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Garimpando – Meu colégio abençoado 13

                                                        Avelina Maria Noronha de Almeida

                                                      [email protected]

                                                                    Abençoado e querido Nazaré!    

Continuando a focalizar os últimos anos do meu tempo maravilhoso de professora no Colégio “Nossa Senhora de Nazaré”, no artigo anterior focalizei uma “perola” que me trouxe muita felicidade pois, minha aluna de redação, alcançou o primeiro lugar nacional no Concurso da Cruz Vermelha “Doe Sangue, Salve uma Vida” e, como vimos em suas atividades após a saída do Colégio,  apresenta uma trajetória brilhante em sua carreira profissional: PATRÍCIA SANTOS REZNDE CARDOSO.

            Hoje trago outra “perola”.

            No ano de 1988, novamente a querida Irmã Silvéria entrou em minha sala de aula, dessa vez no excelente Curso de Magistério que havia no Nazaré. Trazia outra vez uma incumbência para mim: orientar a alunas para um concurso que havia sido lançado. O concurso era da FAE e o tema era: A FAE É TAMBÉM ALIMENTAÇÃO.

            Repetiu-se a história de antes: “Isto não é para nós”, ninguém queria entrar no concurso. Só comentei:

            – Já ouvi isso uma vez… (lembrando-me da reação da classe ao concurso no ano anterior), mas vamos utilizar este tema para o trabalho deste mês da nossa matéria educacional para nota.

            Como o texto do concurso, no regulamento, não podia ultrapassar cinco páginas, dividi o tema em 5 partes, uma para cada exercício. Havia uma aluna que residia em Cristiano Otoni e vinha à nossa cidade para assistir às aulas todo dia. Orientei-a a ir à escola de Primeiro Grau da cidade dela e fizesse observações, entrevistasse diretora, professoras, funcionários e alunos. Ela assim o fez.

            Todas as alunas fizeram exercícios excelentes, mas o escolhido foi o dessa aluna de Cristiano Otoni para ser enviado à Secretaria de Educação, em Belo Horizonte, onde se processaria a Primeira Fase do Concurso. E veio o resultado: PRIMEIRO LUGAR ESTADUAL para ADELAIDE DE OLIVEIRA! Esta é a “pérola” que vou apresentar hoje.

            O texto de Adelaide foi, assim, representar o Estado de Minas Gerais em Brasília. E qual foi o resultado? PRIMEIRO LUGAR NACIONAL: ADELAIDE DE OLIVEIRA. Foram enviadas passagens para Adelaide e acompanhante, que foi sua querida mãe. Ficaram hospedadas em excelente hotel. Foram levadas pela FAE a conhecer Brasília e a aluna recebeu a premiação, na solenidade, das mãos do Ministro da Educação, na época Hugo Napoleão. A revista da FAE fez uma ampla reportagem com Adelaide.

            Agora vejam a Formação  desta aluna do Nazaré depois que dele saiu formada em Magistério, no ano de 1988:

            Mestre em Turismo – Mestrado Profissional em Turismo – Centro de Excelência –em Turismo – Universidade de Brasília (UnB), 2016 – Brasília – DF;
Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte (Fafi-BH), 1993 – Belo Horizonte – MG; Curso de Formação de Atores – Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais .(T.U./UFMG), 1991 – Belo Horizonte – MG. Realizou diversos cursos livres e seminários nas áreas de artes, comunicação e marketing no Brasil e em países como Dinamarca, Espanha, Itália e Reino Unido.

            Em Belo Horizonte, além do estudos, ainda se dedicou a importantes atividades: Atuou como curadora, produtora da programação nacional, webeditora e integrante da Comissão de Seleção da Mostra Competitiva Nacional do 4º Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte (2002). Foi coordenadora gráfica do I Seminário Brasileiro de Crianças e Adolescentes Trabalhadores, produção do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, em 2001. Atuou como assessora gráfica e de documentação das edições de 1997 e 2000 do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT/BH). Antes, em 1996, havia atuado como assessora de imprensa. Publicou a crônica “Histórias de um Matrimônio” na edição de julho de 2002 da Revista Encontro. Atuou como produtora e redatora cultural da Rádio Alvorada FM (94,9FM), onde cobriu eventos como os festivais de cinema de Gramado e de Brasília. Foi editora de jornalismo e noticiarista na Rádio Guarani FM (96,5FM). Foi supervisora de redação da Revista Boca a Boca. Foi editora-adjunta, crítica de cinema e repórter do caderno Cultura do jornal Hoje em Dia, com destaque para a descoberta de um quadro inacabado de Guignard, em 1997.
Realizou assessoria de imprensa para diversos espetáculos de teatro e dança.
Foi curadora da exposição Cia. Sonho & Drama – 15 Anos em Cartaz (1996). Foi coordenadora de montagem da área de Artes Plásticas e Fotografia do I Festival Internacional de Arte Negra (FAN): destaque para as mostras de Pierre Verger, Rubem Valentim e da Namíbia, promoção da Prefeitura de Belo Horizonte (1995). iidealizadora e redatora do “Skené”, jornal publicado pelo teatro universitário da UFMG em 1990 e 1991.
Mediou debate do público com o poeta, cantor e compositor Arnaldo Antunes, no Cine Imaginário Banco Nacional, em abril de 1995.Participou como atriz em diversos espetáculos como integrante da Cia. Sonho & Drama, tais como: A Bonequinha Preta, texto de Alaíde Lisboa de Oliveira, adaptação de Sérgio Abritta e direção de Cida Falabella (1996); Aníbal Machado: Quatro, Oito, Sete, fragmentos de textos do modernista Aníbal Machado, direção de Cida Falabella (1994); O Pastelão e a Torta, autor anônimo, com adaptação e direção de Simone Ordones (1993) – esta montagem de rua representou Minas Gerais no FIT/BH/94 e no Festival de Teatro de São José do Rio Preto, São Paulo (1995); Caminho da Roça, texto e direção de Cida Falabella (1993).

            Viram, caros leitores, o que a Adeilade já aprontou? E Ainda há muito mais, porém fica para a próxima semana.

                                                          (Continua)

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