Confira o que se sabe até agora sobre a vacina contra a dengue no SUS

Imunizante Qdenga foi aprovado em comissão técnica

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Antes disso, o imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório japonês Takeda, passou pelo crivo da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) no SUS, que recomendou a incorporação priorizando regiões do país com maior incidência e transmissão do vírus, além de faixas etárias de maior risco de agravamento da doença. 

A partir do parecer favorável da Conitec, o ministério reforçou que a vacina não seria utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório informou ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões consideradas prioritárias. “Até o início do ano, faremos a definição dos públicos-alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, disse a ministra Nísia Trindade à época. 

O próximo passo seria um trabalho conjunto entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), programado para as primeiras semanas de janeiro, com o intuito de definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível da vacina. Segundo o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024, sendo que o esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. 

A avaliação de especialistas da CTAI é que o ministério deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação contra a dengue na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). A pasta, entretanto, informou que definiria, em conjunto com estados e municípios, qual a idade a ser priorizada dentro dessa janela, diante do quantitativo reduzido de doses. 

A vacina 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Feita com vírus vivo atenuado, ela interage com o sistema imunológico no intuito de gerar resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural. O imunizante deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não dengue previamente. 

Infecções prévias 

Quem já teve dengue, portanto, deve tomar a dose. Segundo a SBim, a recomendação, nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para dengue grave. Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar seis meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas. 

Contraindicações 

Conforme especificado na bula, o imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos. Como toda vacina de vírus vivo, a Qdenga é contraindicada para gestantes e mulheres que estão amamentando, além de pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem ser orientadas a usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação. 

Eficácia 

Ainda de acordo com a SBim, a vacina demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. Já a eficácia contra o DENV-4 não pôde ser avaliada à época devido ao número insuficiente de casos de dengue causados por esse sorotipo durante o estudo. Também houve eficácia contra hospitalizações por dengue confirmada laboratorialmente, com proteção geral de 84,1%, com estimativas semelhantes entre soropositivos (85,9%) e soronegativos (79,3%). 

Demais arboviroses 

A SBim destaca que a Qdenga é exclusiva para a proteção contra a dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela. Vale lembrar que, para a febre amarela, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas: uma produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utilizada pela rede pública, e outra produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de imunização e, eventualmente, pela rede pública. As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos. 

Registro 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da Qdenga em março de 2023. A concessão permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. O imunizante, contudo, segue sujeito ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob responsabilidade da própria empresa fabricante. 

Outros imunizantes 

A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue. A Dengvaxia não foi incorporada ao SUS e é contraindicada para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus da dengue em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Hoje (17) tem vacinação para as crianças contra a Covid-19 em Lafaiete (MG)

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Quarta-Feira, 10/01 das 07 às 17h: Primeira dose, segunda dose e dose de reforço de PFIZER BABY e PFIZER PEDIÁTRICA para crianças de 06 MESES A 11 ANOS 11 MESES E 29 DIAS
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Qdenga é eficaz contra tipo 2 da dengue, mas faltam dados para uso no público geral, dizem especialistas

Imunizante apresenta boa proteção contra tipos 1 e 2, mas pode deixar população vulnerável aos vírus 3 e 4, que crescem no Brasil

A incorporação no SUS da vacina contra dengue da farmacêutica Takeda, a Qdenga, foi recebida com grande entusiasmo por parte da população e autoridades de saúde. Com recorde de casos em 2023 e tendência de aumento neste ano, a doença continua sendo um problema de saúde pública importante.

Segundo o Ministério da Saúde, é esperado aumento de casos na maior parte do Brasil, principalmente no Sul (especialmente no Paraná), Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo) e Centro-Oeste. O Nordeste deverá ficar abaixo do limite epidêmico.

Em 2023, foram registrados 1.641.278 casos de dengue em 5.039 municípios. A taxa de incidência de dengue no país é de 808,26 por 100 mil habitantes. A doença matou 1.079 pessoas, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Outros 211 óbitos estão em investigação.

Assim, uma vacina que possa reduzir principalmente casos graves e internações traz esperança. No entanto, alguns virologistas demonstram preocupação com a vacinação em massa na cidade de Dourados (MS) devido à falta de dados da eficácia do imunizante em proteger contra os sorotipos 3 e 4 do vírus —a vacina apresentou uma eficácia boa contra o 1 (69%) e elevada para o 2 (95%), mas não apresentou proteção para os demais sorotipos.

Ainda, o registro recente de casos de dengue causada pelo sorotipo 3 em alguns estados trazem um alerta sobre a possibilidade de ocorrer um efeito relacionado à vacinação –conhecido pela sigla ADE (aumento dependente de anticorpo, na sigla em inglês)— similar ao ocorrido com a vacina da dengue da Sanofi, em 2016. Por essa razão, o imunizante não é recomendado para quem nunca teve a infecção.

A dengue é uma doença viral em sua maioria dos casos leves, mas a ocorrência de uma segunda infecção por outro sorotipo pode levar a casos graves. Como a vacina protege principalmente contra os sorotipos 1 e 2, vacinados infectados pelos sorotipos 3 e 4 podem ter o agravamento do quadro.

Na avaliação do Ministério da Saúde, contudo, os benefícios superam os possíveis riscos ligados ao imunizante. A pasta deve se reunir no próximo dia 15 para definir como será o calendário de vacinação e os grupos prioritários para receber a vacina a partir de fevereiro.

Entenda abaixo as diferentes taxas de proteção da Qdenga, o público-alvo indicado, como vai ocorrer a vacinação no país e os possíveis riscos associados.

O que é a vacina contra a dengue?
A vacina Qdenga, da Takeda, contém o sorotipo 2 do vírus atenuado e modificado para apresentar também os demais tipos 1, 3 e 4, o que estimula o organismo a gerar anticorpos.

A vacina é aplicada via subcutânea, em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Ela recebeu aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em março de 2023 para pessoas de 4 a 60 anos.

Segundo a bula do fármaco, a Qdenga não deve ser aplicada em gestantes, lactantes, pessoas alérgicas a algum dos componentes da vacina e pessoas com problemas no sistema imunológico, como aquelas com HIV, questões genéticas ou que estão em tratamento que afeta as defesas do corpo.

Qual a eficácia e contra quais tipos de dengue ela tem proteção?
Em testes conduzidos em oito países na Ásia e na América Latina (Brasil, Colômbia, República Dominicana, Nicarágua, Panamá, Filipinas, Sri Lanka e Tailândia), a vacina teve eficácia de 80% contra os casos de dengue confirmados 12 meses após a segunda dose, e reduziu as hospitalizações em 90,4% nos 18 meses após a segunda dose.

Em relação à eficácia por sorotipo, a análise mostrou uma proteção variável para cada um, sendo de 69,8% contra o sorotipo 1 e 95,1% para o tipo 2, demonstrando uma boa proteção para este último. “É uma vacina extremamente boa para os tipos 1 e 2, que ainda são predominantes no Brasil”, avalia o infectologista Julio Croda, coordenador do estudo que vai avaliar a efetividade (eficácia em vida real) do imunizante em Dourados (MS).

Por outro lado, a proteção para o sorotipo 3 foi abaixo do limite de eficácia de 50% (48,9%, com intervalo de 27,2%-64,1%) e, para o sorotipo 4, foi inconclusivo (não teve proteção).

Este último ponto preocupa os especialistas, especialmente pela possibilidade de uma epidemia dos sorotipos 3 e 4 no país este ano. “Há pouca evidência de que a vacina não aumenta as chances de casos graves em pessoas que nunca tiveram a dengue; se isso ocorrer e houver uma epidemia de dengue 3 ou 4, implementar a vacina na população geral pode ser arriscado”, avalia Leonardo Bastos, coordenador do boletim InfoDengue da Fiocruz.

Quais os possíveis riscos associados?
Como todo fármaco, a vacina possui efeitos colaterais esperados, sendo os principais dor ou vermelhidão no local da injeção, dores de cabeça, dores musculares, mal-estar generalizado e fraqueza. Cerca de 10% dos vacinados podem apresentar febre. Os efeitos colaterais são, em geral, leves a moderados, podendo desaparecer em alguns poucos dias.

Um efeito que pode surgir ao aplicar a vacina no público geral e preocupa os cientistas é a ocorrência de uma reação chamada ADE (aumento dependente de anticorpo, na sigla em inglês). Isto ocorre porque a vacina induz a produção de anticorpos ligados aos diferentes sorotipos, mas ela não é igual para cada um deles. Assim, no momento de uma infecção por um dos tipos do vírus (por exemplo, o 3), em vez de combatê-lo, os anticorpos podem ajudar a infecção do vírus nas células, causando um quadro similar ao de dengue hemorrágica de algumas pessoas ao contraírem a doença pela segunda vez.

“Se persiste uma possibilidade razoável de infecção entre os vacinados [pela falta de proteção contra os sorotipos 3 e 4], há o temor de que possa ocorrer a mesma coisa que houve com a vacina da Sanofi, ou seja, um aumento do risco de agravamento entre pessoas vacinadas que ficam doentes”, explica o sanitarista e pesquisador da Fiocruz, Claudio Maierovitch.

Caso similar ocorreu com a vacina Dengvaxia, da Sanofi, em 2016, provocando reações adversas em crianças nas Filipinas após uma infecção pelo sorotipo 2, levando-as até a hospitalização. Isso levou à revogação da aprovação da vacina no país.

Para Maurício Nogueira, virologista e professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto, não há até o momento dados suficientes para ter certeza que isso não deve ocorrer com a Qdenga. “Inclusive, membros da SBMT [Sociedade Brasileira de Medicina Tropical] se reuniram para avaliar [a incorporação no SUS] e chegamos à conclusão que não deveria ocorrer neste momento, justamente pela ausência desses dados sobre ADE”, disse.

Há, também, preocupações sobre a vacinação de crianças abaixo dos seis anos de idade. “Crianças muito novas, que não tiveram ainda uma infecção prévia por dengue, talvez seria melhor conduzir estudos antes da imunização em larga escala [das crianças]”, afirma Mauro Martins Teixeira, professor de bioquímica e imunologia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Na recomendação do grupo de assessoramento (Sage, em inglês) da OMS (Organização Mundial da Saúde), o órgão restringiu a aplicação do imunizante para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, de 1 a 2 anos antes do seu contato endêmico com a doença, ou seja, aquelas de 4 e 5 anos não foram incluídas para prioritárias na vacinação.

A Takeda disse à Folha que após um estudo de mais de quatro anos de seguimento, o imunizante não apresentou nenhum risco de segurança ou agravamento de doença associado à vacinação, independentemente de exposição prévia ao vírus.

“Especificamente em relação à ADE, os estudos clínicos realizados até o momento não sugerem risco de agravamento da doença associado à Qdenga, mesmo na ausência de eficácia demonstrada contra o sorotipo 3 em soronegativos. Referente ao sorotipo 4 nesta mesma população, não houve casos suficientes que permitissem a avaliação de eficácia.”

Questionada sobre os possíveis dados de reação ADE, a Anvisa informou que a Qdenga demonstrou ser eficaz na prevenção da febre causada pela dengue em crianças e adolescentes nos 12 meses seguintes à segunda injeção. Já a pasta da Saúde disse que não há evidências, até o momento, de ocorrência do efeito adverso ADE em pessoas que tenham utilizado o imunizante.

Em quem a vacina deve ser aplicada?
Até o momento, a vacina recebeu aprovação para pessoas de 4 a 60 anos. A mesma faixa etária foi considerada no estudo observacional que será desenvolvido em Dourados (MS), onde pretende-se imunizar cerca de 150 mil pessoas com 4 a 59 anos no município.

Para Croda, não há no momento nenhuma definição em quem será o público-alvo no Brasil até o momento, mas o médico acredita que uma recomendação inicial similar à da OMS seria vantajosa, especialmente para garantir a proteção de crianças da segunda infecção –mais perigosa.

Como será a imunização no SUS?
A definição do calendário vacinal, segundo a pasta da Saúde, deve ser definida em uma reunião com os membros da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização) na próxima segunda-feira (15).

De acordo com o Ministério da Saúde, será definida a melhor estratégia de utilização das doses disponíveis, com público-alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença.

Especialistas ouvidos pela reportagem, porém, ponderam que grupos que têm alta incidência de morte por dengue —como os idosos com mais de 60 anos— ficaram de fora do público indicado para receber o imunizante. “A maior letalidade de dengue no Brasil está justamente na população para a qual a vacina não está aprovada”, pondera Brigina Kemp, do COSEMS/SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo).

Onde ela já está disponível e quanto custa a dose na rede privada?
A vacina é aplicada por enquanto só na rede privada, em clínicas ou em farmácias com esse tipo de serviço. O preço varia de cerca de R$ 300 a R$478 a dose (de R$ 600 a R$900 a vacinação por pessoa).

A partir de janeiro deste ano, ela vai passar a ser distribuída em UBSs no país, ainda sem data para chegar aos postos. A cidade de Dourados (MS) foi a primeira a receber os fármacos, no último dia 3.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Vacina recombinante Zalika contra covid-19 é registrada pela Anvisa

Imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade

A nova vacina contra covid-19 registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (8), é fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e teve registro solicitado pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica. O imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e será administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.

A tecnologia empregada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes. Nesse caso, o antígeno de proteína S (spike), uma substância capaz de promover resposta do sistema imunológico, e o adjuvante à base de saponina, que permite a mistura que potencializa a produção dos anticorpos. Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indústria farmacêutica, explica a Anvisa.

Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na fase 3 de estudo, a última etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.

O novo imunizante é o sexto a receber o registro individual definitivo da Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também têm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.

A CoronaVac (Butantan) também é autorizada para uso no país, mas apenas para modalidade emergencial. Outra forma de autorização existente é a de importação excepcional concedida atualmente apenas à vacina Sputnik, já que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.

De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika é monovalente para o vírus SarsCov-2 original e ainda não é capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso ainda passará por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacêutica.

Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisará passar por uma avaliação do Ministério da Saúde.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Hoje (10) tem vacinação contra a Covid19 para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Quarta-Feira, 10/01 das 07 às 17h: Primeira dose, segunda dose e dose de reforço de PFIZER BABY e PFIZER PEDIÁTRICA para crianças de 06 MESES A 11 ANOS 12 MESES E 29 DIAS
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Vacina contra dengue chega ao SUS em fevereiro, e especialista crê que adolescentes devem recebê-la primeiro

Primeiras 460 mil doses da Qdenga serão entregues ao Ministério da Saúde em fevereiro; governo ainda não divulgou cronograma de vacinação

O laboratório fabricante do imunizante contra a dengue entregará as primeiras doses da vacina ao Ministério da Saúde no próximo mês, e a pasta precisa indicar quais serão os primeiros grupos a recebê-las. O pediatra e infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, acredita que o ministério priorizará os adolescentes e os moradores da região Centro-Oeste do país nessa primeira etapa da vacinação.

“A Câmara Técnica do Ministério da Saúde vai eleger os grupos prioritários: quem vai começar a ser vacinado e qual região. Então, provavelmente, a região Centro-Oeste, provavelmente os adolescentes… Ainda está em discussão. Mas, creio que estes serão os grupos que começarão a vacinação”, afirmou em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (4).

O Governo Federal será obrigado a escalonar a aplicação das doses do imunizante Qdenga. O laboratório fabricante, Takeda, informou ao ministério que a capacidade de fornecimento é reduzida e, portanto, entregará ao Brasil apenas 5 milhões de doses em 2024 — e serão necessárias duas doses para garantir a proteção individual contra a doença. Ainda neste mês, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) divulgará quais são os grupos prioritários e as regiões contempladas.

O início da vacinação contra a dengue no Brasil acontecerá cerca de um mês após o Ministério da Saúde indicar que o país atingiu um recorde de mortes por dengue no ano passado. Segundo balanço prévio foram registrados 1.079 óbitos até 27 de dezembro. O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo; em 2022, 2,3 milhões entre os 2,5 milhões de casos registrados nas Américas ocorreram no país. Diante do cenário, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a incorporar a Qdenga no sistema de saúde universal; em dezembro, o Ministério da Saúde incluiu o imunizante no SUS.

Cidade no Mato Grosso do Sul aplicou as primeiras doses da Qdenga

Nessa quarta-feira (3), a rede de saúde de Dourados, município no Mato Grosso do Sul, começou a aplicar as primeiras doses da Qdenga. O imunizante foi distribuído no sistema público de saúde em decorrência de uma parceria entre a prefeitura e o laboratório Takeda, responsável pela fabricação da vacina. Cerca de 150 mil pessoas com idades entre 4 e 59 anos devem ser imunizadas na cidade.

FONTE ITATIAIA

Vacina contra a dengue pode estar disponível no SUS em 2024; entenda

Farmacêutica Takeda diz que tem cinco dias para responder como será a incorporação do imunizante no sistema de saúde público

A vacina Qdenga (Takeda Pharma), aprovada para uso contra a dengue no Brasil, em breve poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada pela diretora-executiva da Takeda no Brasil, Vivian Kiran Lee, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (14/11).

“Recebemos ontem (13/11) um ofício da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e temos cinco dias úteis para respondê-lo. Estamos comprometidos em promover o acesso da vacina ao SUS. Por isso, estamos trabalhando de perto com o Governo para fazer isso o mais rápido possível. A expectativa é que até o início de 2024 haja um acordo.”

Segundo a diretora, a Takeda garante a capacidade de suprir a demanda necessária para os grupos prioritários que propuseram à Conitec. “Estamos aguardando mais discussões e negociações para definir como seria esse fornecimento ano a ano. Mas, o volume da nossa proposta é um dos maiores de vacinação inicial incluído no programa de vacinação.”

O Brasil é o país que lidera o ranking de casos de dengue no mundo. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, no ano passado, o país teve aproximadamente 1,4 milhão de ocorrências, com 1.016 óbitos. A tendência é que esses números sejam superados em 2023, uma vez que faltando ainda seis semanas para o final do ano, já foram registrados 1,6 milhão de casos e 1.000 mortes. 

Uma das alternativas apontadas por especialistas para conter a epidemia, é a vacinação. “Precisamos de ações mais práticas no sentido de diminuir o vetor. Por exemplo, de um lado, a vacina, do outro lado, a biotecnologia pode ajudar com isso. O que o país precisa mesmo é investir mais na prevenção, na educação e na biotecnologia,” aponta a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann. 

Pesquisa 

Durante a coletiva de imprensa, foram abordados dados de uma pesquisa realizada pela Ipsos. O estudo mostrou que 67% dos brasileiros lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil. Esse resultado de 2023 revelou que o índice foi muito superior aos 39% registrados na primeira edição do estudo, em novembro de 2021. 

O levantamento evidenciou ainda outros dados – listados no fim da reportagem – que demonstram maior conhecimento da população a respeito da patologia. No entanto, os números de casos da doença não param de subir e colocam regiões do Brasil em situação de alerta. 

Em Minas Gerais, o ano de 2023 já é considerado um ano de epidemia da dengue. Entre o mês de janeiro e o dia 6 de novembro de 2023, o estado registrou 181 mortes decorrentes da dengue – 18 por mês – com 288.522 casos confirmados, média de 949 por dia. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o estado caminha para registrar dois anos consecutivos de epidemia.

Para além da região Sudeste, que historicamente sempre apresentou os maiores índices de casos e de mortes do país, as autoridades de saúde se preocupam agora com a alta incidência no Sul do país. “Isso é uma novidade da epidemia, porque anteriormente o Nordeste, Sudeste e Centro Oeste eram as regiões com predominância da dengue,” afirma Alberto Chebabo. 

A dengue

O vírus da dengue é dividido em quatro sorotipos, o que significa que uma pessoa pode ter a doença quatro vezes na vida, segundo a infectologista Rosana Richtmann. “Tem gente que pensa que pegou o vírus uma vez, não pegará mais. O que não é verdade. Inclusive, o segundo diagnóstico tem um potencial de gravidade ainda maior,” explica. 

Veja outros dados da pesquisa: 

  • 99% da população sabe o que é a dengue 
  • 69% conhece alguém que já teve a doença
  • 23% teve dengue duas vezes 
  • 70% mudou algo em casa ou algum hábito após ter a doença 
  • 93% acha que a dengue pode levar a morte
  • 73% sabe que o mosquito é o transmissor
  • 36% percebe que a dengue vem aumentando 
  • 69% diz não deixar água parada para evitar o contágio da doença

Nota 

Um dia após a coletiva de imprensa, a Takeda divulgou uma nota de esclarecimento reforçando que “está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina, mas que o imunizante não estará disponível para a população brasileira no início do ano. 

Veja a nota na íntegra: 

A biofarmacêutica Takeda esclarece que está otimista e espera uma decisão favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) sobre a submissão do dossiê que visa incluir a vacina contra a dengue, QDENGA® no Sistema Único de Saúde (SUS).  De acordo com o fluxo de incorporação de tecnologia, a Comissão tem 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias, assim, a avaliação do colegiado deve ser concluída em janeiro de 2024, prazo prorrogável até abril 
de 2024.

Essa afirmação foi feita em 14 de novembro, pela diretora médica da Takeda Brasil, Vivian Lee, durante a coletiva de imprensa “Dengue: o impacto da doença no Brasil”, cuja gravação está disponível na internet.

A empresa ressalta que em nenhum momento afirmou que a vacina QDENGA estará disponível para a população brasileira no início do ano, diferentemente do que foi publicado por alguns veículos de notícias, já que a aprovação na CONITEC não significa o fornecimento imediato da vacina, visto que o processo ainda passa por outras instâncias de aprovação do Ministério da Saúde. 

A Takeda reitera que está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina e se mantém à disposição do Ministério da Saúde para negociar e avaliar o melhor modelo de vacinação contra a dengue com a nossa vacina QDENGA®, que tem o potencial de ser um pilar importante na estratégia de combate à doença.

FONTE O TEMPO

Vacina contra a dengue pode estar disponível no SUS em 2024; entenda

Farmacêutica Takeda diz que tem cinco dias para responder como será a incorporação do imunizante no sistema de saúde público

A vacina Qdenga (Takeda Pharma), aprovada para uso contra a dengue no Brasil, em breve poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada pela diretora-executiva da Takeda no Brasil, Vivian Kiran Lee, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (14/11).

“Recebemos ontem (13/11) um ofício da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e temos cinco dias úteis para respondê-lo. Estamos comprometidos em promover o acesso da vacina ao SUS. Por isso, estamos trabalhando de perto com o Governo para fazer isso o mais rápido possível. A expectativa é que até o início de 2024 haja um acordo.”

Segundo a diretora, a Takeda garante a capacidade de suprir a demanda necessária para os grupos prioritários que propuseram à Conitec. “Estamos aguardando mais discussões e negociações para definir como seria esse fornecimento ano a ano. Mas, o volume da nossa proposta é um dos maiores de vacinação inicial incluído no programa de vacinação.”

O Brasil é o país que lidera o ranking de casos de dengue no mundo. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, no ano passado, o país teve aproximadamente 1,4 milhão de ocorrências, com 1.016 óbitos. A tendência é que esses números sejam superados em 2023, uma vez que faltando ainda seis semanas para o final do ano, já foram registrados 1,6 milhão de casos e 1.000 mortes. 

Uma das alternativas apontadas por especialistas para conter a epidemia, é a vacinação. “Precisamos de ações mais práticas no sentido de diminuir o vetor. Por exemplo, de um lado, a vacina, do outro lado, a biotecnologia pode ajudar com isso. O que o país precisa mesmo é investir mais na prevenção, na educação e na biotecnologia,” aponta a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann. 

Pesquisa 

Durante a coletiva de imprensa, foram abordados dados de uma pesquisa realizada pela Ipsos. O estudo mostrou que 67% dos brasileiros lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil. Esse resultado de 2023 revelou que o índice foi muito superior aos 39% registrados na primeira edição do estudo, em novembro de 2021. 

O levantamento evidenciou ainda outros dados – listados no fim da reportagem – que demonstram maior conhecimento da população a respeito da patologia. No entanto, os números de casos da doença não param de subir e colocam regiões do Brasil em situação de alerta. 

Em Minas Gerais, o ano de 2023 já é considerado um ano de epidemia da dengue. Entre o mês de janeiro e o dia 6 de novembro de 2023, o estado registrou 181 mortes decorrentes da dengue – 18 por mês – com 288.522 casos confirmados, média de 949 por dia. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o estado caminha para registrar dois anos consecutivos de epidemia.

Para além da região Sudeste, que historicamente sempre apresentou os maiores índices de casos e de mortes do país, as autoridades de saúde se preocupam agora com a alta incidência no Sul do país. “Isso é uma novidade da epidemia, porque anteriormente o Nordeste, Sudeste e Centro Oeste eram as regiões com predominância da dengue,” afirma Alberto Chebabo. 

A dengue

O vírus da dengue é dividido em quatro sorotipos, o que significa que uma pessoa pode ter a doença quatro vezes na vida, segundo a infectologista Rosana Richtmann. “Tem gente que pensa que pegou o vírus uma vez, não pegará mais. O que não é verdade. Inclusive, o segundo diagnóstico tem um potencial de gravidade ainda maior,” explica. 

Veja outros dados da pesquisa: 

  • 99% da população sabe o que é a dengue 
  • 69% conhece alguém que já teve a doença
  • 23% teve dengue duas vezes 
  • 70% mudou algo em casa ou algum hábito após ter a doença 
  • 93% acha que a dengue pode levar a morte
  • 73% sabe que o mosquito é o transmissor
  • 36% percebe que a dengue vem aumentando 
  • 69% diz não deixar água parada para evitar o contágio da doença

Nota 

Um dia após a coletiva de imprensa, a Takeda divulgou uma nota de esclarecimento reforçando que “está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina, mas que o imunizante não estará disponível para a população brasileira no início do ano. 

Veja a nota na íntegra: 

A biofarmacêutica Takeda esclarece que está otimista e espera uma decisão favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) sobre a submissão do dossiê que visa incluir a vacina contra a dengue, QDENGA® no Sistema Único de Saúde (SUS).  De acordo com o fluxo de incorporação de tecnologia, a Comissão tem 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias, assim, a avaliação do colegiado deve ser concluída em janeiro de 2024, prazo prorrogável até abril 
de 2024.

Essa afirmação foi feita em 14 de novembro, pela diretora médica da Takeda Brasil, Vivian Lee, durante a coletiva de imprensa “Dengue: o impacto da doença no Brasil”, cuja gravação está disponível na internet.

A empresa ressalta que em nenhum momento afirmou que a vacina QDENGA estará disponível para a população brasileira no início do ano, diferentemente do que foi publicado por alguns veículos de notícias, já que a aprovação na CONITEC não significa o fornecimento imediato da vacina, visto que o processo ainda passa por outras instâncias de aprovação do Ministério da Saúde. 

A Takeda reitera que está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina e se mantém à disposição do Ministério da Saúde para negociar e avaliar o melhor modelo de vacinação contra a dengue com a nossa vacina QDENGA®, que tem o potencial de ser um pilar importante na estratégia de combate à doença.

FONTE O TEMPO

Primeira vacina contra chikungunya é aprovada pelos EUA

A fabricante é da Áustria e tem parceria com o Butantan, que deve submeter pedido à Anvisa no 1º semestre de 2024. O vírus apareceu no Brasil há dez anos e já houve mais de um milhão de casos.

primeira vacina contra chikungunya foi aprovada pela agência regulatória norte-americana Food and Drug Administration (FDA) nesta sexta-feira (10).

A vacina, de dose única, vai ser comercializada como Ixchiq e é indicada para pessoas com 18 anos ou mais que morem em regiões expostas ao vírus – como é o caso do Brasil. Ela contém uma versão viva e enfraquecida do vírus chikungunya.

O imunizante aprovado é do grupo Vanlneva, uma produtora de vacinas da Áustria. No Brasil, o Instituto Butantan tem parceria com a produtora.

Procurado pelo g1, o Butantan informou que deve submeter à Anvisa no primeiro semestre de 2024 um pedido de aprovação.

  • ❗ Alerta: No Brasil, a chikungunya apareceu há dez anos e, nesse período, se espalhou por todos os estados, atingindo 60% dos municípios brasileiros.
  •  Surtos: Nesse período de circulação pelo país, o vírus causou sete surtos. Eles atingiram o pico nos primeiros meses do ano, principalmente na época das chuvas.
  • Transmissão: O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e do zika vírus. Segundo o Ministério da Saúde, o país já registrou mais de 1,1 milhão de casos com 909 mortes.
  • Números preocupantes: Até meados do primeiro semestre deste ano, 53 mil casos prováveis tinham sido registrados. A taxa representa um aumento de 98% em relação ao número de casos no mesmo período de 2022.
  • De olho no Sudeste: A região com a maior incidência de casos é o Sudeste, com 42,6 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Testes da vacina

A segurança do Ixchiq foi avaliada em dois estudos clínicos realizados na América do Norte, nos quais cerca de 3.500 participantes com 18 anos de idade ou mais receberam uma dose da vacina

Em um deles, feito nos Estados Unidos, foi analisada a resposta imunológica de 266 participantes que receberam a vacina comparando com a resposta imunológica de 96 participantes que receberam placebo.

O nível de anticorpos avaliado nos participantes do estudo baseou-se em um nível que demonstrou ser protetor em primatas não humanos que receberam sangue de pessoas vacinadas. Quase todos os participantes do estudo da vacina atingiram este nível de anticorpos.

A vacina foi aprovada usando o caminho de Aprovação Acelerada. Esse é um caminho que permite que a FDA aprove certos produtos para condições graves ou com risco de vida com base em evidências da eficácia de um produto que tem probabilidade razoável de prever benefícios clínicos.

Segundo a agência, após a comercialização, a empresa vai conduzir um estudo para avaliar o risco de reações adversas graves semelhantes à chikungunya após a administração de Ixchiq.

Durante o estudo, duas pessoas foram hospitalizadas com sintomas da doença.

O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da chikungunya — Foto: Shutterstock/Khlungcenter
O ‘Aedes aegypti’ atua como transmissor da chikungunya — Foto: Shutterstock/Khlungcenter

Como chikungunya é transmitida e quais os sintomas

  • Transmissão: pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
  • Sintomas: febre, dores intensas nas articulações, dores nas costas e pelo corpo, dor de cabeça, erupção avermelhada na pele, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos e calafrios.

Vale lembrar que a infecção tem uma fase aguda, marcada por febre, dor no corpo e fadiga. Porém, numa parcela de pacientes, a doença evolui para a forma crônica, marcada por fortes dores nas articulações, que são incapacitantes e podem se prolongar por meses.

FONTE G1

Primeira vacina contra chikungunya é aprovada pelos EUA

A fabricante é da Áustria e tem parceria com o Butantan, que deve submeter pedido à Anvisa no 1º semestre de 2024. O vírus apareceu no Brasil há dez anos e já houve mais de um milhão de casos.

primeira vacina contra chikungunya foi aprovada pela agência regulatória norte-americana Food and Drug Administration (FDA) nesta sexta-feira (10).

A vacina, de dose única, vai ser comercializada como Ixchiq e é indicada para pessoas com 18 anos ou mais que morem em regiões expostas ao vírus – como é o caso do Brasil. Ela contém uma versão viva e enfraquecida do vírus chikungunya.

O imunizante aprovado é do grupo Vanlneva, uma produtora de vacinas da Áustria. No Brasil, o Instituto Butantan tem parceria com a produtora.

Procurado pelo g1, o Butantan informou que deve submeter à Anvisa no primeiro semestre de 2024 um pedido de aprovação.

  • ❗ Alerta: No Brasil, a chikungunya apareceu há dez anos e, nesse período, se espalhou por todos os estados, atingindo 60% dos municípios brasileiros.
  •  Surtos: Nesse período de circulação pelo país, o vírus causou sete surtos. Eles atingiram o pico nos primeiros meses do ano, principalmente na época das chuvas.
  • Transmissão: O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e do zika vírus. Segundo o Ministério da Saúde, o país já registrou mais de 1,1 milhão de casos com 909 mortes.
  • Números preocupantes: Até meados do primeiro semestre deste ano, 53 mil casos prováveis tinham sido registrados. A taxa representa um aumento de 98% em relação ao número de casos no mesmo período de 2022.
  • De olho no Sudeste: A região com a maior incidência de casos é o Sudeste, com 42,6 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Testes da vacina

A segurança do Ixchiq foi avaliada em dois estudos clínicos realizados na América do Norte, nos quais cerca de 3.500 participantes com 18 anos de idade ou mais receberam uma dose da vacina

Em um deles, feito nos Estados Unidos, foi analisada a resposta imunológica de 266 participantes que receberam a vacina comparando com a resposta imunológica de 96 participantes que receberam placebo.

O nível de anticorpos avaliado nos participantes do estudo baseou-se em um nível que demonstrou ser protetor em primatas não humanos que receberam sangue de pessoas vacinadas. Quase todos os participantes do estudo da vacina atingiram este nível de anticorpos.

A vacina foi aprovada usando o caminho de Aprovação Acelerada. Esse é um caminho que permite que a FDA aprove certos produtos para condições graves ou com risco de vida com base em evidências da eficácia de um produto que tem probabilidade razoável de prever benefícios clínicos.

Segundo a agência, após a comercialização, a empresa vai conduzir um estudo para avaliar o risco de reações adversas graves semelhantes à chikungunya após a administração de Ixchiq.

Durante o estudo, duas pessoas foram hospitalizadas com sintomas da doença.

O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da chikungunya — Foto: Shutterstock/Khlungcenter
O ‘Aedes aegypti’ atua como transmissor da chikungunya — Foto: Shutterstock/Khlungcenter

Como chikungunya é transmitida e quais os sintomas

  • Transmissão: pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
  • Sintomas: febre, dores intensas nas articulações, dores nas costas e pelo corpo, dor de cabeça, erupção avermelhada na pele, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos e calafrios.

Vale lembrar que a infecção tem uma fase aguda, marcada por febre, dor no corpo e fadiga. Porém, numa parcela de pacientes, a doença evolui para a forma crônica, marcada por fortes dores nas articulações, que são incapacitantes e podem se prolongar por meses.

FONTE G1

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