As diferenças entre as receitas das prefeituras mostram o nível de disparidades regionais. Enquanto algumas administrações as arrecadações permitem ampliação de serviços aos cidadãos ou em obras, outras amargam para honrar seus compromissos por pouca margem para investimentos básicos.
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Uma pesquisa realizada por nossa reportagem mapeou quanto que cada prefeito tem para aplicar nos seus cidadãos. Para se medir o ranking das prefeituras com mais grana para investir, a reportagem dividiu a receita de 2017 pelo número de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Cabe ressaltar que nem sempre a que mais recebe recursos é a melhor em gestão e muitas das vezes uma boa receita não significa que o recurso retornará em obras e serviços aos cidadãos. È uma triste realidade constatada a região. Os números da receita foram arredondados.
Jeceaba é disparada a cidade melhor pontuada no ranking elaborado pelo CORREIO DE MINAS. O Município teve uma receita de R$51,3 milhões. Dividindo este valor pelos seus 4.973, a administração do prefeito Fábio Vasconcelos (PDT) teve o valor per capita de investimento de R$10.698,00/ano. Para se medir a riqueza da cidade, o valor é proporcionalmente mais de 6 vezes a situação da prefeitura de Lafaiete.
Mesmo em relação a Congonhas, a segunda melhor colocada no ranking, Jeceaba tem um poder de investimento bem superior quase 40% a mais para cada cidadão. A prefeitura da “Cidade Profetas” tem uma arrecadação per capita de R$7.211,00 mil/ano.
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Na 3ª colocação, vem Belo Vale cuja atividade mineraria irrigam os cofres públicos. O prefeito Lapinha (PMDB) tem R$7.211,00 por ano para investir nos 7.710 habitantes. Com uma população de 1.934 pessoas, a prefeitura de Queluzito é a 4ª o ranking de receita com R$5,843,00 mil por investimento por habitante. Em seguida vem Casa Grande com uma população 2.260 habitantes a cidade tem um renda per capita de R$5.000,00 ao ano. Logo a seguir vem São Brás e Caranaíba compondo as 7 melhores prefeitura de arrecadação per capita.
As piores
A relação entre as maiores
As 3 maiores cidades do Alto Paraopeba e que concentram mais de 70% do PIB regional vivem situações inversamente desproporcionais. Enquanto Congonhas tem uma população 2,4 vezes menor que Lafaiete, por outro lado ela possui uma arrecadação per capita 4 vezes melhor Já Ouro Branco que tem uma população 3,3 vezes menor que Lafaiete, ela possui quase o dobro de receita por morador que sua vizinha.
Entre Rios de Minas tem a segunda pior arrecadação entre as mais de 20 cidades de toda a região.
Fonte: TCE/MG