Governo federal inclui 14 trechos de rodovias em programa de desestatização; confira lista

Com a medida, as rodovias poderão ser concedidas à iniciativa privada; nesta terça-feira (30) assinou contratos de concessão de dois lotes de rodovias no Paraná

O Diário Oficial da União traz, nesta quarta-feira (31), a decisão do governo de incluir 14 trechos de rodovias federais no Programa Nacional de Desestatização (PND).

O Rio Grande do Sul é a unidade da federação com mais trechos que, no futuro, poderão ser concedidos à iniciativa privada. Há também rodovias em Goiás, Mato Grosso e Rondônia.

Com as novas inclusões, o PND passa a ter 96 trechos de rodovias federais.

Veja abaixo a lista das rodovias incluídas no programa.

  • BR-060/GO: trecho entre os entroncamentos da BR-158 e da BR-364 (Contorno de Jataí);
  • BR-070/MT: trecho entre os entroncamentos das BRs-163/364 (Trevo Lagarto) e BR-174(A);
  • BR-116/RS: trecho entre os entroncamentos da BR-470 e da RS-354 (p/ Amaral Ferrador);
  • BR-116/RS: trecho da 2ª Ponte sobre o Rio Guaíba;
  • BR-116/RS: trecho entre o Fim da Concessão (Ilha do Pavão) e o entroncamento da BR-290(B) (para Arroio dos Ratos);
  • BR-158/RS: trecho entre o entroncamento BR-158 (km 304) e 13ª Companhia Depósito de Armamento e Munição de Itaara;
  • BR-158/RS: trecho entre os entroncamentos da BR-285 (para Panambi) e BR-392(B) (Santa Maria);
  • BR-174/MT: trecho entre os entroncamentos da BR-070(A) e BR-364(A)/MT-235(B);
  • BR-290/RS: trecho entre os entroncamentos da BR-471 (Pântano Grande) e BR-392 (para São Sepé);
  • BR-319/RO: trecho entre os entroncamentos da BR-319 (fim da Trav. Rio Madeira) e BR-364 (próximo da Polícia Rodoviária Federal);
  • BR-364/MT: trecho entre os entroncamentos da MT-235 (Av. André A. Magi/início do trecho urbano de Sapezal) e a BR-174(A);
  • BR-364/RO: trecho entre Porto Velho (acesso a Ulisses Guimarães) e o entroncamento da BR-319 (Porto Velho – Av. Jorge Teixeira);
  • BR-392/RS: trecho de acesso a Santana da Boa Vista até a BR-158(A)/287(A) (Santa Maria);
  • BR-452/GO: trecho entre os entroncamentos da BR-060/GO-174 (Rio Verde) e BR153(A)/154(B)/483(B).

O Programa Nacional de Desestatização foi criado em 1990 com o objetivo de transferir para a iniciativa privada a administração de estruturas públicas que não são exploradas da devida forma pelo governo.

Nesta terça-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) os contratos de concessão dos lotes 1 e 2 de rodovias do Paraná.

Os blocos foram leiloados pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em 2023 e incluem um conjunto de estradas federais e estaduais que somam R$ 30,4 bilhões em investimentos.

FONTE CNN BRASIL

Brasil deve ganhar novas viagens de trem de passageiros – veja os principais trechos

Será que voltaremos a ver no Brasil mais viagens de trem transportando passageiros? O atual Governo está com um projeto para buscar concessões para construção e operação de ferrovias exclusivas para o transporte de pessoas.

Segundo o site Poder 360, há vários projetos de trem de passageiros em estudo de viabilidade, mas sete deles estão em estágio avançado. Todos têm algo em comum: são trechos de em média 100 km de extensão que ligam grandes municípios a regiões metropolitanas.

Confira os trechos previstos:

  • Fortaleza – Sobral
  • Salvador – Feira de Santana
  • Brasília – Luziânia
  • Duque de Caxias – Niterói
  • Londrina – Maringá
  • Pelotas – Rio Grande
  • São Luís – Itapecuru

O maior trecho dessas sete rotas seria a que liga Fortaleza a Sobral, com mais de 200 km. Atualmente, o Brasil conta com poucas linhas regulares de passageiros, como a Estrada de Ferro Vitória-Minas (que liga Belo Horizonte à capital do Espírito Santo) e a Estrada de Ferro Carajás, de São Luís (MA) a Parauapebas (PA). Há também vários trens de turismo de curta distância, como o passeio entre Curitiba e Morretes.

Política do Transporte Ferroviário de Passageiros elaborada pelo Ministério do Trabalho foi colocada sob consulta pública em 11 de dezembro e recebeu contribuições até a data de ontem. Um dos objetivos dessa Política é “oferecer alternativa de transporte aos usuários, melhorando a conectividade e acessibilidade no território nacional.” De acordo com matéria do site Poder 360º, o texto final deve ser publicado nos próximos meses.

A regulamentação vai funcionar como um complemento do Marco da Ferrovias e, além das concessões, o Governo estuda outras formas para implementar o transporte de passageiros por trilhos, como usar os investimentos de contratos já existentes de empresas de carga na forma de contrapartida para ter também trens de passageiros – nesse modelo de concessão, as operadoras poderiam explorar comercialmente pontos das estações e controlar a venda de naming rights dos espaços – e também com aportes públicos.

Outros trens de passageiros

Além desse projeto de concessão de ferrovias, há outros em curso para trazer mais linhas de trem para passageiros. No ano passado, o Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), aprovou o projeto que permite a construção e operação de trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro, um projeto orçado em mais de R$ 50 bilhões e que seria executado por meio de uma concessão do governo à empresa TAV Brasil.

Outro projeto elaborado pelo Governo de São Paulo que também pode sair do papel, mas só em 2030, é o Trem Intercidades (TIC), que vai ligar Campinas a São Paulo, passando por Jundiaí. O trajeto total terá cerca de 100 km e o percurso deve demorar pouco mais de uma hora.

*Com informações do site Poder 360

FONTE MELHORES DESTINOS

Minas tem três trechos de rodovias entre os mais mortais do Brasil

BR-381, em Contagem; BR-040, em Nova Lima; e BR-116, em Manhuaçu, estão entre os que mais registraram desastres e vítimas, segundo pesquisa da CNT. BR-101 em Santa Catarina é a pior

Alerta para viajantes: a rodovia BR-381 (Fernão Dias), em Contagem, na Grande BH, está entre as mais perigosas do Brasil segundo acidentes, enquanto a BR-040 (Nova Lima) e a BR-116 (Manhuaçu) estão entre as mais mortais do país. Conheça as demais na tabela ao fim do texto.

As informações são parte dos dados referentes a novembro de 2022 e outubro de 2023 da publicação Viagem Segura – Guia CNT de Segurança nas Rodovias 2024, a segunda edição do trabalho feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), lançado nessa quarta-feira (13/12).

Ao longo de cinco meses, a reportagem do Estado de Minas mostrou uma completa radiografia dos perigos nas estradas brasileiras com a série “Raio-X das mortes no trânsito: onde mais acontecem, quais são as causas e como podem ser evitadas”, vencedora do Grande Prêmio CNT de jornalismo 2023.

Segundo o guia, a BR-101 foi a rodovia nacional que registrou mais acidentes, no período de 12 meses, com 11.337 ocorrências (17,0% do total), enquanto a BR-116 foi a rodovia que registrou mais mortes, com 752 casos no período (13,6% do total). 

Pelo trabalho que detalha as condições mais críticas da malha rodoviária em relação à segurança no trânsito, a BR-381 no trecho da Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH, é o sexto com mais acidentes em um segmento de 10 quilômetros. Foram 293 registros que resultaram em nove pessoas mortas entre o KM480 e o KM490. O primeiro da lista é a BR-101, em Santa Catarina, com 529 acidentes e 16 mortes.

Já a BR-040, em Nova Lima, também na Grande BH, é o nono trecho de 10 quilômetros que mais matou, com 40 acidentes produzindo 10 mortes, entre o KM 560 e o KM 570, na altura da Lagoa dos Ingleses.

O décimo mais mortal são os 10 mil metros entre o KM 580 e KM 590 da BR-116, no distrito de São Pedro do Avaí, em Manhuaçu, na Zona da Mata Mineira. Foram 29 acidentes e dez óbitos. Mais uma vez, a BR-101, em Santa Catarina, lidera o ranqueamento brutal, com 529 acidentes e 16 mortos no trecho mais mortífero do Brasil.

Em Minas Gerais, foram registrados 8.814 acidentes nas rodovias federais, com um total de 712 óbitos – ou seja, 8 mortes a cada 100 acidentes. Ao todo, 11.457 pessoas ficaram feridas (leve ou gravemente) nos acidentes ocorridos.

A BR-101 aparece quatro vezes, com dois trechos nos estados de Santa Catarina e dois em Pernambuco; a BR-116 também é listada quatro vezes, com dois trechos em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais. Além das duas, as outras rodovias que estão no ranking são a BR-381 com um trecho em São Paulo e a BR-040 com trecho em Minas Gerais.

A BR-040, em Nova Lima, na Grande BH, é o nono trecho de 10 quilômetros que mais matou

Em Minas Gerais a colisão é o tipo mais recorrente de acidente, com um total de 4.625 (52,5%), ocasionando 435 (61,1%) mortes. Em seguida vêm a saída de pista, com 1.814 (20,6%) ocorrências e 98 vítimas, e os capotamentos ou tombamentos, que juntos somaram 1.253 (14,2%) acidentes e 62 (8,7%) óbitos.

Ausência de reação do condutor é a causa mais recorrente em Minas Gerais, com um total de 1.315 acidentes (14,9% do total). Velocidade Incompatível é a causa de mortes em acidentes mais recorrentes, com um total de 103 ocorrências (14,5% do total).

No estado, 78,7% da extensão das rodovias apresentam algum tipo de problema, sendo 70,6% da extensão no pavimento, 75,3% de sinalização e 80,5% têm deficiência na geometria da via. Ao todo a malha pesquisada soma 403 pontos críticos.

Os piores trechos mineiros são a BR-352, entre Abaeté e Pará de Minas, com 133 km pesquisados e mais de 100 km e até 250 km em estado considerado ruim. Em seguida, a BR-367 (Jacinto a Araçuaí), com 214 km investigados e mais de 100 km e até 250 km sendo ruins. A terceira pior foi a MG-381, de Mantena a Galiléia, que dos 109 km pesquisados, mais de 100 km e até 250 km foram considerados ruins

Mortes nas estradas do Brasil equivalem à queda de um Boeing por dia

A cada dia acontecem, em média, 182 acidentes e 15 mortes apenas nas rodovias federais do país. Para se ter uma ideia da gravidade desse elevado índice de morte, comparativamente, considerando que um avião Boeing 737 tem uma capacidade de até 215 passageiros, é possível inferir que morrem nas rodovias federais brasileiras o equivalente à queda de um Boeing, com a morte de todos os passageiros a cada 14 dias.

Além de identificar os trechos rodoviários mais perigosos, a CNT apresentou os principais tipos e causas de acidentes, trazendo informações sobre todo o Brasil, cada região e para as 27 Unidades da Federação. Essa análise é realizada a partir dos resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2023 e dos dados mais recentes de ocorrência de acidentes disponibilizados pela Polícia Rodoviária Federal de novembro de 2022 a outubro de 2023.

Pensado para alertar quem vai percorrer as rodovias nas próximas semanas, o Guia CNT de Segurança nas Rodovias traz ainda recomendações para que o motorista tenha uma condução mais eficiente e visa colaborar para a redução das ocorrências de acidentes no país, cujo índice elevado tem graves impactos sociais e econômicos.

Recomendações da CNT


Nesse contexto de riscos, a CNT recomenda que antes de partir, se planeje a viagem e faça a manutenção do veículo. “Na estrada, deve-se estar sempre atento a via e aos demais usuários, com especial cuidado em relação aos pedestres e ciclistas. As ultrapassagens devem sempre ser feitas em segurança, respeitando a sinalização. Exige-se atenção redobrada do motorista nos períodos noturno e de mau tempo, quando há piores condições de visibilidade. E, ainda, nos finais de semana e em feriados, quando os acidentes ocorrem em maior número”, informa.

A CNT destaca como muito importante, também, fazer paradas periódicas para descanso em locais seguros e dar preferência a refeições leves, para não correr o risco de dormir ao volante. “E nunca, sob qualquer hipótese, conduzir sob efeito de bebidas alcoólicas ou outras substâncias que alterem a percepção e o comportamento do motorista”.

Tabelas com os piores trechos

Tipos de acidentes mais comuns em Minas Gerais

Tipo de acidente/Acidentes/%/Mortes/%
Colisão/4.625/52,5/435/61,1
Saída de Pista/1.814/20,6/98/13,8
Capotamento/Tombamento/1253/14,2/62/8,7
Atropelamento/497/5,6/105/14,7
Queda de Ocupante/317/3,6/7/1
Incêndio/240/2,7/0/0
Eventos atípicos/45/0,5/5/0,7
Derramamento de Carga/23/0,3/0/0
Total/8814/100,00%/712/100,00%

– 10 Trechos mais perigosos de Minas Gerais segundo número de acidentes em 10km

BR/KM inicial/KM final/Acidentes/Mortes
BR-381/480/490/293/9
BR-381/490/500/207/7
BR-040/510/520/176/2
BR-040/520/530/168/6
BR-116/410/420/127/5
BR-050/170/180/110/5
BR-381/500/510/107/3
BR-116/700/710/92/2
BR-116/520/530/85/0
BR-040/500/510/82/2

– 10 Trechos mais perigosos de Minas Gerais segundo número de mortes em 10km

BR/KM inicial/KM final/Acidentes/Mortes
BR-040/560/570/40/10
BR-116/580/590/29/10
BR-381/430/440/49/9
BR-381/480/490/293/9
BR-381/520/530/68/9
BR-040/690/700/17/7
BR-116/610/620/12/7
BR-365/460/470/6/7
BR-381/160/170/18/7
BR-381/490/500/207/7

– 10 Trechos mais perigosos do Brasil segundo número de acidentes em 10km

UF/BR/Km Inicial/Km Final/Acidentes/Mortes
SC/BR-101/200/210/529/16
SP/BR-116/220/230/415/15
SC/BR-101/210/220/364/2
SP/BR-116/210/220/324/14
SC/BR-101/130/140/301/14
MG/BR-381/480/490/293/9
RJ/BR-116/170/180/264/11
ES/BR-101/260/270/261/9
SC/BR-101/190/200/249/3
SC/BR-101/110/120/235/9

– 10 Trechos mais perigosos do Brasil segundo número de mortes em 10km

UF/BR/Km inicial/Km final/Acidentes/Mortes
SC/BR-101/200/210/529/16
SP/BR-116/220/230/415/15
SC/BR-101/130/140/301/14
SP/BR-116/210/220/324/14
PE/BR-101/60/70/212/13
SP/BR-381/80/90/172/12
PE/BR-101/70/80/224/11
RJ/BR-116/170/180/264/11
MG/BR-040/560/570/40/10
MG/BR-116/580/590/29/10

Fonte: CNT

FONTE ESTADO DE MINAS

Rodovias que cortam Minas têm 289 trechos com potencial para ‘azedar’ o feriadão; veja lista

71 pontos estão parcialmente interditados, e 218 têm risco de deslizamento de encostas

Nada menos que 289 trechos de rodovias estaduais e federais escondem armadilhas capazes de transformar a tão sonhada viagem do feriado prolongado em pesadelo. Interdições e pontos com riscos de deslizamentos de encostas obrigam os motoristas mineiros a pisar no freio e redobrar a atenção. Outro alerta é a possibilidade de chuva, que vai exigir ainda mais prudência para evitar acidentes nas estradas.

Os alertas são das polícias Militar (PMRv) e Rodoviária Federal (PRF). A maior parte dos 71 bloqueios parciais ainda é reflexo das chuvas do início de 2022, conforme mapa interativo (clique e veja todos). Atualmente, não há fechamento total das pistas. Publicidade

Segundo o mapa, são nove interdições parciais nas vias federais. Na BR-040, altura do km 745, próximo a Santos Dumont, sentido Rio de Janeiro, na Zona da Mata, o bloqueio se deve a uma erosão. Neste trecho, a PRF recomenda atenção e paciência do condutor já que o trânsito flui em apenas uma faixa em cada sentido. 

O motorista que seguir para o Espírito Santo, deve ficar atento na hora da volta. Há interdição parcial na BR-262, altura do km 195, logo após João Monlevade, na região Central. Uma erosão no sentido BH também devido o tráfego em apenas uma faixa.Publicidade

Na BR-381, no Vale do Rio Doce, há interdição parcial na altura dos km 229 e 310, em Belo Oriente e Antônio Dias, respectivamente. Em Belo Oriente há interdição do acostamento no sentido BH, e interdição parcial em Antônio Dias no sentido Ipatinga. A PRF afirma que os dois pontos estão devidamente sinalizados. Para os próximos dias há previsão de pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Triângulo, Alto Paranaíba, Sul de Minas, Zona da Mata e Campo das Vertentes

Riscos de deslizamentos
Além das interdições parciais, o mapa sinaliza os trechos com risco de acidentes e deslizamentos de terra. São 218 “pontos de atenção”, muitos na região metropolitana de BH.

Segundo o tenente Luiz Fernando Ferreira, comandante da 1ª Companhia do Batalhão da PMRv, os trechos demandam maior atenção dos motoristas. O comandante também reforça a necessidade de cuidado extra nas rodovias de pistas simples na hora de fazer ultrapassagens. 

Outra recomendação importante é com relação à manutenção do veículo, especialmente com pneus, para reduzir a possibilidade de acidentes. “Além de não fazer o uso de bebidas alcoólicas, é preciso cuidar da saúde, com uma boa noite de sono bem e nada de pressa para chegar ao destino”, completa o militar.

Nesta quarta-feira (11), a PMRv apresenta a operação do feriado. De acordo com o comandante, a expectativa é que um efetivo de cerca de 1,2 mil policiais fique empenhado ao longo dos próximos cinco dias.

FONTE HOJE EM DIA

Rodovias que cortam Minas têm 289 trechos com potencial para ‘azedar’ o feriadão; veja lista

71 pontos estão parcialmente interditados, e 218 têm risco de deslizamento de encostas

Nada menos que 289 trechos de rodovias estaduais e federais escondem armadilhas capazes de transformar a tão sonhada viagem do feriado prolongado em pesadelo. Interdições e pontos com riscos de deslizamentos de encostas obrigam os motoristas mineiros a pisar no freio e redobrar a atenção. Outro alerta é a possibilidade de chuva, que vai exigir ainda mais prudência para evitar acidentes nas estradas.

Os alertas são das polícias Militar (PMRv) e Rodoviária Federal (PRF). A maior parte dos 71 bloqueios parciais ainda é reflexo das chuvas do início de 2022, conforme mapa interativo (clique e veja todos). Atualmente, não há fechamento total das pistas. Publicidade

Segundo o mapa, são nove interdições parciais nas vias federais. Na BR-040, altura do km 745, próximo a Santos Dumont, sentido Rio de Janeiro, na Zona da Mata, o bloqueio se deve a uma erosão. Neste trecho, a PRF recomenda atenção e paciência do condutor já que o trânsito flui em apenas uma faixa em cada sentido. 

O motorista que seguir para o Espírito Santo, deve ficar atento na hora da volta. Há interdição parcial na BR-262, altura do km 195, logo após João Monlevade, na região Central. Uma erosão no sentido BH também devido o tráfego em apenas uma faixa.Publicidade

Na BR-381, no Vale do Rio Doce, há interdição parcial na altura dos km 229 e 310, em Belo Oriente e Antônio Dias, respectivamente. Em Belo Oriente há interdição do acostamento no sentido BH, e interdição parcial em Antônio Dias no sentido Ipatinga. A PRF afirma que os dois pontos estão devidamente sinalizados. Para os próximos dias há previsão de pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Triângulo, Alto Paranaíba, Sul de Minas, Zona da Mata e Campo das Vertentes

Riscos de deslizamentos
Além das interdições parciais, o mapa sinaliza os trechos com risco de acidentes e deslizamentos de terra. São 218 “pontos de atenção”, muitos na região metropolitana de BH.

Segundo o tenente Luiz Fernando Ferreira, comandante da 1ª Companhia do Batalhão da PMRv, os trechos demandam maior atenção dos motoristas. O comandante também reforça a necessidade de cuidado extra nas rodovias de pistas simples na hora de fazer ultrapassagens. 

Outra recomendação importante é com relação à manutenção do veículo, especialmente com pneus, para reduzir a possibilidade de acidentes. “Além de não fazer o uso de bebidas alcoólicas, é preciso cuidar da saúde, com uma boa noite de sono bem e nada de pressa para chegar ao destino”, completa o militar.

Nesta quarta-feira (11), a PMRv apresenta a operação do feriado. De acordo com o comandante, a expectativa é que um efetivo de cerca de 1,2 mil policiais fique empenhado ao longo dos próximos cinco dias.

FONTE HOJE EM DIA

Trechos com radares registram queda de 77% no número de acidentes em rodovias estaduais de Minas

Dados comprovam efetividade do controle eletrônico de velocidade na redução de mortes no trânsito

O índice de acidentes em trechos de rodovias estaduais onde foram instalados controle eletrônico de velocidade apresentou redução de 77% entre 2011 e 2022. Em números absolutos, a queda foi de 22 mil sinistros, em 2011, para 5 mil, em 2022, nos pontos sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG)

O número atesta o que os estudos já apontam há décadas: a redução da velocidade em pontos críticos das rodovias diminui drasticamente o número de vítimas graves e fatais no trânsito.  

“Por falta de informação, é comum ouvirmos reclamações sobre excessos de aparelhos nas vias, mas os números são categóricos e demonstram que não existe fundamento para o discurso de ‘indústria da multa’. Pelo contrário, os dados mostram que apenas 0,08% dos veículos que passam pelos radares são multados”, destaca o gerente de controle e segurança de tráfego do DER-MG, Beatriz Pinheiro. 

Beatriz Pinheiro / Crédito: DER/Divulgação

Números 

Dados compilados pelo DER-MG revelam que, nos locais onde há redutores de velocidade, os acidentes podem até acontecer, mas pelo fato de os veículos estarem em velocidades menores, a gravidade das ocorrências também diminui.  

Bernadete Amado

Na rodovia MG-235, km 75,20, em São Gotardo, no Triângulo Mineiro, os números surpreendem. No local, o número de acidentes caiu 100%, desde a implantação do radar, em novembro de 2022. Este dado demonstra a importância da gestão da velocidade como uma eficiente arma no combate à violência no trânsito, pela relação direta entre velocidade e a consequência dos sinistros, principalmente, no índice de mortos e feridos graves. O mesmo número é apontado na MG-455, km 41,70, em Andradas, Sul de Minas, ou seja, queda de 100%. 

No Norte do estado, o bom exemplo vem da MGC-122, km 136,25. O relatório do DER-MG apresenta uma redução de 83%, desde março de 2023, nas ocorrências de acidentes no local. 

Tecnologia 

O km 52 da rodovia MG-010, próximo à comunidade da Vilinha, em Jaboticatubas, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é um bom exemplo de como a tecnologia pode ter um papel educativo importante na prevenção de acidentes. No local, o radar em operação há um ano, com velocidade regulamentada em 60 quilômetros por hora, foi responsável pela redução de 71% no total de acidentes naquele ponto. 

Gabriel Rodrigues, dono de um restaurante na comunidade situada à beira da rodovia onde residem mais de 200 pessoas, conta que nos 24 anos que ele está no local, já presenciou inúmeros acidentes e chegou a perder amigos atropelados. A situação só mudou após a instalação dos controles de velocidade.  

“Eu testemunho, diariamente, a importância deste equipamento. Depois que o DER-MG colocou os redutores de velocidade, diminuiu muito os acidentes. Mas o mais importante é o motorista ter consciência do seu papel”, destaca o comerciante.  

A mesma opinião é compartilhada por quem lida diretamente com trânsito e tem no controle de velocidade uma importante ferramenta de trabalho. É o caso do comandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (PMRv), tenente-coronel Aleixo Junior.  

Para ele, o medidor de velocidade eletrônico é um aliado da Polícia Militar, pois faz com que os motoristas obedeçam aos limites previstos em lei e tenham tempo hábil para tomar atitudes corretivas e preventivas na direção, evitando acidentes. 

Ferramenta 

A fiscalização eletrônica exerce muitas outras funções. Os softwares utilizados pelos radares são atualizados com frequência e os equipamentos já são capazes de realizar a leitura automática das placas. 

Além disso, por meio dos radares, são coletados dados de acordo com modo de transporte utilizado, quantidade de veículos que se deslocam de um local para outro, velocidade média dos veículos, tempo estimado de percurso, entre outras informações, fundamentais para o planejamento de melhorias e intervenções nas rodovias. 

Atualmente, o DER-MG tem em funcionamento 660 radares fixos e 62 pontos fiscalizados por 28 radares portáteis. Antes de entrar em operação definitiva, os equipamentos são aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e constantemente monitorados e inspecionados. 

O departamento divulga em seu site a rodovia, o quilômetro, a cidade, a velocidade regulamentada, quando o radar operou em modo educativo, o início de sua operação no modo de autuação, além de outras informações complementares sobre os seus radares fixos e portáteis. 

DER Pela Vida 

Lançando em setembro último, e com previsão de um aporte de recursos da ordem de R$ 45 milhões para 2024, o programa “DER Pela Vida”, focado na melhoria da sinalização e implantação de dispositivos de segurança viária em diversos pontos da malha mineira. A ação visa a prevenção e redução de acidentes de trânsito nas estradas estaduais, sobretudo com a proximidade do período chuvoso.   

O programa é alicerçado em três pontos fundamentais: controle de velocidade eletrônica, intervenções em pontos críticos nas rodovias sob jurisdição do DER-MG e educação para o trânsito. Cerca de 200 projetos de intervenções em rodovias já estão prontos. Os trechos, conforme estudos técnicos, apontaram os pontos com riscos e/ou histórico de recorrência de acidentes.  Em 2025, serão os outros 130 projetos. Paralelamente, o Departamento vai elaborar mais 200 projetos para serem executados em 2026.  

FONTE AGÊNCIA MINAS

Trechos com radares registram queda de 77% no número de acidentes em rodovias estaduais de Minas

Dados comprovam efetividade do controle eletrônico de velocidade na redução de mortes no trânsito

O índice de acidentes em trechos de rodovias estaduais onde foram instalados controle eletrônico de velocidade apresentou redução de 77% entre 2011 e 2022. Em números absolutos, a queda foi de 22 mil sinistros, em 2011, para 5 mil, em 2022, nos pontos sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG)

O número atesta o que os estudos já apontam há décadas: a redução da velocidade em pontos críticos das rodovias diminui drasticamente o número de vítimas graves e fatais no trânsito.  

“Por falta de informação, é comum ouvirmos reclamações sobre excessos de aparelhos nas vias, mas os números são categóricos e demonstram que não existe fundamento para o discurso de ‘indústria da multa’. Pelo contrário, os dados mostram que apenas 0,08% dos veículos que passam pelos radares são multados”, destaca o gerente de controle e segurança de tráfego do DER-MG, Beatriz Pinheiro. 

Beatriz Pinheiro / Crédito: DER/Divulgação

Números 

Dados compilados pelo DER-MG revelam que, nos locais onde há redutores de velocidade, os acidentes podem até acontecer, mas pelo fato de os veículos estarem em velocidades menores, a gravidade das ocorrências também diminui.  

Bernadete Amado

Na rodovia MG-235, km 75,20, em São Gotardo, no Triângulo Mineiro, os números surpreendem. No local, o número de acidentes caiu 100%, desde a implantação do radar, em novembro de 2022. Este dado demonstra a importância da gestão da velocidade como uma eficiente arma no combate à violência no trânsito, pela relação direta entre velocidade e a consequência dos sinistros, principalmente, no índice de mortos e feridos graves. O mesmo número é apontado na MG-455, km 41,70, em Andradas, Sul de Minas, ou seja, queda de 100%. 

No Norte do estado, o bom exemplo vem da MGC-122, km 136,25. O relatório do DER-MG apresenta uma redução de 83%, desde março de 2023, nas ocorrências de acidentes no local. 

Tecnologia 

O km 52 da rodovia MG-010, próximo à comunidade da Vilinha, em Jaboticatubas, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é um bom exemplo de como a tecnologia pode ter um papel educativo importante na prevenção de acidentes. No local, o radar em operação há um ano, com velocidade regulamentada em 60 quilômetros por hora, foi responsável pela redução de 71% no total de acidentes naquele ponto. 

Gabriel Rodrigues, dono de um restaurante na comunidade situada à beira da rodovia onde residem mais de 200 pessoas, conta que nos 24 anos que ele está no local, já presenciou inúmeros acidentes e chegou a perder amigos atropelados. A situação só mudou após a instalação dos controles de velocidade.  

“Eu testemunho, diariamente, a importância deste equipamento. Depois que o DER-MG colocou os redutores de velocidade, diminuiu muito os acidentes. Mas o mais importante é o motorista ter consciência do seu papel”, destaca o comerciante.  

A mesma opinião é compartilhada por quem lida diretamente com trânsito e tem no controle de velocidade uma importante ferramenta de trabalho. É o caso do comandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (PMRv), tenente-coronel Aleixo Junior.  

Para ele, o medidor de velocidade eletrônico é um aliado da Polícia Militar, pois faz com que os motoristas obedeçam aos limites previstos em lei e tenham tempo hábil para tomar atitudes corretivas e preventivas na direção, evitando acidentes. 

Ferramenta 

A fiscalização eletrônica exerce muitas outras funções. Os softwares utilizados pelos radares são atualizados com frequência e os equipamentos já são capazes de realizar a leitura automática das placas. 

Além disso, por meio dos radares, são coletados dados de acordo com modo de transporte utilizado, quantidade de veículos que se deslocam de um local para outro, velocidade média dos veículos, tempo estimado de percurso, entre outras informações, fundamentais para o planejamento de melhorias e intervenções nas rodovias. 

Atualmente, o DER-MG tem em funcionamento 660 radares fixos e 62 pontos fiscalizados por 28 radares portáteis. Antes de entrar em operação definitiva, os equipamentos são aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e constantemente monitorados e inspecionados. 

O departamento divulga em seu site a rodovia, o quilômetro, a cidade, a velocidade regulamentada, quando o radar operou em modo educativo, o início de sua operação no modo de autuação, além de outras informações complementares sobre os seus radares fixos e portáteis. 

DER Pela Vida 

Lançando em setembro último, e com previsão de um aporte de recursos da ordem de R$ 45 milhões para 2024, o programa “DER Pela Vida”, focado na melhoria da sinalização e implantação de dispositivos de segurança viária em diversos pontos da malha mineira. A ação visa a prevenção e redução de acidentes de trânsito nas estradas estaduais, sobretudo com a proximidade do período chuvoso.   

O programa é alicerçado em três pontos fundamentais: controle de velocidade eletrônica, intervenções em pontos críticos nas rodovias sob jurisdição do DER-MG e educação para o trânsito. Cerca de 200 projetos de intervenções em rodovias já estão prontos. Os trechos, conforme estudos técnicos, apontaram os pontos com riscos e/ou histórico de recorrência de acidentes.  Em 2025, serão os outros 130 projetos. Paralelamente, o Departamento vai elaborar mais 200 projetos para serem executados em 2026.  

FONTE AGÊNCIA MINAS

Rota do prejuízo: conheça os 5 trechos com pedágios mais caros do Brasil por km percorrido

Percorrer algumas rodovias brasileiras pode custar caro para o bolso dos motoristas, inclusive devido aos altos preços de pedágios.

Inevitavelmente, viajar pelas estradas do Brasil muitas vezes implica passar por pedágios nos quais os motoristas devem pagar taxas para utilizar as vias.

Apesar de o repasse financeiro ser utilizado para a manutenção e a melhoria das rodovias, geralmente o pagamento desses pedágios também pode gerar discussões sobre os altos custos envolvidos.

O pagamento é uma taxa cobrada pelos órgãos responsáveis pela administração e manutenção de rodovias. Essa taxa é exigida dos motoristas que utilizam determinados trechos das estradas, geralmente em pontos específicos chamados de praças de pedágio.

O valor pode mudar em cada uma dessas praças. Continue a leitura e descubra quais são as mais caras do país.  

Passar por aqui custa caro para o bolso dos motoristas

A gestão de pedágios no Brasil é realizada por meio de concessões. Ou seja, o governo concede a administração de trechos de rodovias a empresas privadas por determinado período, geralmente por meio de licitações. Essas empresas são responsáveis pela construção, manutenção, operação e cobrança dos pedágios nessas rodovias.

A concessão é regulamentada por órgãos governamentais, como o Ministério da Infraestrutura, e pelas agências reguladoras estaduais, como a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

TOP 5 pedágios mais caros do Brasil

O primeiro lugar do ranking de pedágios mais caros, de acordo com a ANTT, fica em São Paulo, considerando o preço por distância percorrida.

A rodovia é formada pelas rodovias dos Imigrantes (SP-160) e Anchieta (SP-150), as quais ligam a capital paulista com o litoral de São Paulo. Lá, o motorista deve pagar pelo pedágio o valor de R$ 27 para cada 100 km percorridos. Confira a seguir o ranking:  

  1. sistema Anchieta-Imigrantes, em São Paulo: R$ 27 a cada 100 km;
  2. rodovia Castelo Branco e Raposo Tavares, em São Paulo: R$ 24 a cada 100 km;
  3. trecho Rio-Teresópolis, no Rio de Janeiro: R$ 22 a cada 100 km;
  4. rodovia Bandeirantes e Anhanguera, em São Paulo: R$ 17 a cada 100 km;
  5. trecho da Via Lagos, a RJ-124, no Rio de Janeiro: R$ 15 a cada 100 km.

FONTE MULTIVERSO NOTICIAS

Com acidentes, PMOB cobra intervenções do DER em desvio na MG 443

A pauta da reunião foi a MG-443, acesso de Ouro Branco à BR 040, (sinalização e obras no desvio, causados pelas fortes chuvas). A MG-443 é de responsabilidade do DER e, novamente, o Município de Ouro Branco fez apelo solicitando intervenções de infraestrutura, manutenção e segurança.

Ficou definido que o DER irá implementar quebra-molas, em ambos os sentidos, além reforçar a sinalização com placas para redução de velocidade. Essa ação faz parte de um pacote de medidas emergenciais para reduzir o índice de acidentes no local.

A previsão é que a instalação dessas melhorias sejam feitas em até 30 dias, sob responsabilidade e execução do DER.

MPF recomenda à concessionária que faça reparos de emergência em vários trechos da BR-040

Vistoria foi realizada após danos provocados pelas chuvas ocorridas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022

O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação à Via 040, empresa que detém a concessão da BR-040, para que faça reparos na rodovia, especialmente em 15 locais vistoriados pelo MPF, do trecho que vai do km 533, do Jardim Canadá, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, ao km 614, próximo a Congonhas, na região Central do estado.

A vistoria foi realizada após os massivos danos na pista e na sinalização, provocados pelas chuvas torrenciais ocorridas no período entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022.

O procurador da República Fernando Martins, autor da recomendação, estabeleceu prazos para a resolução de cada um dos itens apontados, que vão de 15 a 90 dias para a solução do problema. A concessionária também deve informar ao MPF a evolução das obras recomendadas a cada 30 dias.

No primeiro trecho indicado, o MPF pede que a concessionária corrija a sinalização, que foi considerada insuficiente, no acesso ao Jardim Canadá (Posto Chefão) e região, indicando as localidades do entorno, além de sinalizar melhor a existência da pista lateral.

Já no trecho onde ocorreu o transbordamento do dique da Vallourec, entre os quilômetros 560 e 562, foi indicada a necessidade de placa nos dois sentidos avisando sobre o risco e simulação para ativação das equipes da Via 040, em caso de emergência.

Já na altura do km 587,7 até o km 588, curva da Celinha, o MPF sinalizou que há a necessidade de correção de um trecho que é sujeito a alagamentos, do recapeamento do asfalto, do talude erodido e da drenagem precária na pista sentido norte e na entrada para o município de São Gonçalo do Barão.

A vistoria realizada também indicou problemas de acesso a vários locais onde, segundo o MPF, há risco para os usuários da rodovia, como no trevo de Piedade de Paraopeba, onde há necessidade de controle de tráfego, principalmente em feriados, e a falta de sinalização sobre ressalto no acesso que aumenta o risco para motocicletas. 

Já em Água Limpa (MG), o MPF ressaltou a necessidade de rotatória para impedir acidentes, bem como no trevo de Moeda, o que ajudará, também no controle de tráfego em feriados prolongados.

Nos demais trechos vistoriados foram indicados outros reparos que vão de limpeza de sujeira em drenos a instalação de radar.

De acordo com o MPF, o trecho vistoriado é considerado crítico em termos de tráfego e risco de acidentes, com grande presença de caminhões pesados. No trecho que liga BH a Congonhas foram registrados 1.485 acidentes, com 1.818 feridos e 112 mortes entre 2017 e julho de 2021, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em nota, a Via 040 disse que está em dia com o contrato de concessão e realiza manutenção permanente nos pontos citados. “O esforço para colocar a rodovia em condições de trafegabilidade, nesse trecho, é ainda maior devido ao intenso tráfego de transporte das mineradoras”, informou.

leia documento na íntegra

FONTE ITATIAIA

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.