Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério

Para além de cigarros e bebidas alcoólicas, a proposta do governo de regulamentação da reforma tributária prevê a incidência do chamado “imposto do pecado” sobre carros, aeronaves, embarcações, bebidas açucaradas, petróleo, gás natural e minério de ferro.

Todos esses itens estão no rol de produtos que terão a incidência do futuro imposto seletivo, previsto na emenda constitucional da reforma promulgada no ano passado e voltado a desestimular o consumo de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente.

A lista consta do primeiro projeto de lei complementar que regulamenta a reforma, entregue na quarta-feira (24) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O texto não traz as alíquotas do imposto seletivo, que serão definidas posteriormente por meio de lei ordinária.

Apesar da pressão de profissionais médicos e de recomendação do Ministério da Saúde, alimentos ultraprocessados ficaram de fora dos alvos do novo tributo.

A parte constitucional da reforma já estabelecia que operações com energia elétrica e com telecomunicações serão imunes ao imposto seletivo. Além disso, bens e serviços contemplados pela alíquota reduzida do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) também ficarão livres do “imposto do pecado”, bem como serviços de transporte público coletivo de passageiros rodoviário e metroviário de caráter urbano, semiurbano e metropolitano.

No calendário da reforma, o imposto seletivo passa a vigorar a partir de 2027, em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que hoje cumpre a função extrafiscal de regulação do mercado.

Imposto seletivo sobre veículos, aeronaves e embarcações

Segundo o governo, a incidência do tributo sobre carros, aeronaves e embarcações justifica-se “por serem emissores de poluentes que causam danos ao meio ambiente e ao homem”. No caso dos veículos automotores, serão atingidos mais especificamente aqueles classificados como automóveis ou veículos comerciais leves.

Conforme o texto, a alíquota final do imposto seletivo, nessa categoria, vai variar, a partir de uma alíquota base, dependendo dos seguintes critérios:

  • potência do veículo;
  • eficiência energética;
  • desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção;
  • reciclabilidade de materiais;
  • pegada de carbono; e
  • densidade tecnológica.

Veículos classificados como “sustentáveis” serão poupados do “imposto do pecado”, tendo a alíquota do tributo zerada. Para isso, precisarão se enquadrar em determinados índices dos seguintes critérios:

  • emissão de dióxido de carbono;
  • reciclabilidade veicular;
  • realização de etapas fabris no Brasil; e
  • categoria do veículo.

O projeto prevê ainda isenção do imposto seletivo sobre carros vendidos a pessoas com deficiência ou a taxistas.

Imposto seletivo sobre produtos de fumo e bebidas alcoólicas

Entre os produtos fumígenos que terão o tributo entram, além do cigarro: charutos, cigarrilhas, cigarros artesanais, tabaco picado, fumo para cachimbos, tabaco para narguilé, entre outros.

A forma de incidência do imposto seletivo, pela proposta, será igual à já aplicada na produção de cigarros por meio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ou seja, uma combinação de alíquotas ad valorem (que varia com o valor do produto) e específica.

A tributação sugerida para bebidas alcoólicas seguiria o mesmo modelo, com uma alíquota específica por quantidade de álcool e uma alíquota ad valorem. O modelo é o defendido pela indústria cervejeira, em oposição a produtores de bebidas destiladas, como cachaça, gim e vodca, contrários à taxação gradativa.

O recolhimento, segundo o projeto, será feito uma única vez, na primeira comercialização da bebida pelo fabricante, exceto em situações como importação, arrematação em hasta pública (leilão de bens penhorados) e transferência não onerosa.

Imposto seletivo sobre bebidas açucaradas

Uma das categorias alvo do “imposto do pecado” que mais deve gerar polêmica é a de bebidas açucaradas, que inclui refrigerantes. A possibilidade de uma sobretaxação de alimentos e bebidas considerados prejudiciais à saúde é rejeitada por 90% dos brasileiros, mostrou pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

O mesmo levantamento mostrou que 86% dos entrevistados são contra aumento de impostos sobre alimentos e bebidas de forma geral e que 85% defendem a redução da atual carga tributária sobre os produtos.

O governo justifica a decisão alegando haver “consistentes evidências de que o consumo de bebidas açucaradas prejudica a saúde e aumenta as chances de obesidade e diabetes em diversos estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”.

Ainda segundo a justificativa do projeto de lei complementar, a tributação foi considerada pela OMS como um dos principais instrumentos para conter a demanda deste tipo de produto. Segundo a entidade, 83 países membros já tributam bebidas açucaradas, especialmente refrigerantes.

A proposta é que a tributação ocorra na primeira venda do fabricante, na importação ou no arremate em hasta pública.

Imposto seletivo sobre extração de ferro, petróleo e gás natural

A incidência do imposto seletivo sobre a extração de minério de ferro, petróleo e gás natural ocorreria na primeira comercialização pela empresa extrativista, incluindo os casos em que o minério tenha como finalidade a exportação. Há ainda a hipótese de incidência na transferência não onerosa de bem mineral extraído ou produzido.

Nas situações em que as empresas utilizem o minério extraído em sua própria cadeia produtiva, o fato gerador foi definido como o consumo do bem mineral, cuja base de cálculo será definida por um preço de referência. O projeto prevê a redução a zero da alíquota para o gás natural que seja usado como insumo em processo industrial.

Antes mesmo de o governo apresentar a proposta de produtos a serem sobretaxados com o imposto seletivo, os setores de mineração e de petróleo e gás já se manifestavam contra a inclusão dos produtos na lista.

Isso porque minério de ferro e petróleo são dois dos principais produtos de exportação do país, que envolvem investimentos pesados em exploração e produção, e a sobretaxação poderia ser um desestímulo para o setor. Além disso, o aumento da tributação tende a chegar, por exemplo, ao preço de combustíveis na bomba para o consumidor final.

FONTE GAZETA DO POVO

Governo vai tributar bebidas por teor alcoólico; ‘imposto do pecado’ será maior na vodca que na cerveja

O governo vai tributar bebidas porvolume e teor alcoólico, com as alíquotas do “imposto do pecado” que serão maior sobre a vodca do que sobre a cerveja, por exemplo.

As alíquotas serão definidas até 2026, com entrada em vigor a partir de 2027. As informação foram dadas pelo Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira (25), durante uma coletiva de imprensa que durou mais de sete horas.

Chamado de “imposto do pecado”, o imposto seletivo vai servir para desestimular o consumo de produtos que sejam prejudiciais à saúde e ao meio ambiente (leia mais abaixo).

Segundo a proposta de regulamentação enviada ao Congresso Nacional, as bebidas alcoólicas serão tributadas por dois impostos, cujas alíquotas ainda serão definidas:

  • alíquota percentual por volume;
  • alíquota específica sobre o teor alcoólico.

Ou seja, um litro de vodca com um teor alcoólico de 50% será mais tributado do que um litro cerveja com teor alcoólico de 5%. Isso por conta do teor de álcool na bebida, ainda que as duas tenham o mesmo volume.

“Se eu tomo 1 litro de cerveja e 100 ml de whisky, eu estou tomando a mesma quantidade de álcool. E essa tributação dessa quantidade é uma só. O valor de qual vai ser a alíquota vai ser definido na lei ordinária”, disse o secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

Contudo, segundo o auditor fiscal da Receita Pablo Moreira, a carga tributária não deve aumentar com a reforma.

Ou seja, as bebidas tributadas pelos impostos atuais teriam uma redução com as alíquotas uniformes previstas pela reforma tributária. O “imposto do pecado” elevaria esses tributos para igualar à carga tributária atual.

Segundo Moreira, hoje, esses produtos já pagam alíquota de ICMS e PIS/Cofins acima da média. Por isso, a carga tributária não deve aumentar.

O “imposto do pecado” será cobrado sobre cigarros, bebidas alcoólicas, sobre bebidas açucaradas, veículos poluentes e sobre a extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural.

FONTE G1

Reforma tributária: cerveja vence 1ª disputa contra cachaça e deverá pagar menos imposto

“Briga do álcool” movimentou Brasília nas últimas semanas, com campanha dos fabricantes de bebidas por um tratamento menos duro na aplicação do novo Imposto Seletivo

O texto de regulamentação da reforma tributária, entregue pelo governo ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24), prevê que as empresas de cerveja seguirão pagando menos imposto que o setor de destilados.

A “briga do álcool” movimentou Brasília nas últimas semanas, com campanha dos fabricantes de bebidas por um tratamento menos duro na aplicação do novo Imposto Seletivo, o “imposto do pecado”, que afetará produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

De acordo com o artigo 260 do projeto de lei complementar enviado pelo governo, “como o efeito negativo de álcool está relacionado à quantidade de álcool consumida, propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará através de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

Como a CNN mostrou, as cervejarias travaram uma disputa com o setor de destilados desde a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária no ano passado.

Enquanto as cervejarias tentavam passar a mensagem de que a cerveja, por ter menor teor alcoólico, seria menos prejudicial à saúde, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) lançou a campanha “Álcool é Álcool”. O intuito era mostrar que doses de diversas bebidas – 350 ml de cerveja, 150 ml de vinha e 40 ml de destilado – teriam igual valor alcóolico: 14 gramas.

No fim das contas, o texto entregue ao Congresso trouxe uma incidência do Imposto Seletivo conforme a quantidade de teor alcóolico por litro de bebida.

Fontes relataram à reportagem que, no Ministério da Fazenda, chegou-se a cogitar a cobrança igual entre os setores, mas os argumentos das cervejarias prevaleceram.

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o setor movimenta mais de R$ 200 bilhões por ano.

O projeto entregue nesta quarta-feira justifica a decisão afirmando que “o consumo de bebidas alcoólicas representa grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo”.

Ainda de acordo com o texto, a incidência do Imposto Seletivo se dará “na primeira comercialização das bebidas pelo fabricante”, e que “essa abordagem facilita a administração do tributo, já que a cadeia econômica do setor é conhecida por possuir uma estrutura concentrada nos fabricantes, mas muito fragmentada nas fases de distribuição e varejo”.

Procurados, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja ainda não se manifestaram oficialmente sobre as previsões de alíquota no projeto de regulamentação da reforma tributária.

 

FONTE CNN BRASIL

Bolsa Família vai ter reajuste do benefício e do auxílio-gás de fevereiro de 2024

Esse anúncio é crucial para o planejamento financeiro das famílias que dependem desse recurso para garantir sua subsistência. Saiba mais!

A divulgação do calendário de pagamento do Programa Bolsa Família para fevereiro de 2024 é uma notícia aguardada com expectativa. Esse anúncio é crucial para o planejamento financeiro das famílias que dependem desse recurso para garantir sua subsistência e manter suas contas em dia.

Com o calendário oficial disponível, os beneficiários podem, agora, organizar melhor suas finanças e se prepararem para receber o auxílio no momento certo. Este calendário é uma ferramenta essencial para promover a segurança financeira e a estabilidade para aqueles que mais precisam.

Datas de pagamento do Bolsa Família para fevereiro

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Caixa Econômica Federal, as datas de pagamento são determinadas pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. Para fevereiro de 2024, o cronograma de pagamentos ficou assim estabelecido:

  • NIS terminado em 1: 16 de fevereiro
  • NIS terminado em 2: 19 de fevereiro
  • NIS terminado em 3: 20 de fevereiro
  • NIS terminado em 4: 21 de fevereiro
  • NIS terminado em 5: 22 de fevereiro
  • NIS terminado em 6: 23 de fevereiro
  • NIS terminado em 7: 26 de fevereiro
  • NIS terminado em 8: 27 de fevereiro
  • NIS terminado em 9: 28 de fevereiro
  • NIS terminado em 0: 29 de fevereiro

Bolsa Família traz “presentes” para os beneficiários em fevereiro

Além de o calendário de pagamentos ser aguardado, os beneficiários que atendem aos critérios do programa têm mais motivos para comemorar em fevereiro. Nesse mês, eles contarão não só com a parcela regular, mas também com a adição de outros benefícios.

O primeiro presente de fevereiro vem em forma de dinheiro: uma parcela de R$ 800,00. Este valor inclui tanto a transferência regular, quanto o Benefício Primeira Infância (BPI) e o Benefício Variável Familiar (BVF). O primeiro contempla famílias com crianças de 0 a 6 anos com R$ 150,00 extras e o segundo adiciona R$ 50,00 para famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, bem como para gestantes e mães em período de amamentação.

Outro “presente” será o Auxílio Gás no valor de R$ 102,00, destinado à compra de um botijão de gás de 13kg. Este benefício atenderá a todos os beneficiários do programa que realizaram a solicitação no CRAS de seu município.

Requisitos

Para se beneficiar deste programa e aumentar a renda familiar, é preciso atender a alguns critérios. Por exemplo, todas as crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos da família devem estar frequentando a escola regularmente. Além disso, as gestantes devem fazer o pré-natal e as crianças até 7 anos devem ter seu desenvolvimento físico monitorado, bem como o calendário de vacinação.

A pauta é clara: para continuar participando do programa, é preciso respeitar as regras, contribuindo para a efetividade desta importante política pública.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Ex-funcionários podem ter cometido incêndio criminoso que causou prejuízo de R$ 5 milhões em distribuidora de gás em MG

Essa é uma das linhas de investigação que estão sendo apuradas pela polícia em Passos (MG); por enquanto ninguém foi preso.

A Polícia Civil continua com as investigações para encontrar os responsáveis pelo incêndio criminoso que atingiu um depósito de gás em Passos (MG). Uma das suspeitas é que ex-funcionários possam ter causado o incêndio que deixou prejuízo de R$ 5 milhões.

Quinze dias após o incêndio, o cenário ainda é de destruição. Dos veículos, só sobraram as carcaças. Mais de três mil botijões de gás foram queimados e o escritório da empresa também ficou completamente destruído.

Aos poucos, os materiais vão chegando para tentar reerguer a distribuidora. O prejuízo, segundo o proprietário, pode chegar a R$ 5 milhões.

“Eu estava dormindo, a empresa que faz o monitoramento ligou informando que havia um arrombamento e no momento até assustou falando que estava iniciando um princípio de fogo, que ia ligar para a polícia e bombeiros. Eu imediatamente corri para cá, mas não deu tempo de fazer mais nada, não conseguimos conter a situação e destruiu tudo”, disse o dono da distribuidora de gás, Paulo Fernandes Teixeira.

Ex-funcionários podem ter cometido incêndio criminoso que causou prejuízo de R$ 5 milhões em distribuidora de gás em MG — Foto: Reprodução EPTV

A distribuidora funcionava na cidade há sete anos. Além da unidade principal incendiada em Passos, o empresário tem outras filiais que também tiveram a rede de distribuição afetada.

“Afetou muito porque o abastecimento principal é por aqui, através daqui que é distribuído para outras filiais e principais clientes de atacado, está uma dificuldade muito grande para restabelecer, mas estamos conseguindo, em um período curto a gente vai conseguir restabelecer o atendimento normal”, disse o empresário.

Na madrugada do dia 1º de fevereiro, imagens do circuito de segurança registraram o momento em que dois homens entram no estabelecimento e colocam fogo em um dos caminhões carregados com gás. Em poucos segundos, as chamas se espalham. O incêndio e a fumaça foram vistos de várias partes da cidade. Seis caminhões e um carro foram consumidos pelo fogo.

A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação, que buscam descobrir quem colocou o fogo, a motivação e as circunstâncias do crime. Uma delas aponta para a possível participação de ex-funcionários.

“Nós estamos ainda com as duas linhas, porque nenhuma delas pode ser totalmente descartada e uma das linhas eu posso dizer que realmente ela nos leva à questão de possíveis ex-funcionários”, disse o delegado Paulo Queiroz.

O delegado que investiga o caso alerta para possíveis golpes que empresários de distribuidoras de gás têm sofrido na cidade após o crime.

Homens invadem e ateiam fogo a distribuidora de gás em Passos — Foto: Reprodução EPTV

“Os comerciantes estão recebendo ligações em seus locais de trabalho e tem a pessoa exigindo que elas contribuam com algum dinheiro, senão vai ser colocado fogo no estabelecimento comercial deles também, sob alegação de que nós havíamos prendido alguém que estava envolvido e que precisam desse dinheiro para pagar advogado, cada vez eles inventam uma conversa, uma forma diferente de enrolar, infelizmente nós sabemos que algumas pessoas acabaram depositando o dinheiro”, disse o delegado.

As investigações continuam e enquanto os responsáveis não são encontrados, o dono da distribuidora tenta recomeçar.

“Muito triste, desanimador, mas aí a gente lembra que tem famílias que dependem disso, não só a minha, mas famílias de funcionários que precisam do emprego, aí a gente busca força para seguir”, completou o dono da distribuidora.

FONTE G1

Preço da gasolina e do diesel sobem nesta quinta com novo ICMS

É o primeiro reajuste do ICMS após mudança no modelo de cobrança

A partir desta quinta-feira (1º), abastecer o veículo e cozinhar ficarão mais caros. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha.

O aumento reflete a decisão de vários estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.

Na maior parte dos casos, os estados elevaram as alíquotas gerais de 18% para 20%. Como os combustíveis seguem um sistema diferente de tributação, os reajustes serão com valores fixos em centavos.

O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda. Esse é o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022.

Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do preço total definido por cada unidade da federação. Agora, o imposto é cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do gás de cozinha.

As alíquotas passaram para os seguintes valores:

Ao considerar o preço médio calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina subirá em média para R$ 5,71. No caso do diesel, o valor médio do litro aumentará para R$ 5,95 (diesel normal) e mais de R$ 6 para o diesel S-10, que tem menor teor de chumbo.

O preço da gasolina e do diesel irão ficar mais caros nesta quinta-feira. Com um aumento de R$ 0,15, a gasolina subirá em média para R$ 5,71, levando em conta o preço médio do produto baseado na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Já o óleo diesel, terá um aumento média de R$ 0,12, podendo chegar em média a R$ 5,95, e o Diesel S-10 poderá ficar acima dos R$ 6,00 por litro, em média.

No caso do gás de cozinha, o preço médio do botijão de 13 quilos subiria, em média, de R$ 100,98 para R$ 103,60.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Vallourec fecha contrato com Petrobras para exploração de petróleo e gás natural

Companhia francesa vai realizar exploração no pré-sal brasileiro

A empresa brasileira Petrobras, fechou contrato com a Vallourec, companhia francesa que fornece produtos tubulares petrolíferos (OCTG) para exploração de poços de petróleo e gás natural no pré-sal brasileiro. O contrato é válido por três anos.

Dessa forma, a empresa francesa será responsável pelo fornecimento de produtos OCTG premium, acessórios associados e serviços físicos e digitais especializados, somando um total de 110 mil toneladas de produtos.

Parceria promete revolucionar setor

A Vallourec, destacou que apoiará a Petrobras com os fornecimentos de seus produtos e acessórios, serviços físicos e digitais em seus poços de exploração de petróleo e gás natural, na região brasileira do pré-sal, localizada abaixo de 4.000 metros de sal e sedimentos pós-sal.

O contrato assinado pela empresa francesa, representa um aumento de escopo para a Vallourec, que pela primeira vez, incluiu o fornecimentos de tubos sem costura de 16” a 18” de grande diâmetro fabricado no Brasil com a tecnologia de Jeceaba, em Minas Gerais, e que apoiarão empresa brasileira na maximização da sua produção.

A Petrobras também planeja impulsionar as soluções digitais da empresa francesa, incluindo rastreabilidade total de tubos, Smartengo Running Expert, para soluções de economia circular, eslingas e outros componentes. 

Segundo Phillipe Guillemot, presidente e CEO da Vallourec, ele está muito satisfeito com o contrato feito por ambas empresas: “Estou muito satisfeito com este novo acordo, que consolida ainda mais o relacionamento de longa data entre a Vallourec e a Petrobras”

“Este último contrato demonstra ainda mais a capacidade da Vallourec de fornecer soluções para o setor que são capacitores de tecnologia e eficiência para os principais players do setor. Sou grato à Petrobras por mais uma vez depositar sua confiança na Vallourec para a exploração desta importante área de exploração”, concluiu o CEO. 

Conheça um pouco sobre a francesa Vallourec

A empresa francesa Vallourec, está entre as líderes mundiais em soluções tubulares premium, atuando junto aos mercados de energia. Atualmente a empresa possui aproximadamente 17 mil empregados, usinas integradas em mais de 20 países e um avançado setor de pesquisa e desenvolvimento.

No Brasil, a Vallourec possui oito unidades. A de Barreiro e Jeceaba, focadas na produção de tubo de aço sem costura. Que, inclusive, irão auxiliar na maximização da produção da Petrobras.

Planos da Petrobras

Já a Petrobras é uma empresa estatal brasileira, fundada em 1953 no segundo governo de Getúlio Vargas, que conta com mais de 49.000 colaboradores e que atua na exploração e produção de petróleo e gás natural.

O novo plano estratégico foi aprovado no dia 24/11/2021, diz que nos próximos cinco anos, serão investidos US $6,8 bilhões, valor 24% superior ao mesmo período do plano anterior.

Em 2018 foi assinado o contrato original entre ambas empresas e desde então, a Vallourec fornece produtos à Petrobras, tanto físicos como: tubos de aço sem costura, acessórios e conexões premium, além de serviços associados, como inspeção, reparo, supervisão, entre outros, e também serviços digitais. 

“A Petrobras é uma das empresas petrolíferas mais produtivas do mundo. Estamos orgulhosos de poder continuar colaborando com esse parceiro histórico e estamos confiantes de que esses contratos fortalecerão as duas empresas”, destacou o Edouard Guinotte, CEO do Grupo Vallourec, em 2020.

Agora com os contratos renovados, ambos reafirmaram a sua parceria histórica. 

FONTE ENTRE NEWS

GRANDE PRESENTE para quem usa o Gás de Cozinha

Brasileiros que recebem parcelas do programa social contam os dias para terem acesso ao valor pago pelo governo federal,

O vale-gás nacional vem sendo pago a milhões de pessoas no Brasil desde o final de 2021. Criado com a previsão de cobrir 50% do valor de um botijão de 13 quilos para as famílias de baixa renda do país, o programa está pagando bem mais que isso. Aliás, em vários estados do país, o benefício cobre por inteiro o valor do gás de cozinha.

A saber, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo Bolsonaro gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos no ano passado. Parte desse valor seguiu para o vale-gás nacional, e o governo o utilizou para turbinar o benefício.

A título de comparação, o governo federal havia pago R$ 53 às famílias do país em junho de 2022. Dois meses depois, em agosto, o valor havia saltado para R$ 110. E o vale-gás turbinado seguiu até o final do ano passado, visto que a Emenda Constitucional nº 123 previa o pagamento apenas até dezembro.

No entanto, o valor continuará turbinado em 2023. Em suma, a PEC da Transição foi aprovada em dezembro do ano passado no Congresso Nacional e elevou o teto de gastos em R$ 145 bilhões. Por isso, o governo Lula conseguirá manter o valor turbinado do vale-gás neste ano.

Vale-gás será pago em janeiro?

No mês passado, o governo pagou a última parcela turbinada do vale-gás nacional de 2022. Entretanto, isso não acontecerá neste mês porque o pagamento do benefício ocorre de maneira bimestral, ou seja, a cada dois meses. Por isso, a parcela do vale-gás não será paga em janeiro.

Vale destacar que, até junho do ano passado, o governo federal definia o valor do vale-gás de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em resumo, a entidade divulga mensalmente um relatório sobre o preço médio do gás de cozinha no país.

Na semana passada, o valor médio do botijão de 13 quilos estava custando R$ 108,29 no país. Por isso, caso o governo tivesse voltado a pagar 50% do valor médio do gás de cozinha, as famílias iriam receber cerca de R$ 54. Contudo, o valor deverá ser duas vezes superior, ajudando ainda mais as famílias de baixa renda do país.

Inclusive, a busca pelo vale-gás cresceu significativamente a partir de agosto do ano passado. O valor turbinado fez muita gente querer receber o benefício, mas nem todo mundo sabia como conseguir informações sobre ter direito ao programa e como se inscrever para receber as parcelas.

Vale destacar que muita gente fica se perguntando como saber se terá direito ao vale-gás ou não. Contudo, isso não é algo presente em um aplicativo ou sistema do governo. Na verdade, o beneficiário só descobre se terá direito ao vale-gás conforme o extrato do Auxílio Brasil, que traz consigo essa informação.

Entenda o processo de inclusão de novos usuários

Em resumo, não há um processo de inscrição direta para o vale-gás nacional. O governo inclui novos usuários de acordo com dados atualizados do Cadastro Único (CadÚnico). Por isso que é muito importante manter os dados atualizados e o cadastro ativo.

Além disso, o governo também insere usuários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A saber, estes são os grupos que têm mais chance de serem aprovados no vale-gás.

De acordo com o governo federal, não há orçamento para conceder o benefício a todos os que se enquadram nas regras do programa. Para driblar essa dificuldade, o governo passa a considerar algumas características específicas, que aumentam as chances da aprovação do benefício.

Aliás, o governo continua analisando os dados dos usuários que já recebem o vale-gás. Em suma, a ação visa retirar da folha de pagamento as pessoas que não se enquadram mais às regras do programa. E todos devem ficar atentos e atualizar sempre os seus dados para não terem o benefício cortado.

Veja o calendário de pagamento do vale-gás em fevereiro

O pagamento do vale-gás não ocorrerá em janeiro. No entanto, já há um calendário com as datas das parcelas em fevereiro. Inclusive, o pagamento do valor sempre ocorre nos mesmos dias dos repasses do Bolsa Família.

Veja abaixo as datas do vale-gás em fevereiro:

  • 13 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 1;
  • 14 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 2;
  • 15 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 3;
  • 16 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 7;
  • 17 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 5;
  • 22 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 6;
  • 23 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 7.
  • 24 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 8;
  • 27 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 9;
  • 28 de fevereiro: beneficiários com o NIS de final 0;

Em resumo, o pagamento das parcelas segue a numeração final do Número de Identificação Social (NIS). A saber, é o NIS que permite ao governo federal identificar os cidadãos que recebem benefícios sociais no país.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Famílias podem receber R$ 712 em auxílio ainda neste fim de ano

Boa notícia para os beneficiários do Auxílio Brasil e Vale Gás: essas famílias poderão receber os benefícios em conjunto neste fim de ano.

Boa notícia para os beneficiários do Auxílio Brasil e do Vale Gás: essas famílias poderão receber um benefício em conjunto neste final de ano. As famílias que forem contempladas poderão receber até R$ 712.

Isso se dá pelo fato de que, no mês de dezembro, ambos os benefícios, Auxílio Brasil e Vale Gás, serão pagos em conjunto, em parcela única, no valor de R$ 712. Logo, aqueles que se beneficiam dos dois programas de auxílio social receberão uma parcela num valor maior.

O Auxílio Brasil, ajuda de custo no valor de R$ 600, é destinado às famílias em situação de vulnerabilidade. Já o auxílio para a compra do gás de cozinha, o Vale Gás, é no valor integral do preço do botijão de gás de 13 quilogramas.

Auxílio Brasil

Para as famílias que querem se inscrever no Auxílio Brasil, é necessário se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) e também atender a certos requisitos, como estar em situação de pobreza, renda familiar mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210, desde que haja em sua família gestantes ou menores de 21 anos ou estar em situação de extrema pobreza, com renda familiar mensal por pessoa de até R$ 105.

Também podem receber o benefício aquelas famílias que residem na mesma casa que beneficiários do LOAS/BPC (Benefício de Prestação Continuada).

É possível receber o benefício do Auxílio Brasil de três maneiras. Para aqueles que já recebiam o Bolsa Família, o benefício é pago automaticamente.

Quem é cadastrado no Cadastro Único, mas não era beneficiado pelo Bolsa Família, será encaminhado para a lista de reserva.

Já aqueles que sequer são cadastrados no Cadastro Único, é necessário procurar um CRAS para se inscrever, mas não há garantia de que vão receber o benefício.

Vale Gás

Já para as famílias que querem receber o auxílio para comprar gás de cozinha, também é necessário se cadastrar no Cadastro Único e ter a renda mensal per capita de meio salário-mínimo ou menor.

Familiares de beneficiários do BPC que morem na mesma residência também podem receber o auxílio para a compra de gás. Famílias de mulheres que estão sob monitoramento e medidas protetivas de urgência por causa de violência doméstica também têm direito ao benefício.

Por último, idosos (65 anos ou mais) e pessoas com deficiência que tenham meios de comprovar a impossibilidade de manter sua família também têm direito ao benefício.

Calendário para recebimento do benefício

O benefício do Vale-gás é pago bimestralmente, ou seja, uma vez a cada dois meses. O próximo pagamento deverá ser feito em dezembro. Já o Auxílio Brasil é pago todos os meses.

Por mais que nos últimos meses as parcelas do Auxílio Brasil tenham sido adiantadas, no mês de dezembro isso não acontecerá. Então saiba qual o calendário para o recebimento desse auxílio, que segue a ordem do último número do NIS (Número de Identificação Social).

  • Número final 1, pagamento em 12 de dezembro
  • Número final 2, pagamento em 13 de dezembro
  • Número final 3, pagamento em 14 de dezembro
  • Número final 4, pagamento em 15 de dezembro
  • Número final 5, pagamento em 16 de dezembro
  • Número final 6, pagamento em 19 de dezembro
  • Número final 7, pagamento em 20 de dezembro
  • Número final 8, pagamento em 21 de dezembro
  • Número final 9, pagamento em 22 de dezembro
  • Número final 0, pagamento em 23 de dezembro

FONTE CAPITALIST

Novo preço do Gás de Cozinha impressiona brasileiros

Na metade da última semana a Petrobras anunciou a redução do preço médio da venda do gás liquefeito de petróleo (GLP). Desse modo, o preço vendido para as distribuidoras que era encontrado a R$ 3,7842 por quilo (kg) foi reajustado para R$ 3,5842/kg. 

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, disse a Petrobras. 

Conheça a Iniciativa Petrobras de Doação de GLP

A Petrobras é responsável por uma iniciativa empresarial que visa contribuir para que famílias em situação de vulnerabilidade econômica tenham acesso ao gás de cozinha (GLP).  “Em 2021, foram doados os recursos correspondentes a 300 mil auxílios para a aquisição do gás de cozinha, no valor de R$ 100 cada, para a compra de botijões de gás de 13kg, em parceria com a Fundação Banco Brasil e com instituições que integram o Programa Petrobras Socioambiental”, informa a estatal em seu site. 

Neste ano, a Petrobras optou por atuar em três linhas de ação. Na primeira linha deveriam ser beneficiadas as famílias de comunidades vizinhas as operações da estatal. Na segunda linha de ação, a Petrobras escolheu realizar uma doação financeira para as instituições Ação da Cidadania, Central Única das Favelas (Cufa), Gerando Falcões e Movimento União BR que realizam campanhas de arrecadação de alimentos.

Por fim, na terceira linha de ação a Petrobras em parceria com a organização Gastromotiva, se comprometeram a garantir o fornecimento de alimentação para pessoas em situação de insegurança alimentar de grandes cidades brasileiras. Desta forma, foram destinados recursos para que cozinhas comunitárias produzissem marmitas para a população em situação de vulnerabilidade social. 

É importante lembrar que não existe um processo de inscrição para receber essas doações da Petrobras. “As instituições parceiras da iniciativa identificarão famílias que se enquadram nos critérios estabelecidos e se encontram em seus territórios de atuação, e farão contato com os contemplados”, explicou a estatal

O Vale-Gás do governo federal

Diferente da iniciativa de doação da Petrobras, para receber o Vale-Gás do governo federal é preciso estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). Além disso, para receber o auxílio a renda familiar mensal per capita precisa ser igual ou inferior a meio salário mínimo nacional. 

Segundo informações disponibilizadas pelo Ministério da Cidadania, terão prioridade a receber o benefício as famílias que possuírem entre seus membros -residentes no mesmo domicílio- beneficiários do Benefício de Prestação Continuada. O BPC é um auxílio destinado a pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a si mesmo ou a família. 

Vale pontuar que a legislação que garante o Vale-Gás para famílias em situação de vulnerabilidade social determina que o benefício será concedido preferencialmente “às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência”. Mais informações sobre o benefício podem ser obtidas nos canais oficiais do governo federal. 

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

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