Restauração do Museu ferroviário está em fase final de conclusão, prefeito anuncia investimentos no patrimônio histórico e recuperação da fonte luminosa e casa de cultura

Já está quase concluída a restauração do Museu Ferroviário, localizado na extinta estação ferroviária na Rua Marechal Floriano. A obra está sendo realizada em parceria firmada entre a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete e a MRS.  Uma equipe com representantes da prefeitura e MRS esteveram no local para verificar o andamento da obra que deverá ser entregue à população dentro dos próximos meses. Estiveram no local o Secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, o Secretário de Obras, Marcelo Neves, o engenheiro responsável pela obra, Renato Panhussatt, o arquiteto Heraldo Laranjo e representantes da MRS e IPHAN.

Visita de técnicos do IPHAN, MRS e da prefeitura acertam detalhas da finalização da obra do museu ferroiário

O Museu Ferroviário foi instalado na antiga estação ferroviária que é uma notável construção do século XIX, considerada uma importante marca integrante da primeira linha férrea criada no país, que recebeu a denominação Estrada de Ferro D. Pedro II, passando a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil em 1889. Na atualidade está a linha férrea sob concessão da MRS Logística, em comodato com a Prefeitura Municipal desde 1999.

Lafaiete vai ganhar mais um patrimônio restaurado através da parceira entre MRS, prefeitura e Ministério Público

Para o Prefeito Mário Marcus esta obra é mais uma ação da administração para a recuperação do patrimônio do município e para o resgate da nossa história. “Outros símbolos da cidade também já estão sendo recuperados como a Casa do Artesanato e o coreto da Praça Tiradentes, já em fase de conclusão. Além disso, já foi reaberto o Teatro Municipal e reformado e reorganizado o Museu e Arquivo Antônio Perdigão. A Casa de Cultura e a fonte luminosa também deverão ser recuperados em breve”, concluiu Mário Marcus.
O acesso ao Museu também será revitalizado com as melhorias que a prefeitura realizará na passagem subterrânea, obra será iniciada nos próximos meses.

Patrimônio preservado: Após vários anos abandonado e depredado, prefeitura de Lafaiete inicia restauração do coreto da Praça Tiradentes

Patrimônio preservado: Após vários anos abandonado e depredado, prefeitura de Lafaiete inicia restauração do coreto da Praça Tiradentes/Reprodução

Começou na semana passada a restauração do coreto da Praça Tiradentes e a previsão é de que o bem seja entregue até o mês de maio, juntamente com a Casa do Artesanato João Salgado. Desde 2013, quando foi restaurado pela última vez, o patrimônio foi sendo descaracterizado pela ação de vândalos e chegou a ser abrigo de pessoas em situação de rua. A reforma é uma iniciativa do município em parceria com o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (COMPHIC) em parceria com a iniciativa privada.
O novo projeto prevê a colocação de novos balaústres, que foram depredados durante os últimos anos, a desativação dos banheiros que existem sob a edificação, reparos nas instalações elétricas, pintura e projeto paisagístico ao redor de todo o coreto.
Para o secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, as praças representam a imagem da cidade. “Os monumentos, sejam eles quais forem, depredados como estão, permitem que turistas, visitantes e até mesmo os lafaietenses levem para casa uma ideia de que a cidade está abandonada. Restaurar as praças, monumentos e o pouco que restou do nosso casario histórico é valorizar a nossa história, a memória dos mais saudosos e proporcionar a todos uma cidade mais bonita e bem cuidada.
Um dos objetivos do gestor cultural a frente da Secretaria Municipal de Cultura é de tentar resgatar os bens móveis e imóveis que ao longo do tempo estão se perdendo no abandono e no vandalismo. Já prestes a serem devolvidos para a comunidade, a Casa de Artesanato João Salgado e o Museu Ferroviário, já em fase final de readequação, puxam a fila do muito que se há para fazer em relação ao patrimônio histórico de Conselheiro Lafaiete.
Histórico do coreto da Praça Tiradentes
A inauguração do coreto da Praça Tiradentes ocorreu no ano de 1935. A administração da cidade na época tinha como prefeito o Dr. Mário Rodrigues Pereira, que assumiu a cerimônia de inauguração. A benção ao monumento foi ministrada pelo vigário da Matriz, o pároco Oliveira Barreto. Já a atração cultural da cerimônia ficou por conta da Sociedade Musical Santa Cecília.
O coreto original possuía as linhas clássicas dos coretos portugueses e se localizava onde hoje é a Fonte Luminosa. Possuía feitios oitavados, possuindo uma espécie de porão, com porta, pela qual se encontrava uma pequena escada até sua parte principal. Sete colunas sustentavam o teto que possuía em seu cimo uma grade de cimento.
Quando foi feita a reforma da praça, no governo do Dr. Mário Pereira, em 1949, o coreto original foi demolido e em seu lugar construíram a Fonte Luminosa. Já no ano de 1988, quando o então prefeito Vicente Faria realizou a restauração da praça, o coreto foi reconstituído no mesmo modelo do antigo. Sua estrutura é feita de alvenaria e concreto armado, com cobertura de estrutura metálica, gradil e ornamentos em praças de ferro. O coreto é ponto de referencia, fazendo parte do cartão postal urbano.

Barroco preservado: Basílica do Bom Jesus passa pela mais completa restauração artística; verba de R$ 1 milhão será investida no telhado da igreja e esculturas dos passos

A restauração dos elementos artísticos integrados da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos está próxima de ser concluída. Aquele templo católico, que compõe o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (principal conjunto artístico, arquitetônico e histórico de Congonhas), será aberto novamente após o término das obras complementares, que devem ser concluídas em julho deste ano. Este trabalho, realizado com recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por meio do PAC Cidades Históricas, executado pela Prefeitura e que conta com a participação efetiva da Igreja, garante a preservação do monumento do século 18, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1985. O serviço foi iniciado em novembro de 2015. Paralelamente, a Reitoria da Basílica aproveita a reta final de obras no interior da igreja para realizar a pintura externa com recursos próprios.

 A obra de restauração dos elementos integrados da Basílica começou pela capela-mor com o desmonte de todo o forro, passando pela cimalha. Foi encontrada uma pintura nova no fundo do camarim do retábulo do altar-mor, onde fica o Bom Jesus Crucificado. As laterais da imagem foram removidas, deixando transparecer a pintura monocromática, em tom azul, com elementos da Paixão de Cristo. Após muitas discussões com o Iphan e a comunidade, ficou definido que esta paisagem do fundo, que é possivelmente do início do Século 20, será mantida, protegendo a pintura antiga que está atrás. Também na capela-mor os painéis estão todos prontos, após a remoção do verniz brilhante, de repinturas e a aplicação de um verniz mais delicado, melhorando a leitura dos quadros.

Recuperação das pinturas originais começou a mais de 2 anos e deve ser concluída em breve

A obra passou ainda pelos corredores laterais, sacristia e se dedica, atualmente, à nave e a conclusão dos dois púlpitos este mês, onde também foram encontradas expressivas pinturas com motivos florais e marmorizados.

A restauração segue igualmente no forro do átrio, na entrada. “O que se via até então era uma pintura de molde simples contornando os painéis antigos, mas o original tem a ver com o restante da igreja, de estilo rococó, e vamos chegar nela também”, explica a restauradora e sócia do Grupo Oficina de Restauro LTDA , Rosangela Reis Costa.

O encontro de novos elementos artísticos e a necessidade de obras estruturais, como o reforço do apoio do piso do fundo atrás do retábulo-mor e nos dois forros, levou a prorrogação do contrato entre a empresa restauradora e a Prefeitura até julho deste ano.

Participação da Igreja

A recuperação das imagens e relicários, também feita por esta empresa, está sendo custeada com recursos da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. A descupinização e a limpeza estão prontas. Já a restauração deles está em andamento. Também com dinheiro da Igreja a imagem do Bom Jesus crucificado (que chegou de Portugal em 1724), localizado no altar-mor, já foi restaurada. A imagem do Senhor Morto recebeu uma atuação preventiva de urgência, em uma ação voluntária da empresa de restauro.

Segundo Rosangela Reis Costa, “esta é a restauração mais completa pela qual a Basílica já passou. Ela é totalmente encoberta de elementos artísticos e já havia passado por restaurações e renovações pontuais a vida toda, principalmente porque é muito visitada e de forma mais intensa no período do Jubileu. Mas esta ação é a que fez o trabalho mais completo, permitindo uma leitura do conjunto e a retomada mais próxima do projeto original. Tem alterações que já fazem parte da historia e, por isso, estamos as respeitando. Essa igreja, apesar de não ser grande, é maravilhosa e mais decorada do que a dimensão permitiria. É de um bom gosto extraordinário, com seu estilo rococó. Possui obras de artistas importantes. Considero que esta restauração corresponde à qualidade da igreja e tenho retornos que me deixam satisfeita, como do próprio Padre Rocha [Pe. Benedito Pinto da Rocha, Reitor Emérito da Basílica], do Iphan, da Prefeitura, de outros representantes legais e da comunidade. Importante ressaltar ainda que a equipe da Prefeitura também é muita ativa, o que permitiu a recuperação e conservação do patrimônio histórico de Congonhas até agora”.

Basílica passou pela mais completa restauração desde sua construção

A equipe técnica destinada para o PAC Cidades Históricas em Congonhas pelo Governo Municipal desenvolve trabalhos há mais de quatro anos, que vão da apresentação das propostas aos ministérios da Cultura, através do IPHAN, e do Planejamento até a execução das obras. Como resultado, Congonhas conseguiu aprovar todos os projetos e seis obras, sendo três já finalizadas, duas em andamento e outra que será iniciada em breve.

Obras complementares

O Governo Municipal, por intermédio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (FUMCULT) e as secretarias de Planejamento e de Obras, conseguiu formalizar uma parceria com o Ministério Público Federal para destinação de uma verba no valor de R$ 1 milhão para obras de conservação do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Este valor é referente a uma medida compensatória que será cumprida pela empresa Anglogold Ashanti Corrego do Sítio Mineração S/A, sediada em Nova Lima.

Segundo o documento emitido pelo Ministério Público Federal, este recurso será aplicado no custeio do projeto de intervenções e execução da obra de restauração do telhado da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e no projeto de intervenção e execução de serviços de desinfestação e imunização das 64 esculturas de madeira que compõem as cenas dos Passos da Paixão de Cristo (Ceia do Horto, Prisão, Flagelação e Coroação de Espinhos, Subida ao Calvário, Crucificação), dispostas nas seis capelas do Santuário.

 PAC Cidades Históricas em Congonhas

A restauração dos elementos artísticos integrados da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos é uma das dez ações do PAC Cidades Históricas selecionadas para Congonhas. Na própria Basílica, o Iphan se comprometeu a requalificar o adro. O Governo Municipal já concluiu, até o momento, três das cinco obras sob sua execução: a restauração dos elementos artísticos da Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição e da Igreja de N. Sra. do Rosário, além da revitalização da Alameda das Palmeiras. Também está em andamento a criação do Parque Natural da Romaria. Em dezembro passado, a Prefeitura garantiu as verbas de restauração do Centro Cultural da Romaria e a construção do Teatro Municipal, também por meio do Iphan e seu PAC Cidades Históricas.

Imagem histórica é restaurada e devolvida a comunidade

Imagem histórica é restaurada e devolvida a comunidade/Reprodução

Durou menos de 3 meses a restauração da imagem histórica de Nossa Senhora da Glória, patrimônio dos devotos católicos de Caranaíba. Desde setembro a peça, possivelmente do século XVIII, estava em processo de recuperação quando os restauradores retiram os cupis e devolveram sua originalidade com a recuperação do suporte de madeira que estava apodrecendo e fissuras. A imagem passou por uma nova pintura mantendo as cores originais.

Ele é um dos principais símbolos culturais da cidade e já se encontra o altar mor da Igreja de Nossa senhora da Glória para a devoção dos católicos. A restauração foi financiada através de recursos do ICMS cultural atendendo um pedido da comunidade. Conceição França e Kleumanery Melo, da empresa “MGTM Consultoria LTDA”, são as responsáveis pela restauração. “A comunidade católica agradece o empenho e sensibilidade da administração em restaurar este importante acervo da história da Caranaíba ás futuras gerações. A iniciativa é uma ação em prol do patrimônio histórico e da preservação da memória cultural de nosso povo”, disse o pároco José Luiz da Silva.

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