Durante realização de Operação Antidrogas no bairro Santa Cruz, em Lafaiete, militares do tático móvel, após recebimento de denúncia, compareceram a rua Alfa, na residência de um casal suspeito de tráfico de drogas.
Segundo a denúncia o casal, identificado como Matheus e Bárbara, tem quatro filhos menores de idade, que diante da circunstância apresentada conviveriam com o tráfico realizado pelos pais. Também foi denunciado o funcionamento de maneira clandestina de um lava a Jato na garagem da casa, e que alguns clientes aproveitavam o momento em que estavam esperando os veículos serem lavados para comprar drogas do casal.
Abordagem policial
Logo na chegada dos policiais no endereço indicado, uma mulher que estava na garagem entrou rapidamente na casa com um recipiente nas mãos e foi em direção a um quarto e voltou à garagem para atender os policiais já sem nada nas mãos.
Drogas
Durante as buscas na residência foi localizada uma bolsa dentro de um guarda-roupa contendo R$ 80,00 (oitenta reais) em cédulas diversas. Ainda no mesmo móvel, dentro de uma embalagem de caldo de carne foram encontradas duas buchas de maconha prontas para venda. Outra bucha da mesma substância foi localizada dentro de um calçado de criança. Ainda no mesmo quarto, debaixo da cama em que dorme o filho mais novo do casal, que tem apenas 09 (nove) meses, foi localizado um recipiente contendo 32 (trinta e duas) pedras de crack, embaladas separadamente em papel alumínio, e 04(quatro) papelotes de farelos de crack já prontos para venda.
Durante a diligência Mateus chegou à residência e assumiu, perante testemunha, toda a propriedade do material encontrado, relatando que reside e trafica drogas naquele local há um mês, que vendia cada pedra de crack pela quantia de R$10,00 (dez reais), assim como os papelotes de crack em farelos.
Mateus recebeu voz de prisão por tráfico de drogas e Bárbara por Associação para o tráfico de drogas.
Crianças
Além do casal residem também no local os filhos dele com idades de 10, 8 e 5 anos; e um bebê de apenas 09 meses. Segundo os policiais que atuaram na ocorrência não havia zelo nenhum por parte do casal em esconder ou impedir o acesso dos filhos às substâncias entorpecentes, pois o recipiente em que foram localizadas as pedras de crack é do tipo utilizado nos comércios para vender balas, o que naturalmente chama atenção de qualquer criança.
Foi acionado o Conselho Tutelar, e as duas conselheiras que compareceram ao local assumiram a responsabilidade pelas crianças para as providências cabíveis.
Fonte: Fato Real
Foto: Ilustrativa