Estamos à volta com um novo governo, ilegítimo na minha opinião, porque não foi sufragado nas urnas, embora tivesse composto chapa com a liderança sobre quem recaíram os mais de 54.000.000 de votos nas eleições de 2014. Um governo que foi eleito em cima de algumas falácias e mentiras, porque depois das eleições nos demos conta de que pairava no ar um certo ar de engano, de trapaça, porque logo depois explodiu a marolinha de 2008, como havia dito. Não é somente o país que está em crise. É o mundo que está atravessando uma grande borrasca. Nem a mais forte economia do mundo conseguir manter-se de pé. Sossobrou absurdamente a economia mundial com a bolha imobiliária. Pior ainda, com o cenário adverso entraram em cena os protagonistas do “quanto pior, melhor”. Para um governo fraco, chegando à beira da mediocridade, sem o apoio do Congresso Nacional, esfarrapado e perdido num fisiologismo sem medida, comentou-se que deveriam voltar com a CPMF! Aí a direita endiabrada berrou ao quatro cantos que seria um absurdo voltar com um imposto tão caro e tão desproporcional. Rei morto, rei posto! Mudança abrupta de discurso, uma vez que o perverso néo-liberalismo está de volta pelas mãos de um partido fisiologista como é o PMDB. Quem viu a posse do novo masculinizado ministério às alturas do governo provisório, viu também entre os fotografados inexplicavelmente o garoto playboy da praia de Ipanema, que foi criado com fubá e mingau de couve entre as montanhas de Minas Gerais estava lá na foto. Até agora não entendi o porquê disso. Mas vai saber, né? O que me preocupa é a possibilidade de o cinismo voltar a imperar na política brasileira, com sempre aconteceu. Existe uma classe média incomodada e insatisfeita com os grandes avanços dos últimos anos e isso acaba questionando sua consciência em perene estado letárgico. Estamos de olho, como se diz nas redes sociais e vamos ver com quantos paus se faz uma canoa. Tomara que alguma coisa seja feita em benefício dos mais pobres. Xô, cinismo! Mais uma vez aprendemos a duras penas que pau que dá em Chico não é o mesmo que dá em Francisco! A esquerda está recebendo em preço e valor muito altos o custo da incompetência e da insolvência a que jogaram o país, brincando de governar. É preciso olhar o passado para não repetirmos os mesmos erros e equívocos, embora eu tenha quase certeza absoluta que com este Congresso não podemos esperar muita coisa não. O que me consola é que o barão de Belford roxo foi colocado para escanteio num processo abjeto e espúrio como este do impeachment, nos dias atuais. Aqui estamos nós suportando um governo no qual não votamos, embora tenhamos votado maciçamente nesta cabeça de chapa. Vamos pagar para ver?