Local de chegadas e partidas, a Estação Ferroviária de Congonhas guarda muitas memórias de tempos passados. O Governo Municipal, por meio da Fundação de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT), tem concentrado esforços para valorizar ainda mais esse bem cultural, que foi construído no início do século 20 e fazia parte da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil.
Um projeto de revitalização está sendo desenvolvido na Estação Ferroviária de Congonhas, onde, atualmente, funciona a sede administrativa da FUMCULT. A Secretaria Municipal de Obras (SEOB) realizou o serviço de paisagismo no local, que recebeu novos jardins. Em breve, também será implantado um projeto de iluminação, destacando a edificação no horário noturno. Outro projeto previsto é a transformação da casinha, onde antigamente ficava o guarda-chaves, em um mini-museu.
Para debater o uso desse espaço público, o diretor da FUMCULT, Sérgio Rodrigo Reis, se reuniu com moradores que vivem no entorno da Estação Ferroviária. Além de apontar o que já foi realizado e as melhorias que ainda estão previstas, um dos assuntos tratados foi o de ativação da economia criativa da cidade, em que, por meio de um decreto de preço público, qualquer empreendedor pode solicitar aluguel de espaços públicos administrados pela Fundação para realizar eventos.
Para o engenheiro Marco Antônio Vartuli, que mora próximo à Estação Ferroviária, as mudanças valorizam não só a edificação, como todo seu entorno. “É uma valorização significativa. Recentemente foi implantado um holofote. Antes era muito escuro e agora é iluminado. Os eventos também são bem vistos, mas pedimos atenção especial para o cumprimento de horários quando shows são realizados. Essa reunião com os moradores foi boa, muito democrática”, disse.