Lagoa Misteriosa vira reserva para conservação da biodiversidade e proteção

São 38,4 hectares em fazenda localizada no município de Jardim

O governo federal oficializou a criação da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Lagoa Misteriosa, em Jardim, com área total de 38,4 hectares. A portaria do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação) foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (dia 17).

A nova área de proteção fica localizada na Fazenda Lagoa Misteriosa, atrativo turístico. A reserva será administrada por sua proprietária Agropecuária Rio da Prata Ltda, cujo nome fantasia é Recanto Ecológico Rio da Prata.

O mistério da lagoa de 30 metros de largura e 60 de comprimento está na profundidade, que é desconhecida. De todas as tentativas de se chegar ao fundo, a marca mais profunda foi registrada em 1998 pelo mergulhador Gilberto Menezes de Oliveira, que atingiu 220 metros.

“Essa RPPN foi criada para proteger a Lagoa Misteriosa, que é um lugar sensacional. Ela passa a fazer parte do sistema nacional de unidades conservação, junto com parques nacionais e todas as outras modalidades de proteção”, afirma Eduardo Folley Coelho, do Grupo Rio da Prata.

A reserva é uma unidade de conservação de domínio privado, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. A criação da unidade não afeta a titularidade do imóvel rural.

Em dezembro do ano passado houve consulta pública do ICMBio no processo para transformação dos 38,43 hectares da Fazenda Lagoa Misteriosa em reserva particular.

“A área da Lagoa Misteriosa é uma área de incrível biodiversidade e cenário, única no mundo. Assim, o objetivo de criar a RPPN foi oficializar a proteção desta área que agora passa a fazer parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação Brasileiro através de uma reserva particular e perpétua”, diz a diretora de Sustentabilidade do Grupo Rio da Prata, Luiza Coelho.

De acordo com dados do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), Mato Grosso do Sul tem 52 áreas de RPPN, que totalizam 148.064 hectares.

Um dos principais motivos para criar a reserva é o interesse do proprietário em conservar   em caráter perpétuo os ambientes naturais existentes em sua propriedade. Placas são afixadas com a proibição de caçar e desmatar.

Na RPPN, são permitidas atividades de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais.

“Quando se cria uma RPPN, ela é criada para sempre, é eterna. A Lagoa Misteriosa já era um passeio de grande repercussão. A lagoa vira um patrimônio. Ganha o meio ambiente de Jardim, a Serra da Bodoquena, Bonito. É mais uma área ambiental sendo protegida para sempre”, afirma o coordenador da RepaMS/MT (Rede de Reservas Privadas do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), Laercio de Sousa.

Ele compara a reserva a um diamante verde. “Podem ser pequenos, mas são diamantes. Mais um diamante verde sendo criado, mais uma área de proteção em Mato Grosso do Sul”.

A área foi criada com apoio da Funatura (Fundação Pró-Natura) e do GEF Terrestre-Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade).

 

FONTE CAMPO GRANDE NEWS

Descubra a cidade brasileira que abriga a gigantesca reserva de cristais do mundo

Município possui uma grande concentração de pedras e gemas lindíssimas.

Desde o descobrimento do nosso país, o Brasil é um lugar conhecido por sua riqueza mineral. Os colonizadores portugueses extraíram gemas extremamente valiosas do nosso solo, e algumas até mesmo decoram joias da realeza europeia.

Porém, há um estado que se destaca entre os outros quando falamos deste tema: Minas Gerais. Tal localidade possui uma abundância de minérios, e seu nome deve-se justamente a isso. Durante a época do Império, essa terra foi exaustivamente explorada à procura de ouro e outras preciosidades.

Atualmente, essa importante Unidade Federativa é responsável pela produção de 25% das gemas comercializadas no mundo todo, conforme dados do SGB (Serviço Geológico do Brasil). Este órgão ainda confirma que o Brasil é uma importante província gemológica mundial, entre as nove atualmente existentes.

Desse modo, existe uma cidade que se destaca entre as outras devido à sua abundância de cristais: Cristalina, situada no estado de Goiás, a 130 km de Brasília (Distrito Federal). Essa cidade ostenta a maior reserva de cristais do planeta.

Como os cristais movem a economia do lugar?

Há diversas minas espalhadas por Cristalina, onde é possível encontrar os mais diferentes tipos de cristais e gemas, destacando-se entre elas o Cristal de Quartzo Lemuriano. Segundo a história oficial do município goiano, a região começou a ser visitada por bandeirantes no final do século XVIII, em expedições de cunho exploratório.

Mas, naquele tempo, tais pedras não possuíam grande valor de mercado, de modo que os europeus não se interessaram por elas. Entretanto, conforme o tempo passava, esse tipo de produto começou a ser desejado, e então diversas pessoas foram se estabelecendo por lá para explorar tal recurso.

Originalmente, a região era chamada de “Serra dos Cristais“. Após inúmeros acontecimentos envolvendo o garimpo, entre os anos de 1916 e 1918, a cidade se emancipou e recebeu a denominação de “São Sebastião dos Cristais“, sendo rebatizada posteriormente como “Cristalina“.

Atualmente, segundo o censo do IBGE, o local já conta com mais de 50 mil habitantes, e a extração de cristais continua sendo a principal atividade econômica dos que vivem ali, além do turismo, impulsionado pela rica história da cidade.

“Cristalina está localizada sobre o maior domo de Cristal Lemuriano do planeta, algo realmente incrível, que delega ao município uma exclusividade no turismo. A sensibilidade do prefeito Daniel em transformar a potencialidade turística do município de Cristalina em oferta de produtos turísticos, juntamente com a iniciativa privada, permitiu que Cristalina entrasse no cenário turístico, tendo um alcance nacional e internacional.”, disse a Secretaria de Turismo da cidade, em nota.

FONTE CAPITALIST

Brasil abriga a maior reserva de cristais do mundo; saiba onde fica

Município brasileiro abriga a maior reserva de cristais do planeta, com uma riqueza natural extraordinária que cativa pela diversidade e abundância de pedras.

Explorar os recursos naturais e geológicos únicos do Brasil revela tesouros ocultos. Um deles reside em uma cidade que abriga a maior reserva de cristais em pedra do mundo.

A área, de riqueza geológica excepcional, não apenas impressiona especialistas e geólogos, mas destaca a importância e singularidade do território brasileiro na preservação desses tesouros naturais.

Cristalina concentra a maior reserva de cristais do país

Cristalina, situada em Goiás, destaca-se como o município brasileiro conhecido por abrigar uma das maiores concentrações de cristais de quartzo do país.

Reconhecida como a “Capital Nacional dos Cristais”, a região apresenta vastas reservas naturais dessas preciosas gemas, e é um importante centro de extração, lapidação e comércio de cristais.

A abundância desses minerais em Cristalina atrai tanto colecionadores quanto investidores de gemas e cristais, pois interessa visitantes que desejam explorar as minas, aprender sobre o processo de extração e lapidação e, ainda, adquirir produtos como joias e peças de decoração feitas com cristais locais.

A cidade, situada a aproximadamente 130 km do Distrito Federal, ostenta a maior reserva de cristais de pedra da Terra.

Suas minas são repletas de uma variedade impressionante de gemas preciosas, inclusive o renomado Cristal de Quartzo Lemuriano, assim constitui um tesouro geológico de imensa relevância.

A história de Cristalina remonta ao final do século XVIII, quando bandeirantes exploravam o interior do Brasil e então visitaram a região onde se encontram os cristais. Inicialmente, tais pedras não eram valorizadas, o que resultou no desinteresse dos primeiros exploradores.

Ao longo do tempo, o local atraiu a atenção de indivíduos interessados na riqueza mineral presente na ‘Serra dos Cristais’, como era conhecida na época.

Entre 1916 e 1918, a cidade foi emancipada e denominada primeiramente São Sebastião dos Cristais, depois teve o nome alterado para apenas Cristalina.

Hoje, com mais de 50 mil habitantes, o município continua a ter como principal atividade a extração e comercialização de cristais, aliada ao turismo, impulsionado pela rica história e os atrativos geológicos da região.

A exploração dos cristais permanece como a espinha dorsal da economia local, e é um símbolo de sua identidade e prosperidade.

FONTE MULTIVERSO NOTÍCIAS

Achada a “mina de ouro” do futuro! Norueguesa faz descoberta surpreendente de reserva com mais de 70 bilhões de toneladas do mineral usado para fabricar carros elétricos e painéis solares

A descoberta na Noruega, de reserva gigante de fosfato, pode suprir demanda global do mineral por meio século e contribui para o setor de chips e de carros elétricos

A Noruega está prestes a se tornar um player importante na indústria de fertilizantes e carros elétricos, graças à descoberta de uma reserva gigante de rocha fosfática. A mineradora norueguesa, Norge Mining, revelou a existência de uma reserva com até 70 bilhões de toneladas de fosfato, capaz de suprir a demanda global pelos próximos 50 anos. A descoberta na Noruega representa um marco significativo no setor de mineração e abre oportunidades para o fornecimento de matérias-primas cruciais nos setores de carros elétricos e chips, por exemplo, de acordo com o site O Globo.

A reserva de fosfato está localizada no sudoeste da Noruega e é composta por duas áreas a uma profundidade de 400 metros. Segundo o fundador da Norge Mining na Noruega, Michael Wurmser, essa descoberta permitirá o fornecimento sustentável de matérias-primas para atender a demanda global por carros elétricos e outras tecnologias nas próximas décadas. 

A rocha fosfática é essencial na produção de fertilizantes, fornecendo fósforo, um ingrediente crucial para o crescimento de culturas agrícolas. Além disso, pode ser processada para produzir ácido fosfórico, usado em uma ampla gama de produtos, desde ração animal até baterias de lítio-ferro-fosfato, que alimentam sistemas de energia solar e carros elétricos.

Além de fosfato, reserva da Noruega encontrada também contém outros minerais 

A reserva descoberta na Noruega também contém vanádio e titânio, minerais de importância estratégica para a economia europeia. A demanda global por fosfato atinge cerca de 50 milhões de toneladas por ano, e até então a maior quantidade de rocha de fosfato estava localizada na região ocidental do Saara, no Marrocos, com aproximadamente 50 bilhões de toneladas. Outros países com reservas significativas incluem China, Egito e Argélia.

Atualmente, cerca de 90% do fosfato extraído é utilizado pela indústria agrícola e de carros elétricos na produção de fertilizantes e de baterias de lítio. No entanto, especialistas alertam para os riscos de uma dependência excessiva desse recurso finito, que poderia levar à escassez de alimentos no futuro. Além disso, o uso intensivo de fertilizantes fosfatados na agricultura tem sido associado à poluição dos rios devido ao escoamento de nutrientes para a água.

O fósforo na produção de chips

Recentemente, o fósforo ganhou importância também em outras indústrias, como a de chips de computador, painéis solares e baterias de carros elétricos. Esses setores têm sido impulsionados pelos benefícios ambientais que oferecem. No entanto, a extração e o refino do fosfato podem ser processos poluentes.

Diante disso, a Norge Mining da Noruega se comprometeu a adotar técnicas avançadas de captura e armazenamento de carbono para reduzir as emissões durante o processo de extração e refino do fosfato. Essas medidas visam mitigar o impacto ambiental e garantir a sustentabilidade da indústria de mineração.

A descoberta da reserva gigante de rocha fosfática pela Norge Mining representa uma grande oportunidade para o setor de mineração da Noruega e tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento sustentável, além de contribuir para a demanda global por fertilizantes e tecnologias limpas, além de impulsionar a indústria de carros elétricos.

As perspectivas são promissoras para a Noruega, que agora poderá desempenhar um papel crucial no fornecimento de matérias-primas essenciais para a agricultura e a indústria de energia limpa, impulsionando o crescimento econômico e a transição para uma sociedade mais sustentável e carros elétricos.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Achada a “mina de ouro” do futuro! Norueguesa faz descoberta surpreendente de reserva com mais de 70 bilhões de toneladas do mineral usado para fabricar carros elétricos e painéis solares

A descoberta na Noruega, de reserva gigante de fosfato, pode suprir demanda global do mineral por meio século e contribui para o setor de chips e de carros elétricos

A Noruega está prestes a se tornar um player importante na indústria de fertilizantes e carros elétricos, graças à descoberta de uma reserva gigante de rocha fosfática. A mineradora norueguesa, Norge Mining, revelou a existência de uma reserva com até 70 bilhões de toneladas de fosfato, capaz de suprir a demanda global pelos próximos 50 anos. A descoberta na Noruega representa um marco significativo no setor de mineração e abre oportunidades para o fornecimento de matérias-primas cruciais nos setores de carros elétricos e chips, por exemplo, de acordo com o site O Globo.

A reserva de fosfato está localizada no sudoeste da Noruega e é composta por duas áreas a uma profundidade de 400 metros. Segundo o fundador da Norge Mining na Noruega, Michael Wurmser, essa descoberta permitirá o fornecimento sustentável de matérias-primas para atender a demanda global por carros elétricos e outras tecnologias nas próximas décadas. 

A rocha fosfática é essencial na produção de fertilizantes, fornecendo fósforo, um ingrediente crucial para o crescimento de culturas agrícolas. Além disso, pode ser processada para produzir ácido fosfórico, usado em uma ampla gama de produtos, desde ração animal até baterias de lítio-ferro-fosfato, que alimentam sistemas de energia solar e carros elétricos.

Além de fosfato, reserva da Noruega encontrada também contém outros minerais 

A reserva descoberta na Noruega também contém vanádio e titânio, minerais de importância estratégica para a economia europeia. A demanda global por fosfato atinge cerca de 50 milhões de toneladas por ano, e até então a maior quantidade de rocha de fosfato estava localizada na região ocidental do Saara, no Marrocos, com aproximadamente 50 bilhões de toneladas. Outros países com reservas significativas incluem China, Egito e Argélia.

Atualmente, cerca de 90% do fosfato extraído é utilizado pela indústria agrícola e de carros elétricos na produção de fertilizantes e de baterias de lítio. No entanto, especialistas alertam para os riscos de uma dependência excessiva desse recurso finito, que poderia levar à escassez de alimentos no futuro. Além disso, o uso intensivo de fertilizantes fosfatados na agricultura tem sido associado à poluição dos rios devido ao escoamento de nutrientes para a água.

O fósforo na produção de chips

Recentemente, o fósforo ganhou importância também em outras indústrias, como a de chips de computador, painéis solares e baterias de carros elétricos. Esses setores têm sido impulsionados pelos benefícios ambientais que oferecem. No entanto, a extração e o refino do fosfato podem ser processos poluentes.

Diante disso, a Norge Mining da Noruega se comprometeu a adotar técnicas avançadas de captura e armazenamento de carbono para reduzir as emissões durante o processo de extração e refino do fosfato. Essas medidas visam mitigar o impacto ambiental e garantir a sustentabilidade da indústria de mineração.

A descoberta da reserva gigante de rocha fosfática pela Norge Mining representa uma grande oportunidade para o setor de mineração da Noruega e tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento sustentável, além de contribuir para a demanda global por fertilizantes e tecnologias limpas, além de impulsionar a indústria de carros elétricos.

As perspectivas são promissoras para a Noruega, que agora poderá desempenhar um papel crucial no fornecimento de matérias-primas essenciais para a agricultura e a indústria de energia limpa, impulsionando o crescimento econômico e a transição para uma sociedade mais sustentável e carros elétricos.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Imagem rara mostra felino selvagem negro em reserva protegida na Mata Atlântica

Monitoramento por câmeras em espaço conservado no Paraná captou em vídeo uma imagem da mãe, com coloração inteiramente negra, e seu filhote com a coloração comum da espécie, considerada em risco de extinção

Uma fêmea melânica de gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) e seu filhote, com coloração comum da espécie, que varia de tonalidades entre amarelo-claro e castanho-amarelado com manchas escuras, foram registrados na Reserva Natural Salto Morato, área de Mata Atlântica mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em Guaraqueçaba (PR). O flagrante foi feito por pesquisadores do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar – apoiado pela Fundação em parceria com o WWF-Brasil.

A peculiaridade do registro se dá pela coloração da fêmea, acompanhada do filhote com coloração comum. Embora o melanismo – que é uma condição genética em que um indivíduo produz quantidade excessiva de melanina, resultando em uma coloração escura da pele – seja relativamente comum para algumas espécies de felinos, o fenômeno é pouco observado na natureza.

“Esse registro foi muito bacana, pois conseguimos várias imagens da fêmea com seu filhote, cada um com suas características. É uma imagem difícil de ser registrada”, afirmou Roberto Fusco, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e coordenador do Programa, juntamente com a bióloga e Dra. Mariana Landis, e equipe de campo com os biólogos Gabriel Magezi e Victória Pinheiro na iniciativa idealizada pelo Ipec (Instituto de Pesquisas Cananéia) e Instituto Manacá. A captura das imagens foi feita no ano passado, por meio de armadilhas fotográficas, equipamentos que possuem câmera digital embutida com sensores de temperatura e movimento, permitindo o registro sem que haja contato com o animal.

Para Fusco, que é doutor em Ecologia e Conservação, o trabalho de monitoramento em áreas de conservação como a Reserva é importante para a produção de indicadores que ajudem a conhecer melhor as espécies e apontar caminhos para proteção. “Conseguimos mapear, monitorar e fazer estimativas da ocupação do território. Compartilhamos esses dados com as agências de conservação e os gestores das reservas. Eles apoiam a tomada de decisão, as metas dos Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do ICMBio, além de estarem disponíveis para pesquisas científicas”, destaca o pesquisador.

Risco de extinção

O gato-do-mato-pequeno é um dos menores gatos selvagens das Américas e o menor felídeo (mamífero carnívoro) do Brasil, com aparência similar aos gatos domésticos. Pesa entre 1,8 e 3,5 kg, e seu corpo mede de 36 a 54 cm, com cauda entre 22 e 35 cm. A cor da sua pele varia de amarelo-claro ao castanho, com manchas escuras. A espécie se alimenta principalmente de mamíferos pequenos, como roedores, além de aves, lagartos, répteis, anfíbios e insetos. Tem hábitos diurnos e noturnos e costuma ser solitária.

O gato-do-mato-pequeno está nas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente e da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), classificado como vulnerável.

A destruição das florestas e fragmentação de seu habitat são as principais ameaças, e ele também pode ser afetado pelo contato com outras espécies que transmitem doenças, como o gato doméstico.

Encontrada no Cerrado e, principalmente na Mata Atlântica, a estimativa é de que essa espécie, ainda pouco estudada, tenha uma densidade que varia de um a cinco indivíduos a cada cem quilômetros quadrados. É encontrado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além do Paraguai e no nordeste da Argentina.

Armadilhas fotográficas

A “câmera trap” ou armadilha fotográfica ajuda os biólogos e pesquisadores a identificarem muitas espécies de animais que não seriam observáveis em campo com outros métodos, permitindo um estudo privilegiado das espécies em seu habitat natural. A câmera funciona com sensores de movimento e infravermelho. Quando um animal passa pela frente do equipamento, fotos ou vídeos do momento são registrados.

A Reserva Natural Salto Morato faz parte da Rede de Monitoramento, iniciativa coordenada pelo Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, como uma proposta de ação multi-institucional e colaborativa que permite a realização do maior monitoramento de grandes mamíferos em larga escala na Mata Atlântica. As ações da Rede de Monitoramento abrangem uma área de mais de 17.000 quilômetros quadrados de floresta contínua que engloba um mosaico e um grande corredor de áreas protegidas na Serra do Mar/Lagamar no Paraná e no sul de São Paulo, e conta com mais de 20 membros ativos, entre instituições públicas, privadas, moradores locais e gestores de Unidades de Conservação.

Resultados do programa

Segundo Fusco, somente em 2022, mais de sete mil imagens foram captadas em 96 pontos de armadilhas (dois deles na Reserva Natural Salto Morato) espalhadas pelas áreas de monitoramento do programa nos estados do Paraná e São Paulo. O trabalho já rendeu o registro de mais de 30 espécies de mamíferos desde que começou, em 2018, como continuação de uma trajetória de ações de pesquisa e conservação da vida selvagem que já dura 20 anos e que agora está focado em grandes mamíferos.

“É uma iniciativa que promove uma agenda comum de monitoramento e conservação. O envolvimento dos agentes é outro objetivo do programa, que engaja a comunidade, como moradores das regiões das reservas, contribuindo para o mapeamento local de ocorrências de espécies”, disse.

O programa contribui para melhorar o status de conservação de grandes mamíferos ameaçados de extinção, entre outras espécies ameaçadas ou alvos da caça ilegal, no maior remanescente de Mata Atlântica do país. Por meio da ciência, tecnologia e inovação, o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar produz indicadores de biodiversidade para subsidiar tomadores de decisão e criar soluções para contribuir na persistência das espécies e no bem-estar humano.

Sobre o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar

O Programa é uma iniciativa idealizada por pesquisadores do Instituto Manacá e do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que tem como objetivo melhorar o status de conservação de grandes mamíferos ameaçados de extinção no maior remanescente de Mata Atlântica do país, em parceria com instituições ambientais e de pesquisa público-privadas, empresas e comunidade local. Por meio da ciência, tecnologia e inovação, o programa produz indicadores de biodiversidade para subsidiar tomadores de decisão e criar soluções para contribuir na persistência das espécies e no bem-estar humano. O Programa atua em três linhas de ação: Monitoramento em Larga Escala: produzindo indicadores de biodiversidade e apoiando os tomadores de decisão nas ações de proteção e manejo; Coexistência Humano-Fauna: reduzindo e prevenindo conflitos entre pessoas e grandes mamíferos, considerando o bem-estar humano e Marketing da Conservação: ampliando o engajamento da sociedade civil nas ações de conservação O diferencial do programa é o monitoramento em larga escala. São 17 mil km² de atuação nos estados de São Paulo e Paraná – uma área equivalente a 11 cidades de São Paulo.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 32 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. Sites: www.fundacaogrupoboticario.org.br | www.grupoboticario.com.br | Redes sociais: @fundacaogrupoboticario

Maior reserva de cristais do mundo está no Brasil; saiba onde

Conheça a cidade com a maior reserva de cristais do mundo

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, dentre as nove províncias gemológicas de todo o mundo, o Brasil se encontra em primeiro lugar. Contudo, lideramos não só em quantidade de produção, mas na variedade de gemas preciosas encontradas em nosso território.

Para se ter uma melhor dimensão de quanto o Brasil produz, apenas o estado de Minas Gerais é responsável por cerca de 25% da produção mundial de gemas em todo o globo.

Porém, é em Cristalina (GO) que se encontra a maior reserva de cristais do mundo. A cidade está localizada a 130 km de Brasília (DF), e ficou conhecida como paraíso energético por ser lar da maior jazida de cristais de rocha da Terra.

Cristalina é conhecida por ser o maior centro de mineração e comercialização de pedras e cristais preciosos e semipreciosos. Lá, você encontrará cristais de todos os tamanhos, cores e formas. Há pedras safiras, topázios azuis, ametistas e turmalinas, e por isso a cidade é visitada por inúmeros turistas diariamente.

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Imagem: Prefeitura Municipal de Cristalina

Ao visitar a mineração de cristal legalizada, os visitantes podem extrair suas próprias pedras brutas do solo dos depósitos.

A descoberta da cidade se deu pela busca dos Bandeirantes por minérios, como esmeraldas e ouro. Cristalina hoje conta com quatro garimpos cadastrados com atividades regularizadas pelo governo, e possui cerca de 500 hectares de cerrado da própria região.

A reserva natural da cidade faz o trabalho de preservação da fauna e flora originais da região, tendo em seu acervo espécies que são, infelizmente, ameaçadas de extinção.

As cachoeiras de Cristalina

Como se não bastasse, a reserva conta ainda com 20 cachoeiras de águas transparentes, que se tornaram local de constante visita de acadêmicos e naturalistas.

O local é o destino perfeito para os amantes de cachoeiras, trilhas e quem quiser conhecer mais sobre a mineração dos cristais. A famosa Pedra do Chapéu é o cartão postal de Cristalina, e consiste em uma formação rochosa apoiada em outra rocha, com um ponto de equilíbrio bem pequeno.

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Imagem: Prefeitura Municipal de Cristalina

FONTE MULTIVERSO NOTICIAS

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