A partir desta quinta-feira (04/01) a Viação São Luiz assume oficialmente o comando da Viação Sandra.
Mas essa mudança não deverá afetar o horário dos ônibus da região e de Entre Rios de Minas para Belo Horizonte.
Em Nota, a empresa informou que não haverá qualquer mudança nesse sentido.
A Viação São Luiz foi fundada no ano de 1969 e possui a sua sede em Conselheiro Lafaiete. Oferece uma série de serviços como transporte, fretamento, logística e turismo.
Viação Sandra
A Viação Sandra está presente na região há mais de 50 anos. Foi fundada em 1958, formada, à época, por tão-somente dois ônibus, que atendiam a linha Conselheiro Lafaiete/Belo Horizonte.
Após ampliação, passou a atender as cidades de Belo Horizonte, Congonhas, Caxambu, Entre rios de Minas, Desterro de Entre Rios, Pirapora, São João Del Rei e Jeceaba.
A Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pediu à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) a caducidade, ou seja, a recisão, do contrato com a empresa de ônibus Gardênia, que atende 150 municípios no Sul de Minas, transportando 6 milhões de passageiros/ano.
Em visita realizada nesta segunda-feira (13/11/23), o deputado Dr. Maurício (Novo) entregou ao secretário Pedro Bruno documento com denúncias como atrasos, problemas sanitários e de má conservação dos ônibus. Ele ainda pediu o governo que uma eventual nova licitação envolva duas empresas – e não apenas uma – na prestação do serviço intermunicipal.
Segundo Dr. Maurício, os ônibus da Gardênia estão mal conservados, têm para-brisas quebrados, sofrem constantes acidentes e sempre se atrasam. Passageiros, segundo ele, perdem, inclusive, consultas e outros procedimentos médicos. “São mais de dez anos de descaso com a população do Sul de Minas. Temos tido muita paciência com a empresa”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, o pedido para uma nova licitação envolver a concessão a duas empresas tem relação com a concorrência, que, em sua visão, é o “melhor método para aprimorar o serviço”.
O secretário Pedro Bruno afirmou que a Gardênia já preocupa o governo porque tem vários contratos com o Estado e tem sido uma das viações com maior número de reclamações. Só em 2023, segundo ele, ela passou por 66 vistorias, que resultaram em 365 notificações de irregularidades a serem corrigidas.
Além desse reforço na fiscalização, Pedro Bruno afirmou que o governo vai tomar as providências adequadas, a partir das novas denúncias. “Vamos atuar no âmbito da Seinfra, resguardando a preocupação fundamental com a segurança dos passageiros. E temos penalidades previstas no contrato”, afirmou.
Um dos caminhos, segundo o secretário, pode ser o exame de cada um dos contratos da Gardênia, que foram feitos há cerca de quinze anos para um período de trinta anos de concessão. Se o problema se mantém, segundo ele, há mecanismos contratuais que preveem a caducidade e podem levar ao fim da concessão.
A Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pediu à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) a caducidade, ou seja, a recisão, do contrato com a empresa de ônibus Gardênia, que atende 150 municípios no Sul de Minas, transportando 6 milhões de passageiros/ano.
Em visita realizada nesta segunda-feira (13/11/23), o deputado Dr. Maurício (Novo) entregou ao secretário Pedro Bruno documento com denúncias como atrasos, problemas sanitários e de má conservação dos ônibus. Ele ainda pediu o governo que uma eventual nova licitação envolva duas empresas – e não apenas uma – na prestação do serviço intermunicipal.
Segundo Dr. Maurício, os ônibus da Gardênia estão mal conservados, têm para-brisas quebrados, sofrem constantes acidentes e sempre se atrasam. Passageiros, segundo ele, perdem, inclusive, consultas e outros procedimentos médicos. “São mais de dez anos de descaso com a população do Sul de Minas. Temos tido muita paciência com a empresa”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, o pedido para uma nova licitação envolver a concessão a duas empresas tem relação com a concorrência, que, em sua visão, é o “melhor método para aprimorar o serviço”.
O secretário Pedro Bruno afirmou que a Gardênia já preocupa o governo porque tem vários contratos com o Estado e tem sido uma das viações com maior número de reclamações. Só em 2023, segundo ele, ela passou por 66 vistorias, que resultaram em 365 notificações de irregularidades a serem corrigidas.
Além desse reforço na fiscalização, Pedro Bruno afirmou que o governo vai tomar as providências adequadas, a partir das novas denúncias. “Vamos atuar no âmbito da Seinfra, resguardando a preocupação fundamental com a segurança dos passageiros. E temos penalidades previstas no contrato”, afirmou.
Um dos caminhos, segundo o secretário, pode ser o exame de cada um dos contratos da Gardênia, que foram feitos há cerca de quinze anos para um período de trinta anos de concessão. Se o problema se mantém, segundo ele, há mecanismos contratuais que preveem a caducidade e podem levar ao fim da concessão.
A Viação Presidente honrou o compromisso firmado e quitou nesta tarde (30) os salários referentes ao mês de junho aos motoristas e cobradores. O pagamento veio 25 dias de atraso, mas a empresa ainda se comprometeu a pagar até no máximo dia 7 de agosto, o adiantamento (previsto para dia 20/7) da categoria. Os setores de manutenção ainda não receberam seus salários, mas a empresa afirmou que na semana que vem quitaria os valores.
Mas os funcionários estão desconfiados se a empresa cumprirá em dia o pagamento do mês de julho que vem no dia 5 de agosto. “Se a empresa ainda não conseguiu pagar os mês de junho como pagará o mês de julho? Vai acumular tudo”, afirmou uma funcionária.
Mas ao certo, a empresa espantou a ameaça de uma greve. Ontem (29), diante da falta de informações sobre o pagamento dos salários, os funcionários cruzaram os braços e o transporte coletivo não funcionou em Lafaiete. Graças a boa vontade dos cobradores e motoristas, eles voltaram ao trabalho mas permanecem em vigília aguardando os desdobramentos dos compromissos firmados coma Presidente.
Os funcionários, entre eles motoristas e cobradores da Viação Presidente, permanecem nesta quinta-feira (30) com suas atividades paralisadas pelo segundo dia consecutivo. Com salários atrasados, eles pleiteiam a regularização dos seus direitos. Durante esta quarta-feira (29) reuniões entre as duas partes tentaram um acordo para a volta ao trabalho, mas os funcionários, insatisfeitos e desconfiados da empresa, não abrem mão do retomada das atividades, somente com o pagamento de seus salários.
Segundo o Presidente do Sindicado dos Rodoviários de Lafaiete, Ivanildo Abranches, informou que a categoria está unida, mas a empresa alega que não tem saldo em caixa para quitar a dívida com os seus funcionários.
Ultimato
O Prefeito Mário Marcus (DEM) disse a nossa reportagem que é de responsabilidade contratual que a empresa mantenha ao menos 40% da frota circulando para não prejudicar a população. Em nota divulgada, Prefeitura “apertou o calo” da empresa e exigiu a retomada imediata do serviço do transporte público sob pena de medidas administrativas e judiciais. A prefeitura atribuiu total responsabilidade pelo caos no transporte público a Viação Presidente e eximiu os trabalhadores de qualquer culpa pela paralisação.
“Em decorrência da notícia de paralisação do transporte público na cidade, não comunicada oficialmente pela empresa ao Poder Público Municipal, o Secretário de Defesa Social e o Diretor do Departamento Municipal de Trânsito compareceram imediatamente à sede da empresa Viação Presidente a fim de buscar informações sobre a ocorrência.
“Diante das informações e da gravidade da situação, o Município, nesta mesma data de 29 de julho de 2020, notificou extrajudicialmente a empresa objetivando a retomada imediata dos serviços do transporte de passageiros, sob pena de tomada das medidas administrativas e judiciais cabíveis, visando evitar qualquer prejuízo aos munícipes e usuários do transporte,” adverte a nota da prefeitura.
Lafaiete vive hoje (29) um momento inusitado de paralisação do transporte público. Nossa reportagem ouviu o Prefeito Mário Marcus (DEM) sobre a situação do setor e a drama da concessionária, atolada em dívidas.
Ele disse que já determinou que representantes da secretaria de defensa social e do trânsito fossem até a sede da empresa para acompanhar de perto a situação e o desfecho da paralisação. “O Município não foi comunicado de nada, mas estamos atentos e acompanhado esta situação. Já enviamos servidores a empresa”, assinalou. Mário assinalou que a empresa é obrigada a garantir 40% do transporte, conforme determinação a legislação.
O Prefeito afirmou que a paralisação não é surpresa já que a direção admitiu publicamente que a empresa está falida. “Já estamos estudando ações e analisando a contabilidade da empresa para tomarmos as medidas cabíveis”, antecipou.
Mário reconheceu que a empresa “deixa a desejar” na qualidade do transporte aos usuários. “O que não podemos admitir é que a população fique prejudicada. Nós estamos já tomando as medidas necessárias e preparando para uma nova licitação em 2021 caso a empresa não cumpra com suas obrigações contratuais”. antecipou Mário, reforçando que a prefeitura “não deve nenhum centavo a Presidente.
A situação do transporte público em Lafaiete se complicou de vez. A Viação Presidente transformou o setor em um caos generalizado diante de descalabrado, dívidas e um serviço que de longe oferece dignidade aos usuários. A pandemia foi a gata d’água e afundou de vez a empresa cuja gestão é bem contestada.
Diante de constantes atrasos em salários e outros benefícios, a insatisfação e falta de garantia tomaram os motoristas, cobradores, mecânicos que cruzaram esta manhã (29) os braços em protesto e paralisaram suas atividades. Nossa reportagem esteve por volta das 5:30 horas na garagem da Viação Presidente, no Bairro Carijós, quando os funcionários lotaram a frente da empresa a espera de uma resposta concreta aos legítimo direitos. “Queremos uma posição da empresa. Há 2 meses eu não recebo e dependo do salário para abastecer minha família”, afirmou um motorista.
A posição é de que enquanto não houver o pagamento dos atrasados, os funcionários não retornarão ao trabalho. O Presidente do Sindicato dos Rodoviários de Lafaiete, Ivanildo Abranches, reconheceu que a empresa não vem cumprindo com suas obrigações trabalhistas. “Estive na empresa ontem e me foi passado que o dono está levantando cerca de R$200 mil para quitar salários atrasados. Vamos ficar aqui até uma posição da Presidente”, assinalou.
A situação piora é que o acúmulo dos salários atrasados vira uma “bola de neve”. “A empresa não anda bem financeiramente. Se até agora não quitou o atrasado como ficará o salário que vence semana que vem? Os funcionários não têm nenhuma garantia”, assinalou, afirmando que o sindicato ajuizou uma ação trabalhista para pagamento dos direitos dos funcionários.
Ainda não qualquer definição de retorno ao trabalho até uma garantia da Viação Presidente aos seus mais de 250 funcionários. A empresa até agora não emitiu nenhuma nota oficial sobre a situação.
Cidade parada e dívidas
Nossa reportagem percorreu os principais pontos de ônibus da região central e o terminal rodoviários: tudo parado e sem passageiros. A Lafaiete está parada. A população e os trabalhadores, reféns da situação, se viram para chegar aos postos de trabalho. “O jeito é andar a pé”, disse a diarista Consolação Veira que levantou às 5:00 para chegar ao serviço.
Em reunião na Câmara em meados deste mês, o gerente da Viação Presidente, Luiz Carlos Beato, desabafou e disse que a empresa estava prestes a fechar suas atividades, principalmente em função da pandemia que reduziu em mais de 40% o úmero de passageiros. A empresa passa por um momento dramático é alvo de críticas pela qualidade do serviço prestado. Atolada em dívidas com funcionários e fornecedores, a empresa, segundo usuários, vem diminuindo as linhas e horários de ônbius como no Jardim Europa.
A empresa recorreu ao Prefeito Mário Marcus (DEM) pedindo a isenção do ISS a isenção do ISSQN por um período de 12 meses, a contar de 01/03/2020, ou outra alternativa que possa auxiliar a empresa nos compromissos básicos. Segundo ele, para não aprofundar a crise ou levar a empresa a falência, o proprietário vem injetando recursos para minimizar a saúde financeira da Viação Presidente.
Com salários atrasados, os motoristas da Viação Presidente sinalizaram que podem amanhã (29) deflagrar uma paralisação no transporte público. A notícia foi veiculada nas redes sociais através do grupo “A Viação Presidente é uma Vergonha”, criado para denunciar as mazelas e as péssimas condições do transporte em Lafaiete.
Segundo uma internauta, por volta das 19:20 horas, uma motorista da empresa passou no terminal rodoviário anunciando que nenhum coletivo iria circular nesta quarta-feira até que os salários dos funcionários sejam regularizados. Há 2 meses eles estão sem sem receber da Viação Presidente.
Em reunião na Câmara em meados deste mês, o gerente da Viação Presidente, Luiz Carlos Beato, desabafou e disse que a empresa estava prestes a fechar suas atividades, principalmente em função da pandemia que reduziu em mais de 40% o úmero de passageiros. A empresa passa por um momento dramático é alvo de críticas pela qualidade do serviço prestado. Atolada em dívidas com funcionários e fornecedores, a empresa, segundo usuários, vem diminuindo as linhas e horários de ônbius como no Jardim Europa.
A empresa recorreu ao Prefeito Mário Marcus (DEM) pedindo a isenção do ISS a isenção do ISSQN por um período de 12 meses, a contar de 01/03/2020, ou outra alternativa que possa auxiliar a empresa nos compromissos básicos. Segundo ele, para não aprofundar a crise ou levar a empresa a falência, o proprietário vem injetando recursos para minimizar a saúde financeira da Viação Presidente.
Os flagrantes de imagens e vídeos de superlotação em coletivos da Viação Presidente preocupam o Vereador Andrè Menezes (PPT). Nesta semana, a Câmara aprovou um requerimento de inciativa do parlamentar em que cobra do Executivo Municipal informações sobre as providências tomadas em relação a concessionária do transporte público, acerca das normas sanitárias adotadas em razão da pandemia de coronavírus
Segundo ele, inúmeras denúncias de descumprimento de medidas, como por exemplo o transporte de passageiros em pé, o número reduzido de horários, dentre outras. “Se estiver lotado, espere um novo coletivo. Que a empresa aumente a frota disponível a população e amplie os horários”, assinalou Menezes.
Já o Vereador Sandro José (PROS) pediu informações sobre a higienização dos ônibus. “Será que eles fazem a constante higienização de bancos e corrimões a cada viagem? E no terminal rodoviário?”, questionou.
A Viação Profeta informa que, a partir deste sábado, 28, as linhas de transporte público terão novos horários. Confira aqui.
Para mais informações, ligue 3731-1281.
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