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Entre Rios de Minas é alvo de megaoperação da Polícia Civil com duas prisões por pedofilia

Os pedófilos que agem no Brasil são alvos de uma megaoperação da Polícia Civil nesta quinta-feira. Somente em Minas Gerais, estão sendo cumpridos 68 mandados de busca e apreensão em 32 cidades mineiras. De acordo com a corporação, trata-se de uma das maiores ações do mundo de combate à pedofilia. A força-tarefa é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) e vai acontecer em 24 estados, além do Distrito Federal.
Em Entre Rios de Minas foram cumpridos 3 mandados com duas prisões. Segundo o delegado da Comarca, Darli Texeira, a investigação em curso vinha ocorrendo há vários meses. Os alvos eram homens que mantinham fotos eróticas ou de nudez em exposição nas redes sociais ou mesmo em compartilhamento.

Vinte e cinco policiais participaram da operação em Entre Rios de Minas no cumprimento dos mandados no início da manhã. Durante a operação, denominada ‘Luz na Infância 2’, os agentes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Outras cidades

Em Minas Gerais, as ações vão ocorrer em diferentes regiões do estado. Veja os locais: Betim, Belo Horizonte, Além Paraíba, Baependi, Barbacena, Carmo do Cajuru, Cataguases, Contagem, Divinópolis, Entre Rios de Minas, Formiga, Governador Valadares, Guaxupé, Ibirité, Ibiá, Ipatinga, Itabirito ,Juiz de Fora, Manhuaçu, Muriaé, Pará de Minas, Sarzedo, Sete Lagoas, Santa Luzia, São Gonçalo do Sapucaí, São Gotardo, São Sebastião do Paraíso, Tarumirim, Timóteo, Uberaba, Viçosa e Uberlândia.
Mais dados sobre a operação serão divulgados ainda na manhã desta quinta-feira pela Polícia Civil.

A operação conta com aproximadamente 2,6 mil policiais civis. Em todo Brasil, estão sendo cumpridos 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Por meio de nota, o Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) confirmou que algumas pessoas já foram presas em flagrantes. Os alvos foram identificados por meio de material obtido em ambientes virtuais. De acordo com os investigadores, esse material representa “indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva”.

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