Na última semana diversas lideranças empresariais de Lafaiete e região levantaram a voz em favor da discussão da reabertura do comércio em geral.
As 3 entidades (CDL-CL,ACIAS e SINDCOMÉRCIO) lançaram um manifesto público diante do impacto econômico, a possibilidade de desemprego e colapso financeiro em função das medidas restritivas do comércio pelo avanço do coronavírus. Os representantes defenderam um diálogo para encontrar um equilíbrio na manutenção das medidas sanitárias e o desenvolvimento da atividade econômica.
A reação legítima do empresariado encontrou resistência nas autoridades de saúde que reforçaram as medidas do contingenciamento do comércio em função da crescente curva do vírus.
O empresariado assumiu um tom de responsabilidade. “No momento certo o comércio deve ser aberto, endossado pelo amparo técnico dos órgãos competentes”, disse a ACIAS. “As entidades representativas não tem conhecimento técnico para avaliar a
situação atual e mensurar na totalidade a dimensão iminente dos prejuízos advindos desta pandemia. Sabemos que se trata de uma situação atípica e que o momento exige analises e cautela nas tomadas de decisões. Cabe-nos pontuar que, se optássemos pelo olhar econômico, gostaríamos que as atividades comerciais fossem retomadas, porem o olhar social nos mostra que é preciso pensar na melhor estratégia, optando pela coerência baseada em fatos e experiências”, reforçou o CDL-CL.
“Junto com as demais entidades está buscando informações e discutindo com o executivo municipal a existência de formas seguras para que isso possa ocorrer, já que esta é uma situação de saúde pública”, assinalou o SINDCOMÈRCIO.
Curva
Mais de 10 dias depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tornou o coronavírus como pandemia, os casos da doença cresceram. A curva permanece alta com previsão de pico as próximas semanas. Nas 3 principais cidades do Alto Paraopeba, foram registrados 345 casos suspeitos.
Decreto
Um novo decreto expedido na 4ª feira passada (25) pelo Prefeito Mário Marcus (DEM) ampliou ainda mais o isolamento social, restringindo a circulação de pessoas, mantendo sem data fixa a reabertura do comécio.
Segundo fontes ouvidas por nossa reportagem, a possibilidade do retorno das não virá em abril, mas de forma gradativa em meados de maio. Claro, se depender da curva do vírus. Até lá apenas os serviços essenciais. O custo será dividido por toda a sociedade!
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