Depois de 3 anos, Lafaiete retornou ao Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba ( CODAP). A entidade ao longo da última década foi alvo de disputas de brigas de grupos políticos rivais. O projeto foi aprovado pela Câmara.
O vereador Sandro José (PSDB) saudou que a volta ao consórcio como instrumento de cooperativismo e associativismo com benefícios e desafios compartilhados. Ele defendeu que CODAP abarque a questão da iluminação pública agilizando a execução de projetos de extensão de rede elétrica. “Será mais rápido e menos custos para Lafaiete”, argumentou. Ele também sugeriu que a Usina de Asfalto seja administrada pelo CODAP como forma de viabilizar o melhor uso do equipamento. Sandro também defendeu que o CODAP também encampe o Centro Zoonoses regional.
A vereadora Carla Sassi (PSB) cobrou a reativação do serviço de recolhimento de grandes animais nas rodovias da região, responsável por diversos acidentes. A interrupção do serviço de defesa civil regional foi alvo de críticas.
Pedro Américo (PT) cutucou seus pares afirmando que foi um dos poucos vereadores na legislatura passada a votar contrário ao desligamento do consórcio. “Eu votei desfavorável já que pedi informações e vi benefícios o CODAP proporcionava a Lafaiete. Agora vemos que na nova gestão, eles estão buscando a adesão novos municípios. Agora é diferente”, assinalou.
Novas ações
Um dos diretores do CODAP, o ex vereador Dimas Marioza, esteve acompanhando a votação do projeto de retorno de Lafaiete ao consórcio. Segundo ele, devido a dívidas de gestões anteriores, o CODAP acionou judicialmente ao pagamento de parcelas atrasadas que chegam a R$500 mil. Com um acordo, a prefeitura já paga mensalmente cerca de R$13 mil durante mais de 40 meses.
Ele também adiantou que a Gerdau se dispôs a ceder um térreo para a construção de um curral regional para recolhimento de grandes animais nas cidades da região. Ele citou que diversos Municípios como Cristiano Otoni e Piranga integrarão do CODAP.