Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério

Para além de cigarros e bebidas alcoólicas, a proposta do governo de regulamentação da reforma tributária prevê a incidência do chamado “imposto do pecado” sobre carros, aeronaves, embarcações, bebidas açucaradas, petróleo, gás natural e minério de ferro.

Todos esses itens estão no rol de produtos que terão a incidência do futuro imposto seletivo, previsto na emenda constitucional da reforma promulgada no ano passado e voltado a desestimular o consumo de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente.

A lista consta do primeiro projeto de lei complementar que regulamenta a reforma, entregue na quarta-feira (24) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O texto não traz as alíquotas do imposto seletivo, que serão definidas posteriormente por meio de lei ordinária.

Apesar da pressão de profissionais médicos e de recomendação do Ministério da Saúde, alimentos ultraprocessados ficaram de fora dos alvos do novo tributo.

A parte constitucional da reforma já estabelecia que operações com energia elétrica e com telecomunicações serão imunes ao imposto seletivo. Além disso, bens e serviços contemplados pela alíquota reduzida do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) também ficarão livres do “imposto do pecado”, bem como serviços de transporte público coletivo de passageiros rodoviário e metroviário de caráter urbano, semiurbano e metropolitano.

No calendário da reforma, o imposto seletivo passa a vigorar a partir de 2027, em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que hoje cumpre a função extrafiscal de regulação do mercado.

Imposto seletivo sobre veículos, aeronaves e embarcações

Segundo o governo, a incidência do tributo sobre carros, aeronaves e embarcações justifica-se “por serem emissores de poluentes que causam danos ao meio ambiente e ao homem”. No caso dos veículos automotores, serão atingidos mais especificamente aqueles classificados como automóveis ou veículos comerciais leves.

Conforme o texto, a alíquota final do imposto seletivo, nessa categoria, vai variar, a partir de uma alíquota base, dependendo dos seguintes critérios:

  • potência do veículo;
  • eficiência energética;
  • desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção;
  • reciclabilidade de materiais;
  • pegada de carbono; e
  • densidade tecnológica.

Veículos classificados como “sustentáveis” serão poupados do “imposto do pecado”, tendo a alíquota do tributo zerada. Para isso, precisarão se enquadrar em determinados índices dos seguintes critérios:

  • emissão de dióxido de carbono;
  • reciclabilidade veicular;
  • realização de etapas fabris no Brasil; e
  • categoria do veículo.

O projeto prevê ainda isenção do imposto seletivo sobre carros vendidos a pessoas com deficiência ou a taxistas.

Imposto seletivo sobre produtos de fumo e bebidas alcoólicas

Entre os produtos fumígenos que terão o tributo entram, além do cigarro: charutos, cigarrilhas, cigarros artesanais, tabaco picado, fumo para cachimbos, tabaco para narguilé, entre outros.

A forma de incidência do imposto seletivo, pela proposta, será igual à já aplicada na produção de cigarros por meio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ou seja, uma combinação de alíquotas ad valorem (que varia com o valor do produto) e específica.

A tributação sugerida para bebidas alcoólicas seguiria o mesmo modelo, com uma alíquota específica por quantidade de álcool e uma alíquota ad valorem. O modelo é o defendido pela indústria cervejeira, em oposição a produtores de bebidas destiladas, como cachaça, gim e vodca, contrários à taxação gradativa.

O recolhimento, segundo o projeto, será feito uma única vez, na primeira comercialização da bebida pelo fabricante, exceto em situações como importação, arrematação em hasta pública (leilão de bens penhorados) e transferência não onerosa.

Imposto seletivo sobre bebidas açucaradas

Uma das categorias alvo do “imposto do pecado” que mais deve gerar polêmica é a de bebidas açucaradas, que inclui refrigerantes. A possibilidade de uma sobretaxação de alimentos e bebidas considerados prejudiciais à saúde é rejeitada por 90% dos brasileiros, mostrou pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

O mesmo levantamento mostrou que 86% dos entrevistados são contra aumento de impostos sobre alimentos e bebidas de forma geral e que 85% defendem a redução da atual carga tributária sobre os produtos.

O governo justifica a decisão alegando haver “consistentes evidências de que o consumo de bebidas açucaradas prejudica a saúde e aumenta as chances de obesidade e diabetes em diversos estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”.

Ainda segundo a justificativa do projeto de lei complementar, a tributação foi considerada pela OMS como um dos principais instrumentos para conter a demanda deste tipo de produto. Segundo a entidade, 83 países membros já tributam bebidas açucaradas, especialmente refrigerantes.

A proposta é que a tributação ocorra na primeira venda do fabricante, na importação ou no arremate em hasta pública.

Imposto seletivo sobre extração de ferro, petróleo e gás natural

A incidência do imposto seletivo sobre a extração de minério de ferro, petróleo e gás natural ocorreria na primeira comercialização pela empresa extrativista, incluindo os casos em que o minério tenha como finalidade a exportação. Há ainda a hipótese de incidência na transferência não onerosa de bem mineral extraído ou produzido.

Nas situações em que as empresas utilizem o minério extraído em sua própria cadeia produtiva, o fato gerador foi definido como o consumo do bem mineral, cuja base de cálculo será definida por um preço de referência. O projeto prevê a redução a zero da alíquota para o gás natural que seja usado como insumo em processo industrial.

Antes mesmo de o governo apresentar a proposta de produtos a serem sobretaxados com o imposto seletivo, os setores de mineração e de petróleo e gás já se manifestavam contra a inclusão dos produtos na lista.

Isso porque minério de ferro e petróleo são dois dos principais produtos de exportação do país, que envolvem investimentos pesados em exploração e produção, e a sobretaxação poderia ser um desestímulo para o setor. Além disso, o aumento da tributação tende a chegar, por exemplo, ao preço de combustíveis na bomba para o consumidor final.

FONTE GAZETA DO POVO

Do projeto social para a base do Minas: mineira de Ouro Branco se junta ao clube referência em formação de atletas no Brasil

Beatriz Lima Moreira, 12 anos, aluna do projeto social da Gerdau em parceria com o Minas Tênis Clube, na cidade de Ouro Branco (MG), foi selecionada para integrar a categoria de base de vôlei feminino do clube

Ciente da importância do esporte como ferramenta de transformação, a Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, que patrocina as equipes profissionais de vôlei feminina e masculina do Minas Tênis Clube, ampliou a parceria em 2022 e implantou nas cidades mineiras de Ouro Branco e Itabirito um projeto social, focado em formação de cidadãos por meio do esporte, aplicando aulas de vôlei e futsal. O projeto hoje atende cerca de 240 jovens entre seis e 17 anos, com todas as vagas sendo preenchidas rapidamente.

Uma dessas adolescentes integrantes do projeto social é Beatriz Lima Moreira, que tem 12 anos e já mede 1,84m. A jovem é um exemplo do sucesso da iniciativa. Ela foi selecionada para integrar a categoria de base de vôlei feminino do clube nos testes de seleção realizados entre o fim de 2023 e início de 2024 e, de acordo com a atleta, treinar com a metodologia do Minas foi um diferencial para que ela alcançasse esse resultado. “Eu estou treinando com pessoas supercapazes, experientes, que vão extrair o melhor de mim e estou indo para campeonatos inimagináveis e isso é incrível. Eu queria agradecer a Gerdau por ter investido em mim lá atrás no projeto em Ouro Branco. Agora eu vou me esforçar bastante, vou usar tudo que estou aprendendo e espero que dê tudo certo”, declarou a nova atleta minastenista.

Vale destacar que ao longo dos últimos 20 anos, inúmeras histórias de superação e conquistas fizeram parte da metodologia da Escola de Esportes e cada aluno levou consigo conhecimento técnico, valores e experiências que os moldaram como cidadãos melhores e mais conscientes.

Vanessa Aparecida de Souza Lima Moreira, mãe da jovem, está alegre em poder ver a filha crescer no esporte. “Quando a Bia foi selecionada, nós ficamos muito felizes, porque é um sonho para qualquer pai ver o filho treinando em um clube que é referência como o Minas. Ela participou de um projeto que atende mais de 90 crianças no vôlei e foi por meio dele que conseguimos chegar aqui”, disse, emocionada.

O diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Gerdau, Pedro Torres, destaca a importância de investir em projetos como este para promover a inclusão por meio do esporte. “Para nós da Gerdau, é uma imensa alegria poder olhar a evolução da Bia, que tem se desenvolvido com a metodologia minastenista e hoje está conseguindo dar passos largos no seu sonho de ser uma atleta profissional de vôlei”, afirma Torres.

De acordo com o presidente do Minas Tênis Clube, Carlos Henrique Martins Teixeira, disseminar a metodologia educacional minastenista por Minas Gerais é motivo de orgulho para todos os envolvidos. “Para nós, é gratificante poder levar a metodologia do Clube para tantas crianças e adolescentes, já que o Minas é referência nacional em formação esportiva e está no seu DNA revelar grandes talentos. Como presidente, fico muito orgulhoso quando vejo que a nossa história de quase 90 anos é marcada por tantas conquistas como a da Beatriz. Não é à toa que somos conhecidos como um clube potente, com um vasto histórico de títulos nacionais, internacionais e olímpicos e que coleciona incontáveis trajetórias de superação e vitórias”.

**CRÉDITO DAS FOTOS: ORLANDO BENTO

Governo vai tributar bebidas por teor alcoólico; ‘imposto do pecado’ será maior na vodca que na cerveja

O governo vai tributar bebidas porvolume e teor alcoólico, com as alíquotas do “imposto do pecado” que serão maior sobre a vodca do que sobre a cerveja, por exemplo.

As alíquotas serão definidas até 2026, com entrada em vigor a partir de 2027. As informação foram dadas pelo Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira (25), durante uma coletiva de imprensa que durou mais de sete horas.

Chamado de “imposto do pecado”, o imposto seletivo vai servir para desestimular o consumo de produtos que sejam prejudiciais à saúde e ao meio ambiente (leia mais abaixo).

Segundo a proposta de regulamentação enviada ao Congresso Nacional, as bebidas alcoólicas serão tributadas por dois impostos, cujas alíquotas ainda serão definidas:

  • alíquota percentual por volume;
  • alíquota específica sobre o teor alcoólico.

Ou seja, um litro de vodca com um teor alcoólico de 50% será mais tributado do que um litro cerveja com teor alcoólico de 5%. Isso por conta do teor de álcool na bebida, ainda que as duas tenham o mesmo volume.

“Se eu tomo 1 litro de cerveja e 100 ml de whisky, eu estou tomando a mesma quantidade de álcool. E essa tributação dessa quantidade é uma só. O valor de qual vai ser a alíquota vai ser definido na lei ordinária”, disse o secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

Contudo, segundo o auditor fiscal da Receita Pablo Moreira, a carga tributária não deve aumentar com a reforma.

Ou seja, as bebidas tributadas pelos impostos atuais teriam uma redução com as alíquotas uniformes previstas pela reforma tributária. O “imposto do pecado” elevaria esses tributos para igualar à carga tributária atual.

Segundo Moreira, hoje, esses produtos já pagam alíquota de ICMS e PIS/Cofins acima da média. Por isso, a carga tributária não deve aumentar.

O “imposto do pecado” será cobrado sobre cigarros, bebidas alcoólicas, sobre bebidas açucaradas, veículos poluentes e sobre a extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural.

FONTE G1

Reforma tributária: cerveja vence 1ª disputa contra cachaça e deverá pagar menos imposto

“Briga do álcool” movimentou Brasília nas últimas semanas, com campanha dos fabricantes de bebidas por um tratamento menos duro na aplicação do novo Imposto Seletivo

O texto de regulamentação da reforma tributária, entregue pelo governo ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24), prevê que as empresas de cerveja seguirão pagando menos imposto que o setor de destilados.

A “briga do álcool” movimentou Brasília nas últimas semanas, com campanha dos fabricantes de bebidas por um tratamento menos duro na aplicação do novo Imposto Seletivo, o “imposto do pecado”, que afetará produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

De acordo com o artigo 260 do projeto de lei complementar enviado pelo governo, “como o efeito negativo de álcool está relacionado à quantidade de álcool consumida, propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará através de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

Como a CNN mostrou, as cervejarias travaram uma disputa com o setor de destilados desde a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária no ano passado.

Enquanto as cervejarias tentavam passar a mensagem de que a cerveja, por ter menor teor alcoólico, seria menos prejudicial à saúde, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) lançou a campanha “Álcool é Álcool”. O intuito era mostrar que doses de diversas bebidas – 350 ml de cerveja, 150 ml de vinha e 40 ml de destilado – teriam igual valor alcóolico: 14 gramas.

No fim das contas, o texto entregue ao Congresso trouxe uma incidência do Imposto Seletivo conforme a quantidade de teor alcóolico por litro de bebida.

Fontes relataram à reportagem que, no Ministério da Fazenda, chegou-se a cogitar a cobrança igual entre os setores, mas os argumentos das cervejarias prevaleceram.

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o setor movimenta mais de R$ 200 bilhões por ano.

O projeto entregue nesta quarta-feira justifica a decisão afirmando que “o consumo de bebidas alcoólicas representa grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo”.

Ainda de acordo com o texto, a incidência do Imposto Seletivo se dará “na primeira comercialização das bebidas pelo fabricante”, e que “essa abordagem facilita a administração do tributo, já que a cadeia econômica do setor é conhecida por possuir uma estrutura concentrada nos fabricantes, mas muito fragmentada nas fases de distribuição e varejo”.

Procurados, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja ainda não se manifestaram oficialmente sobre as previsões de alíquota no projeto de regulamentação da reforma tributária.

 

FONTE CNN BRASIL

Aulão Solidário de Redação para o Enem é realizado em Ouro Branco

A ação educativa foi realizada na Escola Estadual Cônego Luiz Vieira da Silva na última segunda-feira, 22 de abril.   O objetivo é possibilitar a aprovação de estudantes de escolas públicas em universidades via Sistema de Seleção Unificada (SiSU) ou no Programa Universidade Para Todos (PROUNI). Instituições públicas e privadas podem contribuir para garantir a ampliação do projeto e sua sustentabilidade. A iniciativa abrange os municípios da região do Alto Paraopeba. Saiba como agendar a iniciativa em sua cidade  

Com objetivo de compartilhar técnicas de redação para candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado em Ouro Branco, na segunda, dia 22 de abril, na Escola Estadual Cônego Luiz Vieira da Silva, o Aulão Solidário de Redação. O projeto, desenvolvido pelo professor e jornalista Éverlan Stutz, foi premiado pelo Governo de Minas na categoria educação. Participaram da ação educativa mais de 100 estudantes das turmas do terceiro ano da escola, localizada no centro da cidade. A iniciativa contou com a tradução simultânea do intérprete de Libras Erlan Souza que permitiu a comunicação entre pessoas surdas. Bacharel em Direito e pós-graduado em educação inclusiva, Erlan considerou o projeto de grande importância para a comunidade escolar. “Todas as abordagens sobre a construção de um texto dissertativo-argumentativo foram pautadas, com destaque para o repertório linguístico dos alunos. Isso amplia as possibilidades de argumentação dos candidatos e chama atenção dos avaliadores da redação do Enem”, enfatiza o professor que trabalha como intérprete de Libras há cinco anos.

A pedagoga Gardênia Martins, especialista em educação da escola, destacou que o projeto encoraja os estudantes a escrever e incentiva a participação deles no Enem. “Fizemos um levantamento interno e percebemos que a maioria dos alunos não quer prestar o Enem por causa da redação. Nossa preocupação é antiga com essa questão. O medo dos estudantes é a redação. O projeto é válido nesse sentido porque quebra esse medo da escrita”, analisa Gardênia.

A estudante do terceiro ano do ensino médio Giovanna Campos pretende ingressar no curso de Direito na Universidade Federal de Ouro Preto. “Sempre estudei em escola pública e solicitei a isenção da taxa do Enem. Por mais que a gente tenha uma base para escrever uma redação, não tínhamos acesso aos conteúdos apresentados pelo professor. O projeto é bastante interessante porque apresenta diversas alternativas argumentativas”, explica Giovanna

A direção da Escola Estadual Cônego Luiz Vieira da Silva promove ações sistemáticas para estimular a participação dos estudantes no Enem e para garantir a isenção da taxa de inscrição. Esta semana marca o prazo final para solicitar a isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio 2024. O período de solicitação encerra-se na próxima sexta-feira, dia 26 de abril.

De acordo com o professor e jornalista Éverlan Stutz, a parceria de instituições públicas e privadas é essencial para garantir a sustentabilidade do projeto. “Não fazemos nada sozinhos. A colaboração de pessoas e entidades garante a continuidade desta ação educativa. Buscamos o apoio institucional. Mas enfrentamos dificuldades para manter o projeto. São vendidas camisetas com a estampa do poema in (versão) para assegurar a logística e ampliar o alcance da iniciativa para outras cidades da região”, argumenta Stutz.

Universitários relatam em vídeo a relevância do projeto para a aprovação na UFMG

As irmãs Taymires de Oliveira e Taynara de Oliveira participaram do Aulão Solidário de Redação para o Enem em Conselheiro Lafaiete. A ação educativa foi realizada no Teatro Municipal Placidina de Queiroz e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura. Elas concluíram o ensino médio na Escola Estadual Narciso de Queiroz e hoje cursam o terceiro período de Ciências do Estado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As irmãs criaram o canal no YouTube HumaLinGia do Enem para ajudar candidatos a ingressarem em universidades públicas.

O estudante de Engenharia Ambiental na UFMG Gabriel Ferreira participou do Aulão Solidário de Redação para o Enem. Técnico em Metalurgia pelo IFMG, Campus Ouro Branco, Gabriel ressalta em vídeo a eficácia do método da estrutura do argumento.

SERVIÇO:  AULÃO SOLIDÁRIO DE REDAÇÃO PARA O ENEM

Vendas de camisetas com o poema in(versão):

As instituições e pessoas que queiram colaborar com o projeto podem adquirir a camiseta com a estampa do poema in (versão), premiado no Concurso Nacional de Literatura. A poesia compõe o material didático que é distribuído gratuitamente para os participantes e serve como conteúdo para explicar o conceito da arquitetura do texto.

Confira no link o vídeo sobre a venda das camisetas: https://www.youtube.com/watch?v=i2t9vkhzM_w

Contribuições voluntárias via chave pix: everlanpoesia@gmail.com

Podem contribuir pessoas físicas e jurídicas. Toda quantia é bem-vinda

Agendamento do projeto:

O projeto pode ser levado para escolas, municípios, teatros, centros culturais e secretarias de educação e cultura, além de associações de cunho cultural, esportivo e educativo. Também podem solicitar o agendamento as instituições filantrópicas que precisam arrecadar alimentos, materiais ou doações.

Reforma tributária prevê arroz e feijão sem impostos e bebidas e cigarros mais caros, entenda

Reforma tributária prevê arroz e feijão sem impostos e bebidas e cigarros mais caros, entenda

O projeto de regulamentação da reforma tributária, apresentado ao Congresso na última quarta-feira (24) traz mudanças significativas na tributação de alimentos. A proposta inclui uma nova cesta básica, isentando totalmente 18 categorias de produtos essenciais, como arroz, feijão e farinha, dos novos impostos decorrentes da reforma.

Além disso, o texto prevê uma alíquota especial, com desconto de 60%, para outras 14 categorias, priorizando itens como carne bovina e pescados. A seleção dos itens levou em consideração critérios como diversidade regional e cultural da alimentação do país, além de garantir uma dieta saudável e nutritiva, especialmente para a população de baixa renda.

Segundo o Ministério da Fazenda, a escolha dos alimentos baseou-se em um indicador que avalia o peso de cada item no orçamento das famílias de baixa renda em comparação com as demais. Essa medida visa atender às necessidades dos grupos mais vulneráveis.

Os produtos da nova cesta básica nacional serão totalmente desonerados do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cobrado por estados e municípios, e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal.

Em compensação, o governo pretende criar um imposto específico para itens que vão na contramão, e que sejam nocivos à saúde como bebidas alcoólicas, cigarros, refrigerantes. Além disso, produtos prejudiciais à natureza também terão tributação diferenciada, como veículos poluidores e minerais extraídos. Apesar das discussões sobre os já comprovados prejuízos à saúde, os alimentos ultraprocessados, como biscoitos, salgadinhos e outros, ficaram de fora do chamado ‘imposto do pecado’.

O projeto agora segue para tramitação na Câmara dos Deputados, onde poderá sofrer modificações, como inclusão ou exclusão de itens da cesta básica. O governo estima que o projeto seja aprovado ainda neste primeiro semestre.

Veja a lista de alimentos que constam na cesta básica

  • Arroz
  • Leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado; e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica
  • Manteiga
  • Margarina
  • Feijões
  • Raízes e tubérculos
  • Cocos
  • Café
  • Óleo de soja
  • Farinha de mandioca
  • Farinha, grumos e sêmolas, de milho e grãos esmagados ou em flocos, de milho
  • Farinha de trigo
  • Açúcar
  • Massas alimentícias
  • Pão do tipo comum (contendo apenas farinha de cereais, fermento biológico, água e sal)
  • Ovos Produtos hortícolas (exceto cogumelos e trufas)
  • Frutas frescas ou refrigeradas e frutas congeladas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes

Alimentos que terão redução de 60% das alíquotas do IBS e CBS:

  • Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foies gras)
  • Peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns; bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos)
  • Crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos
  • Leite fermentado, bebidas e compostos lácteos
  • Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino
  • Mel natural
  • Mate
  • Farinha, grumos e sêmolas, de cerais, grãos esmagados ou em flocos, de cereais, e amido de milho
  • Tapioca
  • Óleos vegetais e óleo de canola
  • Massas alimentícias
  • Sal de mesa iodado
  • Sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes
  • Polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes
FONTE ITATIAIA

Projeto de Zema privatiza saúde pública em MG, denunciam trabalhadores

Piora na qualidade do atendimento e aumento da corrupção podem ser impactos de PL do governador

O governador Romeu Zema (Novo) enviou para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei (PL) que propõe a criação de uma instituição de direito privado para gerir as unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Trabalhadores e usuários da rede denunciam que a medida faz parte do processo de privatização da saúde pública do estado.

O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG) emitiu um parecer técnico sobre o PL 2.127/24 e enviou um ofício às autoridades mineiras alertando sobre os impactos da proposta que autoriza o governo a criar e implementar o Serviço Social Autônomo (SSA) de Gestão Hospitalar.

“Na prática, abre caminho para a privatização da saúde, contrariando os princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi concebido como um sistema público, universal e de acesso gratuito, com o objetivo de garantir o direito à saúde a todas as pessoas brasileiras”, diz o ofício do CES/MG.

Na última semana, o tema foi pauta de uma audiência pública na Comissão do Trabalho, Previdência e Assistência Social da ALMG. Até agora, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue em tramitação, até ser votado em plenário.

Consequências

A diretora executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde do estado (Sind-Saúde/MG), Dehonara de Almeida Silveira, avalia que, se o projeto for aprovado, a tendência é de que os serviços de saúde piorem.

“A gente tem visto outras experiências SSA, que levaram a um aumento significativo do custos e a uma piora das condições de serviços. Existem pesquisas que demonstram que, nos locais onde foi implantado o SSA, existe aumento do índice de mortalidade intra hospitalar, aumento da taxa de permanência e tudo com um custo muito maior”, enfatiza.

“Já os servidores da Fhemig, por serem efetivos, têm experiência no atendimento aos usuários. Então, é fundamental a gente manter a rede com hospitais públicos e garantir que seus trabalhadores sejam concursados. Os problemas de gestão são resolvidos com maior investimento do Estado, que atualmente não aplica na saúde o mínimo constitucional”, denuncia.

Sem participação popular

Renato Almeida de Barros, secretário da mesa diretora do CES/MG, comenta que outro problema foi a falta de diálogo do governo com os trabalhadores da Fhemig e o controle social .

“É um projeto que não passou pelo Conselho Estadual de Saúde e que não tem o aval do controle social de saúde. A saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Esse é o Artigo 196 da Constituição da República. Nesse sentido, nós entendemos que é um projeto que privatiza a saúde no nosso estado e que não tem o apoio do controle social,  que é o órgão regulador do sistema”, destaca.

Risco de corrupção

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Rede Fhemig (Sindpros), Carlos Augusto Martins, também considera a proposta de Romeu Zema preocupante. Para ele, além de piorar o atendimento à população, a implementação do SSA facilita a corrupção.

“A empresa vai poder comprar medicamentos, materiais e insumos e contratar serviços, sem nenhum tipo de licitação ou de fiscalização. Quem vai fazer a fiscalização, de acordo com PL , é uma comissão, composta por pessoas indicadas pelo presidente da empresa. Ou seja, serão eles fiscalizando eles mesmos. Isso gera a possibilidade de que o dinheiro público seja desviado e de haver corrupção, precarizando todo o sistema de serviço de saúde de Minas Gerais”, argumenta Carlos Augusto.

O outro lado

Durante a audiência pública na ALMG a vice-presidente da Fhemig, Patricia Albergaria, defendeu o projeto de lei e negou que exista um processo de privatização em curso. Segundo ela, a medida irá acelerar o atendimento dos usuários. “É uma ferramenta que vai trazer mais atendimento com menos tempo de espera”, disse.

O governo de Minas também argumenta que a proposta irá melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais da rede.

 

FONTE BRASIL DE FATO

Plebiscito Popular ” Água e Energia não são mercadorias”

Começa hoje em Lafaiete, o plebiscito popular sobre projeto do governo Zema que propõem privatização de empresas estatais estratégicas ,dentre elas a Copasa e a Cemig. Com o slogan, ” Água e Energia não são mercadorias, o plebiscito tem o objetivo de reforçar a vontade popular pela não privatização, subsídio para o parlamento mineiro rejeitar a proposta. Enquanto o governo expressa como justificativa a necessidade de privatizar como única saída para melhorar a qualidade do serviço, os movimentos sociais argumenta o contrário dizendo que a privatização trás prejuízos irreparáveis a universalização do acesso ao saneamento e a energia, principalmente as famílias de baixa renda. Segunda uma das lideranças do movimento em Lafaiete, o professor Francis, ressaltou que a privatização da Copasa e da Cemig vai afetar a renda dos consumidores de baixa renda com aumento da conta de água e luz e o fim da tarifa social, além das demissões em massa dos trabalhadores. Em vez de melhorar o atendimento ,iremos assistir precariedade dos serviços prestados a população”. A iniciativa vai acontecer até sexta-feira com uma urna instalada no terminal rodoviário do transporte público na av. Telesfero Rezende no horário de 09 às 11h e de 16 às 18h.

O que é plebiscito popular?

Um plebiscito popular é um mecanismo de participação direta em que a população expressa sua opinião sobre uma determinada questão. No caso da privatização de empresas ou serviços públicos, movimentos sociais podem organizar plebiscitos para obter o parecer da população sobre o assunto.
Esses plebiscitos populares têm o objetivo de gerar uma pressão pública e política, mostrando a opinião contrária ou favorável às privatizações. Eles podem ser um meio de mobilização e conscientização da sociedade civil sobre questões importantes, possibilitando o debate e a participação ativa dos cidadãos na tomada de decisões.
No entanto, é importante lembrar que um plebiscito popular não tem caráter vinculante, ou seja, não tem poder legal para determinar a vontade da maioria. Seus resultados podem ser utilizados como subsídios para a tomada de decisão por parte dos governantes, mas a decisão final depende do processo de votação das Casas Legislativas. Nesse caso específico, a proposta do Governo Zema tem que passar pelo plenário da ALMG.

Sicredi Integração RS/MG lança projeto inovador de desenvolvimento comunitário

Em formato de hackathon, Desafio Social marca o início das ações de celebração dos 120 anos da cooperativa. Inscrições iniciam no dia 19 de abril para jovens, estudantes universitários e demais pessoas interessadas das regiões de abrangência da Sicredi Integração RS/MG

Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento das comunidades, a Sicredi Integração RS/MG lança o Desafio Social, dando início oficialmente às ações que marcam as comemorações dos seus 120 anos. Parte de um circuito de experiências, a iniciativa busca estimular habilidades de cooperação, liderança e criatividade, apresentando problemáticas locais, discutindo características da região e promovendo a conexão com diversos públicos. A ação, destinada a jovens, estudantes, universitários e demais pessoas interessadas, acontecerá de forma simultânea nas regiões de abrangência da cooperativa no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais e prevê uma premiação em dinheiro para as três equipes que apresentarem as melhores soluções. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 10 de maio, pelo site: www.desafiosocialintegracao.com.br

Em formato de hackathon, o Desafio Social reunirá uma série de problemáticas identificadas a partir de pesquisa com pessoas de cada região, entre elas, temas como Fortalecimento do Turismo Regional, Diversidade, Cidades Inteligentes e Qualificação Profissional. Cada uma das problemáticas identificadas está associada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), visando o crescimento sustentável e a promoção da cidadania.

As vagas são limitadas a 100 participantes por estado, sendo 20 equipes de 5 integrantes. Para se inscrever, é preciso possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF), ser estudante ou pessoa interessada, ser maior de 18 anos, ou maior de 16 com autorização dos pais ou responsáveis, residir na região (cidade ou estado) em que o evento ocorre, ter conhecimento sobre o problema ou experiência em pelo menos uma das seguintes áreas: Gestão/Marketing; Engenharia; Design; Desenvolvimento/Tecnologia, e ter disponibilidade para participar integralmente de todos os turnos do evento. Além disso, é necessário fornecer alguns dados e indicar qual temática gostaria de trabalhar e o porquê. A inscrição é individual e acontece através do site.

“O programa visa promover o protagonismo local, permitindo que as propostas de melhorias venham diretamente da comunidade, para a comunidade, com a cooperativa atuando como um facilitador e agente integrador nesse processo”, destaca o presidente da Sicredi Integração RS/MG, Adilson Metz. O processo contará com um processo de seleção com diversidade, que considera uma representatividade em termos geográficos, raciais e de gênero, tendo em vista que isso potencializa a inovação. Metz destaca a importância de comprometimento e interesse em contribuir para o desenvolvimento comunitário, fatores que já vão ser considerados no formulário de inscrição dos candidatos. Além disso, para garantir a diversidade de ideias e soluções, as equipes serão incentivadas a considerarem perfis multidisciplinares, reunindo pessoas com competências que se complementam.

O Desafio iniciará no dia 20 de maio 

O projeto terá início no dia 20 de maio, com um encontro online, e contará com uma programação repleta de atividades, incluindo diversas dinâmicas voltadas para a integração dos participantes e o aprimoramento de suas habilidades. O evento contará com atividades presenciais, que acontecerão nos dias 25 e 26 de maio, em Ouro Preto – MG e nos dias 08 e 09 de junho, em Lajeado – RS.

Além disso, um grupo de cerca de 15 mentores, incluindo acadêmicos, profissionais de mercado e especialistas em diversas áreas, estará disponível para orientar os participantes de forma voluntária ao longo de todo o processo. “Temos convicção de que o resultado final será muito positivo, pois vai impactar as comunidades e gerar um intercâmbio de boas iniciativas”, declara o vice-presidente, Luiz Mário Berbigier.

Desafio Social premiará as 3 melhores soluções apresentadas 

Ao final da maratona, um júri especializado, composto por membros da Sicredi Integração RS/MG e por profissionais do ecossistema de inovação, tecnologia e sustentabilidade da região, avaliará as soluções apresentadas. Os projetos serão julgados com base em critérios como aderência à problemática abordada, inovação, originalidade, impacto social, aplicabilidade e potencial de escala.

Com isso, as três melhores equipes em cada estado (RS e MG) serão premiadas, independentemente da categoria da solução desenvolvida. A equipe do 1º lugar ganhará R$ 15.000,00, além de um troféu; o 2º lugar será contemplado com R$ 10.000,00; e por fim, o 3º lugar receberá R$ 5.000,00. Os prêmios são designados exclusivamente aos ganhadores. Adicionalmente, todos os participantes da maratona receberão um certificado de atividades extracurriculares, somando um total de 24 horas.

Além da oportunidade de contribuir com soluções significativas para a comunidade, o projeto oferece experiências marcantes aos participantes, repletas de diversão e aprendizado. “Ao final de tudo, queremos que fique um legado. A nossa cooperativa tem o olhar social e acreditamos muito no poder transformador de iniciativas como essa”, ressalta o vice-presidente. Para mais informações, regulamento completo e inscrições, acesse o site www.desafiosocialintegracao.com.br.

Sobre a Sicredi Integração RS/MG: fundada em 1906, a Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento de Lajeado – Sicredi Integração RS/MG está localizada no centro do Estado do Rio Grande do Sul e possui uma área de atuação em 11 municípios no RS e 52 municípios em Minas Gerais. Com mais de 87 mil associados, entre pessoas físicas e jurídicas, a cooperativa contribui para fomentar o cooperativismo nas comunidades em que atua, oferecendo um portfólio completo, com mais de 300 soluções financeiras. A Sicredi Integração RS/MG faz parte do Sistema Sicredi, que é composto por mais de 100 cooperativas, distribuídas em todas as unidades federativas do Brasil e somando mais de 7,5 milhões de associados no país.

TCU aprova novo modelo de concessão da BR 381 e devolve projeto da BR 040 para a ANTT fazer adequações

Governo federal pretende divulgar editais da BR 381 ainda neste mês

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou, nesta quarta-feira (17), o novo modelo de concessão da BR 381. A matéria foi aprovada, no mês passado, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Os dois orgãos deram aval ao governo federal para retirar os lotes 8A e 8B do projeto de concessão da rodovia. O trecho, entre Belo Horizonte e Caeté, ficará sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e foi separado em função do alto custo gerado pelas desapropriações e o relevo acidentado. Essas características estavam gerando desinteresse por parte dos investidores. Os dois últimos leilões da rodovia foram desertos.

Com a aprovação do novo modelo, a União planeja publicar dois editais ainda neste mês: um para contratação da empresa que vai fazer a obra para o poder público entre BH e Caeté e o outro de concessão da rodovia entre Caeté e Governador Valadares. O leilão está previsto para agosto. Em entrevista à Itatiaia, o ministro relator, Antônio Anastasia, disse que a expectativa é positiva. “Então, eu estou muito esperançoso. Não posso garantir, mas eu tenho, vamos dizer assim, a convicção que nós teremos licitante da mesma forma que tivemos 040 de Belo Horizonte de Juiz de Fora e, portanto, a 381, se Deus quiser, deixará de ser essa promessa eterna e será objeto essa concessão para melhoria e segurança dos milhares”, afirmou.

Serão R$ 9,3 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos. Para as obras, há o planejamento de duplicação, instalação de marginais e passarelas, construção de pontos de parada e descanso, entre outros.

BR 040

Na mesma sessão, o TCU analisou o projeto de concessão da BR 040 de Belo Horizonte à Brasília, a chamada Rota dos Cristais. O Tribunal fez recomendações e devolveu a proposta para A ANTT que precisa fazer as adequações antes de submeter o projeto novamente ao TCU.

 

FONTE ITATIAIA

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