Terra despovoada? ONU alerta sobre queda na população mundial!

A população mundial alcançou 8 bilhões no ano passado, mas novo relatório da ONU indica uma queda durante as próximas décadas.

Em novembro de 2022, a população da Terra atingiu um novo patamar. O novo número que define a quantidade de pessoas no mundo inteiro chegou a 8 bilhões e vem crescendo com grande frequência. Apesar do grande crescimento ao longo dos últimos anos, novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) apresenta queda para as próximas décadas.

O crescimento vai reduzir baseado nos registros dos últimos anos. Há 12 anos, a Terra atingiu 7 bilhões de pessoas em 2011. Essa redução já está sendo vista na Europa, com a quantidade de pessoas que participam ativamente na economia. Na África, Ásia e na América Latina a população global tem sido mantida.

População da Terra vai enfrentar declínio nas próximas décadas

Com os dados atuais, o crescimento global deixou de fazer parte da teoria e precisa somente das próximas décadas para se tornar concreta.

Alguns pesquisadores acreditam que a diminuição do crescimento seria uma demanda menor de serviços ou de alimentação. Outros pesquisadores também pensam que a população menos ativa economicamente poderia afetar diretamente a economia.

Na Europa, governos tentaram buscar incentivo na população, indicando que pudessem ter filhos para manter a economia ativa no futuro. O mesmo cenário foi visto na China, exterminando a ‘política do filho único’ que perdurou por 35 anos, proibindo que dos cidadãos tivessem mais de um filho.

Uma perspectiva conhecida como ‘Too Little Too Late’ indica que o maior número da população vai chegar a 8,8 bilhões ainda neste século, caindo em 2100 para 7,1 bilhões. Essa teoria indica bases essenciais para o crescimento da economia, com a pobreza extrema inexistente até 2060.

Para que isso fosse possível, a teoria indica que seria preciso investimentos e avanços da economia, tornando essa perspectiva de extermínio da extrema pobreza algo muito distante.

Nesse cenário, indicam que mudanças socioeconômicas, demográficas e naturais seguem como possibilidade, dependendo exclusivamente das ações que tomarmos dentro dos próximos 10 anos.

FONTE CAPITALISTA

Planeta potencialmente habitável foi descoberto “perto” da Terra

O exoplaneta apresenta indícios de que pode ter um ambiente capaz de abrigar vida, no entanto ainda não se tem muitas informações sobre ele

Astrónomos descobriram um novo planeta potencialmente habitável muito próximo e com um tamanho semelhante ao da Terra e que orbita a uma distância de sua estrela que pode permitir a existência de vida como conhecemos.

  • O exoplaneta orbita uma anã vermelha chamada Wolf 1069 e recebeu o nome de Wolf 1069b
  • Está a cerca de 31 anos-luz da Terra, considerado perto paras os padrões espaciais
  • Orbita sua estrela em uma distância de cerca de 10 milhões de quilômetros e está na sua zona habitável
  • Sua órbita dura 15,6 dias
  • Possui 1,36 vezes a massa da Terra
  • A descoberta de um planeta como o Wolf 1069b já é uma grande conquista.

Com as tecnologias que temos hoje, buscar um exoplaneta pequeno como esse é mais complicado. Isso porque as técnicas usadas para descobrir um novo planeta é feita de forma indireta, observados as interações dele com suas estrelas.

Como um exoplaneta é descoberto

Existem dois métodos para que um novo exoplaneta seja descoberto. O método de trânsito, que observa quedas regulares na luz da estrela quando um objeto passa na frente dela. Essa técnica pode ser usada quando o planeta orbita entre a Terra e o seu Sol.

O outro método é o de velocidade radial. Ele detecta alterações nos comprimentos de onda emitidos pelas estrelas, quando ela é minimamente movida devido à interação gravitacional que aconteceu com a passagem do planeta.

Assim quanto menor o planeta, menor vai ser a sua interação com a estrela que ele orbita. Por causa disso, menos de 1,5% dos cerca de 5200 exoplanetas descobertos até hoje possuem massa menor que 2 vezes a da Terra.

Zonas habitáveis

Dos 1,5% desses planetas que não são 2 vezes maiores que a Terra, apenas alguns deles estão a uma distância suficiente de suas estrelas para que água possa ser encontrada no estado líquido.  

Estar nessas zonas é um dos primeiros passos para que um planeta seja potencialmente habitável, e essa distância ideal da estrela e os exoplanetas pode mudar dependendo da estrela. 

Por exemplo, no Sol, a zona habitável vai de Vênus e Marte, e a Terra está a cerca de 150 milhões de quilômetros da estrela. No Wolf 1069b essa distância é 15 vezes menor, no entanto a anã vermelha que ele orbita é menos quente e menor.

A radiação que o Wolf 1069b recebe é cerca de 65% do que a Terra recebe do Sol. Se o planeta fosse rochoso e nu isso manteria a temperatura do planeta em cerca de -23° Celsius, o que faria com que a água congelasse.

Atmosfera e campo magnetico 

No entanto, não é só a distância do Sol que torna um planeta potencialmente habitável. Outro fator é a presença de atmosfera e um campo magnético. A presença de uma camada de ar densa pode reter o calor e garantir que a temperatura aumente.

No entanto, a presença de uma atmosfera densa e estável depende também da existência de um campo magnético global, que pode ser gerado internamente ou por causa de interações com a estrela.

Um campo magnético gerado internamente em um planeta é resultado da conversão de energia cinética, gerado pela rotação, convecção e condução de fluidos, em energia magnética.

Segundo pesquisadores do Instituto Max Planck de Astronomia ( MPIA ), na Alemanha, responsável por descobrir a estrela, o Wolf 1069 b pode possuir estar gerando campo magnético internamente. Eles pontuam que simulações apontam que 5% dos sistemas planetários possuem apenas um planeta, como o da estrela Wolf 1069.

As simulações também revelam um estágio de encontros violentos com embriões planetários durante a construção do sistema planetário, levando a impactos catastróficos ocasionaisRemo Burn, astrônomo do MPIA, em resposta a ScienceAlert

Esses choques esquentam o exoplaneta e fazem com que o núcleo continue se fundindo e gerando um campo magnético.

Outro problema

Devido estar muito próximo de sua estrela, o planeta pode ter o mesmo bloqueio que a Lua tem. Uma das faces do Wolf 1069b está sempre voltada para a Wolf 1069. Isso acontece por causa dos freios gravitacionais que acontecem quando um objeto está orbitando muito perto de outro mais massivo.

Quando essa relação acontece entre uma estrela e um planeta, de um lado é sempre dia enquanto do outro é noite. Mas isso não descarta a existência de vida no exoplaneta recém descoberto, ela pode existir na linha eterna entre dia e noite. No caso de Wolf 1069 b, um mapa de simulação de temperatura do planeta indica que é mais provável a existência de vida no lado que é sempre dia.

Assim a peça essencial seria descobrir mais sobre a atmosfera do exoplaneta. No entanto, ele não está no campo de visão entre a Terra e a Wolf 1069, e o pouco que sabemos é por causa da sua interação gravitacional com a estrela.

FONTE OLHAR DIGITAL

Núcleo da Terra parou de girar e pode se inverter, sugere estudo

Saber como o núcleo interno gira pode esclarecer processos nas profundezas do planeta

A rotação do núcleo interno da Terra pode ter parado e pode até girar ao contrário, sugere uma nova pesquisa.

A Terra é formada pela crosta, pelo manto e pelos núcleos interno e externo. O núcleo interno sólido está situado a cerca de 5.100 quilômetros abaixo da crosta terrestre e é separado do manto semissólido pelo núcleo externo líquido, que permite que o núcleo interno gire a uma velocidade diferente da rotação da própria Terra.

Com um raio de quase 3.500 quilômetros, o núcleo da Terra tem aproximadamente o tamanho de Marte. Consiste principalmente de ferro e níquel e contém cerca de um terço da massa da Terra.

Em pesquisa publicada na revista Nature Geoscience na segunda-feira (23), Yi Yang, cientista da Universidade de Pequim, e Xiaodong Song, professor catedrático da Universidade de Pequim, estudaram ondas sísmicas de terremotos que passaram pelo núcleo interno da Terra ao longo de caminhos semelhantes desde a década de 1960 até inferir o quão rápido o núcleo interno está girando.

As descobertas foram inesperadas, eles disseram. Desde 2009, os registros sísmicos, que antes mudavam ao longo do tempo, mostraram pouca diferença. Isso, disseram eles, sugeria que a rotação do núcleo interno havia parado.

“Mostramos observações surpreendentes que indicam que o núcleo interno quase cessou sua rotação na última década e pode estar passando por um retrocesso”, escreveram no estudo.

“Quando você olha para a década entre 1980 e 1990, vê uma mudança clara, mas quando observa de 2010 a 2020, não vê muita mudança”, acrescentou Song.

A rotação do núcleo interno é impulsionada pelo campo magnético gerado no núcleo externo e equilibrada pelos efeitos gravitacionais do manto. Saber como o núcleo interno gira pode esclarecer como essas camadas interagem e outros processos nas profundezas da Terra.

No entanto, a velocidade dessa rotação, e se ela varia, é debatida, disse Hrvoje Tkalcic, geofísico da Universidade Nacional Australiana, que não participou do estudo.

“O núcleo interno não para completamente”, disse ele. A descoberta do estudo, disse, “significa que o núcleo interno está agora mais sincronizado com o resto do planeta do que há uma década, quando girava um pouco mais rápido”.

“Nada cataclísmico está acontecendo”, acrescentou.

Song e Yang argumentam que, com base em seus cálculos, um pequeno desequilíbrio nas forças eletromagnética e gravitacional poderia diminuir e até mesmo reverter a rotação do núcleo interno. Eles acreditam que isso faz parte de um ciclo de sete décadas, e que a virada anterior àquela que detectaram em seus dados por volta de 2009/2010 ocorreu no início dos anos 1970.

Tkalcic, autor de “The Earth’s Inner Core: Revealed by Observational Sismology”, disse que a “análise de dados do estudo é sólida”. No entanto, as descobertas do estudo “devem ser entendidas com cautela”, pois “são necessários mais dados e métodos inovadores para esclarecer esse problema interessante”.

Song e Yang concordaram que mais pesquisas são necessárias.

Estudando o núcleo da Terra

Tkalcic, que dedica um capítulo inteiro de seu livro à rotação do núcleo interno, sugeriu que o ciclo do núcleo interno ocorre a cada 20 a 30 anos, em vez dos 70 propostos no estudo mais recente. Ele explicou por que tais variações ocorrem e por que é tão difícil entender o que acontece no interior do planeta.

“Os objetos de nossos estudos estão enterrados milhares de quilômetros sob nossos pés”, disse ele.

“Usamos métodos de inferência geofísica para estimar as propriedades internas da Terra, e deve-se ter cautela até que descobertas multidisciplinares confirmem nossas hipóteses e estruturas conceituais”, explicou ele.

“Você pode pensar nos sismólogos como médicos que estudam os órgãos internos dos corpos dos pacientes usando equipamentos imperfeitos ou limitados. Portanto, apesar do progresso, nossa imagem do interior da Terra ainda está embaçada e ainda estamos no estágio de descoberta”.

FONTE CNN

Cientistas revelam que o interior da Terra está esfriando mais rápido que o normal

A parte de dentro da Terra está esfriando a um ritmo mais rápido do que nós antecipamos, de acordo com estudo publicado por cientistas da Instituição de Carnegie pelas Ciências, em Washington. Os especialistas desenvolveram um novo método de análise que imita o ambiente entre a parte mais interior do manto e o exterior mais viscoso do nosso núcleo, usando diamantes para reproduzir experimentos em laboratório.

Há 4,5 bilhões de anos, a Terra era coberta por um oceano de magma, atingindo temperaturas extremas. Com o passar das eras, isso foi esfriando e dando origem à camada quebradiça que conhecemos como “manto”, bem como todos os fenômenos relacionados a ele: vulcanização, placas tectônicas e a convecção mantélica, por exemplo.

Imagem mostra um planeta com cores de gelo, simbolizando a Terra esfriando
Terra gelada? Ainda não, segundo cientistas, mas resfriamento acelerado está maior do que o que eles esperavam e isso pode ter consequências num futuro bem distante (Imagem: Outlook Artist/Shutterstock)

Entretanto, nós ainda não sabemos quanto tempo esse processo levou e, mais além, quanto tempo essa queda gradual de temperatura levará para levar os fenômenos acima a pararem por completo. Os cientistas de Carnegie suspeitam que isso tenha a ver com a condutividade dos minerais que formam a “divisa” entre o manto e o núcleo da Terra.

Essa camada é formada majoritariamente por um minério conhecido como “bridgmanita” (cientificamente, “perovskita de silicato de magnésio”). Mas analisar a sua condutividade térmica era difícil porque, bem, ele está quase no centro da Terra, onde nós ainda não conseguimos chegar.

A solução é tentar reproduzir esse mesmo ambiente em laboratório, dentro de condições controladas, e foi isso que o professor emérito de Carnegie, Motohiko Murakami, e sua equipe conseguiram fazer, por meio de um sistema de medição de absorção óptica em um diamante aquecido com um laser pulsante direcionado.

Segundo Murakami, isso permitiu que os cientistas descobrissem que a capacidade de condução térmica da bridgmanita é 1,5 vez maior do que eles esperavam – o que por sua vez sugere que o fluxo térmico próximo ao centro da Terra também é maior do que o antecipado.

Um fluxo térmico maior acelera o processo de convecção mantélica (o movimento de arrastamento do manto vindo de correntes que transportam calor do interior da Terra para a sua superfície) e, por si, acelera o processo de esfriar o planeta. Isso pode trazer impactos, por exemplo, nos movimentos das placas tectônicas: as grandes massas continentais do manto são as principais responsáveis por terremotos por se moverem umas nas direções das outras e se chocarem.

Com o interior do planeta esfriando, esses movimentos podem desacelerar. Isso já nos era esperado, mas o novo estudo indica que isso pode acontecer mais rápido do que pensamos.

E não é só isso: segundo Murakami, essa “refrigeração acelerada” também pode alterar as fases mais estáveis dos minerais entre o manto e o núcleo da Terra. Quando muito fria, a bridgmanita se transforma em pós-perovskita – uma fase cheia de pressão do silicato de magnésio. Quando este minério começa a dominar, a refrigeração deve ficar ainda mais rápida, uma vez que ele tem uma condução térmica ainda mais eficiente.

“Os nossos resultados podem nos dar uma nova perspectiva na evolução das dinâmicas da Terra”, disse Murakami. “Eles sugerem que a Terra, assim como outros planetas rochosos, está esfriando e se tornando menos ativa de forma bem mais acelerada”.

O estudo completo está disponível no jornal científico Earth and Planetary Science Letters.

FONTE OLHAR DIGITAL

O dia em que Lafaiete parou! Cidade amanhece vazia em contraste com sua vida agitada

“Essa noite eu tive um sonho
De sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
Com o dia em que a Terra parou
Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo
O planeta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém ninguém”

Malabarista faz sua apresentação em meio ao vazio da cidade/CORREIO DE ,MINAS

A letra da canção do mito Raul Seixas, escrita na década de 70,  já antecipava profeticamente o que o mundo, aqui para nós, Lafaiete, passa neste momento. Hoje (21) começou a valer a determinação do Prefeito Mário Marcus (DEM) suspendendo a abertura de grande parte do comércio para evitar aglomeração de pessoas.

Em pleno horário de pico, com grande movimentação de pessoas e carro, a cidade vive seu contraste.  Poucos veículos  e ônibus nas ruas e o vazio pelos principais corredores comerciais, como Avenida Telésforo Candido de Resende, Melo Viana entre outras.
O supermercados, bares, drogarias, padarias, açougues estão aberto. Alguns restaurantes optaram pelo serviço delivery ao invés de abrirem suas portas.
No terminal de passageiros parecia um domingo, distante daquele cenário de grande movimentação. O Decreto do Prefeito Mário Marcus vai até dia 31 e mudou radicalmente a vida dos lafaitense, em função do coronavírus.
Na região todas as cidades também vivem um clima de que “a terra parou” e todo mundo em casa.

Melo Viana, um dos principais corredores comerciais, totalmente vazia/CORREIO DE MINAS

USP confirma abalo sísmico em cidade da região

A universidade de São Paulo (USP), confirmou ontem, por volta das 15:00 horas o tremor de magnitude preliminar de 2.2 graus na escala Richter.

Movimento de placas teria causado o abalo. Apesar do susto do tremor não houve registro de danos estruturais e nem físicos segundo a prefeitura.

Leia mais: Moradores de cidade da região relatam tremor de terra

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