Fé, devoção e história: uma das mais antigas capelas de MG é restaurada e resgata sua imponência

Fé, emoção e alívio em Catas Altas da Noruega, na Região Central de Minas Gerais, a 132 quilômetros de Belo Horizonte. Na comunidade rural de Jequitibá, moradores celebraram, ontem, a reabertura da centenária Capela Nossa Senhora dos Remédios. Houve reinado, apresentação das guardas de congado, missa, procissão e as tradicionais barraquinhas, levando muita gente à festa que ocorre há 270 anos e é uma das mais antigas do estado.

O templo católico vinculado à Paróquia São Gonçalo do Amarante e distante seis quilômetros da sede do município foi restaurado nos últimos dois anos, ganhando mais destaque a fachada, o altar-mor e um anjo de madeira que coroa a padroeira. Segundo os organizadores da festividade, a capela tem origem numa ermida, de 1752, construída por frei Francisco Vieira, da Ordem dos Trinitários, em honra à Santíssima Trindade e a Nossa Senhora dos Remédios. 

A festa começou no dia 7 com extensa programação religiosa e cultural, e terminou ontem, com a missa celebrada pelo titular da Paróquia São Gonçalo do Amarante, padre João Luiz da Silva. “Foi uma festa bonita, e, melhor do que isso, a capela foi recuperada, pois estava bem degradada”, informou Giovane Neiva, da pastoral da comunicação da paróquia. Os recursos para a obra, que durou dois anos, são da própria paróquia (dízimo, doações e barraquinhas), com parte da prefeitura local.

Comunidade rural de Jequitibá festejou ontem o templo centenário reaberto, com direito a reinado, missa, procissão e as tradicionais barraquinhas(foto: GIOVANE NEIVA/PASTORAL DA COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO)

HISTÓRIA 

A capela tombada pelo município foi consagrada em 1767 e fica no alto de um morro, onde há um cruzeiro de madeira – o local recebia muitos fiéis da região, especialmente em época de epidemias e calamidades. Em meados do século 18, o singelo templo teve como sacerdote o padre Bento de Souza Lima, político, proprietário de minas de ouro, fundador da cidade de Santa Margarida e primeiro pároco da cidade de Lamim, na Zona da Mata.

O construtor da capela de Jequitibá, frei Francisco Vieira de Jesus Maria, pertencia a uma secular ordem religiosa francesa, os Trinitários, criada no século 12 por São João de Mata e São Félix de Valois, ambos propagadores da devoção a Nossa Senhora dos Remédios. Homem culto e bom pregador, o frei nasceu em Piranga, também na Zona da Mata, sendo irmão de Teresa Ribeiro de Alvarenga, além de tio e educador do inconfidente Claudio Manoel da Costa. 

A Ordem da Santíssima Trindade ou Ordem dos Trinitários tinha o objetivo inicial de resgatar os cristãos cativos no Oriente durante as cruzadas, embora sem dispor de recursos financeiros para tanto. Conforme conta a tradição católica, “apareceu então Nossa Senhora aos seus fundadores, entregando-lhes uma bolsa cheia de dinheiro, prestando-lhes de modo o ‘remédio’ para suprir aquelas necessidades”.

E mais, segundo a tradição católica: “Desde então, a Virgem Maria ganhou o título de Nossa Senhora dos Remédios. Nos mais diversos locais onde os Trinitários estiveram, exerciam as funções de evangelizar, manter igrejas, cuidar dos doentes e pobres”. 

Fé, devoção e história: uma das mais antigas capelas de MG é restaurada e resgata sua imponência

Fé, emoção e alívio em Catas Altas da Noruega, na Região Central de Minas Gerais, a 132 quilômetros de Belo Horizonte. Na comunidade rural de Jequitibá, moradores celebraram, ontem, a reabertura da centenária Capela Nossa Senhora dos Remédios. Houve reinado, apresentação das guardas de congado, missa, procissão e as tradicionais barraquinhas, levando muita gente à festa que ocorre há 270 anos e é uma das mais antigas do estado.

O templo católico vinculado à Paróquia São Gonçalo do Amarante e distante seis quilômetros da sede do município foi restaurado nos últimos dois anos, ganhando mais destaque a fachada, o altar-mor e um anjo de madeira que coroa a padroeira. Segundo os organizadores da festividade, a capela tem origem numa ermida, de 1752, construída por frei Francisco Vieira, da Ordem dos Trinitários, em honra à Santíssima Trindade e a Nossa Senhora dos Remédios. 

A festa começou no dia 7 com extensa programação religiosa e cultural, e terminou ontem, com a missa celebrada pelo titular da Paróquia São Gonçalo do Amarante, padre João Luiz da Silva. “Foi uma festa bonita, e, melhor do que isso, a capela foi recuperada, pois estava bem degradada”, informou Giovane Neiva, da pastoral da comunicação da paróquia. Os recursos para a obra, que durou dois anos, são da própria paróquia (dízimo, doações e barraquinhas), com parte da prefeitura local.

Comunidade rural de Jequitibá festejou ontem o templo centenário reaberto, com direito a reinado, missa, procissão e as tradicionais barraquinhas(foto: GIOVANE NEIVA/PASTORAL DA COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO)

HISTÓRIA 

A capela tombada pelo município foi consagrada em 1767 e fica no alto de um morro, onde há um cruzeiro de madeira – o local recebia muitos fiéis da região, especialmente em época de epidemias e calamidades. Em meados do século 18, o singelo templo teve como sacerdote o padre Bento de Souza Lima, político, proprietário de minas de ouro, fundador da cidade de Santa Margarida e primeiro pároco da cidade de Lamim, na Zona da Mata.

O construtor da capela de Jequitibá, frei Francisco Vieira de Jesus Maria, pertencia a uma secular ordem religiosa francesa, os Trinitários, criada no século 12 por São João de Mata e São Félix de Valois, ambos propagadores da devoção a Nossa Senhora dos Remédios. Homem culto e bom pregador, o frei nasceu em Piranga, também na Zona da Mata, sendo irmão de Teresa Ribeiro de Alvarenga, além de tio e educador do inconfidente Claudio Manoel da Costa. 

A Ordem da Santíssima Trindade ou Ordem dos Trinitários tinha o objetivo inicial de resgatar os cristãos cativos no Oriente durante as cruzadas, embora sem dispor de recursos financeiros para tanto. Conforme conta a tradição católica, “apareceu então Nossa Senhora aos seus fundadores, entregando-lhes uma bolsa cheia de dinheiro, prestando-lhes de modo o ‘remédio’ para suprir aquelas necessidades”.

E mais, segundo a tradição católica: “Desde então, a Virgem Maria ganhou o título de Nossa Senhora dos Remédios. Nos mais diversos locais onde os Trinitários estiveram, exerciam as funções de evangelizar, manter igrejas, cuidar dos doentes e pobres”. 

IEPHA faz inventário inédito em Santana dos Montes para tombamento estadual do núcleo histórico

Nos últimos 29 e 30 de setembro, a Prefeitura de Santana dos Montes, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo em parceria com o IEPHA/MG, se reuniu com lideranças, agentes culturais e grupos da cultura popular de Santana dos Montes, para um trabalho inédito e inovador: Um grande “Mapa do Patrimônio Cultural Imaterial e material” foi levantado com participação efetiva dos presentes nesses dois dias de trabalho. O “Mapa” foi construído através de técnicas de participação coletiva onde cada presente pode dar sua contribuição a partir de sua visão, de sua vivência no tecido social local.

Esse inventário, (obtido através desse processo “Coletivo”) vai fazer parte do dossiê de Tombamento do Centro Histórico da cidade, a nível estadual. O IEPHA/MG pretende fazer desse tombamento em Santana, uma experiência inovadora. O conceito “hibrido” levará em conta o patrimônio edificado e a cultura dos costumes, tradições e saberes do território santanense.

Última ação do processo, o “Inventário hibrido” antecede a deliberação final do CONEP (Conselho Estadual do Patrimônio Cultural) que deve, ainda nesse ano, eleger o centro histórico de Santana dos Montes, como “Patrimônio Cultural de Minas Gerais”.

Núcleo urbano de Lavras Novas entra em fase de tombamento e preservação arquitetônica

O núcleo urbano na extensão da rua Nossa Senhora dos Prazeres, no distrito de Lavras Novas, entrou em processo de “tombamento provisório” após quase três anos da submissão do pedido. Publicado na edição nº 3.011 do Diário Oficial de Ouro Preto, de 13 de setembro, o edital de tombamento pode ser contestado no prazo máximo de 15 dias. Não havendo ponderações, o processo segue os trâmites legais para registro no Livro do Tombo dos Bens Arqueológicos, Paleontológicos, Etnográficos e Paisagísticos.

O processo, que começou ainda em 2019, foi mobilizado pela própria comunidade de Lavras Novas, que submeteu o pedido de tombamento à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Em 2021, foi aberto o processo licitatório para prospecção e pesquisa acerca das características arquitetônicas e históricas do distrito, cujo documento final contemplou a pesquisa histórica e o Estudo de Impacto de Vibrações Mecânicas Geradas pelo Tráfego. Um dos mais antigos distritos ouropretanos, o local possui grande relevância para a preservação histórica de Minas Gerais.

Ação tem como objetivo proteger a memória da comunidade do distrito – Foto: Patrick de Araújo

De acordo com a justificativa apresentada no edital de licitação elaboração do dossiê que embasou o tombamento provisório, o processo “contribui com a consolidação de diretrizes de uso e ocupação do solo compatíveis com a proteção e salvaguarda do patrimônio cultural local, seja material ou imaterial, garantindo o seu usufruto por parte da comunidade tanto no presente quanto no futuro”. Com o avançar do processo, a Prefeitura se torna responsável por ações de salvaguarda do núcleo urbano, promovendo sua preservação e consolidação enquanto patrimônio cultural municipal.

A pedido do vereador Matheus Pacheco (PV), a Câmara Municipal fará uma Audiência Pública, agendada para 19 de outubro, com o objetivo de discutir as questões que envolvem tombamento de Lavras Novas.

Preservação da história mineira

Localizado a 20km da sede de Ouro Preto, Lavras Novas é um dos distritos que mais atrai turistas no município. Com o aumento do fluxo de visitantes que buscavam contato com a natureza e tranquilidade próximo à capital, a criação de infraestrutura no distrito foi sendo cada vez mais demandada a partir dos anos 1990. Hoje, a localidade conta uma rede hoteleira que contempla desde acomodações mais simples, até pousadas de luxo com atendimento exclusivo. Além disso, o distrito também é amparado por um suporte de bares, restaurantes e espaços de lazer, como a tirolesa mais alta de Minas Gerais.

Lavras Novas teve seu processo de ocupação iniciado no século XVIII, com o aumento da exploração de ouro na região, formada por uma população majoritariamente negra. Historiadores veem indícios de que quilombos foram formados no decorrer do período, dando origem à atual comunidade do distrito. Os operários das mineradoras do período viviam em casas que remontam ao estilo bonserá, caracterizada por construções geminadas de pé direito baixo, típicas do período, e que marcam a habitação dos operários em Minas Gerais.

Além da relevância histórica e arquitetônica, o distrito possui também importantes monumentos naturais a serem preservados, como a Bacia do Custódio, quedas d’água e as singulares pedreiras, pontos de referência na localidade.

Margareth Monteiro, secretária de Cultura e Turismo de Ouro Preto, comentou sobre a notoriedade do processo para a salvaguarda da memória da população: “a comunidade desenvolveu um forte pensamento de pertencimento e querem preservar a localidade. Então, o mínimo que a gestão pública pode fazer é resguardá-la, e a melhor forma de fazer isso é por meio do tombamento”.

  • Agência Primaz

Lei isenta donos de imóveis tombados de IPTU e taxas; PMCL empossa conselho do patrimônio histórico

A Câmara aprovou na noite esta terça-feira (30), por unanimidade, um projeto de alteração na Lei Orgânica Municipal de iniciativa do Executivo, nos quais prédios e imóveis tombados a nível Municipal, Estadual ou Federal passam a ser isentos de taxas, impostos e contribuições de melhorias municipais, desde que sejam preservados por seu titular.

Posse de conselho

Foram empossados na noite desta terça-feira, 30/08, os novos membros do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Conselheiro Lafaiete. O evento aconteceu na sede da Secretaria de Cultura, o Solar Barão de Suaçuí, e contou com a presença do prefeito Mário Marcus e do secretário de Cultura Geraldo Lafayette.
Conheça os novos conselheiros:

  • REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS
    Representantes da Secretaria Municipal de Cultura
    Titular: Amanda Guimarães Alvarenga
    Suplente: Sônia Maria Cardoso
  • Representantes da Secretaria Municipal de Obras
    Titular: Andréa Lopes de Freitas
    Suplente: Marcus Gonçalves Euclydes Borges
  • Representantes da Secretaria Municipal de Defesa Social
    Titular: Júlio Cesar Tomaz
    Suplente: Leonardo José Perrim de Rezende
  • Representantes da Secretaria Municipal de Educação e Esporte
    Titular: Luiz Rafael Vitorete
    Suplente: Rosangela E. da Silva
  • REPRESENTANTES NÃO GOVERNAMENTAIS
  • Representantes da área Culturais e ou Religiosa
    Titular: José Carlos Vieira
    Suplente: Mauro Dutra de Faria
  • Representantes da área de História, Belas Artes, Antropologia, Museologia e Letras
    Titular: Raquel M. Jardim
    Suplente: Adriano Luiz Vitorino de Souza

Relíquia preservada: orçada em mais de R$ 5 milhões, obra do Cine Teatro Leon está perto de ser inaugurada

A obra do Cine Teatro Leon, na região Central de Congonhas (MG) entra em fase final. Um espaço multiuso mais confortável e funcional, com tecnologia atual, mas que terá preservadas suas características arquitetônicas. A Prefeitura, por meio da FUMCULT e Secretaria de Obras e Infraestrutura, e com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), via Lei Rouanet (Lei 8.313/91), restaura e requalifica um bem de grande valor para os congonhenses.
Foram realizadas intervenções como demolições, retirada do policarbonato da fachada do cinema, revestimentos, novos banheiros e elevador. A empresa Marsou Engenharia Eireli, contratada por meio de licitação, é a responsável pelos serviços. O valor captado é de R$ 5.015.000. O município entra com contrapartida e supervisão.


A obra do Cine Leon contempla uma nova cobertura com treliças de perfis metálicos onde, sobre elas, foram instaladas telhas termoacústicas de poliuretano que tornam temperatura e audição mais agradáveis. Para evitar reverberação foi feito um revestimento das paredes internas com carpete, lã de vidro e madeira. No local também serão instalados um sistema de climatização com instalação de aparelhos de ar condicionado.
Na área de entrada do Cine Teatro Leon haverá um café, mesas, uma passarela elevada e um uma plataforma para seis pessoas, o que garantirá a quem se dirigir ao segundo pavimento, a devida acessibilidade. A parte superior contará com um memorial, uma sala de administração, outra de projeção e ainda uma varanda para a rua.

Outro diferencial do Cine Teatro Leon será o elevador de acesso da coxia ao palco, para uso de profissionais e transporte de equipamentos. Dos lados do palco, haverá duas passarelas técnicas e uma sala de preparo para as apresentações.
De acordo com o engenheiro responsável, Tiago Peixoto, a obra do Cine Teatro Leon conta com “um material moderno, novas poltronas acolchoadas e confortáveis e acessibilidade”.
Na próxima quinta-feira (30) será feita a entrega da obra para que a Prefeitura de Congonhas faça a fiscalização. Tiago explicou “que essa etapa é para vistorias que podem demandar possíveis ajustes ou correções”.


Visita
Nesta terça-feira (21) a Superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), Débora França, fez uma visita nas instalações do cinema. O prefeito de Congonhas Cláudio Antônio e a equipe técnica da empresa Marsou Engenharia acompanharam os representantes do Iphan pelas novas instalações do Cine Teatro Leon.

  • Por Letícia Tomaino – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
  • Fotos: Raphael Dias
  • Arte: Gustavo Porfírio

Relíquia do século XVIII é reaberta após 11 anos de restauro na região

Projeto: “Restauração dos elementos artísticos que compõem a decoração interna da Capela Nossa Senhora da Boa Morte, em Belo Vale” levou onze anos, em trâmite nos órgãos estaduais, até que fosse executado.

Foto: Tarcísio Martins. Capela Nossa Senhora da Boa Morte expressão do barroco mineiro. Documentos e certidões, acervo do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, revelam que em 1731 foram realizados batismos no primitivo templo.

Próximo domingo, dia 12/06, a Paróquia de São Gonçalo da Ponte, Belo Vale, irá celebrar a reabertura da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. O templo construído em 1731, expressão do barroco mineiro, teve o seu interior cuidadosamente restaurado, pelo Grupo Oficina de Restauro (Adriano Reis Ramos). Imagens, retábulos e todos os elementos artísticos que compõem a decoração vão dar um novo brilho e valorizar o patrimônio cultural barroco.

O projeto foi elaborado em 2011, pela Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV), e tramitou-se nos órgãos estaduais durante longos onze anos, até que fosse executado.  Contou com a parceria da MITRA – Arquidiocese de Belo Horizonte, através da Sociedade Civil Espírito Santo, para a gestão e coordenação. O valor das obras de R$ 571.062,47 foi financiado pelo Fundo Estadual dos Direitos Difusos (FUNDIF), através de edital público do Conselho Estadual dos Direitos Difusos (CEDIF), SEDESE, Estado de Minas Gerais.

Foto: Maurício Cordeiro. A equipe do Grupo Oficina de Restauro prepara os detalhes finais do retábulo-mor, para compor a decoração interna.

Uma merecida programação foi preparada pela Paróquia de São Gonçalo da Ponte, em parceria com a Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV). A Celebração Eucarística será presidida pelo Padre Wellington Eládio Nazaré Faria.

Programação: Domingo, dia 12/06.

9:20 horas – Carreata com a imagem da padroeira, saindo do Salão Paroquial rumo à Boa Morte;

10:00 horas – Recepção da imagem no adro da Igreja da Boa Morte, com apresentações da Banda de Música Santa Cecília e o Coral Cantantes da Boa Morte.

Em seguida – Celebração Eucarística, Missa por Padre Wellington Faria.

O presidente da APHAA-BV, Romeu Matias Pinto convida a todos os belo-valenses para participarem deste importante ato: – “Uma reconhecida homenagem à comunidade tradicional da Boa Morte, que valoriza o seu patrimônio cultural religioso, com uma trajetória de 300 anos de história.”

Foto: Tarcísio Martins. Restauradores trabalharam intensamente para recuperar as peças. – “Toda a ornamentação interna do templo sofreu variados danos, ocasionados principalmente pelo ataque dos insetos xilófagos e por intervenções inadequadas efetuadas ao longo dos anos. Acrescente-se ainda que as alterações do índice de umidade relativa do ar foram responsáveis pelos excessivos descolamentos e perdas observados na camada pictórica.” Adriano Reis, Grupo Oficina de Restauro.
  • Tarcísio Martins, jornalista e ativista sócio cultural.

Congonhas assina convênio de R$11 milhões para confecção de réplicas dos 12 profetas de Aleijadinho

Congonhas é exemplo para o Brasil na área de preservação e restauração de seu rico patrimônio histórico. Desde 2014, quando em São João del Rei, foi assinado com o Governo Federal o Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC das Cidades Históricas, a Cidade dos Profetas recebeu investimento de mais de R$53 milhões em 12 projetos, isso sem contar a restauração das igrejas de Nossa Senhora da D’Ajuda (Alto Maranhão), recursos de mais de R$ 1 milhão, como também a reforma da igreja de Lobo Leite. Estas duas obras foram executadas com verba própria da prefeitura.

Os 12 profetas de Aleijadinho ganharão réplicas para a perpetuação e preservação das esculturas/REPRODUÇÃO

Cópias dos profetas

Ontem (18), a prefeitura de Congonhas assinou o contrato com o BNDES ( Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$11  milhões para a execução das obras artísticas da cópia dos 12 profetas Aleijadinho que ficarão expostas a visitação. As réplicas serão feitas em pedras sabão e serão fixadas em uma galeria anexa no Museu de Congonhas para a perpetuação das obras.

Para a confecção das réplicas houve um cuidado com a atualização de tecnologia 3D e softwares capazes de garantir máxima precisão das imagens esculpidas entre entre 1794 a 1804 pelo artistas Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho.

O próximo passo agora é a contratação da empresa para executar a obra.

Prefeitura de Lafaiete prepara restauração da Casa de Cultura e fonte luminosa volta funcionar até julho

Reforma da Casa de Cultura custará cerca de R42,5 milhões e vai preservar mais um belo e imponente patrimônio/REPRPODUÇÃO

O Secretário Municipal de Cultura, Geraldo Lafayette (PP), comunicou a Câmara Municipal na semana passada o seu retorno oficial ao cargo de vereador. No dia 1º de março, ele reassume a sua vaga substituindo o Vereador Oswaldo Barbosa (PP). Geraldo assumiu a pasta em maio de 2017.

Geraldo deixa um legado de conquistas e prepara sua reeleição já que considera que a área cultural ganhou maior importância e nossa dimensão com a representatividade de uma liderança do setor. “Acredito que a cultura foi mais reconhecida e valorizada. Ainda bem que temos no Legislativo uma liderança desta área”, observou.

Acredita-se que o Prefeito Mário Marcus (DEM) não deva indicar um secretário para o cargo. Mesmo na Câmara, Geraldo Lafayette deve coordenar e orientar as ações do setor cultural.  Como optou pelo salário de vereador, o secretário recebia da Câmara.

Patrimônio

Antes de deixar a pasta, duas obras de proteção do patrimônio histórico devem começar em breve em Lafaiete. Já está em licitação a restauração da Casa de Cultura Gabriela Mendonça. O imóvel, que está em estado avançado de deterioração. foi interditado há mais de anos pelo Corpo de Bombeiros.

Fonte Luminosa está abandonada há mais de 10 anos/REPRODUÇÃO

Geraldo informou que até meados de abril a empresa vencedora do certame inicie a obra prevista para conclusão em quase de um ano e meio. O valor do restauro está calculado em torno de R$2,5 milhões oriundo da Copasa através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela estatal como o Município e o Ministério Público.

Fonte Luminosa

Outra obra tão cobrada e aguardada pelos lafaitenses é a restauração do Chafariz da Praça Barão de Queluz. Há mais de 10 anos totalmente paralisado, ele deve voltar a funcionar ainda no primeiro semestre dado um toque de beleza ao local. A restauração está em fase de licitação e será financiada pelo Fundo Municipal de Cultural no valor de R$ 90 mil.

O bem está desativado há mais de 10 anos.

Leia mais:

Prefeitura investe na preservação da memória ferroviária e espaço abrigará eventos e shows

Local de chegadas e partidas, a Estação Ferroviária de Congonhas guarda muitas memórias de tempos passados. O Governo Municipal, por meio da Fundação de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT), tem concentrado esforços para valorizar ainda mais esse bem cultural, que foi construído no início do século 20 e fazia parte da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil.

Revitalização da estação valoriza o patrimônio

Um projeto de revitalização está sendo desenvolvido na Estação Ferroviária de Congonhas, onde, atualmente, funciona a sede administrativa da FUMCULT. A Secretaria Municipal de Obras (SEOB) realizou o serviço de paisagismo no local, que recebeu novos jardins. Em breve, também será implantado um projeto de iluminação, destacando a edificação no horário noturno. Outro projeto previsto é a transformação da casinha, onde antigamente ficava o guarda-chaves, em um mini-museu.

Para debater o uso desse espaço público, o diretor da FUMCULT, Sérgio Rodrigo Reis, se reuniu com moradores que vivem no entorno da Estação Ferroviária. Além de apontar o que já foi realizado e as melhorias que ainda estão previstas, um dos assuntos tratados foi o de ativação da economia criativa da cidade, em que, por meio de um decreto de preço público, qualquer empreendedor pode solicitar aluguel de espaços públicos administrados pela Fundação para realizar eventos.

Para o engenheiro Marco Antônio Vartuli, que mora próximo à Estação Ferroviária, as mudanças valorizam não só a edificação, como todo seu entorno. “É uma valorização significativa. Recentemente foi implantado um holofote. Antes era muito escuro e agora é iluminado. Os eventos também são bem vistos, mas pedimos atenção especial para o cumprimento de horários quando shows são realizados. Essa reunião com os moradores foi boa, muito democrática”, disse.

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