Avelina Maria Noronha de Almeida
Retirou-se para um convento e tanto rezou pelos seus amados filhos, até que eles se arrependeram e se reconciliaram com ela, assim pôde novamente ajudar o povo pobre, tratando com carinho e amor as feridas dos doentes.
Que pena! No calor das conversas, uma distração: a lembrança de tirar o retrato só veio quando muitos dos participantes do 2º Encontro dos Carrieri e 1º Encontro dos Tavares de Mello (Melo) já haviam se retirado, depois de mais ou menos cinco horas de feliz convívio familiar e genealógico! Mas conseguiu-se fotografar alguns que não se haviam retirado, para registrar com uma foto o importante evento.
A participação da genealogia Tavares de Mello (Melo) veio em decorrência dos artigos sobre a Santa Matilde, que foram lidos em Costa Rica, país da América Central, por Thiago Ferreira, que lá reside há seis anos, físico de profissão, mas que se dedica também à Genealogia. Chegou ao Brasil três dias antes do Encontro e, no dia seguinte, veio encontrar-se com os parentes de Conselheiro Lafaiete, pois grande parte de suas raízes estão em nossa cidade: Carrieri, Alves, Albino, Tavares de Mello, Lellis, Vargas, Peixoto, Barbosa, Mendes, entre outras. Representantes dessas famílias estavam lá. Até eu descobri que minha trisavó Joanna Felizberta de Jesus, casada com meu trisavô Joaquim Albino de Almeida Cyrino, é irmã do Theotônio Alves Ciryno, tetravô do Thiago. Aí me senti em família!!!
A confraternização aconteceu no restaurante Moinho Velho, no povoado dos Almeidas. Após o saboroso almoço, foi feita então uma reunião, com ampla e minuciosa exposição feita por Thiago, apresentando dados e histórico interessante das genealogias relacionadas. Ao sair da reunião, eu estava feliz porque, na troca de informações, ampliei muito os conhecimentos sobre meu passado genealógico e minhas ligações familiares com pessoas que antes eu não conhecia.
Além disso, o encontro marcou o início de novas pesquisas sobre as ligações familiares dos presentes, agora com mais caminhos e focos de estudo.
Mas para fechar com chave de ouro a série de artigos sobre a Avenida Santa Matilde, quem temos?
Santa Matilde, aquela mulher abençoada que dá nome à avenida focalizada. Era esposa de Henrique I, rei da Alemanha, amada e reconhecida no Cristianismo pela sua santidade de vida. Nasceu em 890 e foi educado no convento das beneditinas. Teve cinco filhos, que educou com muito amor. Era caridosa e providente. Prestava grande ajuda ao marido no governo.
Quando o rei Henrique faleceu, começou seu sofrimento pela falsa acusação de seus próprios filhos de que estaria esbanjando os bens com os pobres. Retirou-se para um convento e tanto rezou pelos seus amados filhos, até que eles se arrependeram e se reconciliaram com ela, assim pode novamente ajudar o povo pobre, tratando com carinho e amor as feridas dos doentes.
Santa Matilde, intercedei por nós!