Vale vai desativar produção de Mina de Fábrica em Congonhas e afetará 2 mil trabalhadores

Cerca de 2 mil trabalhadores serão afetados com decisão da Vale de desativar barragem/Reprodução

A Vale anunciou seu plano para descomissionar todas as suas barragens em Minas construídas pelo método de alteamento a montante como as de Mariana e Brumadinho.

Do total de 19 barragens, nove já passaram por esse processo, segundo a multinacional, restando dez em todo o Estado. Destas, , grande parte delas situados na região como Congonhas, Ouro Preto, Mariana.

O processo de descomissionamento, que significa devolver a barragem à natureza, vai demora de 1 a 3 anos. O custo para a desativação das estruturas será de R$5 bilhões.  As barragens serão esvaziadas, tampadas ou devolvidas à natureza em um processo de reflorestamento,

Os projetos estão prontos e serão enviados aos órgãos responsáveis nos próximos 45 dias.

A paralisação vai gerar um impacto de 40 milhões de toneladas por ano na produção da Vale, algo em torno de 10% da produção total da mineradora. Cinco mil funcionários da empresa em Minas serão realocados para outras seções da empresa, na tentativa de diminuir o quadro de demissões.

Para a realização das obras de descomissionamento das barragens a montante com segurança e agilidade, a Vale paralisará temporariamente a produção das unidades onde as estruturas estão localizadas, a saber: as operações de Abóboras, Vargem Grande, Capitão do Mato e Tamanduá, no complexo Vargem Grande, e as operações de Jangada, Fábrica, Segredo, João Pereira e Alto Bandeira, no complexo Paraopebas, incluindo também a paralisação das plantas de pelotização de Fábrica e Vargem Grande. As operações nas unidades paralisadas serão retomadas à medida que forem concluídos os descomissionamentos.

A Mina de Fábrica, ex Ferteco, possuiu cerca de 2 mil funcionários entre diretos e indiretos.

Moradores vão cobrar informações da Vale sobre barragens em Lafaiete

Vale possui três barragens situadas no Morro da Mina em Lafaiete/Reprodução

Moradores do Morro da Mina e bairros adjacentes se reúnem hoje a noite para discutir um plano de ação e buscar informações sobre três barragens da Vale situadas perto da antiga mina de manganês. Segundo a coordenação, a tragédia em Brumadinho alertou os moradores sobre os riscos do empreendimento perto de residências. “Sabemos que existem barragens porém não temos nenhuma informação sobre sua capacidade, se há plano de segurança e outros quesitos. Já procuramos a Vale mas não obtivemos informações. A comunidade está muito preocupada e insegurança”, disse um dos coordenadores da reunião. Os moradores também vão acionar o Ministério Público para discutir a situação da barragem.

Um estudo foi feito a partir do inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) apontou a existência de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeitos.  Entre elas está a barragem 2 e 3, da Vale Manganês, em Lafaiete, no Bairro Morro da Mina. O estudo foi feito em 2017.

Nossa reportagem entrou em contato com a mineradora Vale e aguarda informações sobre a situação das barragens, nas quais não há tratamento de minério, o que não gera rejeitos.

Lista de desaparecidos da Vale inclue 2 lafaietenses e 5 congonhenses; número chega a 400

Permanece a angústia nas famílias de dezenas de funcionários e terceirizados da Vale. Em nota divulgada na manhã deste sábado, a mineradora informou que não conseguiu entrar em contato com 412 funcionários – 90 deles terceirizados – após o rompimento da Barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, nessa sexta. A lista está sendo atualizada conforme a companhia obtém êxito no contato com os empregados.

Buscas estão intensas em Brumadinho

A Vale disponibilizou um canal de contato para os funcionários que estão com o nome na lista acionarem a companhia. O telefone é 0800 821 500.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, por meio da sua assessoria de comunicação, divulgou, nessa madrugada, novos números da tragédia de Brumadinho na madrugada deste sábado. De acordo com a corporação, a quantidade de desaparecidos pode chegar até 355 pessoas. O comitê de crise do governo estadual trabalhava com um número potencial de 150 cidadãos sumidos – a metade informada pelos bombeiros. A corporação informou, ainda, mais dois óbitos no local. Com isso, já são pelo menos nove pessoas que perderam a vida na tragédia.

Confira a lista com os nomes dos funcionários desaparecidos da região:

Edymayra Samara Rodrigues Coelho (congonhas)

 

 

Luiz carlos Silva Reis (Congonhas)

 

 

Miramar Antônio Sobrinnho

Rodney Sander Paulino Oliveira

 

Wanderson Oliveira Valeria

Felipe José e Anderso Luiz (Lafaiete)/Lafaiete Agora

 

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http://correio.local/maquinista-lafaietense-e-5-trabalhadores-de-congonhas-estao-entre-os-desaparecidos-da-tragedia/

Outra barragem em Brumadinho pode ceder; parte da cidade será evacuada

Previsão de chuva para sábado torna segunda barragem ainda mais perigosa.

Aproximadamente 500 pessoas serão retiradas de suas casas localizadas na parte baixa de Brumadinho, às margens do Rio Paraopeba, perto da ponte principal da cidade, pois de acordo com o secretário de Governo do Município, Ricardo Parreiras, há o risco do rompimento de uma segunda barragem que afetaria diretamente essa região.

 A decisão foi tomada no fim da noite desta sexta-feira (25) pelo comitê de crise, que é composto pelo Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e polícias Militar e Civil. O objetivo da medida é evitar uma tragédia ainda maior na cidade.

“A parte mais baixa que a gente considera é a seguinte: o Canto do Rio, Pires e a rua Iaiá Sampaio. São as partes mais vulneráveis se houver o rompimento dessa segunda barragem. Não precisa ter pânico, pois ainda não houve o rompimento desta barragem, mas como ela está instável, pode causar danos maiores”, informou o secretário de governo de Brumadinho.

“A gente pede à população desta área que procurem casas de vizinhos e parentes. Quem não tiver para onde ir, vamos disponibilizar a Estação Conhecimento. Lá tem estrutura com colchões, alimentação e veículos para transporte. O pessoal pode procurar a Defesa Civil e ligar para a Polícia Militar no 190”, completou Ricardo Parreiras.

Barragem da mineradora Vale se rompe e atinge Brumadinho, em Minas Gerais – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

O alto número de possíveis vítimas se dá pelo fato de a área de operação da Mina do Feijão ficar abaixo da barragem, no caminho que a onda de lama passou. Segundo informações da Vale, os prédios da medicina, RH, restaurante, apoio, armazém e oficina de equipamentos foram atingidos. Todos estavam em horário de operação durante o rompimento.

Mais cedo, o Corpo de Bombeiros contabilizou 7 mortes e cerca de 150 desaparecidos. Além disso, 9 pessoas foram resgatadas com vida da lama, e outras 100 que estavam ilhadas também foram resgatadas.

Em Brumadinho, Romeu Zema concedeu uma entrevista pouco esperançosa a respeito dos 150 desaparecidos: “Mas sabemos agora que as chances de haver sobreviventes são mínimas e que provavelmente resgataremos corpos“, disse o governador de Minas Gerais. Ainda na entrevista, Zema enfatizou que “neste momento a grande preocupação é acompanhar o estado da barragem que ainda permanece, ver se ela está segura e tomar todas as medidas necessárias. Parece que o tempo está estável, mas caso chova, (os rejeitos da barragem) devem se mover mais um pouco“.

-Minas Mais

Veja as imagens da tragédia em Brumadinho

Uma força-tarefa do Estado de Minas Gerais já está no local do rompimento da barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para acompanhar e tomar as primeiras medidas. O Corpo de Bombeiros por meio do Batalhão de Emergências Ambientais, e a Defesa Civil também já estão no local da ocorrência trabalhando e há cinco helicópteros sobrevoando a região e fazendo o atendimento às vítimas. O Governo de Minas Gerais já designou a formação de um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações. Assim que houver mais informações, o Governo de Minas Gerais emitirá novos comunicados.

As informações são de que a tragédia provocou muitas vítimas, já que o refeitório ficava abaixo da barragem, quando também prédios administrativos ficaram soterrados.

 


Rompimento de barragem em Brumadinho mobiliza bombeiros

Rompimento de barragem em Brumadinho mobiliza bombeiros

Equipes do Corpo de Bombeiros estão mobilizadas para atender a ocorrência do rompimento de uma barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada no início da tarde desta sexta-feira. Segundo as primeiras informações do Corpo de Bombeiros de Contagem, que atende o município, há vítimas e várias viaturas estão a caminho do local, além de um helicóptero.

A barragem que rompeu seria a de Mina do Feijão, que pertence à Vale. Ainda segundo informações do Corpo de Bombeiros, a mineradora informou que apenas a área interna foi atingida.

Mineradora Vale inicia o ano oferecendo diversas vagas de emprego em Minas

Nesta primeira semana de 2019, a mineradora Vale está com oportunidades abertas em Minas Gerais, para quem deseja trabalhar nas minas localizadas nas cidades de São Gonçalo do Rio Abaixo, Santa Bárbara, Nova Lima, Itabira, Itabirito e Congonhas.

Para a Mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, as vagas disponíveis são para as funções de Engenheiro de Planejamento de Lavra e Analista de Economia Financeira Sênior. Já para a cidade de Itabira, há vagas de Soldador I.

Em Santa Bárbara, a Vale oferece uma vaga de Analista Operacional Pleno. Na Mina do Pico, em Itabirito, há uma vaga de Mecânico I.

Vale oferece vagas de trabalho na região/Reprodução

Para o Complexo Vargem Grande, em Nova Lima, há vagas para os cargos de Eletromecânico II, Gerente de Recursos Minerais, Soldador I, Mecânico I, Engenheiro e Técnico Planejamento Programação Manutenção.

Na Mina de Fábrica, em Congonhas, há vagas para Mecânico I (4 vagas), Inspetor Manutenção II, Soldador I e  e Técnico Planejamento Programação Manutenção.

Como acessar 

Todas as oportunidades da Vale estão disponíveis no seu Portal de Vagas. Por este Portal, é possível acompanhar novas vagas da Vale, pesquisar por vagas de empregos abertas e cadastrar seu currículo. Cada uma das vagas descritas acima possui um prazo diferente para encerramento de inscrição. As vagas supracitadas foram consultadas às 14h do dia 02 de janeiro de 2018.

A Vale possui uma filosofia de remuneração por desempenho que possibilita iguais possibilidades de crescimento aos seus empregados, independente do tempo de casa. Além disso, a mineradora possui um plano de benefícios competitivos que permite melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos empregados e suas famílias.Se você se identifica com esse ambiente de trabalho, cadastre seu currículo e boa sorte!

  • Minas Mais

Vale repassa veículo 0 km a Secretaria de Desenvolvimento Social

Vale repassa veículo 0 km a Secretaria de Desenvolvimento Social/Divulgação

O prefeito Hélio Campos, o vice prefeito Dr Celso Vaz, a secretária de Desenvolvimento Social, Bruna Stelamares e o gerente de Desenvolvimento Social, Daniel Cerqueira, visitaram o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Luzia Augusta. O CRAS passa por um processo de revitalização e modernização de sua infraestrutura.

Durante a visita a equipe também analisou os detalhes e procedimentos do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Vale, o Ministério Público do Trabalho e Prefeitura de Ouro Branco. Dentro dos acordos previstos no TAC a Vale repassou as chaves de um veículo 0 km à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Logo mais, serão divulgadas outras informações sobre o processo de revitalização e modernização do CRAS Luzia Augusta.

Lafaiete: Vale Manganês divulga vagas de empregos

Nesta quarta-feira, 31 de outubro, a Vale Manganês abriu oportunidades de empregos para trabalho em Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. As vagas abertas pela Vale Manganês em Lafaiete são para exercer as seguintes funções:

  • Técnico Controle Processo I;
  • Operador Equipamentos Instalações III (operação de perfuratriz hidráulica de pequeno porte, retro escavadeira de esteira de médio porte e motoniveladora);
  • Operador Mantenedor Mecânico;
  • Eletricista I;
  • Operador Equipamentos Instalações II (operação de caminhões Mercedes Actrus 8 x 4 de 35 toneladas, caminhão pipa e pá carregadeira CAT 950 e 980),;
  • Operador Equipamentos Instalações III (operação de Escavadeira, Retro-escavadeira, motoniveladora, Pá-Carregadeira, caminhão traçado);
  • Operador Equipamento Transporte Explosivo I;
  • Operador Equipamentos Instalações III (operação de Escavadeira, Retro-escavadeira, motoniveladora, Pá-Carregadeira, caminhão traçado).

Os interessados em alguma das vagas devem acessar o Portal de Vagas da Vale, avaliar os pré-requisitos da vaga e se candidatar, cadastrando currículo no sistema.

As vagas estarão disponíveis no sistema até o dia 06 de novembro.

Depois de 23 dias de atraso, Prefeitura paga vale transporte; culpa foi da Viação Presidente, diz vereador

Vereadores cobraram explicações sobre a situação/CORREIO DE MINAS

Há exatamente 23 dias, os servidores públicos de Lafaiete foram privados do benefício do Vale Transporte. Na terça feira, dia 22, a secretaria de administração recarregou o cartão dos beneficiados regularizando a situação que obrigava os servidores a percorrer de casa até ao serviço o percurso ou pagar do próprio bolso o vale transporte. A insatisfação era geral.

Na Câmara, foi aprovado por unanimidade um requerimento, em que os vereadores cobram ao Prefeito Mário Marcus e ao Procurador Geral do Município, José Antônio Reis Chagas, esclarecimentos sobre a situação. Eles solicitam informações das causas e qual a previsão de regularização da recarga do vale transporte. Eles querem saber como ficará a situação daqueles servidores que já pagaram as passagens.

Falta de certidões

Na reunião de quinta feira passada, dia 18, o assunto foi alvo de reclamações e cobranças dos vereadores. O vereador Pedro Américo (PT) denunciou na Tribuna situação constrangedora por que passam os servidores.

A explicação pelo atraso foi do líder do governo na Câmara, o vereador Pé Quente (DEM), que esclareceu que a responsabilidade é da empresa Viação Presidente que não possuiu as certidões fiscais obrigatórias, o que impede a prefeitura de firmar convênio/ contrato para a regularização do repasse do vale transporte.

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