Buraco no Sol dispara material que deve provocar espetáculo de auroras na Terra

Vento solar ejetado por buraco coronal que vem evoluindo no Sol e se voltando para a Terra desde setembro deve gerar auroras no norte do globo

Observadores de auroras no norte do globo estão preparados para um verdadeiro espetáculo de luzes que está para acontecer nas próximas horas. Uma corrente de vento solar está a caminho da Terra proveniente de um buraco coronal gigante, e tempestades geomagnéticas moderadas podem ocorrer quando esse material atingir o planeta.

Vamos entender:

  • Um enorme buraco se abriu na atmosfera do Sol, liberando uma corrente de vento solar em direção à Terra;
  • O Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA, fotografou a fenda, que se estende por quase 800 mil km ao longo de seu longo eixo;
  • Trata-se de um buraco coronal – uma região da atmosfera solar onde os campos magnéticos se abriram, permitindo que o vento solar escape;
  • O buraco parece escuro porque o gás quente brilhante normalmente contido na subsuperfície está faltando;
  • O vento solar deve chegar nesta segunda-feira (4);
  • Embora seja um material leve, ao se juntar com um jato de plasma originário de uma erupção ocorrida no domingo (3), poderia provocar tempestades geomagnéticas de classe G1 (fraca) a G2 (moderada) – em uma escala que vai de G1 a G5.
Buraco coronal fotografado por sonda da NASA no sábado (2). Crédito: SDO/AIA

Outras consequências além das auroras

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia Spaceweather.com, o fluxo estava previsto para chegar a partir desta manhã. Ainda segundo o site, a onda de partículas solares deve continuar até terça-feira (5), com tempestades um pouco mais calmas, no nível G1.

Além da formação de auroras nas mais extremas latitudes da Terra (austrais, quando vistas no polo sul, e boreais, quando no polo norte), tempestades geomagnéticas de classes G1 e G2 podem provocar:

  • Sistema elétrico: tempestades de longa duração podem danificar transformadores;
  • Operação de satélites: podem ser requeridas ações corretivas da orientação pelos controles de solo, e possíveis mudanças no arrasto podem afetar a previsão das órbitas;
  • Outros sistemas: propagação em rádio HF pode enfraquecer em locais nas mais altas latitudes.

FONTE OLHAR DIGITAL

Buraco no Sol dispara material que deve provocar espetáculo de auroras na Terra

Vento solar ejetado por buraco coronal que vem evoluindo no Sol e se voltando para a Terra desde setembro deve gerar auroras no norte do globo

Observadores de auroras no norte do globo estão preparados para um verdadeiro espetáculo de luzes que está para acontecer nas próximas horas. Uma corrente de vento solar está a caminho da Terra proveniente de um buraco coronal gigante, e tempestades geomagnéticas moderadas podem ocorrer quando esse material atingir o planeta.

Vamos entender:

  • Um enorme buraco se abriu na atmosfera do Sol, liberando uma corrente de vento solar em direção à Terra;
  • O Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA, fotografou a fenda, que se estende por quase 800 mil km ao longo de seu longo eixo;
  • Trata-se de um buraco coronal – uma região da atmosfera solar onde os campos magnéticos se abriram, permitindo que o vento solar escape;
  • O buraco parece escuro porque o gás quente brilhante normalmente contido na subsuperfície está faltando;
  • O vento solar deve chegar nesta segunda-feira (4);
  • Embora seja um material leve, ao se juntar com um jato de plasma originário de uma erupção ocorrida no domingo (3), poderia provocar tempestades geomagnéticas de classe G1 (fraca) a G2 (moderada) – em uma escala que vai de G1 a G5.
Buraco coronal fotografado por sonda da NASA no sábado (2). Crédito: SDO/AIA

Outras consequências além das auroras

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia Spaceweather.com, o fluxo estava previsto para chegar a partir desta manhã. Ainda segundo o site, a onda de partículas solares deve continuar até terça-feira (5), com tempestades um pouco mais calmas, no nível G1.

Além da formação de auroras nas mais extremas latitudes da Terra (austrais, quando vistas no polo sul, e boreais, quando no polo norte), tempestades geomagnéticas de classes G1 e G2 podem provocar:

  • Sistema elétrico: tempestades de longa duração podem danificar transformadores;
  • Operação de satélites: podem ser requeridas ações corretivas da orientação pelos controles de solo, e possíveis mudanças no arrasto podem afetar a previsão das órbitas;
  • Outros sistemas: propagação em rádio HF pode enfraquecer em locais nas mais altas latitudes.

FONTE OLHAR DIGITAL

Terra é atingida por jatos de plasma do Sol e enfrenta 15 horas de tempestades geomagnéticas

A magnetosfera da Terra foi perfurada pelo vento solar no sábado (25), levando a 15 horas de show de luzes das auroras ao norte do globo

Na última quarta-feira (22), o Sol disparou 14 erupções de classe C (fracas) e uma de classe M (moderada). Como resultado, no sábado (25), a Terra foi atingida por jatos de plasma solar disparados por esses eventos, que perfuraram a magnetosfera do planeta às 5h52 da manhã (pelo horário de Brasília).

De acordo com o site de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, depois disso, o norte do globo enfrentou uma sequência de 15 horas de tempestades geomagnéticas, de níveis G1 (fraco) e G2 (moderado) –  em uma escala que vai de G1 a G5. A plataforma diz, ainda, que mais golpes devem atingir a Terra neste domingo (26).

Durante o período, auroras foram observadas em todo o norte da Europa, visíveis a olho nu, apesar da luz da Lua quase cheia. Auroras fotográficas (que são visíveis para as câmeras, mas não para o olho humano) desceram até latitudes médias. Ainda mais ao sul, como na Romênia e na Eslovênia, foram observadas auroras vermelhas.

Riscos das tempestades geomagnéticas à Terra

Além da formação de auroras, esse tipo de tempestade geomagnética também tem potencial suficiente para causar pequenas falhas nas redes de energia e impactar algumas ferramentas via satélite, como sistemas GPS. 

Tempestades mais fortes, como as de classe G4 e G5, podem provocar também apagões de energia e até destruir satélites na órbita da Terra, como aconteceu com 40 equipamentos Starlink lançados pela SpaceX em fevereiro deste ano.

FONTE OLHAR DIGITAL

Terra é atingida por jatos de plasma do Sol e enfrenta 15 horas de tempestades geomagnéticas

A magnetosfera da Terra foi perfurada pelo vento solar no sábado (25), levando a 15 horas de show de luzes das auroras ao norte do globo

Na última quarta-feira (22), o Sol disparou 14 erupções de classe C (fracas) e uma de classe M (moderada). Como resultado, no sábado (25), a Terra foi atingida por jatos de plasma solar disparados por esses eventos, que perfuraram a magnetosfera do planeta às 5h52 da manhã (pelo horário de Brasília).

De acordo com o site de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, depois disso, o norte do globo enfrentou uma sequência de 15 horas de tempestades geomagnéticas, de níveis G1 (fraco) e G2 (moderado) –  em uma escala que vai de G1 a G5. A plataforma diz, ainda, que mais golpes devem atingir a Terra neste domingo (26).

Durante o período, auroras foram observadas em todo o norte da Europa, visíveis a olho nu, apesar da luz da Lua quase cheia. Auroras fotográficas (que são visíveis para as câmeras, mas não para o olho humano) desceram até latitudes médias. Ainda mais ao sul, como na Romênia e na Eslovênia, foram observadas auroras vermelhas.

Riscos das tempestades geomagnéticas à Terra

Além da formação de auroras, esse tipo de tempestade geomagnética também tem potencial suficiente para causar pequenas falhas nas redes de energia e impactar algumas ferramentas via satélite, como sistemas GPS. 

Tempestades mais fortes, como as de classe G4 e G5, podem provocar também apagões de energia e até destruir satélites na órbita da Terra, como aconteceu com 40 equipamentos Starlink lançados pela SpaceX em fevereiro deste ano.

FONTE OLHAR DIGITAL

O fim do oxigênio na Terra já tem data marcada

Um estudo alerta para o fim da vida na Terra devido a uma queda extrema de oxigênio na atmosfera. Porquê e quando isso pode acontecer?

Um homem informado vale por dois, como diz o provérbio. E isto pode muito bem se aplicar ao esforço de encontrar planetas que possam suportar a vida humana. Isso será necessário, ou talvez até indispensável, pois chegará o dia em que o oxigênio na atmosfera terrestre se esgotará.

É o que diz um estudo publicado na revista Nature Geoscience. Os pesquisadores, liderados pelo cientista ambiental Kazumi Ozaki, projetaram a evolução dos gases na nossa atmosfera através da modelagem de sistemas climáticos, biológicos e geológicos, utilizando quase 400.000 simulações.

“Utilizamos um modelo combinado de biogeoquímica e clima para examinar a escala de tempo provável das condições atmosféricas ricas em oxigênio na Terra”, explicam os autores do estudo.

Os pesquisadores levaram em consideração as mudanças da luminosidade do Sol, as variações do dióxido de carbono e as alterações da biosfera terrestre, concluindo que o nosso planeta será abundante em metano e que, eventualmente, o oxigênio se esgotará.

A questão preocupante é óbvia: quando isso vai acontecer? Felizmente, a resposta é tranquilizadora: acontecerá dentro de 1 bilhão de anos.

O futuro repete o passado

Esta configuração de uma atmosfera sem oxigênio não é completamente nova. De acordo com o estudo, a Terra já passou por um período semelhante, conhecido como Arcaico (ou Éon Arcaico), em que não tinha oxigênio livre. Isto aconteceu há cerca de 4 bilhões de anos atrás.

E seguiu-se então o chamado Grande Evento de Oxidação (GOE), quando os níveis de oxigênio aumentaram acentuadamente, principalmente devido ao aparecimento dos primeiros organismos fotossintéticos capazes de produzi-lo. Isto aconteceu há 2,4 bilhões de anos.

Atualmente, o oxigênio constitui cerca de 21% da atmosfera da Terra, permitindo a vida de organismos grandes e complexos como os seres humanos. Mas isto não durará para sempre. “Descobrimos que a atmosfera oxigenada da Terra não será uma caraterística permanente“, disse Ozaki.

A principal razão para o fim do oxigênio, de acordo com o estudo, é o processo de envelhecimento do Sol, que ao longo dos anos irá aquecer mais e liberar mais energia. Isto levará a uma redução do dióxido de carbono na atmosfera, uma vez que ele se decompõe à medida que absorve calor. “Estamos falando de um milhão de vezes menos oxigênio do que temos hoje”.

Descobrimos que a futura desoxigenação é uma consequência inevitável do aumento do fluxo solar, afirma o estudo.

No que diz respeito à busca de planetas habitáveis, os pesquisadores destacam a necessidade de procurar outros sinais biológicos além do oxigênio, para aumentar a probabilidade de detecção de vida. Esta análise faz parte do projeto NExSS (Nexus for Exoplanet System Science) da NASA, que se dedica ao estudo da habitabilidade de outros planetas.

FONTE METEORED TEMPO

O fim do oxigênio na Terra já tem data marcada

Um estudo alerta para o fim da vida na Terra devido a uma queda extrema de oxigênio na atmosfera. Porquê e quando isso pode acontecer?

Um homem informado vale por dois, como diz o provérbio. E isto pode muito bem se aplicar ao esforço de encontrar planetas que possam suportar a vida humana. Isso será necessário, ou talvez até indispensável, pois chegará o dia em que o oxigênio na atmosfera terrestre se esgotará.

É o que diz um estudo publicado na revista Nature Geoscience. Os pesquisadores, liderados pelo cientista ambiental Kazumi Ozaki, projetaram a evolução dos gases na nossa atmosfera através da modelagem de sistemas climáticos, biológicos e geológicos, utilizando quase 400.000 simulações.

“Utilizamos um modelo combinado de biogeoquímica e clima para examinar a escala de tempo provável das condições atmosféricas ricas em oxigênio na Terra”, explicam os autores do estudo.

Os pesquisadores levaram em consideração as mudanças da luminosidade do Sol, as variações do dióxido de carbono e as alterações da biosfera terrestre, concluindo que o nosso planeta será abundante em metano e que, eventualmente, o oxigênio se esgotará.

A questão preocupante é óbvia: quando isso vai acontecer? Felizmente, a resposta é tranquilizadora: acontecerá dentro de 1 bilhão de anos.

O futuro repete o passado

Esta configuração de uma atmosfera sem oxigênio não é completamente nova. De acordo com o estudo, a Terra já passou por um período semelhante, conhecido como Arcaico (ou Éon Arcaico), em que não tinha oxigênio livre. Isto aconteceu há cerca de 4 bilhões de anos atrás.

E seguiu-se então o chamado Grande Evento de Oxidação (GOE), quando os níveis de oxigênio aumentaram acentuadamente, principalmente devido ao aparecimento dos primeiros organismos fotossintéticos capazes de produzi-lo. Isto aconteceu há 2,4 bilhões de anos.

Atualmente, o oxigênio constitui cerca de 21% da atmosfera da Terra, permitindo a vida de organismos grandes e complexos como os seres humanos. Mas isto não durará para sempre. “Descobrimos que a atmosfera oxigenada da Terra não será uma caraterística permanente“, disse Ozaki.

A principal razão para o fim do oxigênio, de acordo com o estudo, é o processo de envelhecimento do Sol, que ao longo dos anos irá aquecer mais e liberar mais energia. Isto levará a uma redução do dióxido de carbono na atmosfera, uma vez que ele se decompõe à medida que absorve calor. “Estamos falando de um milhão de vezes menos oxigênio do que temos hoje”.

Descobrimos que a futura desoxigenação é uma consequência inevitável do aumento do fluxo solar, afirma o estudo.

No que diz respeito à busca de planetas habitáveis, os pesquisadores destacam a necessidade de procurar outros sinais biológicos além do oxigênio, para aumentar a probabilidade de detecção de vida. Esta análise faz parte do projeto NExSS (Nexus for Exoplanet System Science) da NASA, que se dedica ao estudo da habitabilidade de outros planetas.

FONTE METEORED TEMPO

Jatos de plasma de “cânion de fogo” no Sol devem atingir a Terra nesta semana

O material ejetado pelo Sol deve chegar entre quinta (30) e sexta-feira (1º) à Terra, podendo gerar tempestades geomagnéticas moderadas

Na segunda-feira (27), um filamento magnético do Sol entrou em erupção, abrindo uma espécie de “cânion de fogo” na superfície da estrela. Essa fenda disparou uma ejeção de massa coronal (CME) em direção à Terra. No mesmo dia, outros dois eventos do tipo arremessaram mais jatos de plasma solar contra o planeta. 

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, a chegada coletiva desse material está prevista entre quinta-feira (30) e sexta-feira (1º), podendo causar tempestades geomagnéticas da classe G2 (moderado, em uma escala que vai de G1 a G5). É o que mostra um modelo fornecido pela NASA:

Jatos de plasma do Sol: o que são

Primeiro, vamos entender o que é plasma. Este é o quarto estado da matéria, além de sólido, líquido e gasoso. É uma forma altamente energética de matéria que ocorre quando os átomos ou moléculas de um gás são ionizados, ou seja, perdem ou ganham elétrons, resultando em um conjunto de partículas carregadas eletricamente, como íons positivos e elétrons livres.

Características:

  • Alta energia: O plasma é composto por partículas altamente energéticas que colidem constantemente umas com as outras.
  • Condutividade elétrica: Devido à presença de elétrons livres, o plasma é um excelente condutor elétrico e pode conduzir eletricidade facilmente.
  • Emissão de luz: Muitos plasmas emitem luz visível quando excitados, como as lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas de néon e até mesmo as estrelas, que são essencialmente bolas de plasma.

Jatos de plasma do Sol, ou ventos solares, são fluxos constantes disparados pela estrela ao espaço, transportando partículas carregadas, como prótons e elétrons, além de subpartículas como os neutrinos.

Também chamados de ejeções de massa coronal (CMEs), esses jatos podem ser mais velozes ou mais brandos. O primeiro tipo se origina de fendas na coroa solar localizadas nos polos do Sol e viaja a velocidades que podem atingir até 800 km/s. Já o outro, localizado no mesmo plano do sistema solar que a Terra, flui de forma mais “tranquila”, mantendo uma velocidade aproximada de 400 km/s.

No entanto, durante o auge dos ciclos solares, um período regular de cerca de 11 anos durante o qual a atividade do Sol cresce gradualmente, ocorre uma transformação no campo magnético do astro. Essa inversão provoca a aparição de manchas solares que acabam se tornando buracos coronais na superfície da estrela, resultando na emissão de rajadas rápidas de vento solar voltadas diretamente para a Terra.

De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas de radiação. Essas erupções são classificadas em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do último.

“A classe X denota as chamas mais intensas, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força”, explicou a agência em um comunicado. “Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente. Explosões classificadas como X10, as mais fortes, são incomumente intensas”.

Em média, erupções solares dessa magnitude ocorrem cerca de 10 vezes por ano e são mais comuns durante o máximo solar (período de maior atividade) do que o mínimo solar (período de menor atividade).

FONTE OLHAR DIGITAL

Jatos de plasma de “cânion de fogo” no Sol devem atingir a Terra nesta semana

O material ejetado pelo Sol deve chegar entre quinta (30) e sexta-feira (1º) à Terra, podendo gerar tempestades geomagnéticas moderadas

Na segunda-feira (27), um filamento magnético do Sol entrou em erupção, abrindo uma espécie de “cânion de fogo” na superfície da estrela. Essa fenda disparou uma ejeção de massa coronal (CME) em direção à Terra. No mesmo dia, outros dois eventos do tipo arremessaram mais jatos de plasma solar contra o planeta. 

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, a chegada coletiva desse material está prevista entre quinta-feira (30) e sexta-feira (1º), podendo causar tempestades geomagnéticas da classe G2 (moderado, em uma escala que vai de G1 a G5). É o que mostra um modelo fornecido pela NASA:

Jatos de plasma do Sol: o que são

Primeiro, vamos entender o que é plasma. Este é o quarto estado da matéria, além de sólido, líquido e gasoso. É uma forma altamente energética de matéria que ocorre quando os átomos ou moléculas de um gás são ionizados, ou seja, perdem ou ganham elétrons, resultando em um conjunto de partículas carregadas eletricamente, como íons positivos e elétrons livres.

Características:

  • Alta energia: O plasma é composto por partículas altamente energéticas que colidem constantemente umas com as outras.
  • Condutividade elétrica: Devido à presença de elétrons livres, o plasma é um excelente condutor elétrico e pode conduzir eletricidade facilmente.
  • Emissão de luz: Muitos plasmas emitem luz visível quando excitados, como as lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas de néon e até mesmo as estrelas, que são essencialmente bolas de plasma.

Jatos de plasma do Sol, ou ventos solares, são fluxos constantes disparados pela estrela ao espaço, transportando partículas carregadas, como prótons e elétrons, além de subpartículas como os neutrinos.

Também chamados de ejeções de massa coronal (CMEs), esses jatos podem ser mais velozes ou mais brandos. O primeiro tipo se origina de fendas na coroa solar localizadas nos polos do Sol e viaja a velocidades que podem atingir até 800 km/s. Já o outro, localizado no mesmo plano do sistema solar que a Terra, flui de forma mais “tranquila”, mantendo uma velocidade aproximada de 400 km/s.

No entanto, durante o auge dos ciclos solares, um período regular de cerca de 11 anos durante o qual a atividade do Sol cresce gradualmente, ocorre uma transformação no campo magnético do astro. Essa inversão provoca a aparição de manchas solares que acabam se tornando buracos coronais na superfície da estrela, resultando na emissão de rajadas rápidas de vento solar voltadas diretamente para a Terra.

De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas de radiação. Essas erupções são classificadas em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do último.

“A classe X denota as chamas mais intensas, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força”, explicou a agência em um comunicado. “Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente. Explosões classificadas como X10, as mais fortes, são incomumente intensas”.

Em média, erupções solares dessa magnitude ocorrem cerca de 10 vezes por ano e são mais comuns durante o máximo solar (período de maior atividade) do que o mínimo solar (período de menor atividade).

FONTE OLHAR DIGITAL

O fim está próximo: mundo pode ficar sem internet no ano que vem

Cientista diz que tempestade solar vai interferir no campo magnético da terra e afetar serviços de comunicação

Apesar do desgaste provocado pelo uso indiscriminado, caos ainda é a melhor palavra para definir o que pode ocorrer no planeta Terra entre 2024 e 2025. Outra palavra que se adequar ao pior cenário previsto pelo cientista e professor Peter Becker é apocalipse: a internet deixará de funcionar por meses, assim como sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS); as redes elétricas sofrerão panes constantes.

Becker estuda a atividade solar e participa de um projeto com a Universidade George Manson e o Laboratório de Pesquisa Naval, nos Estados Unidos, que tem o objetivo de antecipar e alertar as autoridades sobre a ocorrência e a intensidade de tempestades solares.

Quando muito intensas, essas tempestades, que são o resultado de explosões na coroa do sol, lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta.

Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas.

“A internet atingiu a maioridade durante uma época em que o Sol estava relativamente calmo. Agora, ele está entrando em uma época mais ativa”, afirmou o professor à Fox Weather.

Ele esclarece que uma supertempestade solar já aconteceu anteriormente, em 1859. Na época, disse, faíscas voaram das linhas telegráficas e alguns operadores foram eletrocutados, porque os fios carregavam alta tensão. “Isso não deveria acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase viraram um gerador (de eletricidade)”, explica. “Agora, a EMC poderia realmente fritar os sistemas por várias semanas ou meses, e toda a infraestrutura vai precisar ser reparada”, prevê.

Um pico de explosões solares semelhante ao de 1859 deve acontecer, segundo cálculos da equipe de Becker, até 2025, sendo provável que ocorra já no ano que vem.

Para tentar evitar o apocalipse, ou ao menos tentar diminuir seus efeitos, a equipe de Becker na Universidade George Manson em conjunto com o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA tentam criar um sistema para alertar a população cerca de 18 horas antes que as partículas solares comecem a alterar o campo magnético terrestre.

O cientista diz que o raio de uma explosão solar chega à Terra em cerca de 8 minutos o que, segundo ele, marca uma possível interrupção do campo magnético entre 18 e 24 horas. Segundo Becker, o aviso é essencial para que os aparelhos sejam desligados e não queimem.

“Há coisas que podem ser feitas para mitigar o problema, e o alerta é um deles. No longo prazo, falamos sobre fortalecimento da internet. O projeto funcionaria como uma apólice de seguro. Você pode nunca precisar, mas ela custaria trilhões”, defende.

FONTE CORREIO 24H

O fim está próximo: mundo pode ficar sem internet no ano que vem

Cientista diz que tempestade solar vai interferir no campo magnético da terra e afetar serviços de comunicação

Apesar do desgaste provocado pelo uso indiscriminado, caos ainda é a melhor palavra para definir o que pode ocorrer no planeta Terra entre 2024 e 2025. Outra palavra que se adequar ao pior cenário previsto pelo cientista e professor Peter Becker é apocalipse: a internet deixará de funcionar por meses, assim como sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS); as redes elétricas sofrerão panes constantes.

Becker estuda a atividade solar e participa de um projeto com a Universidade George Manson e o Laboratório de Pesquisa Naval, nos Estados Unidos, que tem o objetivo de antecipar e alertar as autoridades sobre a ocorrência e a intensidade de tempestades solares.

Quando muito intensas, essas tempestades, que são o resultado de explosões na coroa do sol, lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta.

Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas.

“A internet atingiu a maioridade durante uma época em que o Sol estava relativamente calmo. Agora, ele está entrando em uma época mais ativa”, afirmou o professor à Fox Weather.

Ele esclarece que uma supertempestade solar já aconteceu anteriormente, em 1859. Na época, disse, faíscas voaram das linhas telegráficas e alguns operadores foram eletrocutados, porque os fios carregavam alta tensão. “Isso não deveria acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase viraram um gerador (de eletricidade)”, explica. “Agora, a EMC poderia realmente fritar os sistemas por várias semanas ou meses, e toda a infraestrutura vai precisar ser reparada”, prevê.

Um pico de explosões solares semelhante ao de 1859 deve acontecer, segundo cálculos da equipe de Becker, até 2025, sendo provável que ocorra já no ano que vem.

Para tentar evitar o apocalipse, ou ao menos tentar diminuir seus efeitos, a equipe de Becker na Universidade George Manson em conjunto com o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA tentam criar um sistema para alertar a população cerca de 18 horas antes que as partículas solares comecem a alterar o campo magnético terrestre.

O cientista diz que o raio de uma explosão solar chega à Terra em cerca de 8 minutos o que, segundo ele, marca uma possível interrupção do campo magnético entre 18 e 24 horas. Segundo Becker, o aviso é essencial para que os aparelhos sejam desligados e não queimem.

“Há coisas que podem ser feitas para mitigar o problema, e o alerta é um deles. No longo prazo, falamos sobre fortalecimento da internet. O projeto funcionaria como uma apólice de seguro. Você pode nunca precisar, mas ela custaria trilhões”, defende.

FONTE CORREIO 24H

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.