À convite da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma comitiva do Governo Municipal realizou, nesta quinta-feira, 18, uma visita técnica à empresa mineradora. O objetivo foi conhecer o projeto de ampliação da extração de minério de ferro, por meio da Planta de Itabirito, que ficará dentro do complexo industrial da empresa. Por ano, serão gerados 10 milhões de toneladas do recurso, rendendo R$ 280 milhões em impostos nas esferas municipal, estadual e federal. Além disso, durante a fase de implantação, serão gerados cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. A visita contemplou os mirantes da Mina e da usina, a área de filtragem e a barragem.
Além do prefeito Zelinho e da primeira-dama Miriam Schwab, estiveram presentes secretários e servidores municipais. Da empresa, participaram o diretor geral de Operações em Congonhas, Enéas Garcia Diniz, o gerente geral de Sustentabilidade da CSN, Eduardo Sanches, e funcionários.
O prefeito Zelinho destacou que, principalmente após o Marco Regulatório da Mineração, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) aumentou no Município, o que permite mais investimentos nos serviços públicos, como saúde e educação. O Chefe do Executivo também pontuou que a Planta de Itabirito demonstra uma mudança positiva quanto à exploração de minério. “A CFEM tem ajudado muito todas as cidades mineradoras, principalmente Congonhas. Temos que apoiar a CSN nessa planta, porque é o que queremos, uma nova mineração. Nós temos que ter orgulho da CSN, mas a CSN também tem que ter orgulho de estar em uma cidade que é Patrimônio da Humanidade”, completou, observando que a empresa gera impostos e empregos.
Segundo o diretor geral de Operações em Congonhas, Enéas Garcia, a mineradora busca o desenvolvimento. “A ideia é gerar riqueza, desenvolvimento social, bem-estar para o Brasil, para Minas e, principalmente, para Congonhas, que é o lugar onde atuamos”, destacou.
Planta de Itabirito
Em 2018, a CSN teve uma produção de R$ 30 milhões de toneladas. A Planta de Itabirito faz parte de um projeto de ampliação da extração do minério, produzindo 10 milhões de toneladas de Pellet feed por ano, sendo que os rejeitos serão dispostos à seco. O empreendimento ocupará uma área de 862 mil m². A intenção é que a planta esteja em funcionamento em 2022. Atualmente, o projeto está na fase de licenciamento ambiental. Em seguida, serão as etapas de desenvolvimento de engenharia básica, contratação de equipamentos e obras, implantação e início das operações.
O gerente geral de Sustentabilidade da CSN, Eduardo Sanches, explicou que “Itabirito” é o nome da rocha onde será extraída a hematita. Segundo ele, esse projeto está ancorado em três alicerces. “Ele vai permitir uma flexibilização para a empresa para que ela consiga aumentar sua capacidade produtiva. Manter sua capacidade atual. E a questão sustentável… é uma planta que nasce sem a disposição de rejeitos em barragem. Vamos dispor o empilhamento à seco”, disse, destacando, ainda, que, a partir de janeiro de 2020, a CSN não vai mais dispor os rejeitos em barragem.