2 de maio de 2024 12:19

Encurralada, Copasa sinaliza acordo e diálogo que podem render investimentos em Lafaiete

ETE Bananeiras já rendeu mais de R$3 milhões de multa a Copasa pelo mau cheiro não resolvido
ETE Bananeiras já rendeu mais de R$3 milhões de multa a Copasa pelo mau cheiro não resolvido

Encurralada pelo Ministério Público (MP) e pela prefeitura de Lafaiete, a Copasa vem sinalizando boa vontade com o município. A estatal é alvo de ações judiciais diante do descumprimento de prazos em obras previstas no contrato de concessão assinado em 2015.

Na semana passada o prefeito Mário Marcus, juntamente com o deputado Glaycon Franco (PV), esteve reunido com a direção da empresa, em Belo Horizonte, em busca de um acordo para multas em andamento aplicadas pela prefeitura como também a melhoria dos serviços, alvo de críticas permanentes. O prefeito afirmou a nossa reportagem que a empresa buscando uma alinhamento mais próximo que garanta melhoria dos serviços e cumprimento do contrato. Mário Marcus saiu otimista da reunião afirmando que em breve aguarda uma sinalização positiva da empresa estatal para Lafaiete.

Prefeito Mario Marcus
Prefeito Mario Marcus

Contrapartida

Desde 2015, o Município aguarda a liberação de cerca de R$ 10 milhões para aplicação em obras como contrapartida pela assinatura do contrato. Os projetos executivos foram elaborados e os procedimentos licitatórios para contratação das empresas para executados. Segundo Mário Marcus ele está de posse de todos os projetos.

Multas

Promotor Glauco Peregrino
Promotor Glauco Peregrino

Em janeiro do ano passado, o ex prefeito Ivar Cerqueira (PSB) anunciou a aplicação de multa à Copasa tendo como objetos descumprimentos de prazos para solução de problemas na Estação de Tratamento de Esgoto do rio Bananeiras, bem como, para a construção de Sistema de tratamento de Esgoto no Rancho Novo.

Cansando da longa espera, ele determinou a abertura de procedimentos que renderam uma multa de R$ 1 milhão.

Os valores estipulados sofre correção diária até sua quitação e caso não ocorra o pagamento pela COPASA.

Promotoria

Por outro lado a estatal sofre pressão do Ministério Público que já ajuizou ações como também executa a estatal por descumprimento de prazos. Os valores ultrapassam R$ 5 milhões.

Segundo o promotor Glauco Peregrino, as ações continuam em andamento na Justiça. “Tivemos duas audiências com a diretoria da COPASA e foi iniciada a busca por um acordo que possa fazer com que todos os compromissos assumidos pela empresa no TAC sejam cumpridos. As tratativas ainda estão embrionárias”, informou a nossa reportagem.

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