Representantes da Secretaria da Saúde prestaram conta das ações e indicadores da área nos 8 primeiros meses da gestão. “Estamos trabalhando muito, sem parar. Não vamos tolerar que usem trampolim às nossas costas. Temos que somar esforços”, ressaltou o secretário de Saúde, Alessandro Pereira, antes dos trabalhos, se referindo as constantes críticas direcionadas a pasta.
A reunião, que ocorreu ontem à noite, na Câmara Municipal, contou com menos de 50 pessoas e foi dividida em temáticas de 3 setores. A Diretora de Atenção Básica, Rita de Kássia, discorreu sobre os avanços e metas do setor, como o novo rezoneamento dos PSF’s e instalação de 5 novas unidades. Ela adiantou que está em processo a abertura do edital para a contratação doa agentes comunitários de saúde.
Ao comentar sobre o abastecimento de medicamentos, a secretaria reconheceu que muitas das vezes a falta de produtos esbarra nas licitações e que a demanda triplicou com a transferência da sede que funciona no antigo prédio do fórum. Alessandro disse que está em entendimento com o Conselho de Saúde para usar parte da verba de R$575 mil, da Atenção Básica, no abastecimento do estoque de remédios. “O orçamento é insuficiente para atender a toda a demanda. Seria utopia afirmar que a secretaria vai atender 100%”, explicou. Outro problema é que muitas compras esbarram na demora da entrega de fornecedores.
Outro avanço é o prontuário eletrônico do paciente que está em fase de implantação que vai agilizar o atendimento no sistema de saúde. Com o procedimento, as informações estarão digitalizadas facilitando o acesso em qualquer lugar.
Na área de Vigilância em Saúde, Tatiane Lana, explicou sobre a vigilância em saúde, compreendendo a sanitária, epidemiológica, vigilância ambiental e o centro de zoonoses. Ela informou que o Município não tem a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) que tem em vista a prevenção de acidentes e doenças relacionadas no trabalho.
Na Atenção Especializada os números mostram ampliação do atendimento como mais de meio milhão de exames de sangue em laboratório clínico realizados entre janeiro e agosto. O secretário Alessandro adiantou que estão zerados os exames de alta complexidade em Lafaiete. Até novembro ele antecipou que não haverá filas para as cirurgias de cataratas. Em ultrassom foram realizados cerca de 9 mil, o que equivale 7% da população. Somente neste período foram realizadas 2.350 tomografias e 1.731 cirurgias de média complexidade.
O que confirma a ampliação do investimento no setor, algo em torno de 30% do orçamento na saúde, somente entre janeiro a agosto foram feitos 1,2 milhão de procedimentos.
Com a implantação da Agenda Programada a secretaria de saúde espera reduzir as filas em postos, referenciando o paciente nos PSF’s dos bairros e diminuindo o atendimento na policlínica.
