O Governo Municipal, através da Secretaria de Habitação, e as Associações Comunitárias Nossa Senhora Aparecida, do Residencial, e Doutor Joaquim Murtinho, entregaram aos moradores, na semana passada, as primeiras quatro casas do bairro, das oito reconstruídas graças ao Programa Mão Solidária. Esta é uma ação complementar do Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários dos bairros Alvorada e Campinho / FNHIS.
As quatro residências restantes deverão ficar prontas até o final de dezembro. O convênio entre a Prefeitura e as duas associações beneficia proprietários de residências em risco de desabamento. Além do bairro Alvorada, esta parceria já beneficiou outras 20 casas do Residencial, que receberam pequenos reparos. Em 2014, a Prefeitura investiu no programa R$ 136 mil, enquanto que em 2015 e 2016, R$ 260 mil em cada.
“A Prefeitura repassou quatro parcelas de R$ 65 mil as duas entidades para recuperação dessas oito casas do bairro Alvorada. Enquanto as casas eram totalmente demolidas e reconstruídas desde a base, as famílias contempladas estavam incluídas no Programa Municipal de Retirada de Famílias da Área de Risco de Desabamento (PROFAR), desenvolvido pela a Secretaria Municipal de Habitação”, diz o Secretário, Anivaldo Coelho.
O casal Evaldo Braga e Maria de Fátima Ferreira Nepomuceno possuem um filho com deficiência e agora recebeu uma residência adaptada às necessidades dele. “Nossa casa tem rampa de acesso, laje pré-moldada e telhado colonial, portas largas e banheiro adaptado. Gostamos do jeito que ela ficou, nem acreditamos que é nossa mesmo”, comemoram. Do lado, fica a moradia do pai José Guadalupe e Aparecida Nepomuceno, que também foi jogada ao chão e reconstruída.
Em frente, fica a moradia de dona Maria Dalva, que tem problema de visão, e que por isso ganhou uma extensa rampa, da rua à porta de entrada. “Minha casa estava toda ruim, com alicerce danificado, ou seja, estava quase caindo. Fiquei aproximadamente três anos morando de aluguel. Agradeço muito à Prefeitura, através da Secretaria de Habitação, e as associações do Residencial e Murtinho, porque agora estou no paraíso. Antes, se tivesse uma chuva de vento, mais forte que essa de hoje, eu corria risco”, comenta.
Em outra rua do Alvorada, mora Cleuza de Fátima Balbino, que também é beneficiária dos Programas/ FNHIS e Mão Solidária. “Minha casa era toda trincada, sem reboco, não havia janelas assentadas, apenas um pano para segurar sol, vento e chuva. O teto era de telha de amianto. O chão, de terra batida. Não tinha banheiro, eu precisava esquentar a água pra dar banho nos meninos. Agora a casa ficou excelente. Agradeço ao prefeito Zelinho e ao Secretário Anivaldo Coelho, além das associações de moradores que nos ajudaram”, diz sorridente.