Absurdo: paciente há 7 dias internado na policlínica a espera de cirurgia é trocado por outro durante exame em Lafaiete

“È muita negligência”. Assim desabafou o lafaietense nas redes sociais, Amilton Henrique Almeida, de 53 anos, após ser trocado por outro paciente durante um exame em uma clínica local. Desde quinta-feira (1/9) ele está internado na policlínica a espera um avalição médica de um neurocirurgião para passar por um procedimento cirúrgico. Como no sistema municipal não dispõe do especialista em seu quadro funcional, o paciente vem sofrendo com dores internado em uma prancha totalmente imobilizado. A família já acionou a Justiça mas aguarda a decisão, enquanto isso Amilton e familiares passam pelo drama tão comum em Lafaiete.

O calvário do lafaietense iniciou no domingo (28), quando sofreu um acidente em trilha de bike durante um passeio beneficente na cidade de Piranga. Ele chegou a ser atendido no hospital local mas foi liberado, porém diante das fortes dores procurou um atendimento médico.

Mas o que mais revoltou Hamilton e seus familiares, além do martírio da espera no laudo de avalição e sua posterior liberação para a cirurgia, foi o que ocorre ontem (6). Ele foi levado pelo SAMU a uma clínica para passar por um exame e, para seu espanto, ele foi trocado por outro paciente. “Estou voltando da clínica e pegaram o paciente errado na policlínica. Estou sem solução nenhuma. Achei que estavam dando sequência ao meu tratamento e agora vi que vim passear de ambulância. E aí como fica?”, questionou Amilton.

O drama do paciente foi levado a discussão pelo Vereador Pedro Américo (PT) no plenário da Câmara. “A situação da saúde é gravíssima em Lafaiete. Eles levaram o paciente com o nome trocado. Um absurdo e descaso”, disparou. “Infelizmente falta planejamento”, assinalou Giuseppe Laporte (MDB0.

Os vereadores criticaram as filas de espera por exames e consultas. “Nós liberamos o orçamento impositivo para zerar as filas, mas nada. Paciente fica esperando anos por um exame e muitas das vezes quando chega sua vez, ele já morreu”, comentou Fernando Bandeira, citando que vivenciou uma experiência com um colega. “Acredito que o comando de qualquer secretaria deve ser feita por gestores da área e não por barganha política”, assinalou Vado Silva (DC).

Uma Lei aprovada esta semana, de iniciativa do Vereador Giuseppe Laporte, garante o fornecimento de Certidão de recusa de fornecimento de medicamento ou tratamento médico e/ou documento equivalente aos usuários da Rede Pública Municipal de Saúde, sempre que solicitado, devendo informar a ocorrência envolvendo o não atendimento de pacientes. A lei garante que, quando o município não dispõe de recursos para exames e cirurgias, que o paciente seja encaminhado a unidade de saúde especializada para atendê-lo. “Ao invés de ficar padecendo na policlínica, o paciente seja levado para outra unidade para seu tratamento imediato. isso vai aliviar o drama dos pacientes e seus familiares que ficam dias e semanas a espera de uma vaga em UTI ou para a realização de exames e cirurgias”, disse o Laporte.

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