Avelina Maria Noronha de Almeida
Meu colégio abençoado 8
Abençoado e querido Nazaré!
Quando a locutora passou pela época da Revolução Francesa e, para complementar as palavras, o coral cantou a Marselhesa, com muito entusiasmo, expressando o espírito de Liberdade.
A Marseillaise , que depois se tornou oficialmente o Hino oficial da França – A Marselhesa, em português – foi composta pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, como canção revolucionária e alcançou tanta popularidade durante a Revolução Francesa que se tornou um marco de grande simbolismo na evolução do Mundo. Quando foi composta, o objetivo era para ser um estímulo, encorajando os soldados no combate. O sucesso foi enorme e, em pouco tempo, se espalhou pela França. Como os soldados federados marselhesses, no percurso até Paris, a cantaram durante todo o percurso, a canção ficou associada à cidade de Marselha e foi entoada entusiasmadamente durante a tomada do Palácio das Tulherias.
Hino da França – A Marselhesa
Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
L’étendard sanglant est levé
L’étendard sanglant est levé
Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats!
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils et vos compagnes
Aux armes citoyens
Formez vos bataillons
Marchons! Marchons!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons
Que veut cette horde d’esclaves
De traîtres, de rois conjurés?
Pour qui ces ignobles entraves
Ces fers dès longtemps préparés
Ces fers dès longtemps préparés
Français, pour nous, ah quel outrage
Quel transport il doit exciter!
C’est nous qu’on ose méditer
De rendre à l’antique esclavage
Aux armes citoyens
Quoi! Des cohortes étrangères
Feraient la loi dans nos foyers!
Quoi! Ces phalanges mercenaires
Terrasseraient nos fiers guerriers
Terrasseraient nos fiers guerriers
Grand Dieu! Par des mains enchaînées
Nos fronts, sous le joug, se ploieraient
De vils despotes deviendraient
Les maîtres de nos destinées
Aux armes citoyens
Tremblez tyrans, et vous perfides
L’opprobe de tous les partis
Tremblez, vos projets parricides
Vont enfin recevoir leur prix!
Vont enfin recevoir leur prix!
Tout est soldat pour vous combattre
S’ils tombent nos jeunes héros
La terre en produit de nouveaux
Contre vous, tous prêts à se battre
Aux armes citoyens
Français en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups
Épargnez ces tristes victimes
A regrets s’armant contre nous!
A regrets s’armant contre nous!
Mais ce despote sanguinaire
Mais les complices de Bouillé
Tous les tigres qui sans pitié
Déchirent le sein de leur mère!
Aux armes citoyens
Amour Sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos braves vengeurs
Liberté, Liberté chérie
Combats avec tes défenseurs
Combats avec tes défenseurs
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et nous, notre gloire
Aux armes citoyens
Nous entrerons dans la carrière
Quand nos aînés n’y seront plus
Nous y trouverons leur poussière
Et la trace de leur vertus!
Et la trace de leur vertus!
Bien moins jaloux de leur survivre
Que de partager leur cercueil
Nous aurons le sublime orgueil
De les venger ou de les suivre
Aux armes citoyens
Formez vos bataillons
Marchons! Marchons!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons
Embora o hino tenha sido cantando apenas em francês, estou colocando aqui, a título de ilustração cultural, a tradução:
Avante, filhos da Pátria
O dia da Glória chegou
Contra nós, da tirania
O estandarte ensanguentado se ergueu
O estandarte ensanguentado se ergueu
Ouvis nos campos
Rugirem esses ferozes soldados?
Vêm eles até aos nossos braços
Degolar nossos filhos, nossas mulheres
Às armas, cidadãos
Formai vossos batalhões
Marchemos, marchemos!
Que um sangue impuro
Ague o nosso arado!
O que quer essa horda de escravos
de traidores, de reis conjurados?
Para quem (são) esses ignóbeis entraves
Esses grilhões há muito tempo preparados?
Esses grilhões há muito tempo preparados?
Franceses! A vós, ah! que ultraje!
Que comoção deve suscitar!
É a nós que consideram
retornar à antiga escravidão!
Às armas, cidadãos
O quê! Tais multidões estrangeiras
Fariam a lei em nossos lares!
O quê! Essas falanges mercenárias
Arrasariam os nossos nobres guerreiros
Arrasariam os nossos nobres guerreiros
Grande Deus! Por mãos acorrentadas
Nossas frontes sob o jugo se curvariam
E déspotas vis tornar-se-iam
Os mestres dos nossos destinos!
Às armas, cidadãos
Tremei, tiranos! e vós pérfidos
O opróbrio de todos os partidos
Tremei! vossos projetos parricidas
Vão enfim receber seu preço!
Vão enfim receber seu preço!
Somos todos soldados para vos combater
Se tombam os nossos jovens heróis
A terra de novo os produz
Contra vós, todos prontos a vos vencer!
Às armas, cidadãos
Franceses, guerreiros magnânimos
Levai ou retende os vossos tiros!
Poupai essas tristes vítimas
A contragosto armando-se contra nós
A contragosto armando-se contra nós
Mas esses déspotas sanguinários
Mas os cúmplices de Bouillé
Todos os tigres que, sem piedade
Rasgam o seio de suas mães!
Às armas, cidadãos
Amor Sagrado pela Pátria
Conduz, sustém-nos os braços vingativos
Liberdade, liberdade querida
Combate com os teus defensores!
Combate com os teus defensores!
Sob as nossas bandeiras, que a vitória
Chegue logo às tuas vozes viris!
Que teus inimigos agonizantes
Vejam teu triunfo, e nós a nossa glória
Às armas, cidadãos
Entraremos na carreira (militar)
Quando nossos anciãos não mais lá estiverem
Lá encontraremos suas cinzas
E o resquício das suas virtudes
E o resquício das suas virtudes
Bem menos desejosos de lhes sobreviver
Que de partilhar seus caixões
Teremos o sublime orgulho
De os vingar ou de os seguir
Às armas, cidadãos
Formai vossos batalhões
Marchemos, marchemos!
Que um sangue impuro
Ague o nosso arado!
(Continua)