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Garimpando – Uma rua encantada e seu passado – 6

Aqui fica explicado o caminho da posse da fazenda das Bananeiras,

por conseguinte da estalagem, porque João Dias da Mota era tio-avô do Barão.

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Barão e Baronesa de Suassui

Vamos ver hoje a ligação do Inconfidente João Dias da Mota com o Barão de Suassuí,  uma explicação do motivo de o Barão ser citado com dono da Fazenda das Bananeiras no registro de fazendas de Queluz em meados do século XIX, de acordo o

Índice das Terras de Queluz, que está no Arquivo Mineiro e também pode ser encontrado no Museu Antônio Perdigão.

Tomás Dias da Mota casou-se com Antônia Maria do Sacramento, filha de Martinho Pacheco de Lima (nascido no Porto Judeu, Ilha Terceira, Açores e Joaquina Rosa de Jesus). Moravam na Fazenda do Engenho do Caminho Novo do Campo, na Freguesia de Carijós (nossa Conselheiro Lafaiete). Eram os pais do Inconfidente João Dias da Mota.

Uma das irmãs de João, Maria Joaquina de Lima, nascida na Fazenda da Rocinha, em São Caetano da Paraopeba, era viúva, sem filhos, quando se casou com o Comendador  e Capitão Mor José Ignacio Gomes Barbosa (pai do Barão de Suassuí), nascido no Rio de Janeiro, filho de Ignacio Gomes Barbosa e Maria do Rosário de Jesus. O Comendador e Maria Joaquina de Lima tiveram um filho, o Barão de Suassuí.

Aqui fica explicado o caminho da posse da fazenda das Bananeiras, por conseguinte da estalagem, porque João Dias da Mota era tio-avô do Barão. O Inconfidente não teve filhos (se os teve por acaso, a família de alguma maneira ocultou o fato, senão as terras dele seriam confiscadas pela Coroa). Assim, na sucessiva divisão de heranças, teria ficado para o Barão. Está explicada a ligação acontecida através dos tempos.

Em 1823, o CAPITÃO JOSÉ IGNACIO GOMES BARBOSA, como vimos filho do capitão-mor José Ignacio Gomes Barbosa, casou-se com ANTÔNIA JESUINA DE MELLO, filha do alferes José Tavares de Melo e de d. Joana Marcelina de Magalhães. José Ignacio e Antônia Jesuína não tiveram filhos e, assim, a Fazenda das Bananeiras e

outros bens passaram para o Capitão Antônio Furtado de Mendonça, parente próximo de Antônia Jesuína.

No próximo artigo vamos, então, ver o ramo da Família Furtado de Mendonça que faz parte da história da Avenida Santa Matilde. Hoje vamos dar só uma visão geral do tronco Furtado de Mendonça, segundo informações do blog do grande genealogista Marcos José Machado Coelho, que tem várias raízes enterradas aqui em tempos de Carijós e Queluz. Endereço do blogger: Maccoe Genealogia: Familia Furtado de Mendonça (familia materna) maccoe.blogspot.com/2012/07/familia-furtado-de-mendonca.html

De acordo com o primo Marcos José, ao qual sou muito grata porque descobriu, com muito trabalho e dedicação, a origem de minha tetravó Francisca Cândida Xavier Noronha (era um verdadeiro mistério e o que ele descobriu dá uma novela das nove), cuja origem procurei inutilmente durante vinte anos, até ser presenteada por Marcos José com um “mundo” de informações surpreendente), esta é a origem dos Furtado de Mendonça. Vou transcrever partes do trabalho de Marcos José:

“Antônio Furtado de Menconça era filho de outro do mesmo nome e de Theeza Maria de Jesus, estes radicados na Vila de Carijós, hoje Conselheiro Lafaiete-MG, neto pela parte paterna de Joana “Furtada” de Mendonça, natural da Ilha de Fayal, e de André Gonçalves. Os Furtados de Mendonça também são descendentes das Famílias Dutra e Silveira, radicadas na Ilha do Faial. Os Dutras descendem de Joss van Hurtere, nascido na Bélgica por volta de 1430, que desembarcou na ilha do Faial em 1465, onde foi o primeiro povoador da ilha. A forma aportuguesada de seu nome era Joss de Utra; o sobrenome “de Utra” sofreu contração passando a ser Dutra.”

     Avelina Maria Noronha de Almeida

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