Em nove meses de governo, o prefeito Mário Marcus (DEM) definiu seu estilo de administrar, não deixando críticas ou dúvidas sem respostas. Diante de versões sobre a suspensão do contrato com o Consórcio de Iluminação Pública (CASIP), no qual vinha sofrendo pressão, ele próprio foi a Câmara dar explicações elucidando as razões que levaram a prefeitura tomar as medidas e pontuando as alternativas para a situação.Na manhã de terça feira, dia 29, durante o programa institucional da Amalpa, na Rádio Carijós, Mário Marcus demarcou terreno sobre o seu jeito de governar. Ao responder questionamentos sobre o hospital regional e retorno da coleta de sangue para Lafaiete, ele foi taxativo afirmando categoricamente que seu governo não é covarde nem omisso, adjetivos dirigidos aos seus opositores. “O povo merece respeito. Estou ao lado do povo em todos os momentos e em suas reivindicações. Jamais fomos covardes. jamais vamos esconder do povo. Jamais vou dar as costas ao povo. Não vamos nos acovardar e ficar dentro da prefeitura e não receber as pessoas. Temos que estar do lado do povo e para isso fomos eleitos e assumimos as condições de candidato a prefeito de Lafaiete”, desabafou em um discurso pontual.Após afirmar que não tem causa perdida ao se referir ao hospital regional, Mário disse que a volta do posto de coleta de sangue é tema discutido desde as primeiras horas de seu governo. “Por algum interesse distorcem as informações. Quero afirmar que nossa cidade não perdeu o posto de coleta. As negociações estão acontecendo com o Hemominas e Lafaiete como Barbacena, como cidades polos, podem ter seus postos”, afirmou.Ele disse que o Governador Pimentel citou por diversas vezes a sua administração como parceira do Governo do Estado. “Com o empenho do deputado Glaycon Franco estamos pleiteando o posto. A Maternidade e o Queluz pleiteiam a instalação. Esta semana um arquiteto do Governo vem a Lafaiete para estudar a situação do Queluz. Então estamos correndo atrás e os nossos desafios são grandes e estamos preparados para enfrentá-los. Acredito que bem em breve este posto de coleta de sangue será realidade em Lafaiete. Se faltar parceria privado vamos suprir com a união das cidades”, finalizou.