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Embaixador da Síria visita Congonhas e destaca zelo com o patrimônio

O embaixador da Síria no Brasil, Ghassan Nseir, visitou Congonhas neste domingo, 4. Ele foi recebido pelo prefeito Zelinho e a primeira-dama Miriam Schwab. Da comitiva faziam parte ainda a esposa do embaixador, o cônsul da Síria em Minas, Emir Cadar e familiares, além do padre George Bateb Massis, da Igreja do Sagrado Coração de Jesus dos Siríacos Católicos, de Belo Horizonte, que atuou como tradutor durante a passagem pela cidade.

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Visita ao Museu/Divulgação

Católico, ex-seminarista e ex-chefe da Delegação Permanente da Síria na Unesco, o embaixador da Síria no Brasil, Ghassan Nseir, visitou Congonhas para conhecer ao que chamou de “patrimônio religioso e turístico importante de Minas Gerais”. “Gostei muito do zelo com que as pessoas responsáveis cuidam de todos esses bens tombados e os espaços públicos. Porque quem não sabe proteger o patrimônio coloca o futuro em risco. Congonhas é uma cidade bonita e possui monumentos que são referências para muitos turistas. O Museu me deixou admirado. Ele está à frente desta missão de preservar e interpretar tudo o que vemos lá fora, e o faz em uma linda apresentação”, avalia.

A Síria é palco, há anos, de conflitos entre o governo e rebeldes. O embaixador lembra que o patrimônio cultural mundial da Síria sofre ataques frequentemente. “Infelizmente nosso patrimônio está sendo roubado. Pessoas que são patrocinadas por gente de fora quebram muita coisa. Também temos uma história riquíssima e vamos, se Deus quiser, recuperar tudo”, diz. São reconhecidas pelo Unesco como patrimônio cultural mundial as cidades de Damasco, Borsa, Alepo, que são as mais atingidas nos últimos anos de conflitos, além de Palmira, Fortaleza de Saladino, Krak dos Cavaleiros e as Aldeias Antigas do Norte.

Ghassan Nseir completa dizendo que “o prefeito de Congonhas é muito responsável e gosta muito da cidade. Que ele realize todos os seus sonhos. Fiquei muito feliz de ele ter nos acompanhado nesse passeio”.

Já o padre George Rateb Massis, natural de Homs é o organizador do acolhimento de conterrâneos, que, em sua maioria, possuem entre 21 a 34 anos. Estes novos imigrantes deixaram a terra natal por causa dos conflitos na Síria.

O guia e assessor da Diretoria de Turismo, Marcelo Moura Maciel, conduziu a visita guiada ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos e ao Museu de Congonhas.

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