Balanço dos atropelamentos e abalroamentos na ferrovia 2017
No período, foram registrados 103 acidentes na malha MRS. Apesar da baixa incidência, se comparado a outros modais, índice poderia chegar a zero através da adoção de uma cultura de segurança perante à ferrovia
Ao longo de todo o ano de 2017, nos 105 municípios nos quais a empresa está presente, foram registrados 103 atropelamentos e abalroamentos. Isto representa, em média, menos de um acidente por cidade.Se compararmos esses números ao registrado em 2016, período muito positivo, em que houve 93 atropelamentos ou abalroamentos, chega-se a um aumento de, aproximadamente, 10%. Resultado que, apesar de muito bom se comparado a outros modais, é um alerta para pedestres e motoristas que atravessam a ferrovia. Confira, neste mapa, como foram distribuídas as ocorrências na sua região.
Juiz de Fora/MG ainda é o município mais crítico com relação às ocorrências ferroviárias na malha sob administração da MRS, foram 15 no total. Em seguida, completam a lista das cidades com mais ocorrências Santos Dumont/MG (7), Itaguaí/RJ (7), Paraíba do Sul/RJ (6), Três Rios/RJ (5), e Suzano/SP (4).
Um alerta, ainda maior, no período do Carnaval
A MRS desenvolve, nesta época do ano, ações com foco nos foliões que transitam nas proximidades da ferrovia durante o período, em que há maior fluxo de pessoas atravessando as passagens em nível.
“Durante o Carnaval, por conta da maior movimentação nas ruas e do aumento da ingestão de álcool, sempre intensificamos as operações de segurança. Reforçamos efetivos, principalmente, em cidades de veraneio como as da Baixada Fluminense e Baixada Santista, promovendo blitzen e campanhas de conscientização com panfletagem de material educativo sobre segurança ferroviária”, destaca a gerente de Segurança Patrimonial, Karla Roberta.
Nossas ações
100% dos atropelamentos e abalroamentos registrados pela MRS em 2017 foram causados por um componente de má avaliação de riscos por parte dos envolvidos. Entre as principais causas estão a desatenção, a pressa, o uso de dispositivos móveis ao atravessar a ferrovia, ou seja, a imprudência, de forma geral, além do efeito do álcool e das drogas nos envolvidos.
“Por isso, uma das nossas linhas de atuação está diretamente ligada ao trabalho de conscientização junto às comunidades vizinhas à ferrovia. O trem tem prioridade nas passagens em nível porque é muito pesado e não freia como um automóvel. Pode até parecer uma realidade distante, mas atitudes muito simples poderiam garantir o índice zero de acidentes na ferrovia, como: atravessar a linha férrea apenas em locais permitidos, não tentar passar na frente do trem quando a composição estiver se aproximando, enfim a adoção do comportamento seguro”, recomenda Uascar Carvalho, gerente geral de Faixa de Domínio e Interferências.
Clique aqui e veja alguns dos esforços realizados pela empresa ao longo de todo o ano de 2017.
Imagens das câmeras de segurança
Confira ainda algumas das cenas de imprudência capturadas pelas nossas câmeras de segurança. Elas mostram a atitude de uma minoria de pedestres e motoristas que ainda insistem em se arriscar.
Cenas de imprudência em Barra do Piraí/RJ