28 de abril de 2024 02:20

Vereador João Paulo endurece discurso e cobra coragem dos colegas para que apontem falhas e erros da gestão ao prefeito Mário Marcus

Vereador Fernando Bandeira/CORREIO DE MINAS

A pedido dos vereadores acontece hoje a tarde uma reunião entre os representantes municipais e o prefeito Mário Marcus (DEM). Será a primeira do ano e se depender dos discursos na Câmara esta semana, o tom de será de cobranças. O vereador Sandro José (PSDB) reclamou na última sessão de que a capina na parte baixo não atendeu os bairros São Dimas, Expedicionários, Novo Carijós, entre outros. “Quando o prefeito atende um pedido do vereador ele está atendendo a comunidade. Somos instrumentos do povo”, assinalou em tom de reclamação.

Já o vereador Fernando Bandeira pela segunda vez criticou o secretariado, segundo ele, com pouco desempenho. “Passou da hora. Alguns secretários estão de braços cruzados. O prefeito quer trabalhar, mas alguns não somam”, insinuou propondo que aos vereadores exponham ao prefeito as reclamações e apontem as falhas no Governo. Ele cobrou a atualização do Plano Diretor e da Lei de Ocupação dos Solos. Fernando denunciou que empresas deixaram de investir em Lafaiete já que as leis, ao invés de incentivar, afugentam os investimentos.

O líder do prefeito, João Paulo Pé Quente (DEM) endureceu o discurso e cobrou postura transparente e coerente dos seus pares. “Espero que todas estas críticas e falhas apontadas sejam levadas diretamente ao prefeito. A reunião será para ajudar o prefeito. No mandato passado, as pessoas criticam o Ivar e quando chegavam perto dele poupavam o prefeito. Que nós agora não sejamos falsos. Termos que ter coragem de falar com o prefeito os erros da administração e apontar as falhas. Acho que esta deve ser nossa postura, sendo corentes com nosso discurso e não ficar aqui jogando para o público”, alfinetou, sem citar os nomes dos colegas para quem direcionava as críticas.

Um dos principais assuntos das reunião deve ser a situação da saúde no Município e as especulações em torno da saída do secretário Alessandro Gláucio. Informações apuradas de bastidores que as críticas da administração deve ser direcionadas aos setores jurídico e licitação.

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