Congonhas é um canteiro de obras e restaurações a área cultural. A cidade talvez seja a que mais recebeu recursos do PAC Cidades Históricas do Brasil, como captou recursos para investir na preservação de seu rico patrimônio histórico.
Amanhã, quinta feira, a partir das 10:00 horas, a prefeitura assina a ordem de serviço para início imediato das horas de restauração e requalificação do Cine Teatro Leon, primeiro e importante equipamento cultural. Os recursos,não reembolsáveis, são oriundo do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o repasse de R$ 5,2 milhões em favor da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas – FUMCULT.
Os recursos, provenientes do BNDES Fundo Cultural, foram divididos em dois subcréditos: o primeiro, de R$ 5 milhões, se destina à revitalização do patrimônio histórico e cultural de Congonhas, através da restauração do Cine Leon, cujo projeto, aprovado pelo IPHAN, vai transformá-lo num espaço multiuso, com tecnologia moderna, embora preservando suas características arquitetônicas.
O segundo subcrédito, de R$ 192 mil, será utilizado para a elaboração do estudo de impactos socioeconômicos do projeto de restauração do Cine Leon, contribuindo para estruturar uma metodologia a ser aplicada na preservação do patrimônio cultural e na revitalização de outros sítios históricos preservados no município de Congonhas.
A Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo é responsável pelo patrimônio histórico e artístico de Congonhas e pelos eventos culturais municipais. É, também, a Fundação que tem a responsabilidade de gerenciar os vários museus da cidade, entre os quais o Museu de Congonhas, inaugurado recentemente e executado em parceria com a UNESCO, IPHAN, Prefeitura Municipal e recursos do BNDES e de outros patrocinadores, através das Leis de Incentivo Social.
Teatro Municipal
A Prefeitura também iniciou em janeiro a construção do tão sonhado Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimentanar realidade. O valor estimado da obra – que será executada pela Marsou Engenharia Eireli, empresa contratada via licitação – é de R$ 13,7 milhões. Os recursos são oriundos do Governo Federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do PAC Cidades Históricas.
O Teatro Municipal, que terá condições técnicas ideais para receber qualquer tipo de espetáculo, integrará o Centro Cultural Romaria, que também foi contemplado pelo PAC Cidades Históricas e já está sendo requalificado. De autoria do arquiteto Sylvio de Podestá, o projeto prevê a integração desses equipamentos culturais ao Parque Ecológico da Romaria.
O Teatro terá capacidade para 249 expectadores, contando com banheiros acessíveis e vagas reservadas na plateia para portadores de necessidades especiais. O prazo do contrato para a execução da obra é de 22 meses.