Tratamento da menopausa pelo SUS é aprovado na CDH

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta quarta-feira (28) um projeto de lei que prevê tratamento do climatério e da menopausa pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta também institui a Semana Nacional de Conscientização para Mulheres na Menopausa ou em Climatério. 

Apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o PL 3.933/2023 tem o objetivo de assegurar o tratamento integral à saúde previsto na Constituição às brasileiras em idade de climatério. Essa fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher tem início por volta dos 40 anos de idade e se estende até os 65 anos. 

O projeto determina que caberá ao SUS, por meio de sua rede de unidades públicas ou conveniadas, prestar serviços de saúde específicos para mulheres na menopausa ou em climatério, fornecendo todos os meios e técnicas necessárias. Entre essas medidas, estão a disponibilidade de medicamentos hormonais e não hormonais; a realização de exames diagnósticos; a capacitação dos médicos; e o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado das mulheres, desde o diagnóstico.

Mecias cita estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segundo as quais há aproximadamente 29 milhões de mulheres entre climatério e menopausa no país, o que totaliza 27,9% da população feminina brasileira. Ele argumenta que a terapia hormonal, por exemplo, principal tratamento para amenizar os sintomas, não é oferecido no sistema público de saúde. Das várias opções disponíveis no mercado, que incluem hormônios injetáveis, em adesivo e gel, entre outros, o SUS tem um único medicamento, que não atende a todas as mulheres, diz.

“Elas convivem por anos com sintomas que causam grande impacto na saúde e na qualidade de vida, que começam com humor depressivo e fogachos, passam por infecções vaginais repetitivas e podem levar ao aumento do risco cardiovascular, à perda óssea e à demência”, ressalta o senador ao justificar a proposta.

O texto recebeu parecer favorável da relatora na comissão, a senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), que ofereceu emenda de redação. Depois da CDH, a matéria será analisada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que dará o voto final.

Semana nacional

A criação da semana nacional de conscientização para mulheres na menopausa ou em climatério, prevista no projeto de lei, deverá ser realizada, anualmente, no mês de março.

São previstas atividades como palestras e campanhas de esclarecimento para que as mulheres conheçam essa condição e saibam como buscar apoio, com a participação da sociedade civil e ações concentradas no diagnóstico e tratamento.

FONTE AGÊNCIA SENADO

Nova lei trata de ações e medidas para reeducação de agressores de mulheres

Também foram publicadas normas sobre envio de contas em braile e sobre polo de fruticultura.

Foi publicada no Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais desta quarta-feira (10/1/24) a Lei 24.660, de 2024, que estipula diversas ações e medidas que poderão ser adotadas pelo Estado para reeducar agressores de mulheres. A norma é derivada do Projeto de Lei (PL) 3.058/21, do deputado Leonídio Bouças (PSDB), que foi aprovado de forma definitiva (2º turno) pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 18 de dezembro.

A nova norma altera o disposto na Lei 22.256, de 2016, que institui a Política de Atendimento à Mulher Vítima de Violência no Estado. Ela inclui, entre as ações dessa política pública, a realização de projetos que visem à conscientização acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher, direcionados especialmente para os homens. Também prevê a implantação de programas de recuperação e reeducação dos agressores.

O texto também incorporou trechos de outra proposição, o PL 3.688/22, do deputado Cristiano Silveira (PT). Entre esses trechos estão dois incisos acrescentados à Lei 22.256, em seu artigo 4º, os quais tratam da implementação da norma, incluindo o desenvolvimento de projetos visando à conscientização acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Outra ação, prevista no artigo 4º B, é a instituição de programas voltados para responsabilização, recuperação e reeducação dos agressores, com vistas a contribuir para a prevenção e o enfrentamento a esse tipo de violência e para a redução da reincidência.

Entre as medidas que poderão ser adotadas estão a formação de grupos reflexivos voltados para agressores, oferta de serviços de atendimento psicológico ou de assistência social, oferta de acompanhamento psicossocial, promoção de atividades educativas e pedagógicas de natureza participativa, realização de palestras e distribuição de material informativo.

Contas em braile

Outra norma publicada no Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais desta quarta-feira é a Lei 24.657, de 2024. Ela assegura a pessoas com deficiência visual, com transtornos de leitura ou com dificuldades de leitura o direito de receber em braile, em fonte ampliada ou em outro formato acessível, sem custo adicional, as contas de água, energia elétrica, telefonia fixa e móvel, internet e outros serviços, com os respectivos demonstrativos de consumo.

Para isso, a norma altera e amplia o alcance da Lei 17.354, de 2008, que já garantia às pessoas com deficiência visual o direito de receber demonstrativos de consumo de água, energia elétrica e telefonia confeccionados em braile.

Essa nova norma é derivada do PL 5.132/18, de autoria do deputado Cristiano Silveira (PT),  que foi aprovado de forma definitiva pela Assembleia em 18 de dezembro.

Polo de Fruticultura

Uma terceira norma publicada nesta quarta-feira pelo Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais é a Lei 24.659, de 2024. Ela institui o Polo de Fruticultura de Visconde do Rio Branco (Zona da Mata) e Região. 

Integram o polo os municípios de Astolfo Dutra, Coimbra, Dona Euzébia, Ervália, Guidoval, Guiricema, Miraí, Paula Cândido, Rodeiro, São Geraldo, São Sebastião da Vargem Alegre, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco, sendo Visconde do Rio Branco o município-sede.

A nova lei inclui, entre as medidas que poderão ser adotadas pelo poder público para fortalecer o setor da fruticultura, a destinação de recursos específicos para o apoio à pesquisa, o desenvolvimento de ações de capacitação profissional de agricultores familiares e demais produtores rurais e a oferta, nas instituições bancárias oficiais, de linhas de crédito especiais para investimento, custeio e modernização.

Essa lei é derivada do PL 3.027/21, do deputado Coronel Henrique (PL), aprovado pela Assembleia em 18 de dezembro.

FONTE ALMG

Ministério da Saúde já distribuiu 2,5 milhões de comprimidos de medicamento contra a Covid-19

Antiviral nirmatrelvir/ritonavir ganhou registro definitivo da Anvisa e está disponível em toda a rede do SUS

esde o início da distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde enviou aos estados 2,5 milhões de comprimidos do antiviral nirmatrelvir/ritonavir para tratamento da covid-19. O medicamento teve seu registro definitivo no Brasil aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente. Cabe às unidades federativas a distribuição do remédio aos municípios, bem como a definição de quais serviços ele fica disponível. 

No Brasil, o nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para pessoas com covid-19 não grave e que possuem maior risco de progressão para a forma mais severa da doença. O antiviral demonstrou em estudos clínicos que, em comparação ao placebo, reduz em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes do grupo elegível. 

O medicamento deve ser administrado depois da confirmação laboratorial da doença (por teste de antígeno ou exame molecular positivo para SARS-CoV-2), e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas. Ele é direcionado para os seguintes pacientes:

  • Imunocomprometidos com idade a partir de 18 anos (segundo os critérios utilizados para priorização da vacinação para covid-19);
  • Pessoas maiores de 65 anos.

Vacinação

O Ministério da Saúde reforça que o melhor meio de prevenção contra casos graves e mortes por covid-19 é por meio das vacinas. Os imunizantes fortalecem o sistema imunológico e o preparam para enfrentar o agente infeccioso. 

Neste ano, o Brasil adotou uma nova estratégia de vacinação contra o coronavírus. O ministério passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.

Em 2024, será realizada, ainda, a vacinação de pessoas com mais de 5 anos – mesmo as que não pertencem aos grupos prioritários – que não foram imunizadas anteriormente ou receberam apenas uma dose. Este público poderá iniciar ou completar o esquema primário, que consiste em duas doses com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

Nathan Victor 
Ministério da Saúde

Prepare-se para o inverno: descubra 4 tratamentos estéticos ideais para a estação mais fria do ano

Especialista indica tratamentos para a temporada de baixas temperaturas e explica vantagens de realizá-los neste período

A estação mais fria do ano é a ideal para investir em tratamentos estéticos. No inverno, as pessoas passam mais tempo em ambientes internos se protegendo do frio e, consequentemente, menos expostas aos raios solares. Assim, técnicas que exigem a cicatrização do tecido têm menos riscos de surtirem efeitos colaterais, como o surgimento de manchas causadas pelo sol. É também uma época propícia para a recuperação de lesões de pele, ocasionadas nas outras estações.

Com o objetivo de ajudar na escolha dos tratamentos indicados para a temporada de baixas temperaturas, a especialista Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos, separou quatro procedimentos para o rosto e o corpo que todo mundo pode fazer. 

Luz intensa pulsada

Essa tecnologia utiliza uma fonte de luz com todas as cores do espectro do arco-íris. Favorece a síntese de colágeno e atua na despigmentação de manchas, em especial aquelas relacionadas à idade e decorrentes de processos inflamatórios, como acne e marcas causadas pelo sol. “Não é apropriado tomar sol 21 dias antes e 21 dias após a sessão de luz pulsada, pois a exposição direta de raios UV pode causar irritação e até mesmo ocasionar novas manchas. Por esse motivo, o tratamento é mais indicado para o inverno”, explica Renata.

Peeling ultrassônico

O peeling ultrassônico remove as camadas mais superficiais da pele, deixando-a mais sedosa, uniforme e luminosa. Indicado para suavizar manchas, clarear olheiras, diminuir cicatrizes e rugas, também minimiza os poros e reduz a oleosidade e a acne. “O tratamento é indolor e não invasivo, ideal para renovar a pele no inverno”, comenta a especialista.  

Carboxiterapia

A celulite é caracterizada por inúmeras alterações metabólicas e circulatórias que atingem a gordura e a camada dérmica da pele. Por promover aumento da circulação, melhora da oxigenação e redução da gordura, a carboxiterapia tornou-se uma grande aliada no tratamento dessa afecção. É preciso iniciar as aplicações no inverno, pois o gás carbônico deixa marcas arroxeadas, que podem se tornar manchas se expostas ao sol.

“E para quem evita o procedimento por medo de agulhas, já existe no mercado a modalidade não-invasiva. A Carbo Cupping utiliza ventosas de vidro para direcionar o gás durante o massageamento, permitindo a absorção pela pele”, indica a especialista.

Radiofrequência

Na radiofrequência, um equipamento com diversos aplicadores gera calor e um campo eletromagnético na pele. Renata explica que esse efeito ajuda no tratamento de celulite, cicatrizes, flacidez, gordura localizada, rugas e sequelas de acne, além de promover o famoso rejuvenescimento íntimo.

“Recomendamos de quatro a seis sessões, com intervalo de sete a 15 dias, podendo variar conforme o quadro clínico e evolução de cada paciente. Depois disso, serão necessárias ao menos quatro sessões de manutenção com intervalos estipulados pelo profissional. A estação do inverno é inclusive propícia para o procedimento, pois ele ajuda a manter a hidratação da pele”, finaliza.

Sobre a HTM Eletrônica

A HTM Eletrônica é uma indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos dirigidos ao segmento de estética e fisioterapia no Brasil. A empresa foi fundada em 1999. Com equipe multidisciplinar altamente capacitada, a HTM está localizada em Amparo – SP e tem como foco profissionais esteticistas e fisioterapeutas que têm interesse em tecnologia para clínicas.

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Com o objetivo de ajudar na escolha dos tratamentos indicados para a temporada de baixas temperaturas, a especialista Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos, separou quatro procedimentos para o rosto e o corpo que todo mundo pode fazer. 

Luz intensa pulsada

Essa tecnologia utiliza uma fonte de luz com todas as cores do espectro do arco-íris. Favorece a síntese de colágeno e atua na despigmentação de manchas, em especial aquelas relacionadas à idade e decorrentes de processos inflamatórios, como acne e marcas causadas pelo sol. “Não é apropriado tomar sol 21 dias antes e 21 dias após a sessão de luz pulsada, pois a exposição direta de raios UV pode causar irritação e até mesmo ocasionar novas manchas. Por esse motivo, o tratamento é mais indicado para o inverno”, explica Renata.

Peeling ultrassônico

O peeling ultrassônico remove as camadas mais superficiais da pele, deixando-a mais sedosa, uniforme e luminosa. Indicado para suavizar manchas, clarear olheiras, diminuir cicatrizes e rugas, também minimiza os poros e reduz a oleosidade e a acne. “O tratamento é indolor e não invasivo, ideal para renovar a pele no inverno”, comenta a especialista.  

Carboxiterapia

A celulite é caracterizada por inúmeras alterações metabólicas e circulatórias que atingem a gordura e a camada dérmica da pele. Por promover aumento da circulação, melhora da oxigenação e redução da gordura, a carboxiterapia tornou-se uma grande aliada no tratamento dessa afecção. É preciso iniciar as aplicações no inverno, pois o gás carbônico deixa marcas arroxeadas, que podem se tornar manchas se expostas ao sol.

“E para quem evita o procedimento por medo de agulhas, já existe no mercado a modalidade não-invasiva. A Carbo Cupping utiliza ventosas de vidro para direcionar o gás durante o massageamento, permitindo a absorção pela pele”, indica a especialista.

Radiofrequência

Na radiofrequência, um equipamento com diversos aplicadores gera calor e um campo eletromagnético na pele. Renata explica que esse efeito ajuda no tratamento de celulite, cicatrizes, flacidez, gordura localizada, rugas e sequelas de acne, além de promover o famoso rejuvenescimento íntimo.

“Recomendamos de quatro a seis sessões, com intervalo de sete a 15 dias, podendo variar conforme o quadro clínico e evolução de cada paciente. Depois disso, serão necessárias ao menos quatro sessões de manutenção com intervalos estipulados pelo profissional. A estação do inverno é inclusive propícia para o procedimento, pois ele ajuda a manter a hidratação da pele”, finaliza.

Sobre a HTM Eletrônica

A HTM Eletrônica é uma indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos dirigidos ao segmento de estética e fisioterapia no Brasil. A empresa foi fundada em 1999. Com equipe multidisciplinar altamente capacitada, a HTM está localizada em Amparo – SP e tem como foco profissionais esteticistas e fisioterapeutas que têm interesse em tecnologia para clínicas.

Mais qualidade de vida: comunidades de Carreiras e Itatiaia vão ganhar tratamento de esgoto

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da parceria entre a Secretaria de Planejamento e Obras e Copasa vem realizando a implantação do sistema de esgotamento sanitário nas comunidades de Carreiras e Itatiaia.
O sistema que está sendo utilizado é o de biodigestores anaeróbicos. A forma de tratamento do esgoto das comunidades foi definida em audiência pública, realizadas com os moradores de cada localidade.

O sistema é uma solução bastante prática e sustentável para o tratamento do esgoto doméstico, além disso o biodigestor não polui o meio ambiente, cuida da higiene, da saúde e é econômico. É ideal para o tratamento de efluentes sanitários em residências, chácaras, sítios e fazendas.

Na primeira fase, foram instalados 100 Biodigestores em Carreiras, percentual de 85% dos imóveis inscritos no programa.

Na segunda fase, serão atendidos 100 imóveis em Itatiaia, as obras terão início na primeira quinzena de abril, com data prevista para conclusão ainda no primeiro semestre de 2023.

Secretaria de saúde de Lafaiete investe na prevenção a diabetes e cria comitê

Lançado na manhã do dia 17 de novembro pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o Comitê de Assistência ao Diabético de Conselheiro Lafaiete em alusão a comemoração do dia mundial do diabetes comemorado em 14 de novembro. Uma iniciativa conjunta de todos os Departamentos da SMS com o objetivo de prevenir e promover; tratar e monitorar o Diabetes no município. Uma construção que será cotidiana, longitudinal com esforços de todas as Diretorias que compõe a SMS. Tem como objetivo um novo olhar a terceira maior pandemia mundial que acomete aproximadamente 40 milhões de novos casos anualmente conforme dados da OMS (2021). Ações como assistência a saúde em educação para mudanças de hábitos que é necessário ao tratamento do diabetes, regulação do tratamento, monitoramento epidemiológico entre outras são algumas Ações de competência do CAD-CL. Tão breve a SMS através do CAD irá disponibilizar e convidar os diabéticos para os encontros mensais com temas pertinentes ao tratamento. Nesse momento o SMS irá apresentar ao CMS o Projeto com vistas a ciência do financiamento das ações e outras perspectivas do controle social. Em janeiro o CAD da início a suas atividades para o ano letivo de 2023.

Trabalhador com complicações faz vaquinha virtual para tratamento ECMO

Roni Tarcísio Maia, 57 anos, morador de Resende Costa (MG) está internado desde o dia 13/09 por tratamento de covid-19 e suas complicações. No momento encontra-se no CTI do hospital Mater Dei na cidade de Betim e precisa de um tratamento chamado ECMO cujo custo chega a mais de R$200 mil.
A ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) funciona como um coração artificial e um pulmão artificial para o paciente, usando um circuito de tubos, bomba, oxigenador e aquecedor que fica instalado fora do corpo. A sofisticada tecnologia imita a função natural do coração e dos pulmões, permitindo que o paciente poupe esses órgãos enquanto a cura acontece.
Roni trabalha na empresa de ônibus Sandra, tem esposa, duas filhas e o plano de saúde não cobre o tratamento que é a sua última chance. Para ajudar a salvar a vida de Roni pedimos que ajude com qualquer quantia, transferindo diretamente para a família.
PIX
Gabriela Pinto Maia
32 999022157
OU
Transferência Bradesco Agência 0464 2 conta 00672858
CPF: 111.231.006-16

Link da Vaquinha https://www.vakinha.com.br/vaquinha/tratamento-ecmo-roni-da-sandra?utm_campaign=whatsapp&utm_content=3173833&utm_medium=website&utm_source=social-shares

Até isso, Lafaiete! Pacientes põem em risco a vida por falta oxigênio em tratamento

Causou revolta aos vereadores a falta de oxigênio para distribuição aos usuários que dele são dependentes para prosseguir com tratamento em suas residências. A situação foi levada ao plenário da Câmara de Lafaiete esta semana através do Vereador Fernando Bandeira (sem partido) com a apresentação de um requerimento. “Infelizmente recebemos reclamações da falta de oxigênio através de familiares de pacientes que dependem do produto para manutenção do fio da vida. Muito deles precisam deste serviço para prosseguir em seus tratamentos em suas casas e não têm condições de alugar o equipamento”, assinalou o edil

Segundo ele, a situação é preocupante e se arrasta há vários meses. “Queremos saber o que a prefeitura está fazendo para restabelecer o mais breve possível este serviço. Isso é vida e com ela não se brinca. As informações são de que houve uma licitação para a contratação da nova fornecedora, mas este serviço não pode ficar suspenso. O correto seria é suprir através de um contrato emergencial já que a vida não espera”, pontuou.

O Vereador Fernando Bandeira/DIVULGAÇÃO

A Vereadora Damires Rinarlly (PV) considerou a preocupante a realidade vivenciada pelos usuários do Sistema Único de Saúde em Lafaiete. “Presenciei um fato de que senhor precisava do oxigênio e fizemos contato com a secretaria. Quando nosso gabinete conseguiu o oxigênio ele já tinha vindo a óbito. A gente sabe que a situação não culpa da secretaria e sim de trâmites burocráticos das licitações, mas precisamos contratar uma nova empresa”.

“É um absurdo e inadmissível. Isso perdura há vários meses e o povo paga o pato. Também vivenciei um fato semelhante. Um vizinho meu precisou do oxigênio. Eu corri atrás e me informaram que não tinha oxigênio e quando conseguimos, ele já tinha morrido”, contou Vado Silva (DC).

“É com muita tristeza e indignação que presenciamos esta situação de penúria de pacientes e seus familiares em busca pela preservação da vida de um ente ou um amigo. Também passei por esta situação com minha sogra, há vários anos atrás, mas conseguimos, graças a nossa intervenção, o oxigênio que salvou sua vida”, relatou Pastor Angelino (PP).

O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) classificou como falta de planejamento a situação. “Isso acontece também com medicamentos, fita de glicemia, etc. Isso é falta de planejamento e o povo sofre com esta desorganização do setor”.

“Não tem como esperar, vamos cobrar uma solução já que o restabelecimento deste serviço poupa muitas vidas”, finalizou o Vereador André Menezes (PP) pontuou que levará o problema será discutido na Comissão de Saúde.

Brasil participa de estudo global que busca tratamento barato para covid em países pobres

O primeiro remédio para tratamento da covid-19 foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em março de 2021, cerca de um ano depois do início da pandemia — um tempo recorde em termos de pesquisa, produção e aprovação de medicamentos.

Esse primeiro medicamento foi o Rendesivir, da farmacêutica Gilead, um tipo de antiviral (que dificulta a replicação de vírus dentro do corpo) de uso hospitalar. Hoje, já são seis remédios contra o coronavírus ou seus efeitos aprovados pela agência para pacientes e situações específicas (veja na lista abaixo) — e nenhum deles deve ser tomado sem indicação médica.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) também tem quatro medicamentos pré-aprovados para o tratamento de covid.

No entanto, os medicamentos que tiveram resultados positivos nas pesquisas e foram recomendados pela OMS têm preços elevados e não estão amplamente disponíveis no mundo todo. O mesmo vale para remédios aprovados pela Anvisa — medicamentos como o Sotrovimabe e o Paxlovid são caros e pouco acessíveis.

Pensando nisso, 27 organizações de saúde internacionais e instituições de pesquisa renomadas se uniram para fazer um grande estudo clínico, o ANTICOV, cujo objetivo é identificar tratamentos baratos e acessíveis, que possam ser usados no mundo todo — incluindo em países e regiões com recursos limitados.

“É uma coalização internacional de pesquisa, uma plataforma de pesquisa pré-clínica e clínica para países de baixa renda e meia renda. Iniciamos na África e agora temos também a colaboração do Brasil”, afirma Sergio Sosa, diretor da DNDI (Drugs for Neglected Diseases Initiative, em inglês), iniciativa que ajudou a criar e coordena o consórcio ANTICOV.

O estudo tem diversas fases — cada uma testando medicamentos diferentes — e acontece simultaneamente em 13 países africanos. A nova fase do estudo terá participação do Brasil através do Together Trial, plataforma brasileira que se une ao ANTICOV e vai coordenar a pesquisa clínica no país. Até 600 pacientes brasileiros devem participar da pesquisa, que será realizada em 21 locais diferentes — majoritariamente no SUS (Sistema Único de Saúde) — e terá a participação de dezenas de pesquisadores e médicos.

Sosa afirma ser extremamente importante que as pesquisas de medicamentos sejam realizadas nos países em desenvolvimento, pois isso agiliza a disponibilização dos remédios para a população.

“Até pouco tempo atrás, 90% das pesquisas eram no norte global (países ricos como EUA ou países da Europa). Agora temos a colaboração entre os países do sul global que, além de adequar as pesquisas para essas populações, reduz o tempo para o acesso ao medicamento”, diz o diretor da DNDI.

Isso porque quando uma pesquisa clínica é autorizada e acompanhada pelo comitê ético e pela agência reguladora de um país, todos os processos são mais rápidos: a apresentação dos resultados, sua análise, a discussão com o Ministério da Saúde, a recomendação.

“Quando a pesquisa vem de fora, por mais que tenha sido aprovada pela OMS ou pelas agências americanas e europeias, a agência reguladora vai precisar fazer sua própria análise — que vai começar do começo e demorar mais”, afirma Sosa.

Fotografia colorida mostra mulher branca de cabelo castanho, de máscara, em cama de hospital
Legenda da foto,Vários dos tratamentos disponíveis hoje têm uso restrito a hospitais

Plataforma de pesquisa brasileira

O grupo brasileiro que participa do consórcio ANTICOV é o Together Trial, uma iniciativa de pesquisadores de Minas Gerais que começou em junho de 2020, inicialmente para testar remédios em pacientes em hospitais e que depois evoluiu para testes em pacientes ambulatoriais. Sem conseguir recursos no Brasil, os pesquisadores conseguiram financiamento através de uma parceria com a McMaster University, no Canadá, e de uma bolsa Universidade de Washington, nos EUA.

O grupo foi responsável pela criação de um protocolo para pesquisa clínica contra covid-19 e pelo estudo brasileiro que demonstrou em outubro de 2020 que a hidroxicloroquina não funcionava no tratamento da covid. O estudo foi publicado em abril de 2021.

“O estudo foi um sucesso e fomos demandados por diversas instituições internacionais, então criamos uma nova plataforma, que passou a se chamar Together Trial, para um estudo adaptativo de medicamentos para tratamento da fase inicial de covid”, explica o pesquisador Gilmar Reis, líder da pesquisa e professor de medicina da PUC-Minas.

“Em vez de diversos estudos, temos uma plataforma que é um único estudo, com o mesmo protocolo, onde entram e saem medicamentos”, afirma Reais.

O teste de um desses medicamentos resultou na publicação de um paper na renomada revista Lancet, em outubro de 2021.

A plataforma já fez triagem de 25 mil pessoas e teve a participação de mais de 6 mil pacientes. Seus estudos mostraram também a ineficácia do uso da metformina e da ivermectina contra covid.

Ao se unir ao ANTICOV, o Together Trial será responsável pela realização da pesquisa de um dos braços do consórcio no Brasil. Essa nova fase vai começar testando a eficácia contra a covid-19 de uma nova combinação de medicamentos com ação antiinflamatória — ambos amplamente disponíveis, seguros e já usados no Brasil.

Uma dessas substâncias que será testada é da mesma classe da fluvoxamina, um dos medicamentos já testados pelo Together e cuja pesquisa teve resultados positivos — mas que ainda não foi aprovado pela Anvisa e não é indicado para uso nos pacientes.

“A fluvoxamina é um remédio antidepressivo que também tem um mecanismo de ação que bloqueia o processo inflamatório do corpo”, explica Reis.

Em muitos dos casos de covid, o agravamento do quadro é resultado de reação imunológica exagerada do corpo — e essa substância atua no início desse processo. A expectativa é que os dois medicamentos que serão testados em conjunto também sejam capazes de interromper esse processo inflamatório.

“Hoje, em julho de 2022, sabemos que o efeito redutor de eventos graves da fluvoxamina é o mesmo do antiviral Molnupiravir, mas nenhuma farmacêutica requisitou à Anvisa sua aprovação. E nós pesquisadores não vamos submeter isso à Anvisa, nosso interesse não é comercial.”

A nova combinação que será pesquisada pelo ANTICOV no Brasil será testada em pacientes no início da doença, que não estejam hospitalizadas. Espera-se que os medicamentos diminuam os casos de agravamento e hospitalização, explica Reis. Se o resultado for positivo, a grande vantagem dos remédios é seu preço e sua disponibilidade.

Ainda não se sabe se a combinação também pode ter o efeito de diminuir a incidência da chamada “covid longa”, ou seja, quando sintomas da doença perduram por meses em alguns pacientes.

“Essa é uma questão central que ainda precisa ser estudada mais a fundo.”

Para Sergio Sosa, da DNDI, a inclusão dos brasileiros na pesquisa agrega conhecimento e tecnologia e permite dar consistência aos resultados.

“O conhecimento isolado em ciência não é suficiente. É importante, mas não é suficiente. Procuramos demonstrar consistência, que é a repetição de resultado similar por grupos independentes em diferentes contextos”, explica.

Homem sendo vacinado no Sudão
Legenda da foto,Além do Brasil, consórcio ANTICOV faz pesquisa em 13 países da África

Tratamento e vacina

Diferentemente da vacinação, que é um medicamento preventivo e tem objetivo de preparar o sistema imunológico do corpo para evitar a contaminação, os tratamentos com medicamentos são administrados durante o desenvolvimento da doença, após a contaminação. O objetivo é combater o vírus e evitar o agravamento da doença.

Os tratamentos não substituem a vacinação — segundo a Anvisa, a vacinação continua sendo a melhor forma de evitar a covid-19 grave, hospitalizações e óbitos. Iniciada no Brasil no começo do ano passado, mudou decisivamente a evolução da pandemia, com uma enorme diminuição na transmissão, nos casos graves e na mortalidade da doença.

No entanto, tratamentos ainda são necessários, explica Reis, porque “ainda temos um contingente importante de pessoas que ao adquirir o covid-19, mesmo vacinados, desenvolvem a resposta inflamatória grave, muitas vezes interferem e muitas vezes acabam perdendo a vida.”

“Mesmo na população vacinada, a taxa de mortalidade ainda é cinco ou seis vezes a mortalidade da Influenza (o vírus da gripe). Ainda é uma doença muito grave”, afirma.

Além disso, o coronavírus têm grande capacidade de mutação, e regiões do mundo onde não há vacinação da maior parte da população funcionam como local de surgimento de novas cepas.

Reis explica também que os pacientes não devem se automedicar com nenhum dos medicamentos testados contra a covid — e nem mesmo os aprovados pela Anvisa, que devem ser indicados pelos médicos.

“Cada medicamento é testado em um cenário diferente, funciona para certos públicos, e em momentos diferentes do desenvolvimento da doença. A indicação pelo médico é necessária, pois eles avaliam se o paciente se encaixa em alguma dessas situações”, destaca o pesquisador.

Tratamentos disponíveis contra covid-19 no Brasil

Na maioria dos casos, o tratamento contra o covid, explica a OMS, é feito através do cuidado paliativo dos sintomas — e o próprio corpo combate o vírus e se recupera da doença. Em casos de pacientes com riscos, no entanto, podem ser indicados tratamentos contra a covid-19 que ajudam a evitar o agravamento dos casos.

Há três tipos de medicamentos disponíveis hoje para tratamento de covid: os antivirais, que dificultam a reprodução do vírus dentro do corpo; os anti-inflamatórios, que contém reações exageradas e potencialmente letais do nosso sistema imunológico e terapias de anticorpos monoclonais, que imitam o sistema imunológico para atacar o vírus.

No momento, há seis* remédios para tratamento contra covid-19 aprovados pela Anvisa:

  • Rendesivir – produzido pela farmacêutica Gilead, é um antiviral injetável e de uso hospitalar. É destinado no Brasil a pacientes com pneumonia que precisam de suplementação de oxigênio, mas que não estão sob ventilação artificial.
  • Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir) – antiviral oral da Wyeth/Pfizer, indicado como tratamento precoce para pessoas com maior risco de ter covid-19 grave. Deve ser tomado assim que possível dentro de cinco dias de início dos sintomas. A pesquisa que mostrou alta redução na taxa de hospitalização foi feita com pessoas não vacinadas, por isso o paciente deve discutir com seu médico se há vantagem para o seu caso.
  • Molnupiravir – antiviral da farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme), foi o remédio aprovado mais recentemente. Deve ser indicado por um médico e é destinado principalmente a pacientes com quadros leves e moderados e com risco de agravamento. Também deve ser tomado via oral dentro de cinco dias do início dos sintomas.
  • Sotrovimabe – anticorpos monoclonais da GSK de uso restrito a hospitais. Indicado pela anvisa para pessoas com covid-19 leve a moderada, mas que estão em risco de progressão para o estágio grave da doença. No serviço de saúde britânico, costuma ser administrado como transfusão para receptores de transplantes, pacientes com câncer e outros grupos de alto risco.
  • Baricitinibe – anti-inflamatório recomendado pela OMS para pacientes graves; e autorizado pela Anvisa para uso em pacientes adultos hospitalizados que “necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva”.
  • Evusheld (cilgavimabe + tixagevimabe) – tratamento injetável da AstraZeneca com anticorpos monoclonais indicado como profilaxia (ou seja, deve ser tomado antes da exposição à covid-19) para pessoas com comprometimento imunológico moderado a grave ou em tratamento com imunossupressores. A Anvisa destaca que a profilaxia com Evulshed não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação é recomendada.

*outros três remédios chegaram a ser aprovados, mas tiveram uso suspenso ou revogado.

Fontes: Anvisa, OMS, NHS, GSK, MSD, Pfizer, Gilead, AstraZeneca.

FONTE BBC.COM

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