Em sessão solene, a Academia de Ciências e Letra de Conselheiro Lafayette (ACLCL) empossou os seus 3 novos confrades, escolhidos por unanimidade pela entidade. A concorrida cerimônia aconteceu na noite de sábado, dia 12, na sede da ACLCL no Solar Barão do Suassuy. Após os neo acadêmicos adentrarem ao local, o Presidente da ACLCL, Douglas de Carvalho Henriques, abriu a sessão.
O confrade Wilson Baêta deu boas vindas ao acadêmico e poeta Jair Dias, destacando em suas palavras o caráter, as virtudes, atributos de alto quilate tanto pessoais como e literários do novo membro. Emocionado, Jair contou um pouco de sua vida, narrando que se interessou pelas artes através do encorajamento de seu tio e do escritor lafiaetense Cleiber Andrade. Jair ocupa a cadeira 35 cujo patrono é o Professor José Ganime.
João Bellavinha
O segundo a tomar posse foi o escritor, jornalista, músico e cronista, João Baptista Bellavinha. Ele foi saudado pelo acadêmico José das Graças Freire que enumerou em seu pronunciamento as qualidades morais do novo confrade. Bellavinha discorreu sobre diversos escritores lafaietenses entre os quais Alberto Libânio e Cleiber Andrade. João Batista não deixou de encher os olhos com belas palavras sobre sua terra natal, a antiga Queluz e Vila Carijós. Ele vai ocupar a cadeira 38 do patrono, escritor Djalma Andrade.
José Leão
O terceiro neo acadêmico a tomar posse foi o Juiz José Leão Santiago Campos. Moisés Mota da Silva saudou o confrade enumerando seu saber jurídico e afirmando que ele vai agregar com sua atuação o desenvolvimento literário em Lafaiete. Por sua vez, o novo confrade fez um discurso evidenciando o papel de seu antecessor, nada menos que seu irmão Aluísio Santiago Campos Júnior como também referenciou seu avô o patrono da cadeira 11, José Leão.
O neo acadêmico discorreu sobre o papel social das artes e da literatura como instrumento de inclusão social. “Sou imortal com muito orgulho”, frisou.
Dia da Liberdade
No dia da posse comemorava exatamente 270 anos de nascimento do mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. A data foi referenciada no discurso do Presidente Douglas de Carvalho Henriques que resumiu os momentos finais de sua morte. Ele cobrou também do executivo a implementação do Dia da Liberdade, projeto já aprovado pela Câmara, a ser comemorado exatamente no dia 12 de novembro.
Ao final da sessão o Desembargado José Amâncio fez o lançamento de seu livro de poesias que contam a reminiscências de sua vida desde Rochedo (MS) até sua chegada a Conselheiro Lafaiete onde foi acolhido pela cidade. “Contingências da Vida: De Mato Grosso do Sul a Minas Gerais”.
Fotos: CORREIO DE MINAS