Mais uma vez um lote situado na confluência das ruas Desembargador Dayrell de Lima e Padre Américo, próximo ao “Epa”, na região central de Lafaiete, é alvo de polêmica.
Internautas e leitores informaram que o local é foco de dengue e a morada de gatos e cachorros. “È uma questão de saúde pública”, disse um cidadão a nossa reportagem. Moradores cobraram uma fiscalização no terreno que fica próximo a escola e um supermercado.
A história
Não é a primeira vez que o lote é alvo de discussões em Lafaiete. em 2016, uma força tarefa que envolveu as secretarias municipais de Fazenda e Planejamento, Departamento de Meio Ambiente, Defesa Civil Municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, interditaram o lote onde havia atividade comercial, segundo a prefeitura, de forma irregular um depósito de comercialização de materiais como congeladores e geladeiras.
À época, funcionários da prefeitura retiraram o material acumulado, que já prejudicava a circulação de pessoas, com ocupação do passeio, obrigando o pedestre a transitar pela rua, correndo risco de atropelamento.
A ação aconteceu de forma pacífica, ordeira e tranquila, tendo sido acompanhada por Elias Serafim, que compreendeu a situação. Os objetos com os quais ele trabalha permaneceram no depósito, com o compromisso assumido por ele de que irá retirá-los da área interditada. Também com consentimento do proprietário o material reaproveitado foi doado para a ASMARCOL (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Conselheiro Lafaiete). O restante foi descartado no aterro sanitário.
O terreno onde funciona o comércio é de propriedade de Luiz Carlos Baeta. Há na justiça um processo em andamento, em que o proprietário aponta Elias Serafim como invasor do local desde o ano de 2011. Sem sucesso para que o mesmo deixasse o seu terreno, recorreu à justiça.
Vale ressaltar que se encontra em trâmite na 4ª Vara Cível de Conselheiro Lafaiete, Ação de Usucapião sobre o imóvel, ajuizada por Elias Serafim de Paula, posto que lá reside com sua família. À época havia um alvará exposto no local, mas estava vencido desde o ano de 2007.