Ontem à noite, dia 7, durante sessão, os vereadores aprovaram a correção salarial dos funcionários do executivo e do legislativo. Eles seus salários reajustados tendo como base o percentual de 9,91% correspondente á variação da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC), no período de abril de 2015 a dezembro de 2016.
Na Câmara todos os servidores, tanto efetivos como os contratados terão o benefício da lei. Já na prefeitura a recomposição salarial se estende somente aos servidores efetivos.
O reajuste na esfera do executivo será dividido em duas parcelas. 4,96% a partir de abril e 4,72% processado a partir de setembro. O cartão alimentação não sofreu reajuste e permanece no valor de R$225,00 concedido mensalmente aos funcionários efetivos e comissionados.
Agentes públicos
Pela primeira vez, em mais de uma década, os vereadores, prefeito, vice e secretários municipais não receberão aumento salarial a que tinham direito este ano.A decisão de abrir mão do reajuste foi tomada pela Mesa Diretora da Câmara. È na atual legislatura que são definidos os salário e os subsídios dos agentes públicos para 2017.
A medida vem de encontro com o atual momento de crise por que passam as prefeituras. È também uma decisão política, como também econômica, mas para melhorar a imagem da Câmara dando um tom de austeridade e ética.Desde que surgiu o fantasma do 13º salário a Câmara ficou desgastada com a opinião pública e arranhada popularmente. “Nós damos exemplo, temos uma casa enxuta e transparente. Agora a Assembleia de Minas aprovou um aumento de 25% na verba de gabinete”, criticou Benito Laporte, que comentou que os vereadores estão abrindo mão de um direito de aumento salarial anual. “Enquanto damos exemplo de austeridade na Assembleia de Minas e no Governo Federal eles abrem a torneira”, frisou. Para ele a decisão de abrir mão do aumento não levou em conta a maioria dos vereadores.
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