Surto de COVID-19 em presídio deixa 153 detentos doentes em Minas

Pacientes estão em isolamento e atividades na unidade estão suspensas

As visitas e atividades internas do Presídio de São Lourenço, no Sul de Minas, estão suspensas há uma semana. O isolamento acontece em decorrência de um surto de contaminação pela COVID-19. Ao todo, 153 presos testaram positivo para a doença.

Os detentos estão em quarentena desde a última quinta–feira (5/10), quando foi contatado o surto. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os pacientes estão com sintomas leves e, por isso, não foi feita nenhuma internação. Os reeducandos estão sendo acompanhados pelo setor de saúde da unidade.

O surto aconteceu em uma das alas da penitenciária. As visitações e demais atividades internas foram suspensas por orientação da Epidemiologia Municipal. 

Em suas redes sociais, a Prefeitura de São Lourenço informou que todas as medidas de proteção foram definidas pelas autoridades locais com base em nota técnica do Ministério da Saúde. Entre as ações, foram avaliados fatores como cobertura vacinal, inclusive doses de reforço, e taxa de transmissão. 

“A Secretaria Municipal de Saúde vem prestando total atendimento ao Presídio de São Lourenço apoiando na testagem de todos os reeducandos sintomáticos, orientando as medidas de proteção e fornecendo hipoclorito a 2% para desinfecção do ambiente”, informou a administração municipal.

Números da COVID-19 em Minas 

Até essa quarta-feira (11/10), segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, 104.912 casos de COVID-19 foram confirmados em Minas Gerais desde o início deste ano. Durante o período, foram registrados 879 óbitos em decorrência da doença. 

Ainda conforme o órgão, em São Lourenço foram computadas 2.216 contaminações e sete óbitos em 2023.  Desde o início da pandemia, em 2020, a pasta registrou 4.184.969 contaminações e 65.815 mortes em todo o estado. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Surto de COVID-19 em presídio deixa 153 detentos doentes em Minas

Pacientes estão em isolamento e atividades na unidade estão suspensas

As visitas e atividades internas do Presídio de São Lourenço, no Sul de Minas, estão suspensas há uma semana. O isolamento acontece em decorrência de um surto de contaminação pela COVID-19. Ao todo, 153 presos testaram positivo para a doença.

Os detentos estão em quarentena desde a última quinta–feira (5/10), quando foi contatado o surto. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os pacientes estão com sintomas leves e, por isso, não foi feita nenhuma internação. Os reeducandos estão sendo acompanhados pelo setor de saúde da unidade.

O surto aconteceu em uma das alas da penitenciária. As visitações e demais atividades internas foram suspensas por orientação da Epidemiologia Municipal. 

Em suas redes sociais, a Prefeitura de São Lourenço informou que todas as medidas de proteção foram definidas pelas autoridades locais com base em nota técnica do Ministério da Saúde. Entre as ações, foram avaliados fatores como cobertura vacinal, inclusive doses de reforço, e taxa de transmissão. 

“A Secretaria Municipal de Saúde vem prestando total atendimento ao Presídio de São Lourenço apoiando na testagem de todos os reeducandos sintomáticos, orientando as medidas de proteção e fornecendo hipoclorito a 2% para desinfecção do ambiente”, informou a administração municipal.

Números da COVID-19 em Minas 

Até essa quarta-feira (11/10), segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, 104.912 casos de COVID-19 foram confirmados em Minas Gerais desde o início deste ano. Durante o período, foram registrados 879 óbitos em decorrência da doença. 

Ainda conforme o órgão, em São Lourenço foram computadas 2.216 contaminações e sete óbitos em 2023.  Desde o início da pandemia, em 2020, a pasta registrou 4.184.969 contaminações e 65.815 mortes em todo o estado. 

FONTE ESTADO DE MINAS

OMS alerta para possível surto mais letal que COVID-19

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, enfatiza a ameaça de novas variantes e patógenos emergentes em discurso na 76ª Assembleia Mundial da Saúde

Na segunda-feira (22), Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou para a necessidade de o mundo estar pronto para enfrentar um surto potencialmente mais letal que a COVID-19.

Em seu discurso na 76ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), que ocorre até 30 de maio, Adhanom destacou a possibilidade de surgimento de outras variantes causadoras de doenças e mortes, bem como o risco apresentado por patógenos emergentes ainda mais mortais.

Ele ressaltou que as pandemias não são a única ameaça que enfrentamos e defendeu a criação de uma estrutura eficiente para a preparação e resposta a emergências de saúde de todos os tipos, em um contexto de crises sobrepostas e convergentes. 

Durante o evento, a OMS anunciou o lançamento da Rede Internacional de Vigilância de Patógenos, cujo objetivo é aprimorar os sistemas de coleta de amostras e fornecer informações que possam orientar políticas públicas e auxiliar os gestores na tomada de decisões. A nova rede busca fortalecer a capacidade global de monitorar e responder às ameaças de saúde emergentes, contribuindo para a prevenção de futuras crises.

FONTE ESTADO DE MINAS

OMS confirma surto do vírus de Marburg, um dos mais letais do mundo

Com nove mortes e 16 casos suspeitos, ocorrências se concentram na Guiné Equatorial 

Após uma reunião de urgência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial e obrigou o país africano a declarar estado de alerta sanitário. O microrganismo, um dos mais perigosos do mundo, é da mesma família do Ebola e tem uma taxa média de mortalidade de 50% — podendo chegar a 88%, a depender da variante do vírus. 

  • Autoridades já relataram nove mortos e 16 casos suspeitos; 
  • 21 pessoas estão em isolamento e sob vigilância por terem contato com os mortos; 
  • Outras 4.325 estão em quarentena em suas casas; 
  • As mortes ocorreram entre 7 de janeiro e 7 de fevereiro, segundo o ministro da Saúde da Guiné Equatorial, Ondo’o Ayekaba; 
  • A Guiné Equatorial fica na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil também faz parte. 

Em um comunicado enviado à agência de notícias Lusa, o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial disse ter detectado uma “situação epidemiológica atípica” em distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de pessoas com sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue. O vírus foi confirmado por meio de amostras enviadas para análise no Senegal. 

O vírus de Marburg é altamente contagioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode chegar rapidamente para salvar vidas e parar o vírus o mais rapidamente possível.Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África. 

vírus marburg
Imagem: Negro Elkha/Shutterstock

Essa não é a primeira vez que um surto do vírus acontece na região africana. Em 2004, 90% das 252 pessoas infectadas morreram em Angola. Em 2022, duas mortes pelo vírus foram relatadas em Gana. Também já houve surtos esporádicos em Guiné-Conacri, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda. 

O que é o vírus de Marburg? 

O vírus de Marburg, conhecido como “primo” do Ebola, é transmitido de morcegos para primatas e seres humanos. Entre humanos, o contágio ocorre por meio de fluidos corporais de pessoas infectadas ou por superfícies e materiais, como roupas de cama. 

Entre um dos principais sintomas está a febre hemorrágica, além de dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, vômitos e problemas respiratórios superiores (tosse, dor torácica, faringite). 

O vírus leva o nome de uma pequena cidade da Alemanha, onde o vírus foi documentado pela primeira vez, em 1967. Na época, ele causou surtos simultâneos da doença em laboratórios de Marburg e em Belgrado, antiga Iugoslávia (hoje Sérvia). Sete pessoas morreram expostas ao vírus enquanto realizavam pesquisas. 

Ainda não há vacinas ou medicamentos autorizados para a doença. O tratamento fica concentrado em aliviar os sintomas e, assim, aumentar as chances de sobrevivência. 

FONTE OLHAR DIGITAL

OMS confirma surto do vírus Marburg após mortes; entenda a doença

Vírus altamente infeccioso tem uma alta taxa de mortalidade; veja os sintomas causados pela infecção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o primeiro surto de Marburg em Gana, depois que os laboratórios confirmaram as infecções em duas pessoas que morreram no final do mês passado no país.

A doença – uma febre hemorrágica infecciosa da mesma família do Ebola – é transmitida às pessoas por morcegos frugívoros e transmitida entre as pessoas através do contato direto com fluidos corporais de pessoas e superfícies infectadas.

Os dois pacientes que morreram da região de Ashanti, no sul de Gana, não tinham ligação.

O primeiro caso foi o de um homem de 26 anos que deu entrada em um hospital em 26 de junho e morreu em 27 de junho.

O segundo era um homem de 51 anos que foi internado no mesmo hospital em 28 de junho e morreu no mesmo dia, segundo a OMS.

“As autoridades de saúde responderam rapidamente, adiantando-se na preparação para um possível surto”, disse o diretor regional da OMS para a África, Dr. Matshidiso Moeti.

“Isso é bom porque sem ação imediata e decisiva, o Marburg pode facilmente sair do controle. A OMS está na área apoiando as autoridades de saúde e agora que o surto foi declarado, estamos mobilizando mais recursos para a resposta”, acrescentou.

Mais de 90 contatos das pessoas que morreram, incluindo profissionais de saúde e membros da comunidade, foram identificados e estão sendo monitorados para verificar se apresentam algum sintoma da doença;

Marburg é potencialmente mortal: as taxas de mortalidade em surtos anteriores variaram de 24% a 88%.

Este surto marca apenas a segunda vez que a doença foi detectada na África Ocidental. A Guiné confirmou um único caso detectado em agosto, segundo a OMS. O surto na Guiné foi declarado mais de cinco semanas depois.

Surtos anteriores de Marburg e casos individuais apareceram em Angola, Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.

De acordo com a OMS países vizinhos devem estar em alerta máximo, pois há risco do vírus se espalhar.

Quais os sintomas de Marburg?

O período de incubação do vírus Marburg pode variar de 2 a 21 dias.  A doença começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça intensa e mal-estar grave. Dores e dores musculares são uma característica comum.

Diarreia aquosa grave, dor abdominal e cólicas, náuseas e vômitos podem começar no terceiro dia. A diarreia pode persistir por uma semana.

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Crédito: Reprodução/OMS OMS alerta países vizinho para riscos de infecções

Além disso, outra característica do quadro grave da doença é o sangramento entre 5º e 7º dias. Muitas vezes, o sangue pode sair nos vômitos e nas fezes e é frequentemente acompanhado de sangramento pelo nariz, gengivas e vagina.

Outro sintoma relatado é a orquite (inflamação de um ou ambos os testículos) foi relatada ocasionalmente na fase tardia da doença (15 dias).

De acordo com a OMS, nos casos fatais, a morte ocorre mais frequentemente entre 8º e 9º dias após o início dos sintomas, geralmente precedida por perda de sangue grave e choque.

FONTE CATRACA LIVRE

Varíola dos macacos: sete mistérios que a ciência ainda tem que desvendar sobre o surto

Com número crescente de casos em países de diferentes continentes, autoridades de saúde direcionam esforços para entender por que o vírus passou a apresentar um comportamento inesperado

Desde o início de maio, a varíola dos macacos, causada pelo vírus monkeypox, tem se tornado uma preocupação mundial enquanto ao menos 16 países fora das regiões da África Central e Ocidental – onde o vírus é endêmico – registraram casos da doença. O patógeno, semelhante à varíola que foi erradicada em 1980, embora mais raro e com quadros mais leves, costumava ser identificado nesses locais apenas em diagnósticos pontuais de pessoas que haviam viajado para o continente africano. Porém, pela primeira vez, uma série de nações relatam casos decorrentes de transmissão local, em um surto inesperado que não foi totalmente compreendido pela ciência ainda.

Os principais pontos que intrigam os especialistas são em relação à transmissão da doença, que até então era considerada limitada entre pessoas, e à identificação repentina de casos em todo o mundo, ao mesmo tempo. O cenário acende o alerta de autoridades de saúde, que monitoram de perto os casos que se multiplicam dia a dia. Ainda assim, especialistas ressaltam que a vacina para a varíola tradicional é até 85% eficaz para prevenir os casos da nova versão e que a doença não deve provocar uma situação como a da Covid-19.

Entenda em sete pontos os mistérios que envolvem o surto da doença:

1 – Mutação do vírus

Pesquisadores buscam se houve mutação do vírus da varíola dos macacos. — Foto: André Mello / Arte O Globo

Pesquisadores buscam se houve mutação do vírus da varíola dos macacos. — Foto: André Mello / Arte O Globo

A principal pergunta que intriga os especialistas é por que o vírus está se comportando de maneira diferente daquela esperada. Isso porque, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a transmissão acontecia de forma esporádica em regiões específicas da África, e de animais para pessoas. A contaminação entre seres humanos, embora possível, era considerada “limitada” pela instituição.

— Só que agora, nestes países, está havendo a confirmação de casos secundários, ou seja, em pessoas que não viajaram a áreas endêmicas se contaminando por outras pessoas. O que é um comportamento altamente inusitado para esse vírus, é a primeira vez que isso é relatado nesses lugares — explica o doutor em doenças infecciosas e parasitárias Marcelo Burattini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Alguns especialistas sugerem que pode ter ocorrido uma mutação no vírus que teria afetado o seu comportamento. Pesquisadores de Portugal, onde já são mais de 30 casos detectados da varíola dos macacos, sequenciaram genomas de nove casos da doença. Os resultados, divulgados ontem, indicaram trocas de 50 bases nitrogenadas no código genético dos vírus, em comparação a amostras de 2018 e 2019. Embora seja pouca diferença em termos de genética, é “muito mais do que se esperaria considerando a taxa de substituição estimada para Orthopoxviruses”, dizem os cientistas.

— Talvez não tenham sido sequenciadas amostras suficientes em 2018 e essa variabilidade só não tinha sido detectada. Ou foram de fato mudanças e que aconteceram de forma rápida, em apenas quatro anos. Nesse caso seria muito surpreendente porque esse vírus tem DNA como material genético e, por isso, uma baixa taxa de mutação. A questão é entender se isso trouxe alguma consequência para o comportamento do vírus, o que não sabemos — explica o médico geneticista Salmo Raskin, diretor do laboratório Genetika, em Curitiba.

Ainda assim, ontem, um executivo sênior da OMS afirmou que a organização não tem evidências de que o vírus da varíola de macacos tenha sofrido mutação e que são necessários mais sequenciamentos genômicos para compreender a doença.

2 – Velocidade na disseminação

A velocidade na disseminação dos novos casos intriga especialistas. — Foto: André Mello  / Arte O Globo
A velocidade na disseminação dos novos casos intriga especialistas. — Foto: André Mello / Arte O Globo

Um índice utilizado para medir a velocidade de transmissão de determinado vírus é o R0. Ele indica quantas pessoas devem ser infectadas por cada paciente contaminado. Se está acima de 1, portanto, mostra que a doença está em crescimento naquela população. Porém, ainda não se sabe qual é R0 durante o surto que está sendo registrado em diversos países do mundo, uma vez que os casos ainda são muito recentes.

— Esse é um dos maiores mistérios, o número inesperado de casos e a dispersão rápida por diferentes países e continentes. Essa é uma doença que não deveria ter esse comportamento — explica Burattini.

3 – Tempo de contaminação

Pesquisadores ainda buscam entender exatamente qual é o tempo que a pessoa transmite o vírus. — Foto: André Mello  / Arte O Globo
Pesquisadores ainda buscam entender exatamente qual é o tempo que a pessoa transmite o vírus. — Foto: André Mello / Arte O Globo

As informações sobre o tempo em que uma pessoa permanece infectada e contaminando outras pessoas também não são definitivas. Embora estimativas sugerem que a infecção pode durar de 2 até 6 semanas, contando com o tempo de incubação do vírus, não se sabe exatamente em que momentos desse período a pessoa pode infectar outras.

— O problema é que o tempo de incubação (período entre infecção e surgimento de sintomas) pode durar até três semanas. Nesse tempo, a pessoa estaria transmitindo? É o caso também de pessoas infectadas que têm quadros clínicos muito leves ou até mesmo assintomáticos, não sabemos se elas poderiam transmitir — pontua Raskin.

Ainda assim, a Bélgica estipulou uma quarentena obrigatória de 21 dias para os contaminados, tempo também considerado pelo Reino Unido em sua recomendação de isolamento para infectados.

4 –Transmissão pelo ar

Uma das questões é se a transmissão pelo ar pode estar ocorrendo de forma mais fácil. — Foto: André Mello  / Arte O Globo

Uma das questões é se a transmissão pelo ar pode estar ocorrendo de forma mais fácil. — Foto: André Mello / Arte O Globo

Até então, se sabia que o vírus poderia ser transmitido por gotículas, mas era necessário um contato muito próximo, cara a cara, com uma carga viral muito alta e por bastante tempo, o que torna esse meio de contaminação ainda mais raro.

Porém, o aumento repentino no número de casos entre pessoas que não se conheciam pode estar ligado a uma maior facilidade nas formas de infecção. Não se sabe ainda se é o caso de uma transmissão por vias respiratórias como acontece com a Covid-19, mas autoridades de saúde pelo mundo investigam a possibilidade.

— Em tese, isso seria possível no caso de uma mutação, mas o que estamos observando são casos que pessoas que contraíram pelo contato físico muito próximo. Não há relatos, por exemplo, de pessoas que se infectaram por estarem num mesmo avião, que teria a circulação pelo ar — diz Raskin.

5 – Transmissão sexual

O perfil de últimos casos indica que a transmissão pode estar sendo facilitada por relações sexuais, mas não se sabe ainda se seria o sexo ou o apenas o contato próximo na ocasião.; — Foto: André Mello / Arte O Globo

O perfil de últimos casos indica que a transmissão pode estar sendo facilitada por relações sexuais, mas não se sabe ainda se seria o sexo ou o apenas o contato próximo na ocasião.; — Foto: André Mello / Arte O Globo

Na Espanha, a maioria dos casos foram ligados a um estabelecimento destinado a relações sexuais. Em outros países, relatos também indicam que a grande maioria dos diagnósticos está ocorrendo em homens gays, bissexuais e homens que fazem sexo com outros homens (HSH).

Apesar de as informações indicarem uma transmissão via sexo, não se sabe ainda se o vírus está presente em locais do corpo como fluidos genitais e no sêmen. Apenas nesse caso ele seria caracterizado como uma infecção sexualmente transmissível, explica Burattini. No entanto, o perfil de contaminação intriga cientistas.

— As investigações estão em andamento. Isso é compatível com uma doença que é transmissível por secreção corporal, mas nunca foi relatado esse tipo de comportamento, então ainda tem muitas interrogações a respeito — diz o infectologista.

6 – Quem é o caso zero

Ainda não se sabe qual é a origem do surto nos países fora de lugares onde o vírus é endêmico. — Foto: André Mello / Arte O Globo
Ainda não se sabe qual é a origem do surto nos países fora de lugares onde o vírus é endêmico. — Foto: André Mello / Arte O Globo

Embora o primeiro caso registrado pelo Reino Unido, no início do mês, tenha sido em um homem que viajou à Nigéria, os demais diagnósticos, todos por transmissão local, não apresentaram relação com o paciente. Além disso, um dos casos identificados em Portugal foi em uma amostra coletada anteriormente ao relato britânico. Por isso, apesar de os países terem começado a anunciar registros da doença no mesmo período, não se sabe ainda se há de fato relação entre eles e qual é a origem exata do surto.

Raskin explica que a expectativa é de que a infecção nos diferentes países sejam sim relacionadas, devido à extrema coincidência, mas que isso só vai ser confirmado com o sequenciamento genômico dos diagnósticos.

— Eventualmente é possível mapear esse ponto de origem por meio da genética. Com uma comparação desses sequenciamentos dos genomas de todos os casos, em breve vamos conseguir descobrir a relação entre eles, se de fato vieram todos do mesmo lugar — explica o geneticista.

7 – Quem se infecta

Ainda não se sabe qual foi a origem exata do surto. — Foto: André Mello / Arte O Globo

Ainda não se sabe qual foi a origem exata do surto. — Foto: André Mello / Arte O Globo

O perfil dos infectados nos países tem sido majoritariamente de homens jovens que fazem sexo com outros homens. Porém, não se sabe ainda se há algum fator atípico influenciando esse comportamento, uma vez que o contato íntimo é uma via de transmissão conhecida que pode afetar a todos.

— A transmissão é fundamentalmente por contato direto, por meio da secreção das vesículas, que são essas espécies de bolhas que surgem na pele, ou por contato muito próximo — explica Burattini.

Ainda assim, o perfil dos infectados levou o diretor-geral adjunto da OMS para intervenções de emergência, Ibrahima Socé Fall, a afirmar que se trata de “uma nova informação que devemos estudar adequadamente para compreender melhor a dinâmica (do contágio)”. Isso porque, embora reconhecida, a transmissão entre pessoas não era comum, especialmente ligada ao ato sexual.

Outro ponto relacionado à população que passa por investigação é saber se quem recebeu a vacina da varíola tradicional há mais de 40 anos, que é eficaz para essa versão, estaria protegido. Isso porque a ciência não sabe por quanto tempo essa imunidade dura, e ela deixou de ser aplicada após a erradicação em 1980.

— Existem estudos que indicam pelo menos 20 anos de proteção, outros menos. Como a varíola foi extinta, deixou-se de investir nesse tipo de estudo. Até porque sem a doença, não tem como averiguar a eficácia na prática. É uma das perguntas que precisa ser respondida — afirma Raskin.

FONTE O GLOBO

Prefeitura de Ouro Preto suspende aulas após surto da síndrome ‘mão-pé-boca’

A prefeitura não divulgou dados sobre quantas crianças já foram infectadas no município

A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória

 A Prefeitura de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, suspendeu as aulas das crianças de até cinco anos devido  um surto da doença ‘mão-pé-boca’. A informação foi divulgada nesta terça-feira (19/4). As atividades foram interrompidas por três dias. 

A síndrome é uma doença virótica altamente contagiosa. É mais frequente em crianças de menos de cinco anos de idade, embora possa afetar adultos. Tem esse nome justamente porque as lesões localizam-se nos pés, mãos e interior da garganta.

A prefeitura não divulgou dados sobre quantas crianças já foram infectadas no município.

Conforme a reportagem da Itatiaia mostrou na semana passada, a média de surtos da síndrome mão-pé-boca em Minas cresceu este ano com relação ao ano passado. 

Em 2021, foram ao menos dez surtos por mês no estado e, em 2022, o número já subiu para ao menos 26 surtos por mês até março.

 A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou então através de alimentos e de objetos contaminados.

Como se prevenir?
Ainda não existe vacina contra o vírus que transmite a síndrome. Por isso, medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes na Síndrome Mão-Pé-Boca.
– Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro.
– Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos
– Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca 

Fonte: SES-MG 

Em surto psicótico, homem é preso após manter criança e esposa em cárcere privado

A Polícia Militar deslocou ao Bairro Vila Zile na noite desse domingo, 03 de abril, mediante a informação de que um homem, após um surto psicótico, estaria mantendo uma mulher e uma criança de um ano de idade em cárcere privado, em Cristiano Otoni.
Apesar de resistir a abordagem, a Polícia Militar conseguiu contê-lo por meio do uso de técnicas de imobilização. O autor (26 anos) foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia para maiores providencias.
As vítimas foram socorridas, não apresentando ferimentos. A criança foi assistida por um representante do Conselho Tutelar e ficou sob os cuidados de um familiar

INVERDADE! Não existe surto de COVID na UFSJ

A UFSJ divulgou uma nota informando que na Instituição não existe surto de covid como foi divulgado pela secretaria de saúde e esclarece a situação.
No dia 27 de janeiro de 2022, a Reitoria da UFSJ tomou conhecimento, pela mídia de São João del-Rei, da Nota Técnica 01/2022/SMS/Superintendência de Serviços e Programas em Saúde/Vigilância Sanitária que, em seus preâmbulos, considerando o relato da superintendente de Serviços e Programas em Saúde, situa a UFSJ, entre outras instituições, como foco de surto de covid-19.
Como a UFSJ não foi informada sobre essa situação em momento algum, a Reitoria entrou em contato com a responsável pelo Setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de São João del-Rei e foi informada que a citação era indevida, uma vez que se tratava de documento interno. Segundo a responsável, foi feita uma denúncia de que a UFSJ teria um surto, a qual não foi apurada por falta de servidores, motivo pelo qual a UFSJ também não foi informada.
Para esclarecimento: é considerado surto, pelas orientações do Ministério da Saúde, quando existem três ou mais casos confirmados no local e com relação entre os casos, ou seja, uma pessoa contaminando a outra no mesmo ambiente que coabitam e/ou trabalham, o que não foi constatado até o momento na UFSJ. Cabe ainda informar que a UFSJ tem um Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e uma Comissão de Apoio ao Retorno Gradual Presencial, que acompanham de perto o contexto pandêmico.


Na manhã desta sexta, 28, a Secretaria Municipal de Saúde de São del-Rei emitiu nota de esclarecimento que, em síntese, diz que as medidas detalhadas na Nota Técnica 01/2022/SMS não se aplicam especificamente aos demais estabelecimentos citados, públicos ou privados, os quais têm cumprido as orientações recomendadas e assim permanecem em atividade.
A UFSJ segue firme no acompanhamento da pandemia, tanto entre sua comunidade acadêmica quanto na sociedade, e se coloca à disposição no enfrentamento desta pandemia, bem como em receber apoio para garantir a vida das pessoas e de membros da sua comunidade acadêmica.

Polícia usa bombas de borracha para conter homem em surto psicótico que atacava pessoas na rua

No dia 25/01 por volta das 12 horas, a Policia Militar foi acionada a comparecer a Rua Dias de Souza, Bairro Lourdes em Conselheiro Lafaiete, onde um homem de 38 anos teria entrado em
surto psicótico, vindo a agredir um tio e quebrar alguns vidros de sua residência.

No local a guarnição se deparou com o homem em estado exaltado, trajando apenas cueca e bastante sujo de sangue, sendo que ele entrava na frente dos carros da via e ameaçava pedestres do local. Foi dada ordem para que o autor deitasse no solo para ser procedida sua contenção, contudo ele desobedeceu e partiu em direção aos militares.

Tendo em vista a compleição física do homem (por volta de 1,90m de altura) e seu estado totalmente exaltado, foi necessário o uso de dois disparos de elastômero para que ele cessasse sua agressividade e fosse contido, tendo sido acertado na perna esquerda e no abdome.

Mesmo após os disparos o homem continuava muito exaltado, sendo necessário o uso de
técnicas de contenção para proceder sua algemação. Em seguida foi acionada viatura do Samu que realizou os primeiros atendimentos ao homem, sendo ele sedado e encaminhado ao Caps para demais providências.

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