As peças do xadrez político já mostram que o jogo vai começar. Na geografia política lafaietenses, apesar do silêncio reinante, os partidos iniciam as negociações e conversas em torno da escolha dos candidatos e definição de coligações.
Os grupos se alinharão nos campos político e ideológico para 2020 na sucessão do prefeito Mário Marcus (DEM). Um fato atípico na política local é que a cidade não tem tradição de reeleger os seus gestores. O último ocorreu em 200, quando Vicente Faria (DEM) chegou ao seu 3º mandato. Dezenove anos depois, Mário tenta quebrar o tabu político.
Os nomes
Ao menos surgem 7 pré candidatos no cenário lafaietense. Mário Marcus vem para a disputa à sucessão tentando a reeleição, apoiado por forças políticas como o deputado Glaycon Franco (PV), a principal liderança regional. Em uma hipótese muito remota, Vicente Faria poder ser o “plano B” do grupo.
Quem também prepara seu bloco, é Giovanny Laporte (PRTB). Embalado com uma votação expressiva de mais de 16 mil votos nas eleições do ano passado, o médico já sinaliza sua intenção de entrar na corrida municipal, arregimentando o grupo do ex prefeito Ivar Cerqueira (PSB)
Ex prefeitos
O ex prefeito Júlio Barros (2004/2007) também é sempre um nome lembrado quando está em jogo a disputa local. Em 2016, ele foi vice na chapa de Benito Laporte, mas pode agora encabeçar uma chapa. Apesar de ser um político de partido, amigos e correligionários o exortam a deixar o PT, o que abria um leque para coligações e quebraria resistências de grupos e apoiadores.
Quem também já confidenciou a colegas de que pode entrar na disputa é o ex prefeito e ex deputado estadual, o empresário José Milton (PSDB). Uma fonte revelou que o tucano já mostrou disposição para entrar na disputa e deixou aberta sua intenção dentro do ninho tucano.
Mulheres
A disputa de 2020 pode pela primeira vez em sua história recente ter a participação de duas mulheres. A médica, Selma Rocha (PHS), esposa do ex prefeito José Milton, também seria uma opção de candidatura na seara política dominada por homens. Na disputa no ano passado, quando almejou uma das 77 cadeiras ao parlamento mineiro, ela chegou a quase 14 mil votos e consolidou sua imagem de liderança política.
Outra mulher que está disposta a entrar na rinha política é a empresária e líder comunitária, Neuza Mapa. Em 2018, ele migrou para o PDT após atacar o PT quando foi candidata a deputada estadual chegando a mais de 5 mil votos.