Museu de Mariana é inaugurado para ser nova referência cultural da cidade; complexo conta com o restauro de duas edificações do século 18

O novo equipamento cultural será inaugurado dia 28 de setembro de 2023, às 10h, e já integra roteiro patrimonial e histórico na reabertura da cidade ao turismo

Pouco mais de quatro anos após o início dos trabalhos, o restauro do complexo que envolve a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Conde de Assumar foi concluído, assim como a implantação do Museu de Mariana, que será oficialmente inaugurado. O projeto foicoordenado pelo Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese de Mariana, apoio do BNDES, patrocínio do Instituto Cultural Vale, apoio institucional do IPHAN, e viabilização por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Localizadas em uma das cidades com maior patrimônio arquitetônico no país, as edificações são exemplares excepcionais da arquitetura colonial brasileira, construídas no século 18, quando Mariana foi também capital de Minas Gerais. Ambos imóveis foram tombados em 1938, no início das atividades do IPHAN e estão inseridas no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade.

Uma programação especial está marcada para celebrar com a comunidade marianense a inauguração dos equipamentos culturais (veja fim do documento).

Um museu de cidade

O Museu de Mariana é um museu de cidade, que tem o próprio município como tema central da sua exposição de longa duração. A proposta é de que seja um espaço de formação, debate e proposição, o que requer a participação dos moradores não apenas como espectadores, mas como agentes que possam se expressar e se articular no novo espaço público.

A Casa do Conde de Assumar é a primeira sede do Museu, que terá sua continuidade em uma outra edificação a ser restaurada futuramente, na Rua Direita.

O visitante é convidado a interpretar o passado e pensar o presente tendo como referência a própria cidade. “Costumamos ouvir que uma cidade tombada é um museu; no Museu de Mariana, as relações entre o que está dentro e o que está fora dialogam e se complementam”, ressaltaLuiz Fernando de Almeida, diretor-presidente do Instituto Pedra.

A edificação é o principal item do acervo do museu, e ela não se restringe aos seus ambientes internos expositivos: o complexo conta também com um café e um jardim a céu aberto, todos acessíveis. “O Museu de Mariana é dedicado aos cidadãos e é inaugurado com o objetivo de se tornar um novo ponto de encontro e lazer para a comunidade. Um espaço para novas histórias, encontros e reencontros com os públicos que o visitarão”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

O projeto desenvolveu ainda um programa de educação patrimonial, o manual de conservação dos espaços restaurados e um projeto de gestão cultural visando a sustentabilidade do local. Além disso, para atuar na equipe do Museu foram contratados moradores e estudantes de Mariana, reforçando, assim, a inserção do novo equipamento na comunidade.

“A inauguração do Museu de Mariana é exemplo de projeto que está aliado não só à conservação do patrimônio cultural local, mas também ao desenvolvimento social e econômico da região ao reforçar sua atratividade turística. Investir nesse trabalho é investir no próprio povo marianense”, conclui Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

Os patrimônios materiais

A Igreja de São Francisco de Assis, construída entre 1762 e 1794, preserva sistemas construtivos tradicionais do período colonial e um acervo artístico ímpar, sendo um dos bens culturais mais visitados na cidade de Mariana até a sua interdição ocorrida em 2013, devido ao risco de desprendimento de peças estruturais do seu arco-cruzeiro. A construção do edifício religioso contou com a participação de notáveis arquitetos e artistas como José Pereira Arouca, Manuel Costa Athaíde, Francisco Vieira Servas e Francisco Xavier Carneiro.

Já a Casa do Conde de Assumar, denominada Casa de São Francisco, possui grande relevância cultural. Com provável construção em 1715 para moradia do governador da Capitania Hereditária de São Paulo e Minas de Ouro – conde Dom Pedro de Almeida e Portugal –, foi posteriormente a residência de Dom Frei Manoel da Cruz, o primeiro bispo de Mariana.

Instituto Pedra

O Instituto Pedra é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que desenvolve ações no campo do patrimônio cultural. Possui projetos nos estados do Pará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo como, por exemplo, o projeto de restauração de fachadas do Edifício Copan e a restauração, com criação de centro cultural, da Vila Itororó em São Paulo; a recuperação do complexo arquitetônico e acervo histórico do Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro; o inventário do acervo de Frans Krajcberg e a restauração do Parque do Queimado na Bahia; a idealização da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana e a restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar, em Mariana, entre outros. Visite o site do Instituto Pedra: institutopedra.org.br

Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sendo o principal instrumento do Governo Federal para financiamento de longo prazo e investimento nos diversos segmentos da economia brasileira. O Sistema BNDES é formado por três empresas: o BNDES e suas subsidiárias – a BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), que atua no mercado de capitais, e a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME), dedicada ao fomento da produção e da comercialização de máquinas e equipamentos. Visite o site do BNDES: bndes.gov.br

Programação Cultural

Museu de Mariana

Abertura: 28 de setembro de 2023, às 10h

Visitação: Quinta a segunda, das 10h às 18h; Terça, das 13h às 21h; Quarta: Fechado.

Ingressos: R$ 10,00 – inteira / R$ 5,00 – meia.

Endereço: Rua João Pinheiro, 20 – Mariana / MG

Museu de Mariana é inaugurado para ser nova referência cultural da cidade; complexo conta com o restauro de duas edificações do século 18

O novo equipamento cultural será inaugurado dia 28 de setembro de 2023, às 10h, e já integra roteiro patrimonial e histórico na reabertura da cidade ao turismo

Pouco mais de quatro anos após o início dos trabalhos, o restauro do complexo que envolve a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Conde de Assumar foi concluído, assim como a implantação do Museu de Mariana, que será oficialmente inaugurado. O projeto foicoordenado pelo Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese de Mariana, apoio do BNDES, patrocínio do Instituto Cultural Vale, apoio institucional do IPHAN, e viabilização por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Localizadas em uma das cidades com maior patrimônio arquitetônico no país, as edificações são exemplares excepcionais da arquitetura colonial brasileira, construídas no século 18, quando Mariana foi também capital de Minas Gerais. Ambos imóveis foram tombados em 1938, no início das atividades do IPHAN e estão inseridas no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade.

Uma programação especial está marcada para celebrar com a comunidade marianense a inauguração dos equipamentos culturais (veja fim do documento).

Um museu de cidade

O Museu de Mariana é um museu de cidade, que tem o próprio município como tema central da sua exposição de longa duração. A proposta é de que seja um espaço de formação, debate e proposição, o que requer a participação dos moradores não apenas como espectadores, mas como agentes que possam se expressar e se articular no novo espaço público.

A Casa do Conde de Assumar é a primeira sede do Museu, que terá sua continuidade em uma outra edificação a ser restaurada futuramente, na Rua Direita.

O visitante é convidado a interpretar o passado e pensar o presente tendo como referência a própria cidade. “Costumamos ouvir que uma cidade tombada é um museu; no Museu de Mariana, as relações entre o que está dentro e o que está fora dialogam e se complementam”, ressaltaLuiz Fernando de Almeida, diretor-presidente do Instituto Pedra.

A edificação é o principal item do acervo do museu, e ela não se restringe aos seus ambientes internos expositivos: o complexo conta também com um café e um jardim a céu aberto, todos acessíveis. “O Museu de Mariana é dedicado aos cidadãos e é inaugurado com o objetivo de se tornar um novo ponto de encontro e lazer para a comunidade. Um espaço para novas histórias, encontros e reencontros com os públicos que o visitarão”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

O projeto desenvolveu ainda um programa de educação patrimonial, o manual de conservação dos espaços restaurados e um projeto de gestão cultural visando a sustentabilidade do local. Além disso, para atuar na equipe do Museu foram contratados moradores e estudantes de Mariana, reforçando, assim, a inserção do novo equipamento na comunidade.

“A inauguração do Museu de Mariana é exemplo de projeto que está aliado não só à conservação do patrimônio cultural local, mas também ao desenvolvimento social e econômico da região ao reforçar sua atratividade turística. Investir nesse trabalho é investir no próprio povo marianense”, conclui Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

Os patrimônios materiais

A Igreja de São Francisco de Assis, construída entre 1762 e 1794, preserva sistemas construtivos tradicionais do período colonial e um acervo artístico ímpar, sendo um dos bens culturais mais visitados na cidade de Mariana até a sua interdição ocorrida em 2013, devido ao risco de desprendimento de peças estruturais do seu arco-cruzeiro. A construção do edifício religioso contou com a participação de notáveis arquitetos e artistas como José Pereira Arouca, Manuel Costa Athaíde, Francisco Vieira Servas e Francisco Xavier Carneiro.

Já a Casa do Conde de Assumar, denominada Casa de São Francisco, possui grande relevância cultural. Com provável construção em 1715 para moradia do governador da Capitania Hereditária de São Paulo e Minas de Ouro – conde Dom Pedro de Almeida e Portugal –, foi posteriormente a residência de Dom Frei Manoel da Cruz, o primeiro bispo de Mariana.

Instituto Pedra

O Instituto Pedra é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que desenvolve ações no campo do patrimônio cultural. Possui projetos nos estados do Pará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo como, por exemplo, o projeto de restauração de fachadas do Edifício Copan e a restauração, com criação de centro cultural, da Vila Itororó em São Paulo; a recuperação do complexo arquitetônico e acervo histórico do Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro; o inventário do acervo de Frans Krajcberg e a restauração do Parque do Queimado na Bahia; a idealização da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana e a restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar, em Mariana, entre outros. Visite o site do Instituto Pedra: institutopedra.org.br

Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sendo o principal instrumento do Governo Federal para financiamento de longo prazo e investimento nos diversos segmentos da economia brasileira. O Sistema BNDES é formado por três empresas: o BNDES e suas subsidiárias – a BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), que atua no mercado de capitais, e a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME), dedicada ao fomento da produção e da comercialização de máquinas e equipamentos. Visite o site do BNDES: bndes.gov.br

Programação Cultural

Museu de Mariana

Abertura: 28 de setembro de 2023, às 10h

Visitação: Quinta a segunda, das 10h às 18h; Terça, das 13h às 21h; Quarta: Fechado.

Ingressos: R$ 10,00 – inteira / R$ 5,00 – meia.

Endereço: Rua João Pinheiro, 20 – Mariana / MG

FAOP e Secretaria de Cultura abrem cursos gratuito de auxiliar de conservação e restauro de obras de artes/acervos

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), em parceria com a Secretaria de Cultura, abre nesta quarta-feira (07/12) as inscrições para cursos GRATUITOS do 1° Circuito FAOP Itinerante. Os interessados poderão se inscrever nos cursos de Auxiliar em Conservação e Restauro de Obras de Arte e Acervos nos suportes em Papel, Madeira e Tela; e Auxiliar em Conservação e Restauro de Acervos Arquivísticos e Bibliográficos.
Os cursos irão acontecer no Museu Ferroviário entre os dias 19 a 23 de dezembro. Ambos têm a duração de 20 horas cada, sendo 4h por dia durante 5 dias de curso.
Os cursos serão livres para interessados a partir dos 16 anos, que podem optar por um dos cursos ou os dois.
As inscrições irão acontecer entre os dias 7 e 15 de dezembro pelo link: https://forms.gle/Rszwaf3eNQmKwD7N7

Restauro de icônico casarão do século XVIII salda dívida de Lafaiete com sua história em seus 232 anos de fundação; imóvel ficou interditado por 6 anos

A prefeitura de Lafaiete entrega a população o restauro de um dos exemplares mais icônicos do pouco que ainda resta do rico patrimônio histórico de Lafaiete. A Casa de Cultura Gabriela Mendonça situa-se na antiga rua Direita, hoje Comendador Baêta Neves, vivenciou grande parte da história da antiga Queluz e foi testemunha viva da Revolução Liberal.
O belo exemplar ficou por mais de 6 anos interditado pelo Corpo de Bombeiros devido a risco de queda diante do quadro de deterioração do imóvel.
Amanhã (16), por volta das na antevéspera dos 232 anos de Lafaiete, comemorados na segunda-feira (19), acontece a solenidade de reabertura do casarão a partir das 9:00 horas.
Este é um dos mais de 10 patrimônio históricos recuperados pela atual administração. A empresa responsável pela obra foi MCR, a mesma que reformou a Casa do Artesanato, situada na Praça Tiradentes.
Geraldo Lafayette, Secretário Municipal de Cultura, informou o local vai abrigar a área administrativa e além de espaços culturais para eventos diversos
O valor do restauro está calculado em torno de R$2,5 milhões oriundo da Copasa através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela estatal como o Município e o Ministério Público.

Um pouco da história

A denominação do casarão faz referência a Gabriela Nogueira de Mendonça (conhecida como tia biela), nascida em 15 de agosto de 1893 em Conselheiro Lafaiete. Foi professora e tinha em sua residência uma escola particular de primeiras letras, alfabetizando várias gerações.
Faleceu em Belo Horizonte, em 12 de setembro de 1985. E o desejo de Gabriela era que depois de sua morte, que sua casa fosse instalada uma casa de Cultura ,e isso até foi feito, em 1988.
Em 1994, o imóvel passou por uma restauração, obra executada entre parceria entre Açominas / Siderbrás e Prefeitura Municipal
É um dos casarões mais antigos de Conselheiro Lafaiete, construído no Século XVIII, sendo um dos poucos casarões setecentistas da cidade e foi feito de pedra e de pau-a-pique.

Surpresas da história ressurgem no restauro de igreja em cidade de Minas

Recuperação da Capela Santana, de 1735, revela pinturas originais, remove intervenções mal feitas, elimina cupins e devolve brilho a uma joia do patrimônio

Belo Vale – O bisturi, nas mãos do auxiliar de restauração, retira suavemente a camada de tinta branca, fazendo renascer na madeira secular as cores originais da mesa do altar. A descoberta se torna motivo de satisfação para a equipe, vindo se somar a outras surpresas na Capela Santana, na comunidade de Santana do Paraopeba, em Belo Vale, na Região Central de Minas.

Desde o início das obras no templo de 1735, consagrado à mãe de Maria e avó de Jesus, foram encontradas outras pinturas, conforme mostra o especialista Adriano Ramos, do Grupo Oficina de Restauro, empresa responsável pelas intervenções, custeadas pela prefeitura local. Os serviços no bem cultural e espiritual vinculado à Arquidiocese de Belo Horizonte têm à frente o Instituto Cultural Flávio Gutierrez.

No altar, do lado esquerdo de quem entra no templo, localizado na zona rural, com uma visão de 360 graus de montanhas, as pinturas encantam pela delicadeza. Estão lá os motivos fitomorfos (flores e rocalhas) e animais, chamando a atenção o desenho do pelicano alimentando os filhotes, símbolo cristão do sacrifício e da doação. “Esta igreja é muito importante para a região e apresenta várias etapas na sua decoração, perfazendo cerca de 200 anos. Temos do altar-mor, de meados do século 18, a painéis da década de 1940. Estamos, portanto, respeitando todas as fases e mantendo as características originais”, explica Adriano Ramos.

Sem conter a emoção, o zelador Giovane Álvaro Vieira, de 60 anos, diz que não vê a hora de o templo ser reaberto. “Nossa Senhora! É um sonho! E está ficando tudo muito bom. Estamos há dois anos aqui sem missa, casamentos, batizados.  Está tudo nas mãos de Deus”, diz o zelador, que substituiu na função o pai, Luiz de Castro Moreira, falecido em 2004.

Considerado um dos monumentos mais queridos dos moradores do Alto Rio Paraopeba, a capela, que fica a nove quilômetros do Centro de Belo Vale, é ponto de peregrinação de visitantes de todo canto, recebendo cerca de 10 mil pessoas a cada 26 de julho, data consagrada à padroeira. A conclusão da obra está prevista para o mês seguinte, em agosto, depois de um ano de restauro dos elementos artísticos.

No interior da igreja, trabalho de técnicos e especialistas recupera o esplendor do altar ricamente decorado e detalhes que foram sendo apagados pelo tempo

Em agosto de 2018, equipe do Estado de Minas esteve no local, e, guiada pelo titular da Paróquia de São Gonçalo, padre Wellington Eládio Nazaré Faria, viu a situação então precária do templo, especialmente quanto à infestação de cupins, responsáveis, em grande parte, pela deterioração da construção dos tempos coloniais. Na época, o pároco falou sobre a necessidade do restauro e enalteceu o envolvimento dos moradores no “chamado” à restauração.

Com a obra em andamento, padre Wellington destaca o futuro memorial, a ser instalado na sacristia e que será “um grande presente” para a capela. “Ele contará a história da devoção a Santana e mostrará elementos da piedade popular. Os devotos se sentirão valorizados e incentivados na sua fé”, afirma.

Serviços

Segundo a Prefeitura de Belo Vale, o templo teve concluída, em 2020, a obra na parte estrutural, incluindo reparos na fundação, alvenaria, sistemas elétrico e hidráulico, telhado e paisagismo. No ano passado foi iniciado o restauro dos elementos artísticos. 

O valor global de contrato é de R$ 1,7 milhão, recursos da prefeitura, para restauro do retábulo-mor, retábulo colateral, presbitério da capela-mor, pinturas parietais da capela-mor, arco do cruzeiro e implantação do memorial em honra a Santana, que ficará na sacristia.

Em nota, a Prefeitura de Belo Vale informa já se encontrar disponível, no site oficial do município, o edital de licitação para a contratação da empresa que executará as obras de revitalização do entorno da edificação histórica. As intervenções serão para mudança da rede elétrica aérea para cabeamento subterrâneo, calçamento e cercamento do Caminho da Procissão, ampliação do cemitério, construção da capela-velório e construção da área administrativa com sanitários.

Comunidade recupera referência de fé


O restauro, antiga reivindicação dos moradores de Santana do Paraopeba, deu vida a um bem cultural sagrado para a região. E, nessa empreitada, a empresa responsável cria oportunidade de trabalho para pessoas da comunidade.

“Estamos muito felizes, pois a capela faz parte da nossa história. Para mim, especialmente, é motivo de satisfação esta experiência, pois sou daqui”, conta a auxiliar de restauração Kamilly Lorraine Oliveira, de 19 anos. Ao lado, Amme Francielle Soares Lima, de 18, na mesma função da conterrânea, destaca a oportunidade de trabalhar no restauro: “Assim, ajudamos na valorização e preservação do nosso patrimônio, com a chance de aprender um ofício”.

No espaço interno, sobre mesas, estão partes das peças – algumas transformadas pelos insetos em “rendas”, tal a quantidade de galerias e labirintos na madeira, com aspecto semelhante a um tecido – e sob atenção constante da equipe de restauração. “Nosso trabalho para exterminar os cupins é permanente”, observa Adriano. Ele diz que a imagem da padroeira, com 1,30 metro, em madeira policromada, de origem portuguesa, também bastante degradada e com várias demãos de tinta, foi restaurada e se encontra em outro local. Os recursos para recuperá-la foram da própria comunidade.

Na sacristia, onde será instalado o memorial, os olhos dos visitantes se arregalam ao se deparar com paredes de pedra que aumentam a beleza do ambiente e realçam a história. A sensação é de uma volta no tempo, diante do sistema construtivo que deixou um legado de fé e beleza a Minas. Nessa capela tombada pelo município, além do tempo, as intervenções inadequadas deixaram marcas, incluindo as demãos de tinta branca e pinceladas de prateado sobre os anjos barrocos. Além da ação dos cupins, havia rachadura rasgando colunas e sinalizando perigo.

Adriano Ramos, do Grupo Oficina de Restauro, é responsável pelas intervenções no tempo. %u201CNosso trabalho de exterminar cupins é permanente%u201D, afirma ele

Caminhos abertos por bandeirantes

Pesquisa do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, coordenado por Goretti Gabrich, mostra que o Vale do Paraopeba foi entrada rumo aos sertões das Minas pela bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Ao longo do caminho, vários integrantes da bandeira estabeleceram povoamentos que se tornaram, com o tempo, pontos de abastecimento e hospedagem para viajantes.

A bandeira conduzida por Paes Leme, acompanhado do mestre de campo Matias Cardoso, do genro Manoel de Borba Gato e do filho Garcia Rodrigues Paes, chegou à região em 1675, como relata Diogo de Vasconcelos: “Passada a estação das chuvas, em março do ano seguinte, dirigiram-se os bandeirantes em direção à Serra da Borda e atravessaram a região do campo, entrando na do Paraopeba (Piraipeba, rio do peixe chato), onde fundaram o segundo arraial (Santana)”.

O estudo diz ainda que “em cada núcleo de povoamento foi colocada uma pessoa de confiança do chefe bandeirante. Seu filho, Garcia Rodrigues Paes, administrou a feitoria de São Pedro do Parahypeba (atual Santana do Paraopeba). Em seguida à fundação da feitoria, Manuel Teixeira Sobreira e seu sócio Manuel Machado fizeram pedido de concessão de sesmaria em São Pedro de Parahypeba, e, em 1735, ergueram a Capela de Santana, conforme provisão de 4 de março de 1750”.

“Em 1823, a capela era filial de Congonhas, tendo como capelão o padre Domingos Ribeiro de Sousa. Em 1865, foi elevada a freguesia pela Lei 1.254, de 25 de novembro, tornando-se então sede da paróquia. Até 1880, devido a razões políticas, a sede da paróquia alternou-se sucessivas vezes entre Santana do Paraopeba e São Gonçalo, vinculando-se, então, definitivamente, a São Gonçalo. O terreno onde se ergueu o templo foi doado legalmente, conforme escritura passada em 2 de setembro de 1925 por Antônio Vieira dos Santos e sua mulher, Nívea da Conceição Braga”, prossegue o levantamento.

Fases

O templo apresenta fases distintas: barroca (de 1735 a 1920) e eclética (de 1920 a 1929). Nesse último período, foram feitas reformas substanciais, divididas em dois anos críticos, sendo 1920 o primeiro, de acordo com o Livro de Tombo, quando a capela foi retocada. Em 1929, houve uma grande intervenção, “que transformou a fachada original, abriu os arcos e inseriu ornatos contrastantes nas fachadas, embora inscrição refeita ainda mostre a data de construção, 1735”.

FONTE ESTADO DE MINAS

Encontro no IPHAN busca recursos para restauro da Igreja de Santo Antônio

Erguida em meados do século XVIII e a segunda mais antiga de Lafaiete, a Igreja de Santo Antônio, situada em bairro homônimo, era uma das relíquias que compõem o patrimônio histórico pela sua arquitetura em estilo barroco/rococó.

Mas o exemplar necessita de uma reforma urgente. Na tarde de hoje (23), o Presidente do PSD Conselheiro Lafaiete (Partido Social Democrático), o empresário Marcos De Paula acompanhou José Marcos Gonçalves, Presidente e Provedor da Irmandade Santo Antônio de Queluz, e Geraldo de Souza Castro, agente cultural do Conselho do Patrimônio Histórico até a Capital Mineira para uma audiência oficial na Superintendência do IPHAN-MG (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Eles foram recebidos por Henrique Santiago, Chefe de Divisão da Superintendência do IPHAN quando levaram a demanda sobre uma possível restauração da Igreja de Santo Antônio de Queluz.

O encontro produtivo sensibilizou o órgão federal para voltar seus olhos para este bem tão importante na história de Lafaiete.

Prefeitura investe R$1,7 milhões no restauro de Igreja histórica

No ano de 2020, a histórica igreja, teve concluída as obras de restauração em sua parte estrutural, obras estas que compreenderam reparos na parte de fundação, alvenaria, elétrica e hidráulica, telhado e toda parte paisagística. Neste ano de 2021, iniciará as obras de restauração dos elementos artísticos, que ficarão a cargo do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, empresa que será responsável pela execução das obras de restauro dos elementos artísticos integrados à Igreja de Sant’Ana. Fundado em 1988, o Instituto Cultural Flávio Gutierrez é uma entidade cultural que coordena e desenvolve uma série de publicações idealizadas para difundir temas associados ao Patrimônio Cultural e Artístico. A fundação também é responsável pelos espaços do Museu de Artes e ofícios, em Belo Horizonte; Museu do Oratório em Ouro Preto e o Museu de Sant’Ana em Tiradentes. O Instituto é coordenado pela Sra. Ângela Gutierrez que é administradora por formação com especialidade em marketing e entre várias atuações, se destacou como sendo Pesquisadora do Barroco Brasileiro especializada em Arte Sacra; Membro do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); e Ex-secretária de Cultura do Estado de Minas Gerais.

O prazo de execução da obra será de 12 (doze) meses, com início no dia 10 de agosto de 2021, tendo o valor global de contrato de R$ 1.700.000,00 (Um milhão e setecentos mil reais) e compreenderão as obras de restauro dos seguintes elementos artísticos: Retábulo mor; Retábulo Colateral; Presbitério da Capela Mor; Pinturas Parietais da Capela Mor; Arco do Cruzeiro e Implantação do Memorial em honra a Sant’Ana que será localizado na sacristia da referida Igreja.

Quando falamos dos Patrimônios Culturais de Belo Vale, sobretudo quando nos referimos a Igreja de Santana, há uma rica diversidade cultural, como visto, a qual deve ser dada continuidade, imprescindível à sua preservação. É preciso possibilitar a esta e futuras gerações, o direito à memória, a cultura e o acesso ao Patrimônio Cultural de natureza material e imaterial, fundamentais na história da sociedade.

Prefeitura de Belo Vale, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. Preservar nossos Patrimônios Culturais, é perpetuar a nossa história.

Belo Vale celebra festa de Sant’ana mas comemorações serão online

Belo Vale está em feriado municipal hoje (26), instituído pelo Artigo 3º. da Lei 603, para veneração de seus habitantes à Mãe de Maria: Sant’Ana. A tradicional Festa de Santana, organizada pela Paróquia de São Gonçalo, é comemorada, anualmente, nos dias 25 e 26 de julho, no povoado de Santana do Paraopeba.
Mas neste ano, a festa será realizada de uma maneira inédita em função pandemia. As novenas e missas serão realizadas sem a presença de fieis mas somente através das redes sociais, ficando a proibida a visita ou permanência no local.

O templo

Imagem de Sant’Ana ficou exposta na frente a Paróquia de São Gonçalo / DIVULGAÇÃO

Em estilo eclético e de traços representativos do barroco mineiro, a capela é administrada pela “Associação dos Zeladores da Igreja de Santana”. Está localizada no alto de uma colina, com adro gramado e cercado por muro de pedras secas. Embora bastante danificada, conserva, ainda peças significativas de sua originalidade. O município de Belo Vale, em parceria com o Instituto Cultural Newton de Paiva Ferreira e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) está desenvolvendo um projeto arquitetônico de restauro, para revitalizar o patrimônio religioso de grande valor histórico e artístico, tombado a nível municipal. Não há previsão para o início das obras.

História
“Construída de taipa em 1692 pela Bandeira de Fernão Dias, com o nome primitivo de São Pedro do Paraipeva, foi destruída pelas chuvas em 1730 e, reconstruída pelo Sr. Sobreira, ficou pronta em 1735. Marco da civilização em Minas Gerais, foi o segundo pouso da Bandeira que desbravava os sertões em busca das esmeraldas. Em 1763, era Santana do Paraopeba uma das mais importantes freguesias de Minas”, Jornal O Belo Vale, 1938.

Restauro do Igreja de Santana / DIVULGAÇÃO

Tragédia causou morte de 59 romeiros
Na noite de domingo, do dia 26 de julho de 1987, um ônibus da Viação Transnazaré, retornava da Festa de Santana pela BR-040. No quilômetro 561, próximo ao “Topo do Mundo”, fez uma ultrapassagem irregular e atingiu de frente, outro ônibus da empresa Transmoniz, de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, o qual voltava de uma festa em Diamantina, MG. O acidente causou a morte de 59 romeiros, em sua maioria belovalenses, que residiam na região industrial, a oeste de Belo Horizonte.

A reforma
A Prefeitura de Belo Vale através da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e em parceria com a Paroquia de São Gonçalo, realizam as obras de restauro da parte estrutural da histórica capela que é dedica a Santa Ana, avó materna de Jesus.
A assinatura do contrato com a empresa responsável pela restauração da referida capela, aconteceu no dia 19 de setembro de 2019. As obras de restauro foram iniciadas no dia 25 de setembro 2019 e compreendem o restauro dos alicerces, parte elétrica, hidráulica e restauro de todo madeiramento e telhado. A empresa responsável pela execução das obras de restauro é a empresa Restaurare que foi a vencedora do processo licitatório, esta empresa já executou obras de restauro em Belo Vale na Capela de Boa Morte, Fazenda Boa Esperança e recentemente, na Igreja Matriz de São Gonçalo.
O prazo para a execução da obra é de aproximadamente 08 meses, com valor inicial de R$ 838.386,85.

  • Foto Capa: Tarcício Martins (colaboração em texto)

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Obra prima do barroco: depois de 2 anos, Basílica do Bom Jesus é reaberta com o maior investimento na sua restauração

Nos últimos anos, Congonhas recebeu o maior volume de recursos no patrimônio cultural e cidade é modelo para o Brasil

Ícone do colonial mineiro, obra-prima do barroco e parte do conjunto considerado Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, será reaberta no próximo dia 28 de junho, depois de passar pela maior e mais importante restauração de sua história. A cerimônia de entrega da obra será realizada às 09h30, com apresentações culturais locais.

Foram cerca de R$ 2,27 milhões investidos na restauração, realizada por meio do programa “Agora, é Avançar”, do Governo Federal, por meio do Iphan, com execução da Prefeitura Municipal de Congonhas. O Ministério Público Federal (MPF) também direcionou investimentos de quase R$ 493 mil para o projeto da obra, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta. Assim, foram dois anos e meio de intervenções, que contemplam os elementos artísticos da Basílica, em uma ação criteriosa e que segue os padrões internacionais de excelência. A paróquia ainda realizou outros serviços, como a pintura da igreja, a recuperação de relicários e imagens, como a do Bom Jesus crucificado, localizado no altar-mor.

Ícone do Barroco, igreja recebeu a maior intervenção e restauro

Entre as ações realizadas, destaca-se a recuperação de uma pintura do século XVIII nas laterais do camarim do retábulo-mor e simbologia do martírio de Cristo; os quadros da sacristia, nártex, coro e da nave; balaustradas; cimalhas; forros; retábulos laterais e da sacristia; arco do cruzeiro; púlpitos; pias; lavabo de pedra sabão da sacristia; e a cruz de Feliciano Mendes. Durante a obra, foram encontradas pinturas expressivas, como o fundo da pintura do forro da nave que era cinza liso e escondia um céu com nuvens e tonalidades do azul ao rosado e ainda uma pintura sobre tela na parte superior da Cruz,

com a representação do Crucificado.

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos

A importância histórica de Congonhas no cenário mundial está intimamente ligada à vocação religiosa da cidade e a Basílica de Bom Jesus de Matosinhos é um marco nesse sentido. Todos os anos, ela atrai milhares de fiéis, em comunhão com os mistérios divinos, a maestria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e o horizonte sinuoso das montanhas, tão características das Minas Gerais.

A intensificação da ocupação da cidade de Congonhas tem estreita relação com a construção do templo, a partir de 1757. Além disso, o próprio ciclo de peregrinação do Bom Jesus, que teve início após a decadência da extração aurífera no século XVIII e viu seu auge no século XIX, com a construção da Basílica, movimentando toda a economia local, ao atrair romeiros e visitantes.

Recuperação dos elementos artísticos revela a beleza e magnitude da igreja

O interior da Basílica é considerado um importante marco da arte sacra brasileira, reunindo trabalhos de alguns dos maiores escultores do período colonial mineiro, como Jerônimo Félix Teixeira, João Antunes e Vieira Servas, além de quadros e imagens de João Nepomuceno Correia e Castro e Manuel da Costa Ataíde. No adro da Basílica estão localizadas ainda as doze estátuas em pedra-sabão com os Profetas de Aleijadinho, consolidando o espaço como um dos principais cartões-postais brasileiros.

Cidade é citada como exemplo no Brasil

A obra da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos é parte de uma série de investimentos no Patrimônio Cultural de Congonhas, que vem sendo realizada nos últimos anos, por meio do Iphan. A cidade está entre os oito municípios mineiros selecionados para integrar o PAC Cidades Históricas, com a previsão de realização de 93 ações no Estado com investimentos de cerca de R$ 256 milhões. Em Congonhas, além da Basílica, já foram concluídas as obras de restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e da Igreja do Rosário, e a requalificação urbanística da Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, totalizando investimentos de cerca de R$ 6,87 milhões na cidade. Também estão em execução a implantação do Parque da Romaria e a restauração do Centro Cultural da Romaria, cuja ordem de serviço foi assinada no início de junho, colocando a cidade na dianteira dessas ações em todo o Estado.

Foto capa: Hoje em Dia

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