiência de vivenciar um pouco do sertão que foi sua inspiração. 

E é essa a proposta da experiência Visita a Andrequicé – introdução ao mundo do Manuelzão, organizada pela Samarra Andrequicé. Andrequicé é um Distrito de Três Marias, que fica a uma distância de aproximadamente 32km do centro da cidade e é um memorial vivo das passagens de Guimarães Rosa, principalmente por ter sido terra de Manuelzão, um dos vaqueiros mais famosos retratado em sua obra. A localidade parece que parou no tempo e isso é uma coisa muito boa! É uma genuína experiência em um pequeno vilarejo de Minas Gerais, em que ainda é possível sentir muito do que foi vivido pelos icônicos personagens que passaram por essas terras. 

Andrequicé era uma localidade conhecida pelos tropeiros que paravam para repousar durante suas viagens e assim começou a se desenvolver, para conseguir atender a grande quantidade de pessoas e animais que passavam por ali. Nesse processo, foram atraídos para o distrito os ciganos, que levaram cultura, cinema, circo, festas, entre tantas outras coisas. Até hoje a região ainda é impactada pela influência cigana, especialmente pela dança cigana, que se tornou um projeto para as adolescentes locais, chamado de Grupo de Dança Corpo de Baile, que realiza apresentações em eventos e para grupos de turistas que desejam conhecer a cultura local. 

Apresentação do Grupo de Dança Corpo de Baile (Foto: Acervo Uai Turismo)

Um marco da cidade é a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, construída por volta de 1725, que apresenta características do barroco rústico mineiro e foi tombada como Patrimônio Cultural e Histórico do município de Três Marias. A Nossa Senhora das Mercês é reconhecida como padroeira dos escravos e é celebrada durante o mês de setembro, porém, com a influência cigana, a festa passou a ser conhecida como a Festa de Setembro, por ser considerada muito mundana e a igreja não tinha coragem de assumir.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês (Foto: Acervo Uai Turismo)

Um dos maiores momentos da experiência, é claro, é a visita a casa onde Manuelzão viveu, hoje preservada e conhecida como Museu Manuelzão. Entrar na moradia é um convite a voltar no tempo, pois a estrutura da casa segue a mesma, os móveis foram mantidos nos mesmos lugares, porém, agora o ambiente conta com cubas que guardam os bens que pertenceram ao vaqueiro, representando os hábitos e costumes da época. Através da visita é possível compreender a influência de Guimarães Rosa no vilarejo e de Manuelzão nas histórias do escritor. 

Casa Museu de Manuelzão (Foto: Acervo Uai Turismo)

Contudo, a história do distrito não foi passada a frente apenas através dos escritos de Guimarães Rosa, ela ainda é perpetuada através do trabalho das bordadeiras locais. As artesãs confeccionam diversos bordados que retratam tanto a obra do escritor mineiro quanto a história da localidade. E como na arte tudo é possível, o belo é poder admirar o momento em que a fantasia e a realidade se encontram no tecido, te levando a refletir sobre os encantos que existem naquela terra. 

Histórias bordadas (Foto: Acervo Uai Turismo)

O contato com a históra da localidade não fica apenas nas visitas e na observação, em Andrequicé você se torna um participante por um dia da Roda de Leitura Roseana, tradição local em que moradores se reúnem para ler e conversar sobre as obras de Guimarães Rosa. Porém, esta não é apenas uma roda de leitura tradicional. Ela é dividida em três momentos, em que os participantes irão “garrar comer, garrar cantar e garrar ler”. Dessa forma, é servido um delicioso café da tarde, onde você vai garrar comer, quando todo mundo estiver satisfeito, é o momento de garrar cantar músicas sobre as obras e o sertão e, por fim, é o momento de garrar ler a leitura do dia, em que a quantidade de páginas sempre varia. 

Andrequicé é uma viagem no tempo, aproveite! 

Tudo de bom que o cerrado tem a oferecer

O cerrado é sempre surpreendente, não importa quantas vezes você tenha adentrado nesse bioma, sempre vai ter uma novidade! E, por vezes, essa surpresa nem está totalmente associada a fauna ou a flora, mas ao que está escondidinho em meio aos arbustos. No Beira Rio, a surpresa se chama Recanto da Zezé, um oásis localizado na região de Ribeiro Manso. Aqui você vai viver a experiência Trilha, Cachoeira e Gastronomia Mineira no Recanto da Zezé. E não tem coisa mais Minas Gerias que isso, afinal, mineiro gosta de uma boa comida, uma boa prosa e se tiver uma água para dar um mergulho, melhor ainda.

É uma completa imersão no cerrado, por isso reserve um dia inteiro. O empreendimento se localiza a aproximadamente 1h do Beira Rio, mas a distância percorrida é compensada em cada segundo da experiência, que já começa no caminho, com a possibilidade de apreciar a bela paisagem do cerrado. Ao chegar no Recanto da Zezé, o local te acolhe, assim como a própria Dona Zezé, que já estará te esperando com um belíssimo café da manhã. Anote bem essa dica que eu vou te dar: Dona Zezé fica tristíssima quando alguém não come ou come pouco, então não precisa caprichar no café da manhã do hotel e seja surpreendido pelas delícias caseiras produzidas diretamente do quintal. 

Recanto da Zezé (Foto: Acervo Uai Turismo)

Logo após o café, você é convidado a conhecer o espaço de Dona Zezé, se surpreender novamente ao descobrir que tudo ali construído tem as mãos dela e se encantar com as histórias que ela tem para contar. Além do local de morada, o espaço também contempla diversas plantações. Desde uma horta que produz tudo que é utilizado na culinária de Dona Zezé a uma singela plantação de aproximadamente 40 mil pés de abacaxi. É abacaxi a perder de vista. Além de abacaxi, a propriedade possui diversos tipos de frutas típicas do cerrado, que se você for na época de colheita, será agraciado por um banquete colhido direto dos pés.  

Depois de comer bem, nada melhor que uma caminhada até a cachoeira. A trilha é considerada média e apresenta dificuldade moderada, é descida na ida e subida na volta. Se possível, utilize um calçado antiderrapante. Ao chegar na cachoeira, você encontrará um delicioso poço em que você poderá nadar a vontade, mas que te proporcionará vivências diferenciadas a depender da época que você for: na época de cheia, você encontrará um maior volume de água, com uma linda queda, porém bem fria, já na época de seca, a queda é quase inexistente, mas a água apresenta uma temperatura mais agradável. A coloração da água também pode sofrer alteração a depender do período, mas uma coisa eu digo: é um mergulho gostoso independente da época. Além de se refrescar, você também pode fazer uma pequena caminhada pelas trilhas ao lado da cachoeira, que te levam a pequenos cânions e diversas paisagens. 

Cachoeira em períodos diferentes (Foto: Tuane Silva)

Torça para que seu tempo na cachoeira e na trilha seja suficiente para te dar fome, porque quando voltar ao quintal, Dona Zezé estará te esperando com um almoço farto feito no fogão a lenha. Nessa hora você nem lembra que tem que comer bem para deixá-la feliz, porque é algo feito com gosto. A combinação dos ingredientes tirados direto do quintal com o cozinhar do fogão a lenha deixam a comida com um sabor único que com certeza você vai querer repetir! 

Almoço da Dona Zezé (Foto: Acervo Uai Turismo)

Uma volta no Velho Chico

Quando se está nas proximidades do Rio São Francisco, é quase obrigatório fazer um passeio de barco para apreciar sua grandiosidade. Mas em Três Marias, o passeio possui seus diferenciais. Você vai viver esse momento através da experiência Passeio Náutico e Piquenique no Doce Mar de Minas, proporcionada pelo Guia Bill.

Além de contemplativo, o volta também é educativa, onde você poderá conhecer melhor a história da criação da represa e da Usina Hidrelétrica de Três Marias, suas dimensões e como se dá seu funcionamento. É conhecimento partilhado em meio a belezas de tirar o fôlego. Quanto mais o barco “adentra” a represa, melhor fica! A expressão “o sertão vira mar” vem da dimensão da água, que é tamanha que chega a se perder de vista, exatamente como no mar.

Passeio náutico na Represa de Três Marias (Foto: Acervo Uai Turismo)

Tire o momento para relaxar apreciando a paisagem e não perca nada de vista. Lembrando que por se tratar de uma represa, a paisagem pode sofrer alterações dada a temporada, pois devido as chuvas os níveis de água sobrem, enquanto durante a seca, o volume de água diminui. Mas não se assuste, até com “pouca água” a represa ainda é navegável. Durante o passeio você é levado a visitar pequenas surpresas ao longo do rio, sendo uma das principais uma formação de cânions de impressionar. 

Formação de Cânions (Foto: Acervo Uai Turismo)

E é claro que depois de apreciar a paisagem, você precisa se refrescar no Velho Chico! Como se isso já não fosse bom o suficiente, enquanto você se delicia nas águas, um piquenique maravilhoso é montado em uma área aberta nas margens do rio. E para fechar com chave de ouro, você contempla o sol se pôr lindamente na represa. A volta de barco no escurecer ainda é um espetáculo a parte! 

Piquenique no pôr do sol (Foto: Acervo Uai Turismo)

Recomendo, se possível, deixar essa experiência para o final, pois é a despedida perfeita da região e do Rio São Francisco, mas que deixa um delicioso sabor de até logo. 

Descubra esse destino!

Pode ser que você já tenha passado do ladinho da região sem saber o tanto de coisa incrível que te espera. Mas agora você já sabe que a BR-040 também leva para mais um destino, que foge do que você espera do turismo de Minas Gerais. Só não pense que vai ser possível conhecer tudo em um ou dois dias. Três Marias e o Beira Rio são locais que precisam ser vividos com calma, reserve pelo menos 4 dias para conhecer a região e se apaixonar por esse cantinho mineiro. 

Para informações completas sobre como chegar, onde se hospedar e o que mais conhecer, é só acessar  https://visitebeirario.com.br/  ou  https://descubratresmarias.com.br/. Viva essa experiência!

FONTE PORTAL UAI

Beira Rio e Três Marias: A região de Minas onde o sertão vira mar

Uma região cercada por água, história e encantos, onde a mineiridade te acolhe como em um abraço e você se sente até parte do destino. 

Minas Gerais é um país, em dimensões territoriais e culturais. E é um país grande e diverso! São 853 municípios que apresentam as mais variadas características, cada um sendo único e encantador à sua própria maneira. E assim como o Brasil, que mesmo com toda a sua dimensão, ainda é visto apenas como praia, samba e futebol, Minas Gerais também é reduzida a uma idealização. Quando se fala em turismo em terras mineiras, a primeira associação são as cidades históricas, que realmente são marcos importantes, mas Minas Gerais tem muito mais a se conhecer e explorar. Te apresendo um destino surpreendente, composto pela cidade de Três Marias e pelo bairro Beira Rio, do município de São Gonçalo do Abaeté. Descubra a região de Minas onde o sertão vira mar!

Cerrado e Lago de Três Marias (Foto: Acervo Uai Turismo)

O destino se desenvolveu em torno do Rio São Francisco, principalmente após a criação da represa de Três Marias, no final dos anos 50 e início dos anos 60. No momento em que a água tomou conta da cidade, foi como se o sertão tivesse realmente virado mar. A história da construção da barragem e a da cidade se misturam, o que proporciona variadas versões destes acontecimentos. Mas, as principais, envolvem encanto, muita água e três irmãs: as três Marias. Eu vou contar, mas você precisa ouvir dos moradores locais para poder escolher a sua versão.

Em uma das versões, conta-se que moravam três irmãs às margens do Rio São Francisco, sendo elas: Maria Francisca, Maria das Dores e Maria Geralda, conhecidas pela comunidade como as três Marias. Começou a correr pelas ruas do povoado que o sertão seria alagado para a construção de uma represa, mas as irmãs não se mudaram e continuaram com o costume de nadar no rio. Até que um dia, enquanto as três estavam nadando, as águas começaram a vir, mas uma das Marias foi puxada pela conrrenteza e as outras, na tentativa de resgate, acabaram sendo carregadas para o fundo do rio também. Mas nem tudo é tristeza: dizem que as três irmãs ainda habitam o rio, só que agora, em forma de sereias. O causo das três Marias ficou tão famoso que se tornou nome da cidade e da represa. Enquanto isso, o bairro Beira Rio possui um nome autoexplicativo. 

O bairro Beira Rio e o município de Três Marias são localidades vizinhas, separadas apenas por uma ponte. A convite da Turismo 360º Consultoria, do Visite Beira Rio e do Descubra Três Marias, o Uai Turismo conheceu as novas experiências turísticas da região e vai contar tudinho para você! 

Águas do São Francisco

A água é o que move a região, mas não são só barcos que passam por lá. A localidade é bem movimentada pelo transporte rodoviário, por ser cortada por uma rodovia federal, a BR-040, que liga Brasília-DF ao Rio de Janeiro-RJ. Se estiver indo em qualquer uma das duas direções, já tem um ponto de parada obrigatório no caminho. Mas não é só para parar, a localidade banhada pelo São Francisco precisa ser vivenciada. 

Represa de Três Marias (Foto: Acervo Uai Turismo)

Além da imensidão de água, o cerrado se faz imponente, cercado pelas histórias de Guimarães Rosa pelo sertão. A região ainda te permite esquecer o estresse da cidade grande por uns dias e aproveitar o jeitinho típico do interior. A oferta turística é bem vasta! Você vai realizar atividades náuticas, experimentar a gastronomia típica, se aventurar pelo cerrado e ainda se encantar pelas histórias de Guimarães Rosa e dos moradores locais, que tem tanto a contar desta terra especial. 

É no Velho Chico que sugiro começar a experienciar o destino, para garantir que toda viagem seja abençoada pelas águas do grande rio. Da mesma forma, sugiro também terminar por ele, para fechar com chave de ouro a estadia. 

Um dia de pescador

Quando se fala em atividades no rio, a pesca é certamente um dos primeiros pensamentos que se vem à mente. No Lago de Três Marias não seria diferente. Além disso, a região é bastante reconhecida entre pescadores, em especial os praticantes da pesca esportiva do Tucunaré, contando ainda com diversos torneios realizados ao longo do ano. Mas seja para profissionais ou para amadores que querem apenas aprender, esse é um local para todos.

Na experiência A Arte da Pesca e Preparo do Peixe, realizada no Calangal Pesca, você vai ter a chance de viver um dia de pescador, mesmo sem nunca ter encostado em uma vara de pesca na vida. A vivência é basicamente um mini curso sobre a pesca esportiva, que você aprende como é praticada, as técnicas adequadas para que os peixes não sofram machucados profundos que os impedirão de se recuperar e, principalmente, a importância de devolver o peixe de volta ao rio após a pesca. 

O Tucunaré é considerado o embaixador da pesca esportiva no Brasil, por apresentar características agressivas para defender seu território e proteger seu ninho, que proporcionam muita emoção e adrenalina durante a pesca. O peixe não é nativo da bacia do Rio São Francisco, ele foi introduzido no Lago de Três Marias, mas acabou se tornando um símbolo da região e atraindo pescadores de todas as partes do Brasil para a prática da pesca esportiva. É de extrema importância que o Tucunaré seja devolvido ao Lago após a pesca, para que não haja diminuição da população existente e, assim, a prática continue acontecendo, atraindo pescadores profissionais e turistas interessados na vivência.

Equipamentos de pesca (Foto: Acervo Uai Turismo)

Após uma aula sobre os fundamentos da pesca esportiva, você também irá aprender sobre materiais, equipamentos e vestuário necessários para a prática. É claro, para a experiência você precisará apenas de um chapéu, bastante protetor solar e um sapato fechado, mas para caso você se encante e resolva virar um pescador de vez, já estará orientado. 

A teoria é muito importante na pesca esportiva, mas a grande emoção se encontra na prática. Depois de aprender sobre os materias necessários, você aprende como usá-los. O primeiro passo é descobrir se você é uma pessoa da carretilha ou do molinete, isso, realmente, só na hora. Mas independente do mecanismo para ‘soltar a linha’ que você se identifica, a próxima etapa será aprender a dar um verdadeiro nó de pescador na isca. Que, caso você seja como eu que não tem nenhum conhecimento sobre pesca, vai descobrir que existem diversos tipos, a depender do peixe pescado, da profundidade e do estilo de pesca. Mas não se preocupe, o nó que irão te ensinar serve para todas elas. Ufa!

Nó de pescador (Foto: Acervo Uai Turismo)

Assim que você aprende a prender a isca na linha, você só precisa aprender a arremeçar para poder começar a pescar. Os movimentos não são difíceis, mas você vai precisar de um pouco de coordenação motora, principalmente na hora de puxar a isca de volta. Ao final, é só juntar todos os passos aprendidos e começar a pescar (ou ao menos tentar)! A vivência é dividida em duas partes, na primeira você pesca em terra firme, logo na entrada do Lago e depois você tem a oportunidade de pescar embarcado. Pesca é um conjunto de técnica, paciência e, querendo ou não, um pouco de sorte. Pode ser que você consiga a sua foto com o Tucunaré em mãos, mas não se entristeça caso não consiga, você ainda sairá podendo contar para todos sobre o seu dia aprendendo a pescar e, quem sabe, até contar uma história de pescador…

Você deve estar se perguntando por que o nome da experiência é “A Arte da Pesca e Preparo do Peixe” se eu reforcei tanto a importância da devolução do Tucunaré ao Lago de Três Marias. Mas não se preocupe, o peixe preparado é outro. No Lago também existem cativeiros de tilápia e é daí que sai o almoço. Enquanto você se aventura pescando, a equipe do Calangal vai preparando uma tilápia grelhada “a lá Calangal”. Além de saborear a refeição, você também irá ouvir diversas histórias dos pescadores da região. É uma vivência completa pelo universo da pesca esportiva!

Imersão no Sertão Roseano

Guimarães Rosa é considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, suas obras continuam sendo agraciadas nos dias atuais, mas, definitivamente, os lugares em que mais são celebradas são aqueles que o escritor percorreu e escreveu sobre. Por isso, mais incrível que ler as obras de Guimarães Rosa, é poder ter a experiência de vivenciar um pouco do sertão que foi sua inspiração. 

E é essa a proposta da experiência Visita a Andrequicé – introdução ao mundo do Manuelzão, organizada pela Samarra Andrequicé. Andrequicé é um Distrito de Três Marias, que fica a uma distância de aproximadamente 32km do centro da cidade e é um memorial vivo das passagens de Guimarães Rosa, principalmente por ter sido terra de Manuelzão, um dos vaqueiros mais famosos retratado em sua obra. A localidade parece que parou no tempo e isso é uma coisa muito boa! É uma genuína experiência em um pequeno vilarejo de Minas Gerais, em que ainda é possível sentir muito do que foi vivido pelos icônicos personagens que passaram por essas terras. 

Andrequicé era uma localidade conhecida pelos tropeiros que paravam para repousar durante suas viagens e assim começou a se desenvolver, para conseguir atender a grande quantidade de pessoas e animais que passavam por ali. Nesse processo, foram atraídos para o distrito os ciganos, que levaram cultura, cinema, circo, festas, entre tantas outras coisas. Até hoje a região ainda é impactada pela influência cigana, especialmente pela dança cigana, que se tornou um projeto para as adolescentes locais, chamado de Grupo de Dança Corpo de Baile, que realiza apresentações em eventos e para grupos de turistas que desejam conhecer a cultura local. 

Apresentação do Grupo de Dança Corpo de Baile (Foto: Acervo Uai Turismo)

Um marco da cidade é a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, construída por volta de 1725, que apresenta características do barroco rústico mineiro e foi tombada como Patrimônio Cultural e Histórico do município de Três Marias. A Nossa Senhora das Mercês é reconhecida como padroeira dos escravos e é celebrada durante o mês de setembro, porém, com a influência cigana, a festa passou a ser conhecida como a Festa de Setembro, por ser considerada muito mundana e a igreja não tinha coragem de assumir.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês (Foto: Acervo Uai Turismo)

Um dos maiores momentos da experiência, é claro, é a visita a casa onde Manuelzão viveu, hoje preservada e conhecida como Museu Manuelzão. Entrar na moradia é um convite a voltar no tempo, pois a estrutura da casa segue a mesma, os móveis foram mantidos nos mesmos lugares, porém, agora o ambiente conta com cubas que guardam os bens que pertenceram ao vaqueiro, representando os hábitos e costumes da época. Através da visita é possível compreender a influência de Guimarães Rosa no vilarejo e de Manuelzão nas histórias do escritor. 

Casa Museu de Manuelzão (Foto: Acervo Uai Turismo)

Contudo, a história do distrito não foi passada a frente apenas através dos escritos de Guimarães Rosa, ela ainda é perpetuada através do trabalho das bordadeiras locais. As artesãs confeccionam diversos bordados que retratam tanto a obra do escritor mineiro quanto a história da localidade. E como na arte tudo é possível, o belo é poder admirar o momento em que a fantasia e a realidade se encontram no tecido, te levando a refletir sobre os encantos que existem naquela terra. 

Histórias bordadas (Foto: Acervo Uai Turismo)

O contato com a históra da localidade não fica apenas nas visitas e na observação, em Andrequicé você se torna um participante por um dia da Roda de Leitura Roseana, tradição local em que moradores se reúnem para ler e conversar sobre as obras de Guimarães Rosa. Porém, esta não é apenas uma roda de leitura tradicional. Ela é dividida em três momentos, em que os participantes irão “garrar comer, garrar cantar e garrar ler”. Dessa forma, é servido um delicioso café da tarde, onde você vai garrar comer, quando todo mundo estiver satisfeito, é o momento de garrar cantar músicas sobre as obras e o sertão e, por fim, é o momento de garrar ler a leitura do dia, em que a quantidade de páginas sempre varia. 

Andrequicé é uma viagem no tempo, aproveite! 

Tudo de bom que o cerrado tem a oferecer

O cerrado é sempre surpreendente, não importa quantas vezes você tenha adentrado nesse bioma, sempre vai ter uma novidade! E, por vezes, essa surpresa nem está totalmente associada a fauna ou a flora, mas ao que está escondidinho em meio aos arbustos. No Beira Rio, a surpresa se chama Recanto da Zezé, um oásis localizado na região de Ribeiro Manso. Aqui você vai viver a experiência Trilha, Cachoeira e Gastronomia Mineira no Recanto da Zezé. E não tem coisa mais Minas Gerias que isso, afinal, mineiro gosta de uma boa comida, uma boa prosa e se tiver uma água para dar um mergulho, melhor ainda.

É uma completa imersão no cerrado, por isso reserve um dia inteiro. O empreendimento se localiza a aproximadamente 1h do Beira Rio, mas a distância percorrida é compensada em cada segundo da experiência, que já começa no caminho, com a possibilidade de apreciar a bela paisagem do cerrado. Ao chegar no Recanto da Zezé, o local te acolhe, assim como a própria Dona Zezé, que já estará te esperando com um belíssimo café da manhã. Anote bem essa dica que eu vou te dar: Dona Zezé fica tristíssima quando alguém não come ou come pouco, então não precisa caprichar no café da manhã do hotel e seja surpreendido pelas delícias caseiras produzidas diretamente do quintal. 

Recanto da Zezé (Foto: Acervo Uai Turismo)

Logo após o café, você é convidado a conhecer o espaço de Dona Zezé, se surpreender novamente ao descobrir que tudo ali construído tem as mãos dela e se encantar com as histórias que ela tem para contar. Além do local de morada, o espaço também contempla diversas plantações. Desde uma horta que produz tudo que é utilizado na culinária de Dona Zezé a uma singela plantação de aproximadamente 40 mil pés de abacaxi. É abacaxi a perder de vista. Além de abacaxi, a propriedade possui diversos tipos de frutas típicas do cerrado, que se você for na época de colheita, será agraciado por um banquete colhido direto dos pés.  

Depois de comer bem, nada melhor que uma caminhada até a cachoeira. A trilha é considerada média e apresenta dificuldade moderada, é descida na ida e subida na volta. Se possível, utilize um calçado antiderrapante. Ao chegar na cachoeira, você encontrará um delicioso poço em que você poderá nadar a vontade, mas que te proporcionará vivências diferenciadas a depender da época que você for: na época de cheia, você encontrará um maior volume de água, com uma linda queda, porém bem fria, já na época de seca, a queda é quase inexistente, mas a água apresenta uma temperatura mais agradável. A coloração da água também pode sofrer alteração a depender do período, mas uma coisa eu digo: é um mergulho gostoso independente da época. Além de se refrescar, você também pode fazer uma pequena caminhada pelas trilhas ao lado da cachoeira, que te levam a pequenos cânions e diversas paisagens. 

Cachoeira em períodos diferentes (Foto: Tuane Silva)

Torça para que seu tempo na cachoeira e na trilha seja suficiente para te dar fome, porque quando voltar ao quintal, Dona Zezé estará te esperando com um almoço farto feito no fogão a lenha. Nessa hora você nem lembra que tem que comer bem para deixá-la feliz, porque é algo feito com gosto. A combinação dos ingredientes tirados direto do quintal com o cozinhar do fogão a lenha deixam a comida com um sabor único que com certeza você vai querer repetir! 

Almoço da Dona Zezé (Foto: Acervo Uai Turismo)

Uma volta no Velho Chico

Quando se está nas proximidades do Rio São Francisco, é quase obrigatório fazer um passeio de barco para apreciar sua grandiosidade. Mas em Três Marias, o passeio possui seus diferenciais. Você vai viver esse momento através da experiência Passeio Náutico e Piquenique no Doce Mar de Minas, proporcionada pelo Guia Bill.

Além de contemplativo, o volta também é educativa, onde você poderá conhecer melhor a história da criação da represa e da Usina Hidrelétrica de Três Marias, suas dimensões e como se dá seu funcionamento. É conhecimento partilhado em meio a belezas de tirar o fôlego. Quanto mais o barco “adentra” a represa, melhor fica! A expressão “o sertão vira mar” vem da dimensão da água, que é tamanha que chega a se perder de vista, exatamente como no mar.

Passeio náutico na Represa de Três Marias (Foto: Acervo Uai Turismo)

Tire o momento para relaxar apreciando a paisagem e não perca nada de vista. Lembrando que por se tratar de uma represa, a paisagem pode sofrer alterações dada a temporada, pois devido as chuvas os níveis de água sobrem, enquanto durante a seca, o volume de água diminui. Mas não se assuste, até com “pouca água” a represa ainda é navegável. Durante o passeio você é levado a visitar pequenas surpresas ao longo do rio, sendo uma das principais uma formação de cânions de impressionar. 

Formação de Cânions (Foto: Acervo Uai Turismo)

E é claro que depois de apreciar a paisagem, você precisa se refrescar no Velho Chico! Como se isso já não fosse bom o suficiente, enquanto você se delicia nas águas, um piquenique maravilhoso é montado em uma área aberta nas margens do rio. E para fechar com chave de ouro, você contempla o sol se pôr lindamente na represa. A volta de barco no escurecer ainda é um espetáculo a parte! 

Piquenique no pôr do sol (Foto: Acervo Uai Turismo)

Recomendo, se possível, deixar essa experiência para o final, pois é a despedida perfeita da região e do Rio São Francisco, mas que deixa um delicioso sabor de até logo. 

Descubra esse destino!

Pode ser que você já tenha passado do ladinho da região sem saber o tanto de coisa incrível que te espera. Mas agora você já sabe que a BR-040 também leva para mais um destino, que foge do que você espera do turismo de Minas Gerais. Só não pense que vai ser possível conhecer tudo em um ou dois dias. Três Marias e o Beira Rio são locais que precisam ser vividos com calma, reserve pelo menos 4 dias para conhecer a região e se apaixonar por esse cantinho mineiro. 

Para informações completas sobre como chegar, onde se hospedar e o que mais conhecer, é só acessar  https://visitebeirario.com.br/  ou  https://descubratresmarias.com.br/. Viva essa experiência!

FONTE PORTAL UAI

Cometa Nishimura poderá ser visto em nossa região nos próximos dias

? Neste fim de semana, o cometa Nishimura atingirá seu periélio, ponto mais próximo do sol, com grandes chances de ser observado em municípios da nossa região, talvez, até a olho nu. O ideal é procurar áreas distantes das cidades, em topos mais elevados, com vista do nascer ou do pôr do sol, longe da poluição luminosa das áreas urbanas. Nos próximos dias, o objeto estará cada vez mais brilhante. No entanto, importa lembrar que cometas são imprevisíveis: eles podem tanto se tornar mais brilhantes quanto se romperem ao se aproximar do sol.

? O cometa poderá ser encontrado na direção do sol, antes do nascente e após o poente. A melhor visibilidade deverá ocorrer no pôr do sol, a partir das 17h20′, quando o cometa poderá ser encontrado um pouco à direita de onde o astro solar se pôr no horizonte. Durante o nascente, apesar das possibilidades de visualização, o cometa estará logo abaixo do sol, o que irá dificultar a observação. A depender do dia, haverá uma janela de 15 a 30′ para observação do astro. Mas, lembre-se: jamais olhe diretamente para o sol.

? As condições do tempo no fim de semana não estão perfeitas para observação astronômica por causa da previsão de entrada de uma nova frente fria na sexta (15/09). Mas, no sábado (16/09) há previsão de tempo predominantemente claro a parcialmente nublado ao final do dia. No domingo (17/09), as condições do tempo devem estar mais favoráveis, com previsão de tempo predominantemente claro ao final do dia.

? Professor Patrício Carneiro, da GuaráDrone.

? Imagem: Reprodução/Kev/Pixabay.

FONTE GUARÁ DRONE

Cometa Nishimura poderá ser visto em nossa região nos próximos dias

? Neste fim de semana, o cometa Nishimura atingirá seu periélio, ponto mais próximo do sol, com grandes chances de ser observado em municípios da nossa região, talvez, até a olho nu. O ideal é procurar áreas distantes das cidades, em topos mais elevados, com vista do nascer ou do pôr do sol, longe da poluição luminosa das áreas urbanas. Nos próximos dias, o objeto estará cada vez mais brilhante. No entanto, importa lembrar que cometas são imprevisíveis: eles podem tanto se tornar mais brilhantes quanto se romperem ao se aproximar do sol.

? O cometa poderá ser encontrado na direção do sol, antes do nascente e após o poente. A melhor visibilidade deverá ocorrer no pôr do sol, a partir das 17h20′, quando o cometa poderá ser encontrado um pouco à direita de onde o astro solar se pôr no horizonte. Durante o nascente, apesar das possibilidades de visualização, o cometa estará logo abaixo do sol, o que irá dificultar a observação. A depender do dia, haverá uma janela de 15 a 30′ para observação do astro. Mas, lembre-se: jamais olhe diretamente para o sol.

? As condições do tempo no fim de semana não estão perfeitas para observação astronômica por causa da previsão de entrada de uma nova frente fria na sexta (15/09). Mas, no sábado (16/09) há previsão de tempo predominantemente claro a parcialmente nublado ao final do dia. No domingo (17/09), as condições do tempo devem estar mais favoráveis, com previsão de tempo predominantemente claro ao final do dia.

? Professor Patrício Carneiro, da GuaráDrone.

? Imagem: Reprodução/Kev/Pixabay.

FONTE GUARÁ DRONE

AMALPA se reúne com Secretário de Governo e leva demanda de asfaltamento entre Congonhas a Itabirito (MG)

O Presidente da AMALPA e Prefeito de Ouro Branco Hélio Márcio Campos esteve ontem, 24/08, com o Secretário do Governo do Estado de Minas Gerais Gustavo Valadares a fim de levar demandas e reivindicações para a região.

Dentre elas, estava a solicitação de apoio na elaboração e execução do projeto da obra que liga Itabirito à Congonhas, passando pelo município de Ouro Preto na MG 030 e a reinstalação da unidade de perícia médica da SEPLAG no município de Conselheiro Lafaiete.

Na oportunidade também, foi entregue em mãos o convite ao Secretário e ao Vice-Governador Professor Mateus Simões para a Assembleia da AMALPA que acontecerá no dia 01/09, no município de Itabirito.

Participaram também da reunião o Deputado Federal Rodrigo de Castro e o Prefeito de Conselheiro Lafaiete Mário Marcus.

AMALPA se reúne com Secretário de Governo e leva demanda de asfaltamento entre Congonhas a Itabirito (MG)

O Presidente da AMALPA e Prefeito de Ouro Branco Hélio Márcio Campos esteve ontem, 24/08, com o Secretário do Governo do Estado de Minas Gerais Gustavo Valadares a fim de levar demandas e reivindicações para a região.

Dentre elas, estava a solicitação de apoio na elaboração e execução do projeto da obra que liga Itabirito à Congonhas, passando pelo município de Ouro Preto na MG 030 e a reinstalação da unidade de perícia médica da SEPLAG no município de Conselheiro Lafaiete.

Na oportunidade também, foi entregue em mãos o convite ao Secretário e ao Vice-Governador Professor Mateus Simões para a Assembleia da AMALPA que acontecerá no dia 01/09, no município de Itabirito.

Participaram também da reunião o Deputado Federal Rodrigo de Castro e o Prefeito de Conselheiro Lafaiete Mário Marcus.

Ciclistas da região recebem a Comenda do Caminhos de São Tiago

Nessa terça-feira 25 de Julho, em São Tiago MG, foi realizada a cerimônia de entrega da “Comenda Caminhos de São Tiago”.

No dia de São Tiago, onze ciclistas representantes dos municípios que compõem o Roteiro “Caminhos de São Tiago” estiveram presentes junto a  Secretários Municipais de Cultura e Turismo, parceiros e representantes dos Circuitos Turísticos Villas e Fazendas, Trilha dos Inconfidentes e Ouro, no Forno na Praça, no Centro da cidade, para celebrar o segundo ano de lançamento do Roteiro “Caminhos de São Tiago”.

Na oportunidade, os ciclistas, tanto competidores quanto representantes de grupos de ciclismo, receberam a comenda.
Pela Região do Circuito Villas e Fazendas, foram homenageados os ciclistas de Casa Grande José Manuel Egg de Resende; de Conselheiro Lafaiete Madalena de Souza Vieira Carvalho e de Queluzito Vitor Bruno Tavares de Oliveira.

Para o Diretor de Marketing do Circuito Villas e Fazendas, Alair Vieira, que esteve no evento, “o ciclismo tem se tornado uma das práticas esportivas e de lazer que mais cresce no mundo e desde o lançamento do Caminhos de São Tiago, é recorrente a participação dos ciclistas no Roteiro e nada mais justo deles terem recebido a comenda”. E ainda completou que “o Caminhos de São Tiago é um grande projeto que teve sua origem no Circuito Villas e Fazendas, idealizado pelo Dr. Elias de Lima, de Conselheiro Lafaiete e trata-se hoje de um grande produto turístico explorado por diversas modalidades esportivas e gerador de renda para os onze municípios. Tem tudo para ser um sucesso!”

Sobre o Roteiro “Caminhos de São Tiago”

Lançado há dois anos pelos Circuitos Turísticos Villas e Fazendas, Ouro e Trilha dos Inconfidentes, o Caminhos de São Tiago é um roteiro que envolve 11 municípios e permite diversas modalidades: Caminhada, Cavalo, de carro 4 x 4 e bicicleta. Possui 270 km, 360 totens de sinalização ao longo do Caminho e conta com passaporte para carimbo.
As cidades participantes são: Santa Rita de Ouro Preto, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Queluzito, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Resende Costa, Ritápolis, Coronel Xavier Chaves e São Tiago.

Para saber detalhes sobre o roteiro, siga os perfis do instagram @circuitovillasefazendas, @igrvillasefazendas e @caminhosaotiagomg.

Ciclistas da região recebem a Comenda do Caminhos de São Tiago

Nessa terça-feira 25 de Julho, em São Tiago MG, foi realizada a cerimônia de entrega da “Comenda Caminhos de São Tiago”.

No dia de São Tiago, onze ciclistas representantes dos municípios que compõem o Roteiro “Caminhos de São Tiago” estiveram presentes junto a  Secretários Municipais de Cultura e Turismo, parceiros e representantes dos Circuitos Turísticos Villas e Fazendas, Trilha dos Inconfidentes e Ouro, no Forno na Praça, no Centro da cidade, para celebrar o segundo ano de lançamento do Roteiro “Caminhos de São Tiago”.

Na oportunidade, os ciclistas, tanto competidores quanto representantes de grupos de ciclismo, receberam a comenda.
Pela Região do Circuito Villas e Fazendas, foram homenageados os ciclistas de Casa Grande José Manuel Egg de Resende; de Conselheiro Lafaiete Madalena de Souza Vieira Carvalho e de Queluzito Vitor Bruno Tavares de Oliveira.

Para o Diretor de Marketing do Circuito Villas e Fazendas, Alair Vieira, que esteve no evento, “o ciclismo tem se tornado uma das práticas esportivas e de lazer que mais cresce no mundo e desde o lançamento do Caminhos de São Tiago, é recorrente a participação dos ciclistas no Roteiro e nada mais justo deles terem recebido a comenda”. E ainda completou que “o Caminhos de São Tiago é um grande projeto que teve sua origem no Circuito Villas e Fazendas, idealizado pelo Dr. Elias de Lima, de Conselheiro Lafaiete e trata-se hoje de um grande produto turístico explorado por diversas modalidades esportivas e gerador de renda para os onze municípios. Tem tudo para ser um sucesso!”

Sobre o Roteiro “Caminhos de São Tiago”

Lançado há dois anos pelos Circuitos Turísticos Villas e Fazendas, Ouro e Trilha dos Inconfidentes, o Caminhos de São Tiago é um roteiro que envolve 11 municípios e permite diversas modalidades: Caminhada, Cavalo, de carro 4 x 4 e bicicleta. Possui 270 km, 360 totens de sinalização ao longo do Caminho e conta com passaporte para carimbo.
As cidades participantes são: Santa Rita de Ouro Preto, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Queluzito, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Resende Costa, Ritápolis, Coronel Xavier Chaves e São Tiago.

Para saber detalhes sobre o roteiro, siga os perfis do instagram @circuitovillasefazendas, @igrvillasefazendas e @caminhosaotiagomg.

Sucesso em Lavras Novas, Congonhas e região, Filipe Miranda lança primeiro single

A próxima quarta-feira, dia 28, marca a estreia do cantor e compositor Filipe Miranda nas principais plataformas de streaming da indústria musical. O single “Pretérito Perfeito”, mescla as batidas do pop e reggae e conduz  os ouvintes, literalmente, em uma viagem pelo sentir.

Filipe Miranda é natural da histórica Congonhas e há mais de 10 anos se dedica a composições e ao aprendizado da música. Nos últimos anos têm sido presença constante nos finais de semana de Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, levando boa música aos milhares de turistas que passam pelo lugarejo diariamente. O artista também se apresenta na noite de Congonhas e cidade vizinhas, além da capital Belo Horizonte.

Filipe Miranda têm em suas raízes artísticas influências musicais como Gilberto Gil e Belchior, que são conhecidos por suas letras profundas e melodias envolventes. “Eles me inspiram a criar músicas com significado emocional e a encontrar minha própria voz artística. Já com relação aos ritmos, me identifico com o pop indie, nova MPB e reggae. “Pretérito Perfeito representa um pouco dos nossos sentidos quando estamos “sem direção”. A letra é um pedido de reconsideração”, explica Filipe.

“Pretérito Perfeito” será a primeira de uma série de singles que serão lançados ainda este ano pelo compositor. “Estou trabalhando em novas músicas que exploram diferentes estilos e temáticas, com a intenção de lançar um EP nos próximos meses. Estou ansioso para compartilhar minhas criações com o mundo e espero que elas toquem as pessoas de maneiras significativas”, conclui Filipe Miranda.

Nas principais plataformas virtuais: https://onerpm.link/600754675008

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