RISCO DA MINERAÇÃO: Projeto que pretende escoar 15 mil toneladas de minério por dia preocupa moradores de povoado de mais de 300 anos em MG

Audiência que debaterá proposta será realizada nesta sexta (19/04), às 19h, em Itabirito. Denúncia diz que empresa prevê que carretas carregadas com minério passarão 900 vezes por dia próximo ao povoado.

Moradores do povoado de São Gonçalo do Bação, localizado em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, estão preocupados com a proposta de criação de um empreendimento ligado à mineração que pode afetar a vida da comunidade. Segundo Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento, a empresa prevê escoar 15 mil toneladas de minério diariamente, em carretas que passarão 900 vezes por dia próximo à vila, o que poderá danificar vias de trânsito, acarretar poluição sonora e contaminação da saúde, tirando a tranquilidade da população.

Mauro Antônio de Souza é morador do povoado e diz que esta proposta o preocupa: “Existem no entorno muitas casas, residências e sítios que serão impactados por este terminal de minério. Poeira, lama, barulho, tráfego intenso de carretas. Serão 900 carretas por dia. Isso é muita coisa. O próprio estudo apresentado pela empresa registra que há ótima qualidade do ar na nossa região. Se é ótima, para quê piorar? E isso fatalmente vai influenciar na saúde de todos nós que moramos aqui. E também de um turista. Que tipo de turista vai querer conhecer um local que tem um terminal de minério?”

Uma audiência pública que será realizada nesta sexta-feira (19/04), às 19h, vai debater o projeto do Terminal de Minério, que foi apresentado pela empresa Bação Logística e que consiste em um espaço para armazenamento e escoamento de minério, que chegará por carretas pesadas e será escoado por trem. O evento será realizado no Gamel Espaço de Eventos (Avenida Doutor Queiroz Junior no 3395, Usina Esperança, Itabirito).

A audiência faz parte do processo legal de licenciamento ambiental do empreendimento.

Até o momento, a Secretaria do Estado do Meio Ambiente não concedeu a Licença Ambiental solicitada pelo empreendedor para implementar o projeto.

Irregularidades

Desde 2014 existem planos para a criação de um Terminal de Minério neste distrito, há menos de um quilômetro dos povoados São Gonçalo do Bação e Mangue Seco. A partir de então, foram realizadas diferentes tentativas de obtenção da licença ambiental por parte da empresa Bação Logística para instalação e operação do empreendimento, em 2018, 2019 e em janeiro de 2023.

No entanto, algumas dessas tentativas têm ocorrido de forma irregular ou impositiva, segundo denúncias de moradores. Eles apontam irregularidades no projeto, como a descaracterização do empreendimento, supressão vegetal não autorizada e captação irregular de água. Essas irregularidades foram reconhecidas pela Prefeitura Municipal e pelo Ministério Público em 2018.

Além disso, habitantes do povoado relatam que a empresa instalou um escritório no local em 2023 e vem interferindo constantemente no cotidiano da população por meio da geração de conflitos e fragmentações das relações sociais existentes.

Elias Costa de Rezende, um dos diretores da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação, está preocupado com os impactos do empreendimento, como o possível desvio do tráfego de carretas das rodovias BR-356 e BR-040 para a região. “Estou a 450 metros deste terminal. Então tudo o que construí nesses 20 anos, voltado para atividades turísticas, em função da beleza da região, da qualidade de vida, do patrimônio, da história, nós vamos perder. Não sou só eu. Estamos falando também da população que nasceu aqui e que vai ter seu modo de vida completamente destruído. A empresa fala que [com o empreendimento] a fauna, alguns animais serão afugentados. Mas e a população? E os moradores, os vizinhos? É um custo social muito grande para todos, um prejuízo enorme para a população e lucro para poucos”.

Segundo informações do Instituto Gestão Verde, responsável pelo Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento, o projeto “será composto por uma portaria dotada de seis balanças, sendo quatro rodoviárias e duas ferroviárias, um pátio de estocagem de cargas e área de manobras (…). Além disso, o empreendimento contará com instalação de uma oficina, um ponto de abastecimento aéreo e estrutura administrativa (escritório, sanitário, refeitório)”. O local servirá para armazenamento de minério de ferro em uma única pilha com capacidade de armazenar 250 mil toneladas do material.

Histórico

São Gonçalo do Bação é um povoado de cerca de 300 anos que possui aproximadamente 600 habitantes. Situado no município de Itabirito, Minas Gerais, o local tem significativo valor histórico, cultural e ambiental. A comunidade de Bação promove diversas manifestações culturais, como festividades religiosas e diferentes ações voltadas para o artesanato local e para atividades de lazer associadas às cachoeiras e trilhas existentes.

Além disso, há grupos sociais articulados, como é o caso do grupo Memória de Agulha, existente há 16 anos, do Grupo de Teatro de São Gonçalo do Bação, atuante há quase 30 anos, e da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação, fundada há 36 anos.

Apesar de ter sido inicialmente ocupada em função da busca por ouro de aluvião no interior mineiro no século XVIII, após o fim do ciclo do ouro, São Gonçalo do Bação teve a sua consolidação associada à realização de outras atividades socioeconômicas para além do contexto extrativista. Destaca-se assim, a formação de entrepostos e comércios na localidade, associadas à conexão com as antigas capitais Ouro Preto e Rio de Janeiro por meio de ferrovias. O arrefecimento da atividade minerária contribuiu, assim, para a predominância do caráter rural do povoado, bem como para o estabelecimento dos modos de vida direcionados para os aspectos culturais e ambientais locais.

Fonte imagens:

  1. Mapa TFB. Fonte: Instituto Gestão Verde, 2023 (Estudo de Impacto Ambiental: Terminal Ferroviário de Bação, p. 31)
  2. Igreja. Fonte: Maria Laura de Vilhena, 2024.
  3. Folia Igreja. Fonte: Maria Laura de Vilhena, 2024.
  4. Festival de inverno. Fonte: Maria Laura de Vilhena, 2023.
  5. Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação. Fonte: Maria Laura de Vilhena, 2023.
  6. Folia de Reis Igreja. Fonte: Maria Laura de Vilhena, 2024.
  7. Igreja 2. Fonte: Maria Laura de Vilhena, 2023.

ReciclaBelô: quase 30 toneladas de materiais recicláveis são coletados durante o Carnaval de BH

Cerca de 130 blocos de Carnaval foram atendidos por 240 catadores durante os quatro dias de folia na capital mineira. Ao todo, mais de R$ 110 mil foram repassados aos trabalhadores pelos serviços ambientais prestados

O Carnaval de Belo Horizonte ficou ainda mais sustentável e rentável em 2024 com a participação dos catadores do ReciclaBelô, programa de reciclagem popular do Carnaval de BH de iniciativa de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, lançado neste ano com o apoio do Governo de Minas e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Durante os quatro dias de folia, foram quase 30 toneladas de materiais recicláveis coletados pelos trabalhadores, que foram remunerados pelos serviços ambientais prestados.

Ao todo, 240 catadores foram atendidos nas três centrais de reciclagem disponíveis em diferentes regiões de Belo Horizonte, como Centro, Savassi e Santa Tereza. Foram apurados 29.726,2 kg de materiais coletados em cerca de 130 blocos espalhados pela capital mineira. Somente na triagem montada no Centro, foram entregues 11.151 kg, enquanto o ponto montado na Savassi recebeu 9.339 kg, número quase semelhante ao registrado no Bairro Santa Tereza, que apurou 9.236 kg de recicláveis.

Além de servirem como ponto de apoio logístico para a coleta, as centrais foram referência para distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos trabalhadores e alimentação, além de acesso exclusivo a banheiros e energia elétrica. Os profissionais também receberam blusa, protetor solar com repelente, capa de chuva, tênis, chapéu e mochila-saco para armazenamento dos pertences.

“Essa parceria nos ajudou demais, dando condições dignas de trabalho e visibilidade. Tivemos uniforme, EPIs, alimentação e água para todos os catadores, fazendo com que o nosso trabalho fosse realizado com mais dignidade, além de gerar uma renda, que é fundamental para a nossa sobrevivência. Foi muito satisfatório e emocionante”, ressaltou Neli Medeiros, representante do Movimento Nacional dos Catadores.

O material recolhido pelos catadores foi encaminhado a galpões de triagem das cooperativas que são referência, onde serão prensados e armazenados para comercialização junto a indústrias de reciclagem.

“Como previsto, os catadores tiveram participação fundamental no processo de limpeza da cidade. Com o ReciclaBelô, foi garantida a destinação apropriada dos materiais recicláveis e foi gerada, também, uma atividade econômica e social”, enfatizou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo.

Geração de renda

Os trabalhadores que participaram do ReciclaBelô receberam uma diária de R$ 150 pelos serviços ambientais prestados, além da quantia referente ao material recolhido. Ao todo, foram repassados mais de R$ 110 mil entre diárias de serviço e remuneração, o que equivale a uma média de cerca de R$ 466 pagos aos 240 participantes do projeto.

Somente aos catadores que deixaram o material reciclável na central de triagem do Centro, foi paga a quantia de R$ 36.750, seguido pela central da Savassi, que registrou a marca de R$ 29.700 em transferências. Já a central localizada em Santa Tereza repassou R$ 27.300 aos trabalhadores que atuaram no local, totalizando R$ 93.750.

A remuneração por serviços ambientais, que foi paga de forma proporcional à produção dos catadores durante os quatro dias de folia em BH, chegou a R$ 18.575,31.

“Tivemos momentos de catadores chorando quando recebiam o recurso da diária de trabalho e o complemento pela produção e prestação de serviço, porque eles nunca receberam pelo serviço que eles prestam à cidade”, relatou Neli Medeiros.

Reconhecimento e sustentabilidade

Os catadores de materiais recicláveis de Belo Horizonte já promoveram a reciclagem no Carnaval da cidade em outros anos, porém, de forma autônoma, sem apoio financeiro e institucional. O ReciclaBelô, portanto, é a representação do reconhecimento da importância dos profissionais ao meio ambiente.

Latinhas e plásticos, por exemplo, sem a atividade dos catadores, iriam para lixões e aterros sanitários. Dessa vez, com o importante trabalho dos profissionais, os materiais terão uma duração maior e se transformaram em renda.

“É importante salientar que foi uma iniciativa dos próprios catadores, trazendo essa percepção do que era necessário adequar para a realidade do trabalho deles no dia a dia. Sendo assim, o ReciclaBelô foi uma experiência bem positiva, no sentido que ele trouxe mais dignidade para o trabalho dos catadores, trazendo uma remuneração mais adequada em relação não só ao que eles comercializaram em termos de material recolhido, mas pelo serviço que eles prestam”, destacou a superintendente de Resíduos da Semad, Alice Libânia.

O ReciclaBelô

O ReciclaBelô foi idealizado por lideranças de catadores em BH e pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O programa recebeu financiamento de R$ 592 mil por meio da Plataforma Semente, do MPMG, que gerencia recursos de Medidas Compensatórias Ambientais. Essa plataforma recebe propostas socioambientais de instituições do terceiro setor, empresas privadas e do poder público. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) também investiu R$ 282 mil no ReciclaBelô, ampliando o alcance da iniciativa.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Cem toneladas de verduras plantadas em presídios beneficiam 184 instituições filantrópicas em Minas Gerais

No estado, 20% das unidades prisionais possuem hortas orgânicas, de onde saem semanalmente centenas de quilos de alimentos cultivados por 253 detentos

Natal é época de despertar o espírito solidário. Mas o que poucos sabem é que a solidariedade no sistema prisional acontece durante todo o ano. Um quinto das unidades prisionais de Minas Gerais possuem hortas produtivas, responsáveis por abastecer a cozinha de 184 instituições beneficentes que estão formalmente cadastradas para receber os alimentos plantados e colhidos dentro das muralhas.

Em 2023, as hortas de 36 penitenciárias e presídios administrados pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) forneceram a asilos, abrigos, creches, escolas e instituições de atendimento à população vulnerável 100 toneladas de verduras, hortaliças e legumes orgânicos.

Para que a ação solidária aconteça, há o trabalho diário de 253 custodiados e de dezenas de policiais penais e demais servidores que acreditam na força da doação.

Neste Natal, são muitas as instituições que receberão do sistema prisional folhas fresquinhas para o preparo das saladas, além de legumes para pratos que levarão sorrisos para quem precisa.

Em Eugenópolis, na Zona da Mata, os 200 quilos de pimentão, repolho, alface, cebolinha e couve doados pelo presídio esta semana já farão diferença na ceia natalina de seis instituições, entre elas a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Já a Penitenciária de Uberaba, no Triângulo Mineiro, entregou, às vésperas do natal, 100 quilos de diversos tipos de folhas, além de quiabo, abóbora e abobrinha para o asilo São Vicente de Paula. Por lá, as refeições de fim de ano estarão garantidas com o apoio do trabalho executado por custodiados, com a supervisão dedicada de policiais penais.

“Grande parte das sementes e mudas das hortas em unidades de todo o estado são produzidas na Penitenciária de Muriaé, mas contamos com uma ajuda muito importante de pessoas físicas e jurídicas, parceiras do Depen, que fazem doações de diversos insumos,” explica o diretor de Trabalho e Produção do Depen-MG, Paulo Duarte.

Ele ressalta, ainda, os inúmeros benefícios que as atividades agrícolas trazem para a rotina prisional. “As doações enriquecem as refeições de crianças e idosos, e os presos são capacitados profissionalmente para desenvolver a atividade quando terminarem de cumprir a pena. Toda uma rede relacionamentos se estabelece, em prol de uma ação social que envolve saúde e bem-estar”.

 

Tiago Ciccarini / Sejusp

Ciclo de solidariedade

Há 13 anos trabalhando no sistema prisional, o policial penal Hebert Sampaio é o subdiretor de Humanização do Atendimento da Penitenciária José Maria Alkmim, a unidade mais antiga do estado, que fica em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Lá, vinte custodiados trabalham na horta, que é a maior entre as 36 cultivadas nos estabelecimentos prisionais de Minas que realizam doações.

“As instituições assistenciais que recebem as doações dos legumes e hortaliças produzidos aqui na José Maria Alkimim ficam extremamente agradecidas. Além de enriquecer as refeições de idosos e crianças, estes alimentos são produtos de qualidade, cultivados sem agrotóxicos. Os presos da horta têm conhecimento para onde vão os alimentos cultivados por eles, portanto, sabem do valor do seu trabalho para as pessoas beneficiadas”, conta Sampaio.

O subdiretor é responsável pelo contato com estas instituições filantrópicas e sempre acompanha o momento da entrega das caixas com a produção da horta.

“É visível a alegria dos dirigentes dessas casas que atendem crianças e idosos. As doações aproximam o Departamento Penitenciário e a nossa unidade da comunidade local e da sociedade de uma forma mais ampla, pois há várias unidades em todo o estado que também fazem doações”.

Amplos benefícios

Para trabalhar na horta das unidades prisionais, os detentos precisam passar pela avaliação de uma equipe multidisciplinar, que analisa o candidato ao trabalho nos aspectos físicos, psicológicos, escolarização, situação processual e no cumprimento das normas de segurança.

Esta avaliação criteriosa é necessária, pois a maior parte das hortas está situada em áreas que ficam fora dos perímetros dos pavilhões carcerários das unidades prisionais e os presos usam ferramentas agrícolas. Para esta atividade laboral, assim como várias outras, é obrigatória uma autorização do juiz da Comarca.

O plantio e o cultivo dos alimentos possuem muitas vantagens, como o baixo custo de produção e manutenção, a disponibilidade de alimentos e o aproveitamento de espaços vazios e ociosos das unidades prisionais.

Além da profissionalização dos presos, um dos aspectos mais importantes é a execução do trabalho social, pois por meio das doações muitas instituições de caridade conseguem se manter e atender pessoas necessitadas.

 

Gpaer / Penitenciária Doutor Pio Canedo

Solidariedade em todas as regiões do estado

Na Penitenciária Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas, na região Central do estado, dez presos trabalham na horta, realizando doações semanais de legumes e verduras de aproximadamente 400 quilos. Estes alimentos são entregues ao Banco de Alimentos do município e para instituições que atendem pessoas em vulnerabilidade social.

“A horta representa uma corrente do bem, com várias pessoas e instituições envolvidas. Recebemos mudas e sementes de um empresário da região, apoio técnico do pessoal da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), os presos são capacitados profissionalmente e toda a colheita vai para a mesa de quem precisa. Um policial penal também ensina aos presos o manejo da horta”, detalha o diretor Marcelo de Carvalho Barbosa, que ainda destaca as visitas de técnicos da Secretaria de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Pará de Minas.

Ranking campeão

Os dez alimentos mais plantados e doados pelo sistema prisional são alface (21.823 kg); almeirão (17.802 kg); beterraba (14.601 kg); couve (14.532 kg); mostarda (13.009 kg); cebolinha (4.872 kg); repolho (4.213 kg); rúcula (4.008 kg); abóbora (1.952 kg) e cenoura (1.902 kg).

Já as unidades que possuem hortas e realizam as doações são: Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo; Complexo Penitenciário Nelson Hungria; Penitenciária de Formiga; Penitenciária de Francisco Sá; Penitenciária de Teófilo Otoni; Penitenciária de Três Corações; Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho; Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares; Penitenciária Doutor Manoel Martins Lisboa Júnior; Penitenciária Francisco Floriano de Paula; Penitenciária José Edson Cavalieri; Penitenciária José Maria Alkimim; Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira; Presídio de Almenara; Presídio de Araguari; Presídio de Araxá; Presídio de Bicas; Presídio de Buritis; Presídio de Canápolis; Presídio de Caratinga; Presídio de Cataguases; Presídio de Coronel Fabriciano; Presídio de Curvelo; Presídio de Eugenópolis; Presídio de Itajubá; Presídio de Jequitinhonha; Presídio de João Pinheiro; Presídio de Novo Cruzeiro; Presídio de Paracatu; Presídio de Pedro Leopoldo; Presídio de Piumhi; Presídio de Resende Costa; Presídio de São Sebastião do Paraíso; Presídio de Serro; Presídio Doutor Nelson Pires e Presídio Promotor José Costa.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Gerdau (GGBR4): certificação indica reservas de 476 milhões de toneladas de minério de ferro em Minas Gerais

Volume indica que o investimento de R$ 3,2 bilhões que está sendo desembolsado pela companhia em mineração tem vida útil de 40 anos

A Gerdau (GGBR4) afirmou nesta quarta-feira que passou a deter 476 milhões de toneladas de reservas de minério de ferro em Minas Gerais, após estudos da certificadora independente SRK Consulting, segundo fato relevante ao mercado.

Garanta 5% de desconto no seu ingresso da Expert XP 2023. Cadastre-se e receba o seu cupomE-mail:Concordo que os dados pessoais fornecidos acima serão utilizados para envio de conteúdo informativo, analítico e publicitário sobre produtos, serviços e assuntos gerais, nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados.

O volume indica que o investimento de R$ 3,2 bilhões que está sendo desembolsado pela companhia em mineração tem vida útil de 40 anos, afirmou o grupo siderúrgico.

Segundo a empresa, o investimento ocorrerá entre este ano e 2026 e já está incluído no plano anunciado pela empresa em março.

Do volume indicado pela certificadora, 338 milhões de toneladas são classificados como “prováveis” e 138 milhões como provadas.

FONTE INFO MONEY

Gerdau (GGBR4): certificação indica reservas de 476 milhões de toneladas de minério de ferro em Minas Gerais

Volume indica que o investimento de R$ 3,2 bilhões que está sendo desembolsado pela companhia em mineração tem vida útil de 40 anos

A Gerdau (GGBR4) afirmou nesta quarta-feira que passou a deter 476 milhões de toneladas de reservas de minério de ferro em Minas Gerais, após estudos da certificadora independente SRK Consulting, segundo fato relevante ao mercado.

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O volume indica que o investimento de R$ 3,2 bilhões que está sendo desembolsado pela companhia em mineração tem vida útil de 40 anos, afirmou o grupo siderúrgico.

Segundo a empresa, o investimento ocorrerá entre este ano e 2026 e já está incluído no plano anunciado pela empresa em março.

Do volume indicado pela certificadora, 338 milhões de toneladas são classificados como “prováveis” e 138 milhões como provadas.

FONTE INFO MONEY

PCMG recupera 6,5 toneladas de trilhos ferroviários furtados

Nessa terça-feira (11/4), em Bom Sucesso, região Centro-Oeste do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recuperou 6,5 toneladas de trilhos furtados, além de maquinário para transporte e corte dos materiais. Também foi apreendido um carrinho desenvolvido para trafegar sobre a malha ferroviária.

Após receber informações pelo Disque-Denúncia 181, relatando a existência de trilhos ferroviários provenientes de furto, depositados em galpão da prefeitura, policiais civis foram até o local e encontraram aproximadamente 1,5 tonelada de trilhos.

Por meio de informações levantadas ao longo da investigação, os policiais civis identificaram o suspeito pelo crime, um homem de 63 anos. Em seu imóvel, foram localizados aproximadamente cinco toneladas de trilhos furtados, além de maquinário para transporte e corte dos materiais. Também foi apreendido um carrinho desenvolvido para trafegar sobre a malha ferroviária.

O suspeito, indiciado pelo crime de furto continuado, já possui registros policiais por ameaça, vias de fato, importunação e homicídio culposo na direção de veículo.

As investigações sobre a possível receptação ocorrida na prefeitura de Bom Sucesso continuam.

Consumo recorde e insustentável no planeta

Materiais consumidos pela humanidade passam de 100 bilhões de toneladas anuais, mas só 8,6% são novamente aproveitados

A ciência do clima alerta que o aquecimento do planeta no século deve ficar limitado a 1,5 ou até 2 graus centígrados sobre as temperaturas pré-revolução industrial. Será o único modo de conter desastres naturais de proporções enormes. 

Mas grande parte dos cientistas acredita que este limite não será viável. Parte da saída será a reciclagem e o reuso de bilhões de toneladas de recursos utilizadas pela economia mundial. E hoje apenas um 8,6% das cerca de 100 bilhões de toneladas de materiais – incluindo minerais, metais, combustíveis fósseis e biomassa – são novamente aproveitáveis. Os dados são da Circle Economy, uma empresa social baseada em Amsterdã.

O relatório revela que os recursos que entraram na economia global aumentaram em 8.4% em dois anos – de 92.8 bilhões de toneladas em 2015 para 100.6 bilhões em 2017, último ano para o qual há dados disponíveis. A maior parte deles – 40% – foi para habitação, Outras categorias importantes incluem alimentos, saúde, comunicações e bens de consumo como roupas e móveis. E a taxa de reaproveitamento caiu 9,1%.

O trabalho, divulgado no final de janeiro, diz que 62% das emissões de gases de efeito estufa, excluindo uso da terra, são liberadas durante a extração, processamento e fabricação de bens. Para enfrentar a mudança do clima, as políticas governamentais até o momento focaram na adoção de energias renováveis, melhorando a eficiência energética e brecando o desflorestamento, afirma o documento, 

Não é o bastante. A quantidade de uso de materiais no mundo triplicou desde 1970, e pode dobrar até 2050 se outras ações não forem incluídas nestas políticas. Para reduzir as emissões, as economias têm de se tornar “circulares”, ou seja, reusando produtos.

Jornais e papéis velhos em fábrica francesa que usa pasta de celulose para produzir isolamento térmico: relatório indica que, para reduzir as emissões, as economias têm de se tornar circulares (Foto: Gaizca Iroz)/AFP)
Jornais e papéis velhos em fábrica francesa que usa pasta de celulose para produzir isolamento térmico: relatório indica que, para reduzir as emissões, as economias têm de se tornar circulares (Foto: Gaizca Iroz)/AFP)

A tarefa é difícilEnvolve mudanças de hábitos de empresas e consumidores, e o convencimento dos países para que adotem as regulações adequadas. Isto, porém, pode ser feito.

Na Ásia, economias de rápido crescimento e urbanização estão fazendo grandes investimentos em construção e infraestrutura, oferecendo oportunidades de promoção de uma economia circular. No caso da Europa, diz o relatório, é preciso que os países maximizem as construções existentes para estender sua vida útil e impulsionar a eficiência energética, encontrando novos usos para os materiais.

Existem três estratégias amplas para a mudança para uma economia circular. O uso de produtos tem de ser mais racional, como por exemplo a partilha de carro ou a manutenção de veículos para que durem mais. A reciclagem e a redução do descarte de materiais são também chaves, assim como a utilização de materiais naturais e de baixo carbono em construção, como o uso de bambu e madeira em vez de cimento,

Os governos devem adotar taxações e planejamento de gastos que encorajem a economia circular, aumentando impostos sobre emissões e produção excessiva de lixo na produção, e os diminuindo no caso de mão-de-obra e inovação. Finalmente, devem ser abolidos incentivos financeiros ao uso em excesso de recursos naturais, como combustíveis fósseis.

Carolina Schmidt, ministra do meio ambiente do Chile, acredita que os relatórios de circularidade têm sido muito úteis, por revelarem a preocupante tendência dos anos passados: “São um alerta para todos os governos. Temos de usar todo tipo de políticas para catalisar uma transformação”, disse ela.

A maioria dos produtos não é planejado para o reuso e não há centros de reciclagem suficientes para reprocessar materiais ao fim de suas vidas úteis. As taxas de reciclagem estão melhorando e trazendo materiais de mais alta qualidade, mas isto está longe do ideal para alimentar o crescimento econômico com segurança. 

FONTE PROJETO COLABORA

Prefeitura compra 5 toneladas da agricultura familiar OB e entrega cestas para famílias vulneráveis

Prefeitura de Ouro Branco garante apoio de famílias de alunos da Rede Municipal de Educação e compra de mais de 5 toneladas de produção da Agricultura Familiar de Ouro Branco

Prefeitura compra 5 toneladas da agricultura familiar OB e entrega cestas para famílias vulneráveis / DIVULGAÇÃO

A parceria entre a Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Social Social e Secretaria de Gestão Urbana, por meio da Gerência de Agricultura, garantiu o apoio para 350 famílias de alunos inscritos na Rede Pública Municipal  de Ouro Branco.

Essas 350 famílias que precisam de apoio durante a Pandemia, estão em estado de vulnerabilidade social, estão dentro do perfil previsto por leis e tem filhos cadastrados na Rede Pública Municipal, receberam a segunda remessa de alimentos.

Foram 350 cestas básicas com arroz, feijão,macarrão, óleo, achocolatado, mais de 5 toneladas de alimentos produzidos pela Agricultura Familiar de Ouro Branco com frutas e legumes.

Além do apoio às famílias que precisam, a Prefeitura garantiu apoio aos produtores da Agricultura Familiar de Ouro Branco com a compra e repasse da produção de mais de 5 toneladas de frutas e legumes.

Os pais e responsáveis cadastrados em lista fizeram a retirada das cestas nas Escolas nos dias 12 e 13/05.

Informações 3938-1172 Secretaria de Educação.

PCMG: “Doe sem sair de casa” arrecada 12 toneladas de alimentos e produtos de limpeza em Lafaiete

A Polícia Civil de Minas Gerais realizou junto à população de Conselheiro Lafaiete a campanha “Doe sem sair de casa”, a ação movimentou o município em prol da causa solidária e arrecadou 10 toneladas de alimentos e duas toneladas de produtos de limpeza e higiene pessoal, tudo isso em cinco dias de arrecadação.

Entrega das doações / DIVULGAÇÃO

Entre os dias 27 de abril a 04 de maio duas viaturas caracterizadas da Polícia Civil percorreram bairros da cidade recolhendo as doações com objetivo de ajudar famílias que estão em situação vulnerável devido à pandemia do Covid19. Além da grande adesão da sociedade, várias empresas somaram doações à ação e a soma de todos os esforços possibilitou a organização de quase 500 cestas básicas e 400 kits de materiais de limpeza e higiene pessoal.
A Delegada Elenita Pyramo, uma das idealizadoras, enfatizou que tudo isso só foi possível através da motivação de vários policiais civis, razão pela qual agradeceu a todos que participaram ativamente da campanha. “Foi muito emocionante ver a polícia empenhada em desempenhar seu papel social e ainda presenciar a grande adesão da sociedade lafaietense à causa” O Delegado Regional de Conselheiro Lafaiete, João Marcos de Almeida, acredita que a generosidade da população e a confiança na Polícia Civil foi o que resultou em uma arrecadação tão expressiva em tão pouco

Equipes se preparando para as entregas / DIVULGAÇÃO

tempo. “As doações demonstram a solidariedade da população e também a confiança no trabalho da Polícia Civil, que se empenha cada vez mais em exercer a segurança pública de forma eficiente e estar sempre mais próxima do cidadão”.
As doações das cestas básicas foram organizadas pela entidade “Grupo Só Amor”, que realiza um trabalho social na cidade e possui um cadastro de famílias junto ao Ministério Público, para controle e distribuição igualitária.

“É gratificante ver que podemos aliar um pouco do nosso trabalho a questão social e estar mais próximo da comunidade. Foi muito gratificante contribuir um pouco neste momento tão difícil que estamos vivendo”, relataram o Subinspetor de Polícia Itamar de Oliveira e a Investigadora Sylvia Pagotto, que estiveram empenhados durante toda a campanha e participaram das entregas.

Momento da entrega / DIVULGAÇÃO

Além das famílias atendidas pelo “Grupo Só Amor”, doações também foram destinadas a outras instituições que fazem trabalho social no município: Lar do Menor Amparado (Larmena), Lar de Maria, Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, Rede de Amigos, Grupo Espírita Bezerra de Menezes, Grupo Espírita André Luiz, Conselho Central do Sagrado Coração de Jesus, Grupo CSB “A Missão” e Vicentinos da Igreja Bom Pastor.

Gabinete do Delegado Assistente da Chefia da Polícia Civil

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A Polícia Civil de Minas Gerais faz questão de agradecer ao Supermercado Azevedo, Supermercado Santana, Supermercado J. Oliveira, Plastipel, Fármacia Manipullar, Joyce Fernandes Doceria, Areal Fox de Belo Vale e, principalmente, a cada pessoa em particular que abraçou a campanha e fez com que tudo isso fosse possível.

https://youtu.be/yREaJOBmQc0

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