No meio de tanta violência, de modo especial aqui em Lafaiete, estamos começando o ano de 2018. Não sabemos aonde vamos chegar, se estamos indo a algum lugar. Final de ano de 2017 bastante assustador. Embora tivéssemos desencadeado uma campanha de orientação, conscientização e prevenção ao suicídio, tivemos várias ocorrências em nossa cidade e região. O setembro amarela, proposto pela Organização Mundial de Saúde e espalhado por todo o orbe não surtiu ainda os efeitos necessários e desejáveis, como era de se esperar. Estamos num mundo superficial e de futilidades. Perdemos paulatina e quase irreversivelmente nossos valores mais sagrados. Banalizamos o sagrado do da vida. O que mais me dói, enquanto formador de opinião e coordenador de uma comunidade paroquial é que muitas pessoas estão ou nos hospitais ou em suas casas lutando contra doenças muito graves e outras pessoas ou tirando sua própria vida ou se desgastando em situações de risco e de dificuldades. Nossos hospitais estão lotados de pessoas entre a vida e a morte. Não é justo nem dignitoso a gente se perder neste emaranhado de problemas, sem ter um norte justo e concreto para onde se dirigir. Vamos viver e aguardar deste ano de 2018 as melhores expectativas. Ano de Copa do Mundo e de Eleições. Não sei ainda para onde vamos. Nem precisaria saber. Certo é que uma nova chance está colocada sobre a nossa mesa. É pegar ou largar. Larguemos as coisas erradas e nos apeguemos às coisas certas. Vamos que vamos, porque a vida continua. Seja bem-vindo, 2018!