MG confirma 130 casos de Ômicron e declara transmissão comunitária

Notificações quadruplicaram desde o fim de semana; relatório do governo aponta até contaminação entre crianças

O Governo de Minas Gerais declarou, na noite desta terça-feira (28), transmissão comunitária da variante Ômicron no Estado. Segundo a SES-MG (Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais), o número de casos de COVID-19 causados pela nova variante do coronavírus chegou a 130. O número quadruplicou desde o fim de semana, quando havia 32 ocorrências. Ainda segundo a pasta, outros 14 casos são monitorados.

Ao menos 14 cidades têm moradores infectados pela mutação. São elas: Belo Horizonte (85), Extrema (19), Betim e Lagoa Santa (4 cada), Itaúna e Lavras (3 cada), Contagem, Passa Quatro, Três Pontas e Varginha (2 cada), Campos Gerais, Maria da Fé, Passos e Sete Lagoas (1 cada). “Entre os casos positivos do estado, há registros de pacientes sem histórico de viagem internacional ou contato com caso confirmado da nova variante ou algum viajante que tenha chegado do exterior. Diante das investigações realizadas, número de confirmações e distribuição dos casos pelo território, já é possível afirmar que existe transmissão comunitária da variante Ômicron no estado”, pontuou a secretaria.

Estado de saúde

De acordo com a SES-MG, nenhum dos infectados precisou ser internado. Todos eles tiveram sintomas leves e foram monitorados de casa. Os contaminados têm idade que varia de 5 a 68 anos. São 69 (53,1%) mulheres e 60 (46,2%) homens. Não há a confirmação do gênero de um deles. O governo não esclareceu se estão todos vacinados. “O CIEVS-Minas acompanha todas as notificações feitas pelos municípios, dando as orientações e viabilizando os recursos necessários para as medidas que devem ser adotadas para conter possíveis surtos. Além disso, a SES-MG enfatiza a importância da vacinação contra COVID-19 (esquema completo e dose de reforço), bem como as recomendações sanitárias, como o uso correto de máscara, lavagem das mãos com frequência e evitar aglomerações”, explica a SES-MG.

Vacinação em MG

De acordo com o Vacinômetro do Governo de Minas, 91,70% dos moradores com 12 anos ou mais receberam a primeira dose do imunizante, 84,44% estão com duas aplicações e 14,45% receberam três injeções.

FONTE BARBACENA MAIS

Minas já tem transmissão comunitária da Delta, confirma secretário de Saúde

O secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, confirmou que há transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus no Estado em coletiva de imprensa nesta terça-feira (17).

O chefe da pasta não citou em quais municípios a circulação sem interferência exterior ocorreu, mas Virginópolis e Montes Claros haviam identificado o fenômeno por meio das secretarias municipais de Saúde.

Baccheretti afirmou que as regiões Sudeste e Noroeste têm a transmissão comunitária. Ele disse que os oito primeiros casos foram importados, mas que, “provavelmente”, há mais.

Baccheretti afirmou que são 12 casos confirmados e “oito casos prováveis” de infecção pela cepa, identificada pela primeira vez na Índia. Apesar disso, em análises genômicas do vírus que circula em Minas, apenas 0,4% das amostras apontam presença da Delta, conforme o secretário.

“Parte dos pacientes não tiveram sequer contato com pessoas de fora do Estado. Fazemos um estudo por amostragem, que era de 180 [amostras por semana], passamos para 200 [amostras] por semana, e focamos nas regiões de maior vulnerabilidade do vírus”, afirmou. Ele citou cidades que estão próximas ao Rio de Janeiro.

“O importante da variante Delta é que os cuidados não são diferentes da Gama [mais comum em Minas]. Não muda a atuação. Os cuidados são os mesmos”, completou.

O Painel de Monitoramento dos Casos de Covid-19 do governo estadual informa que a variante Delta do coronavírus, considerada tão transmissível quanto a catapora e o ebola, foi identificada em oito municípios.

São eles: Belo Horizonte, com três casos, Divino e Unaí com dois, e Carangola, Itabirito, Juiz de Fora, Montes Claros e Virginópolis com um em cada cidade. Transmissão comintária foi confirmada em dois municípios – Virginópolis e Montes Claros – pelas secretarias estaduais de Saúde.

FONTE O TEMPO

Transmissão comunitária da variante Delta é identificada pela 1ª vez em Minas

Paciente é um homem de 50 anos que mora em Virginópolis; outros três casos foram confirmados no Estado, dois em Belo Horizonte e um em Juiz de Fora

O primeiro caso de transmissão comunitária em Minas Gerais da variante Delta do coronavírus – ou seja, que ocorreu dentro do território do Estado, sem que alguém tenha trazido de fora o vírus – foi registrado. A infecção foi confirmada em Virginópolis, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes no Vale do Rio Doce, no último 28 de julho. 

Além desse, outros três casos foram identificados na unidade federativa, dois em Belo Horizonte e um em Juiz de Fora. Todos esses, porém, ocorreram em pessoas que estiveram no exterior. 

O paciente é um homem de 50 anos que não viajou para fora do país, mas transitou entre o município e outra cidade em Minas, não especificada para que ele não seja identificado.

As informações foram repassadas a O TEMPO pela secretária municipal de Saúde de Virginópolis, Jaqueline Nunes. Ela afirma que o homem ficou em quarentena, e que teve contato com familiares e pessoas próximas enquanto estava infectado. 

O quadro de saúde do paciente não foi grave, mas ele precisou de amparo médico e teve sintomas de Covid-19. “Todos foram rastreados”, garantiu a chefe da pasta.

Com ao menos 240 infecções identificadas no Brasil e transmissão comunitária também em São Paulo e Rio de Janeiro, a variante Delta do Sars-Cov-2, de origem indiana, é a mais transmissiva das cepas do coronavírus até agora.

Um documento do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na cifra em inglês), revelado pelo “The Washington Post”, aponta que a Delta se aproxima, em transmissibilidade, de doenças como a catapora e o ebola. 

A variante é uma das responsáveis por um novo avanço da doença em outros países, como o Reino Unido, França, Israel e os EUA. Informações preliminares indicam que, mesmo quem foi vacinado, apesar de não desenvolver casos graves de Covid-19, pode transmitir o vírus para outras pessoas.

A cepa mais comum no Brasil é a Gama, originária de Manaus, no Amazonas. O infectologista Unaí Tupinambás afirma que a gravidade de um possível espalhamento da doença em Minas ainda não é conhecida, mas há temor de que haja impacto significativo. 

“Aguardamos para ver como vai ser o impacto dessa nova variante. Acredito que ela vai entrar como entrou em todos os lugares do mundo. O quão grave, porém, não sabemos. Talvez o impacto na internação não seja tão grande quanto o da Gama (mais letal). Como ela é muito transmissiva, ficamos, como se diz, com o pé atrás. Temos que avançar na vacinação”, explica. 

O médico faz um apelo à população para que mantenha as medidas não farmacológicas de combate à pandemia, como o distanciamento social, uso constante de máscaras e, em caso de encontros com amigos ou família, preferir lugares abertos. “Isso vai ajudar demais para não termos que voltar com medidas de restrição. Mesmo os vacinados devem seguir essas orientações. A grande ameaça é essa”, conclui.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) “esclarece que segue investigando epidemiologicamente o caso confirmado de Covid-19 da variante Delta na cidade de Virginópolis, bem como todos os seus contatos diretos relacionados. Dessa forma, ainda não é possível tecnicamente confirmar ou descartar a transmissão comunitária da variante Delta em Minas Gerais”. 

Ainda de acordo com a nota, a SES diz que “tem realizado vigilância genômica com um monitoramento rigoroso dos casos suspeitos da variante, a fim de coibir a sua disseminação no Estado”, e que, semanalmente, estão sendo analisadas 180 amostras aleatórias coletadas em 9 regiões de saúde. 

Ainda sobre o caso em Virginópolis, a secretaria informou “que o paciente apresentou sintomas leves, como febre, tosse e dor de cabeça. O teste RT-PCR foi colhido em 13/07/2021, com resultado positivo. Dessa forma, o paciente cumpriu o isolamento em sua residência até o dia 27/07/21”.

FONTE O TEMPO

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