Já antes do início do Governo de Mário Marcus (DEM) ele já tem um “abacaxi para descascar.” Somente com os 28 precatórios a dívida que ele herdará será de R$17 milhões. O valor não está atualizado, mas chega a R$30 milhões.
Mas o que traz insegurança é o valor de uma dívida com a CSN de cerca de R$8 milhões. Isso porque na desapropriação do imóvel, feita em 1998 para abrigar a sede do 31º Batalhão de Polícia Militar, na gestão de Vicente Faria, não foi quitado o valor. A CSN recorreu a justiça para receber o recurso.
No dia 11 de novembro através de uma solicitação da siderúrgica ela requereu uma audiência para conciliação do pagamento do precatório.
O Tribunal entendeu que em primeiro lugar não há como pagar o valor já que o recurso é insuficiente para a quitação que precedem este na cronologia do Município.
Porém nada obstante, a parcela de 1/14 avos da dívida total já está sendo objeto de sequestro e após o depósito do valor serão avalizadas as condições de pagamento do precatório da CSN.
O valor a ser pago gira em torno de R$ 1,2 milhão (valor não atualizado mas que deve chegar perto de R$2 milhões). O Tribunal de Justiça aguarda a finalização deste pagamento para apreciar o precatório da CSN.
Além dos precatórios, a gestão de Mário Marcus vai herdar uma divida milionária com o INSS, oriunda de vários prefeitos. Nas quarta feira, dia 7, nossa reportagem enviou uma série de perguntas a Procuradoria do Município de Lafaiete e aguarda as respostas.