Teste do Pezinho ampliado identifica primeiro caso de Atrofia Muscular Espinhal

Tratamento iniciado antes da ocorrência de sintomas da doença aumenta chances de um desenvolvimento típico e sem sequelas

O diagnóstico precoce de doenças raras é crucial, pois amplia as opções de tratamentos ou terapias possíveis, com o propósito de amenizar os sintomas e proporcionar uma vida típica e de mais qualidade aos pacientes e às famílias. Muitas dessas doenças podem ser detectadas nos primeiros dias de vida, por meio do Programa de Triagem Neonatal (PTN), conhecido popularmente como Teste do Pezinho.

Crédito: Débora Drumond

Em Minas Gerais, o programa foi ampliado em 30/1 de 2024, e todas as amostras de recém-nascidos estão sendo testadas para 15 doenças, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME), a Imunodeficiência Combinada Grave (Scid) e a Agamaglobulinemia (Agama).

As três doenças incluídas em janeiro são consideradas graves, podem ser hereditárias ou causadas por alterações genéticas, e dificilmente possuem sintomas na fase natal. Se corretamente diagnosticadas e tratadas nos primeiros dias de vida da criança, a recuperação é certamente efetiva.

Ao longo deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai investir R$12 milhões para operacionalizar esta fase de expansão do PTN. Com a ampliação, as crianças mineiras serão testadas em massa para doenças de difícil diagnóstico, o que vai permitir a identificação pré-sintomática e o início do tratamento com mais celeridade.

O Teste do Pezinho é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos 853 municípios do estado e cerca de mil amostras são analisadas diariamente pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Durante o ano de 2023, foram cerca de 200 mil amostras triadas e cerca de 400 diagnósticos confirmados e acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Minas Gerais está sendo um grande exemplo para o Brasil no tratamento das pessoas com doenças raras. Não apenas identificamos, mas iniciamos imediatamente o tratamento e acompanhamento das nossas crianças. Estamos muito felizes que, logo no primeiro dia desta última ampliação, identificamos um bebê com AME e o tratamento já foi iniciado. Isso vai mudar tudo em sua vida, pois, do contrário, não apenas as sequelas, mas o risco de morte seria muito alto. Essa criança vai poder levar vida habitual como qualquer outra que não tem essa doença rara”, comemora o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Em 8/2, a família da pequena Heloísa, de apenas 19 dias, foi recebida por uma equipe multidisciplinar no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital das Clínicas da UFMG, administrado pela Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ela, que mora em Divinópolis, realizou o Teste do Pezinho no dia 30/1, e alguns dias depois veio o resultado: diagnóstico positivo para AME.

A tia da recém-nascida, que prefere não se identificar, fala que o primeiro sentimento foi de medo pelo futuro de Heloísa. “Foi um baque muito grande para todos nós quando soubemos do resultado do exame. Eu corri para a internet para entender melhor do que se tratava e fiquei realmente assustada. Chorei demais”, conta.

“Depois da consulta com os médicos, estamos bem mais tranquilos, por saber que foi muito melhor termos descoberto antes, graças ao Teste do Pezinho, e por saber que a Heloísa será bem cuidada. Temos que retornar para nova consulta em dois meses e a equipe vai fazer o acompanhamento do caso dela. Agora estamos com as melhores expectativas de que vai dar tudo certo no tratamento”, diz, aliviada.

Juliana Gurgel / Crédito: Débora Drumond

De acordo com a neuropediatra e professora do Departamento de Pediatria da UFMG, Juliana Gurgel Giannetti, a AME é uma doença neuromuscular progressiva que pode levar à morte, principalmente nos casos em que o início dos sintomas é precoce, devido ao comprometimento respiratório e da deglutição.

“A AME é considerada a segunda doença neuromuscular mais frequente da infância. Temos uma proteína que é muito importante para a sobrevivência do neurônio que está na medula. Se essa proteína não é produzida, por algum defeito genético, ocorre a perda desse neurônio e, como consequência, ocorre uma fraqueza muscular progressiva, que acomete os músculos dos braços, pernas, da respiração e da deglutição, por isso, é uma doença muito grave. Muitas vezes, os pacientes da AME Tipo 1 apresentam esses sintomas de forma intensa e precisam ser entubados, sem que o diagnóstico tenha sido feito”, aponta.

Juliana Giannetti é a médica que atendeu Heloísa já na primeira consulta, junto a uma equipe multidisciplinar, composta também por fisioterapeutas e fonoaudióloga. Segundo a neuropediatra, o diagnóstico pelo Teste do Pezinho foi primordial e o tratamento iniciado imediatamente.

“O melhor tratamento para a AME é aquele iniciado mais rápido. Pelos exames clínicos realizados, podemos determinar que a bebê não tem sintomas. Essa é a diferença crucial da ampliação da triagem neonatal, porque ela passaria pela consulta com o pediatra ou neuropediatra e não seria identificado nenhum sinal da doença. Então, quando retornasse ao médico, já poderia apresentar fraqueza, dificuldade para mamar ou respirar”, explica.

“Consideramos que essa criança foi diagnosticada no tempo certo, o que vai fazer toda a diferença na vida dela e da família. Vamos acompanhar seu desenvolvimento neuropsicomotor e acreditamos que os marcos naturais serão alcançados nas idades certas e ela terá o desenvolvimento de uma criança típica, e o melhor, sem sequelas”, ressalta a médica.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, o diagnóstico da AME por meio do Teste do Pezinho, é um enorme ganho para toda a sociedade. “Se a criança não tem o diagnóstico correto, a doença evolui e isso compromete severamente seu desenvolvimento. Quando identificada no Teste do Pezinho, a criança realiza o tratamento adequado e passa a ter uma vida típica. É muito bom poder falar que estamos salvando a vida de milhares de pessoas que vão nascer com Atrofia Muscular Espinhal, mas que terão tratamento certo, na hora certa”, salienta Aro.

Tratamento e linha de cuidado

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é dividida em cinco tipos, sendo os Tipos 1 e 2 considerados os mais graves. Na AME Tipo 1, que é mais frequente, os sintomas começam nos primeiros três meses de vida. Na AME Tipo 2, os primeiros sintomas se manifestam entre os 6 e 12 meses.

“Temos outras formas de AME, em que os sintomas se iniciam mais tarde. O paciente pode atingir a capacidade de se sentar, mas tem dificuldades para andar, ou adquire a marcha, mas pode perder a capacidade de andar ao longo da vida. Sempre que diagnosticamos a AME, nas formas Tipo 1 e 2, temos indicação do tratamento aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) com medicação oral, usada diariamente, dentro de casa e medicação intratecal, em que é necessária internação para que o medicamento seja injetado no paciente, por meio de uma punção lombar”, explica Juliana Giannetti.

“São medicamentos de alto custo, custeados pelo Ministério da Saúde, que a SES-MG está fornecendo para os pacientes mineiros. De acordo com o protocolo técnico da Conitec, um dos critérios para indicar o uso da medicação é tratar pacientes pré-sintomaticos identificados pela triagem neonatal”, destaca a neuropediatra.

Tamara Braga, fisioterapeuta voluntária do Ambulatório de Doenças Raras HC-UFMG/Ebserh, faz parte da equipe multidisciplinar que atendeu o caso da pequena Heloísa. Ela conta que depois da primeira consulta, a linha de cuidados dispensados a essa criança envolve a atuação de vários profissionais.

Tâmara Braga / Crédito: Débora Drumond

“Essa bebê tem um contexto extremamente favorável, pois não apresenta sintomas. A atuação da equipe multidisciplinar vai ser para acompanhar o neurodesenvolvimento e fazer as avaliações motoras. Na equipe temos profissionais que fazem a fisioterapia motora, fisioterapia respiratória, fonoaudiologia com ênfase em linguagem e desenvolvimento, fonoaudiologia com ênfase em disfagia, terapia ocupacional, nutrição, ou seja, são várias especialidades envolvidas para uma linha de cuidado integral”, explica.

Teste do Pezinho

O exame é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê por meio de uma punção local e, por isso, é chamado de Teste do Pezinho. O indicado é que o material seja colhido entre o 3º e o 5º dia de vida, quando a criança nasce com nove meses (bebê a termo). Quando o bebê é prematuro, são necessárias três amostras para o teste, colhidas no 5º dia de vida, no 10º dia e 30º dia.

As gotinhas de sangue são colocadas no papel filtro e o envelope é encaminhado ao Nupad para processamento. O resultado é disponibilizado no site da instituição e, caso o resultado apresente alteração, o município de residência do paciente é acionado.

Dessa forma, as consultas e exames especializados são agendados para que seja feita a confirmação do diagnóstico. Caso confirmado o resultado para alguma das doenças triadas, o paciente é encaminhado imediatamente para o tratamento pelo SUS.

Confira as 15 doenças triadas atualmente pelo PTN-MG realizado no SUS:

  • Hipotireoidismo congênito
  • Fenilcetonúria
  • Doença falciforme
  • Fibrose cística
  • Deficiência de biotinidase
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Toxoplasmose congênita 
  • Atrofia Muscular Espinhal (AME)
  • Imunodeficiência Combinada Grave (SCID)
  • Agamaglobulinemia (AGAMA)
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa (VLCADD)
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia longa (LCADD)
  • Deficiência de proteína trifuncional – DPTC
  • Deficiência primária de carnitina – DPC
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCADD)

Entre as possibilidades de tratamento para as três doenças incluídas no PTN-MG estão o transplante de medula óssea, o uso de imunoglobulina humana endovenosa e medicamentos que impedem a degeneração neuronal. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Consórcio de café e arroz é testado no Sul de Minas

Emater e Epamig implantam unidades demonstrativas de arroz no Sul de Minas

Minas Gerais já foi um importante produtor de arroz no país, mas nas últimas décadas a cultura perdeu espaço para outras lavouras. Devido a uma ação conjunta da Emater-MGEpamig, Ufla e Embrapa Arroz e Feijão, o cultivo do cereal pode voltar a ganhar força no Sul de Minas. Na região de Guaxupé, foram implantadas, em 2023, unidades demonstrativas de arroz de sequeiro em consórcio com o café e a novidade tem agradado os produtores.

A iniciativa faz parte do Programa de Melhoramento Genético de Arroz de Terras Altas de Minas Gerais, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que pretende testar 18 cultivares de arroz em cidades do Sul de Minas, Vale do Jequitinhonha e Campo das Vertentes. Na Unidade Regional da Emater-MG (Uregi) em Guaxupé, foram implantadas unidades demonstrativas de arroz em Guaranésia, Monte Santo de Minas, Arceburgo, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino, Jacuí, Bom Jesus da Penha e Guaxupé. Já na Uregi de Alfenas, foram criadas unidades demonstrativas em Lambari, Fama e Alfenas.

“Muitos produtores estavam interessados em usar uma planta de cobertura no meio do cafezal para melhorar o solo. Durante a Expocafé (2023), falei dessa demanda com a pesquisadora da Epamig, Janine Guedes, e vimos a oportunidade de testar o arroz na região. Ao contrário do milho e soja, o cereal valorizou bastante no mercado e, ao ser plantado na entrelinha do cafezal, gera uma renda a mais para o cafeicultor”, salienta o extensionista da Emater-MG, Geraldo José Rodrigues, que atua no programa Certifica Minas Café.

Vantagens do consórcio

Os técnicos da Emater-MG fizeram a seleção dos produtores para a instalação das unidades demonstrativas, que receberam as sementes e demais insumos sem custo. “Está havendo muito interesse grande pelo programa. O arroz é uma ótima alternativa, principalmente para o agricultor familiar. Se o cereal é plantado entre as linhas do café novo, ele serve como proteção contra pragas e doenças. Já quando o café é maior, serve de palhada e traz alto índice de nitrogênio, o que é positivo para sistemas de produção”, explica Janine.

O plantio das unidades demonstrativas foi feito em outubro e a colheita deve ocorrer em março. O trabalho tem apoio do Programa “Melhor Arroz” da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Pesquisadores e estudantes estão acompanhando a produtividade, adaptabilidade, desenvolvimento e rentabilidade dos materiais. Nas unidades, serão avaliados também a altura, floração, acamamento e possíveis doenças. Quando ocorrer a colheita, algumas amostras serão levadas para avaliações na UFLA. “Daí vamos saber quais materiais se adaptaram melhor às condições de clima e solo, e também quais tiveram melhores respostas às tecnologias disponíveis em cada propriedade”, diz a pesquisadora da Epamig.

Renda para o cafeicultor

O cafeicultor João Eduardo de Paula Vieira, de São Sebastião do Paraíso, plantou 300 metros de linha de arroz e diz que a lavoura cresceu bem. “Eu plantei o arroz primeiro e depois o café. Estou animado, pois está tudo bonito. O arroz está grande e deve estar pronto para a colheita no próximo mês. Vai ser para o consumo da família, mas poderia ser vendido, gerando uma renda até o café produzir. Então ajuda o produtor”, comenta João Eduardo.

O extensionista da Emater-MG conta que a produção também poderá ser adquirida pelas prefeituras para abastecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). E dependendo do desenvolvimento do projeto na região, a pesquisadora da Epamig diz que, futuramente, poderão ser plantadas variedades de arroz especiais (negro, vermelho e aromáticos), que tem um valor de mercado maior.

Mercado em crescimento

O cultivo do arroz de terras altas cresceu consideravelmente nos últimos dois anos, devido à alta dos preços do produto nos mercados. Atualmente, a saca do grão (50 Kg) está valendo cerca de R$180, ao passo que em 2023 a cotação era de R$ 90. “Minas Gerais já foi o 3º maior estado produtor de arroz do Brasil e, hoje, ocupa a 18ª posição. Perdemos muitas áreas de arroz no estado, que foram substituídas pela soja”, explica Janine.

Outro ponto favorável ao resgate da cultura do arroz no estado é a mudança na legislação, que se tornou mais rigorosa, favorecendo o arroz de sequeiro, em detrimento das áreas de arroz inundado, que emite muitos gases causadores do efeito estufa e pode poluir os rios. Atualmente, 80% do arroz brasileiro vem do Sul do país, onde o cultivo é 100% irrigado. Em Minas Gerais, são produzidas, em média, 10,3 mil toneladas de arroz em uma área de 3,2 mil hectares.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Drogaria deve indenizar por insalubridade empregada que aplicava injeções e fazia testes de Covid

Alegar que apenas comercializa medicamentos, cosméticos e afins não isenta farmácia de pagar adicional de insalubridade a empregada que aplicava injeções e testes de Covid-19 nos clientes.

Com essa interpretação, a 6ª Turma do TRT da 2ª Região condenou a Drogaria São Paulo a indenizar farmacêutica, mantendo a decisão de origem.

Em recurso, a empregadora argumenta que a trabalhadora não atendia pacientes nem mantinha contato com material infecto-contagiante. Diz, ainda, que sempre forneceu equipamentos de proteção individual (EPIs) capazes de combater agentes insalubres.

O laudo pericial, no entanto, demonstrou que, diariamente durante a crise sanitária, a mulher aplicava de uma a três injeções e de dez a 20 testes de Covid. Segundo o perito, a empresa não comprovou a entrega dos EPIs necessários e as luvas disponibilizadas não ofereciam proteção contra agentes perfurantes.

Com isso, o juízo entendeu não terem sido mitigados os efeitos da nocividade por agentes biológicos a que estava exposta a profissional em suas atividades habituais, caracterizadas como insalubres pela Norma Regulamentadora 15 da Portaria 3.214/1978 do Ministério do Trabalho. A NR-15 estabelece quais são essas atividades, que dão direito ao adicional de insalubridade aos(às) trabalhadores(as).

“As conclusões periciais são robustas, não mereceram impugnação técnica convincente e afinam-se com a jurisprudência deste Tribunal”, afirma o relator do acórdão, juiz Wilson Ricardo Buquetti Pirotta. O magistrado cita, ainda, precedentes do Tribunal Superior do Trabalho e da própria Turma do TRT-2 sobre o tema. Com informações da assessoria de imprensa do TRT-2.

Processo 1001831-34.2022.5.02.0028

FONTE CONJUR

Teste de swab para identificar endometriose é disponibilizado em clínicas particulares no Reino Unido

Não invasivo, teste que coleta saliva é capaz de diagnosticar a doença em até quatro semanas através da análise de microRNA

Um novo teste de swab que coleta saliva para diagnosticar endometriose está sendo disponibilizado em clínicas particulares no Reino Unido a partir desse mês. O teste foi criado para oferecer um diagnóstico mais rápido para mulheres que sofrem da condição crônica dolorosa que pode causar infertilidade. Através dos exames que existiam até então, a endometriose levava, em média, oito anos para ser diagnosticada.

Já o novo teste de swab é não invasivo – a coleta é feita através do contato de um cotonete com a parte interna da boca – e leva apenas quatro semanas para produzir um resultado. Essa agilidade vai permitir que o tratamento seja administrado precocemente e reduzir as chances de infertilidade. O teste foi desenvolvido usando microRNA, a mesma tecnologia empregada na fabricação de vacinas contra a Covid.

A endometriose faz com que células semelhantes ao revestimento do útero cresçam em outras partes do corpo, muitas vezes causando dor intensa. O teste de swab estará disponível em clínicas particulares no Reino Unido por £ 1 mil, cerca de R$6200. Há esperanças, porém, de que o teste seja lançado no sistema de saúde do país em breve. Ainda não há previsão de chegada do teste ao Brasil.

FONTE REVISTA CRESCER

Motorista bêbado que não sopra o bafômetro fica livre da multa de R$ 2.934?

O motorista bêbado que não sopra o bafômetro tem a possibilidade de ficar livre de possíveis punições? Entenda!

As blitz da Lei Seca fazem parte de uma importante fiscalização. Assim, elas garantem a segurança no trânsito ao conseguir identificar de um condutor está alcoolizado. Porém, um motorista bêbado que não sopra o bafômetro pode ficar livre da multa?

Logo, é comum que dúvidas como essa surjam entre os motoristas, principalmente quanto às implicações de de se negar a realizar o teste, por exemplo. Continue a leitura para saber mais!

Motorista bêbado que não sopra o bafômetro fica livre de punição?

A Constituição brasileira oferece a todos o direito de não produzir provas contra si mesmo, o que garantiria, ao menos teoricamente, a possibilidade de recusar a realização do teste. No entanto, isso não significa que o motorista estará isento de penalidades.

O artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) menciona que haverá autuação ao motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro. Logo, ele enfrentará as mesmas consequências destinadas ao condutor que realiza o teste e comprova a ingestão de bebida alcoólica.

Nesse caso, a penalidade prevista é uma multa de R$ 2.934,70 e a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses. Portanto, um motorista bêbado que não sopra o bafômetro não fica livre da punição.

Quais são as consequências em caso de recusa?

A principal razão para a recusa em soprar o bafômetro é a tentativa de evitar um possível encarceramento por crime de trânsito. Segundo o artigo 306 do CTB, o condutor poderá ser preso pela Lei Seca nas seguintes circunstâncias:

  • O teste do bafômetro indicar igual ou superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar;
  • Se houver a realização de um exame clínico e o resultado mostrar um valor igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue;
  • Sinais de embriaguez, como descoordenação motora, fala arrastada, olhos vermelhos e cheiro de álcool no hálito, podem levar à constatação de embriaguez do condutor.

Nessas condições, a detenção pode variar de seis meses a três anos, além de multa e suspensão ou proibição de obtenção da habilitação.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Semana de 4 dia de trabalho chega ao Brasil

Diversos países testaram a semana com 4 dias de trabalho onde o colaborador é incentivado a manter a performance atingida com a atual carga horária. Modelo preocupa-se não apenas com o desempenho do colaborador, mas também com os aspectos psicológicos relacionados ao trabalho.
A organização sem fins lucrativos 4 Day Week vai testar no Brasil a implantação da semana com 4 dias de trabalho. Modelo prevê que os colaboradores tenham redução na jornada de trabalho com manutenção do salário atual e da performance. Esse modelo já foi testado em outros países e deve iniciar aqui em agosto desse ano.

Países que já testaram a semana com 4 dias de trabalho

Veja abaixo quais foram os países que já fizeram testes com esse modelo de carga horária:

Islândia

O país foi o responsável pelo primeiro grande teste, entre 2015 e 2019.

Cerca de 2,5 mil trabalhadores tiveram a carga horária reduzida de 40h para 35 ou 36 horas semanais.

A consequência desse experimento foi a negociação feitas pelos sindicatos de jornadas de trabalho menores.

Suécia

Também em 2015 a redução foi para 6h diárias de trabalho por 4 dias semanais, os resultados foram tanto positivos quanto negativos.
Algumas empresas, como a Toyota, decidiram continuar com esse modelo após o fim do experimento.

Emirados Árabes

Nos Emirados Árabes Unidos esse modelo foi efetivamente implementado em 2022, assim, os funcionários públicos passaram a ter uma carga horária de 36h divididas em 4 dias de trabalho semanais.

Reino Unido

No Reino Unido 60 empresas tiveram redução da jornada de trabalho para 32h semanais em 5 dias de trabalho.

O resultado foi que mais de 90% das empresas permaneceram com esse modelo, inclusive, a redução na jornada de trabalho resultou em um aumento de 35% na receita média das empresas.

Bélgica

Um modelo um tanto diferenciado foi adotado pelo país, nele o trabalhador decide se quer ou não aderir a essa redução e pode também escolher trabalhar por 45 horas em uma semana e reduzir o seu tempo de trabalho na semana seguinte.

Espanha

A Espanha é outro país onde a implementação acontecerá de forma diferenciada.

O governo do país oferece até 200 mil euros por candidatos e pelos custos de consultoria para as empresas que decidirem aderir a esse modelo que será testado por 2 anos.

Empresas pequenas e médias do setor da indústria poderão ser beneficiadas.

Fonte FDR: https://fdr.com.br/2023/05/12/semana-com-4-dias-de-trabalho-chega-ao-brasil-veja-quais-os-paises-que-ja-testaram-essa-mudanca/

Prefeitura de Congonhas faz teste de sirenes de emergência em barragens

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Defesa Civil Municipal e informe do PAEBM, comunica que no dia 31 de outubro (segunda-feira), às 10h, será realizado o comissionamento de quatro sirenes de emergência, sendo duas localizadas em Congonhas, Barnabé e Barnabé I.

Ao ouvir a sirene, siga normalmente com suas atividades. Não é necessário se deslocar para os pontos de encontro.

Por Lílian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas

Segurança em barragem: CSN terá terá simulado prático na próxima quarta-feira(13)

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Defesa Civil Municipal, informa que na próxima quarta-feira (13), às 9h, ocorrerá um simulado prático com abandono de área na comunidade do Esmeril. O treinamento, que testa uma situação real, é obrigatório e faz parte do Plano Municipal de Segurança de Barragens que consiste na moderna política pública, sendo a primeira implantada no Brasil, no qual integra todos os sistemas emergenciais de barragens e de contingenciamento de eventos naturais ou não, como chuvas, inundações, incêndios, deslizamentos, entre outros.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) acionará uma única sirene de emergência, instalada próxima à zona de auto salvamento do bairro Esmeril. Durante o simulado, os agentes da Defesa Civil e a equipe da mineradora farão o cronômetro do tempo de saída dos moradores de suas residências até ao ponto de encontro e possíveis dificuldades de locomoção e mudanças de rotas.

De acordo com o diretor de segurança social, Denilson Oliveira, “a participação da comunidade é de extrema importância para que sejam feitos os ajustes e atualizações no Plano Municipal de Barragens, visto que a localidade está inserida dentro da zona de risco”.

Por: Letícia Tomaino – Comunicação Prefeitura
Foto: Reprodução Internet

Segurança em barragem: CSN terá terá simulado prático na próxima quarta-feira(13)

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Defesa Civil Municipal, informa que na próxima quarta-feira (13), às 9h, ocorrerá um simulado prático com abandono de área na comunidade do Esmeril. O treinamento, que testa uma situação real, é obrigatório e faz parte do Plano Municipal de Segurança de Barragens que consiste na moderna política pública, sendo a primeira implantada no Brasil, no qual integra todos os sistemas emergenciais de barragens e de contingenciamento de eventos naturais ou não, como chuvas, inundações, incêndios, deslizamentos, entre outros.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) acionará uma única sirene de emergência, instalada próxima à zona de auto salvamento do bairro Esmeril. Durante o simulado, os agentes da Defesa Civil e a equipe da mineradora farão o cronômetro do tempo de saída dos moradores de suas residências até ao ponto de encontro e possíveis dificuldades de locomoção e mudanças de rotas.

De acordo com o diretor de segurança social, Denilson Oliveira, “a participação da comunidade é de extrema importância para que sejam feitos os ajustes e atualizações no Plano Municipal de Barragens, visto que a localidade está inserida dentro da zona de risco”.

Por: Letícia Tomaino – Comunicação Prefeitura
Foto: Reprodução Internet

Cientistas desenvolvem teste que detecta covid-19 pelo suor

Segundo pesquisadores, o método foi 95% confiável, resultado comparável ao do PCR nasal

Detectar o vírus da covid-19 na transpiração dos humanos é um procedimento menos complexo que está sendo desenvolvido por cientistas tailandeses, que organizaram um teste em escala real nesta semana em Bangcoc.

Nos corredores de um mercado popular da capital tailandesa, um homem e uma mulher com trajes de proteção solicitam a um vendedor que se coloque um cotonete sob uma axila.

Quinze minutos depois, a haste é introduzida em um tubo de vidro, esterilizado com raios ultravioleta. A amostra retirada é analisada. Trinta segundos depois, eles determinam o resultado: negativo.

O método é “95% confiável”, um resultado comparável ao do PCR nasal, de acordo com os primeiros testes realizados com uma mostra aleatória de 2.000 pessoas, afirmou à AFP o cientista Chadin Kulsing, da Universidade Chulalongkorn de Bangcoc, que coordena as unidades móveis de detecção.

Sua equipe já havia organizado um experimento com cães farejadores da transpiração humana para detectar casos assintomáticos de covid-19. O novo projeto em desenvolvimento é complementar.

“As pessoas infectadas por covid-19 secretam substâncias químicas distintas”, destaca o cientista.

“Esta descoberta nos permitiu desenvolver um dispositivo para detectar odores específicos produzidos pelos infectados por coronavírus”, completa.

A Tailândia não é o primeiro país a utilizar o suor para detectar a covid-19. O Reino Unido e os Estados Unidos, em particular, iniciaram experimentos similares.

Mas o reino asiático, e em particular a capital Bangcoc, enfrenta uma onda epidêmica sem precedentes desde a primavera (Hemisfério Norte, outono no Brasil) passada.

Chadin Kulsing espera que seu método de detecção, ainda em fase experimental, possa ser utilizado em breve como alternativa ao PCR, que exige um processamento em laboratório e, em consequência, é muito mais caro.

“Também é muito mais prático”, destaca um vendedor do mercado. “Não preciso ir a um laboratório e posso continuar trabalhando enquanto espero o resultado”, explica.

A Tailândia registrou quase 1,5 milhão de casos e quase 14.000 mortes por covid, a maioria nos últimos meses.

A campanha de vacinação avança, mas começou tarde. Apenas 11 dos 70 milhões de tailandeses receberam as duas doses da vacina até o momento.

FONTE EXAME

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