Anunciados há mais de 5 anos, a região caminha para ganhar em breve duas unidades de conservação. Esta semana foi aprovado o Plano de Manejo do Parque Estadual Serra do Ouro Branco pelo Conselho Consultivo do Parque. Na reunião estiveram presentes representados pela a CSN, COPASA, Grupo de Escoteiros, Secretaria de Meio Ambiente, IEF, Paróquia de Santo Antônio, espeleologistas.
O Plano de manejo foi apresentado pelo Professor Felipe, representando o Instituto Socioambiental de Viçosa, responsável por sua elaboração. Na apresentação foi falado sobre a importância de formar parcerias para que o plano de fato seja empregado, através da participação ativa da população, na conservação do maior patrimônio histórico natural.
O plano de manejo é um documento consistente, elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social. Ele estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais da Unidade de Conservação.
Serra do Gambá
Situada em Jeceaba, na divisa com Entre Rios de Minas,a criação da Unidade de Conservação “Serra do Gambá”, foi resultante do Decreto Estadual Nº 45.471 de 2010 como medida condicionante a implantação do Distrito Industrial onde se instalou a VSB.
Tida como monumento paisagístico de relevância, espaço de lazer a serra serve de muralha de proteção contra os fortes ventos que sopram na região.
A Unidade de Conservação, categoria Monumento Natural (MONA), também está processo de elaboração do Plano de Manejo e estudo fundiário, como também a preparação para escolha do Conselho Consultivo.
De fato, em março deste ano, o IEF (Instituto Estadual de Florestas), órgão técnico e político gestor das Unidades de Conservação Estaduais, convocou os representantes das Prefeituras, Sociedade Civil, proprietários e moradores da serra dos dois municípios afetos ao MONA, Jeceaba e Entre Rios de Minas, para a reunião de formação do Conselho Consultivo que culminou na Eleição do Conselho Consultivo em 30/11/16.
A Serra do Gambá é tão cobiçada pelas Mineradoras e especulada a venda dos terrenos por outros como a “mina de ouro”.
Em breve, as “Ruínas da Casa de Pedra do Gambá”, outro monumento adjacente deverá ter a sua definição quanto aos estudos arqueológicos iniciados e que faz parte da mesma condicionante. Já há uma Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Estadual que assegura esta definição para breve. Os estudos serão financiados pela Codemig.